18 de Maio, 2004 Mariana de Oliveira
Mulheres, homossexuais e pornografia: o porquê dos abusos no Iraque
Não vale a pena esfregarem os olhos, caros leitores, há quem defenda o que disse no título e podem confirmá-lo no WorldNetDaily.com do dia 12 de Maio. No início ainda pensei que o autor estivesse a recorrer à ironia para marcar o seu ponto de vista… mas não. O resumo que lerão de seguida é a sério!
O texto diz que nenhuma das atrocidades que foram transmitidas pelos meios de comunicação de todo o mundo aconteceram por acaso. Pelo contrário, tudo isto é causa da depravação propugnada em nome do progresso e dos media sensacionalistas. Onde é que isto se manifesta? Primeiro, as mulheres são colocadas na frente de combate como sinal de uma sociedade esclarecida e progressista.
Segundo, diz-se que a pornografia é libertadora e quem acha o contrário deve ser um puritano recalcado. Onde é que os soldados arranjaram aquelas ideias sado-masoquistas e voyeuristas? Em sites porno e publicações homossexuais!
Terceiro, defende-se que a homossexualidade é inofensiva e normal e que os soldados devem viver de acordo com uma política que não obriga os homossexuais a revelarem-se, o que faz com que eles possam conviver pacificamente nas camaratas. Isto contribuiu para que os árabes considerem a América como uma nação decadente e, assim, colocarem em risco todos os americanos especialmente os missionários cristãos que tentam levar o Evangelho aos que estão presos na escuridão há milénios.
Mas ainda há luz ao fundo do túnel! Antes de mais, os americanos devem prostrar-se e pedir a deus perdão por terem deixado que as coisas descessem tão baixo. Depois, devem pedir-lhe dicas sobre como restaurar a ordem moral. Se quiserem uma intervenção mais directa e célere devem ainda recusar patrocínios à indústria que fomente a devassidão e demandar o governo para que cesse quaisquer actividades que minem a moral. Na prática significa: tirar as mulheres da área de combate porque é bárbaro colocá-las face ao perigo, banir toda a pornografia da tropa, expulsar os homossexuais do exército, repor a censura, reforçar as leis do casamento e revogar as uniões de facto e de economia em comum e, finalmente, acabar com campanhas pró-sexo seguro.
Estou boquiaberta. Não vou fazer qualquer comentário; as barbaridades de Robert Knight – director do Culture and Family Institute e sócio das Concerned Women for America – falam por si.


Este falso sacerdote tem um longo registo criminal onde se contam mais de 30 processos pendentes (e apenas estes) em várias comarcas nortenhas. Um psicólogo, seu velho conhecido, diz que padece de mitomania: inclinação patológica para a mentira e para a criação de universos imaginários… muito ao estilo de vários videntes, beatos e santos.

