12 de Maio, 2010 Ricardo Alves
Papa-euros
Ver aqui a reportagem da SIC sobre os custos da visita de Ratzinger.
Ver aqui a reportagem da SIC sobre os custos da visita de Ratzinger.
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Já foi amplamente demonstrado neste blog que a tolerância de ponto concedida pelo Governo a propósito da visita papal é absolutamente injustificável e inadmissível, em termos políticos e até em termos jurídicos, pelo que me dispenso de repetir a demonstração.
Quero apenas sublinhar que o caso, importante em si mesmo, é ainda mais importante por aquilo que significa e revela: a completa desmoralização, a degenerescência e o vazio ideológico em que caíu a soi-disant “esquerda”.
Dizia Marx, no século XIX, que “a religião é o ópio do povo”. Agora vemos, em pleno século XXI, um governo que se pretende republicano, socialista e laico traficar com esse estupefaciente estupidificante.
A direita, como é compreensível, rejubilou.
Mas o que já não se compreende é que os que se pretendem arautos da esquerda e herdeiros de Marx se remetam a um silêncio cúmplice. Com efeito, não se ouviu qualquer protesto vindo das bandas do PC e do BE. O PC nem sequer se deu ao trabalho de mandar protestar os “Verdes”, esses idiotas úteis que tem sempre à mão para dizerem aquilo que a ele, PC, não convém dizer.
Que tristeza! Que “austera, apagada e vil tristeza”!
O Pontífice fez estas manifestações perante mais de 30 mil pessoas que assistiram na Praça de São Pedro do Vaticano a tradicional audiência pública semanal do papa. As palavras foram uma resposta do papa à preocupação mostrada nos últimos meses por inúmeros fiéis sobre a validade dos sacramentos administrados por sacerdotes pedófilos.
Nota: Mais difícil é transformar farinha em corpo e sangue.
Dois antigos seminaristas mexicanos foram ao Vaticano em 1998 para reportar pessoalmente sobre um caso que envolvia décadas de abuso sexual por um dos mais poderosos líderes da Igreja Católica, o reverendo Marcial Maciel Degollado.
Quando partiram, encontraram o homem que um dia teria o destino de Maciel em suas mãos, o cardeal Joseph Ratzinger, e beijaram-lhe o anel. O encontro não aconteceu por acaso. Ratzinger queria conversar com eles, de acordo com declarações posteriores de testemunha, e o caso que apresentaram não demorou a ser aceito.
Contudo, pouco mais de um ano depois, surgiu a notícia de que Ratzinger – o futuro Papa Bento XVI – havia suspendido a investigação. “Não é prudente”, ele havia dito a um bispo mexicano, de acordo com duas pessoas que conversaram com o bispo posteriormente.
Enquanto estiver em Portugal, nas suas deslocações dentro de Lisboa, Fátima e Porto, o Papa Bento XVI vai sempre utilizar os seus dois papamóveis.
Para conduzi-los a PSP destacou dois experientes profissionais do Corpo de Segurança Pessoal, católicos e casados.
Hoje embarcam num ‘C-130’ da Força Aérea Portuguesa para os ir buscar ao Vaticano
A ordem católica Legionários de Cristo anunciou ontem que “acata com fé e obediência” a decisão do papa Bento XVI de nomear um delegado encarregado de comandar e reformar a ordem fundada em 1941 pelo padre mexicano Marcial Maciel Degollado, envolvido em denúncias de abusos sexuais.
O comunicado foi divulgado no site da congregação, que ficou oito meses sob investigação de uma comissão de cinco bispos da Igreja.
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