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Categoria: Vaticano

6 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida Sexual dos Papas, por Eric Frattini (2)

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

«Sim, DEFENDO E RESPEITO com a vida, se necessário, o Santo Padre, Doce Cristo na Terra, sucessor de São Pedro». (JoaoC, anónimo, leitor assíduo do DA)

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Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual.
Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador.
João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.
Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois.
Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.
João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual.
Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.
Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres.
Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo.
Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.
Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.
Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou sucessivamente, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas.

5 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

B16 e a pedofilia

Em 26 de Março deste ano, o National Catholic Reporter, importante jornal católico dos Estados Unidos, afirmou que o Vaticano estava enfrentando “a maior crise institucional em séculos, possivelmente em toda a história da Igreja”, em referência aos abusos sexuais cometidos por padres contra crianças e adolescentes.

(…)

…o próprio Ratzinger, antes de virar papa, teria protegido padres abusadores.

Como arcebispo de Munique e Freising (Alemanha), ele teria se limitado a transferir e a sugerir terapia para o padre Peter Hullerman, acusado de abusos de crianças durante duas décadas. Mais tarde, enquanto prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, teria protegido o americano Lawrence Murphy, acusado de molestar mais de 200 meninos surdos. As revelações abalaram a imagem do Papa. Pesquisas europeias revelaram que 70% do público recriminava sua actuação nos episódios de pedofilia na Igreja.

5 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida sexual dos Papas, por Eric Frattini (1)

«O Carlos Esperança já perdeu toda a vergonha na cara. E, em cada dia que acorda, lá vem ele repetir, até enojar, as mesmas falácias generalizantes de sempre, numa reiterada tentativa de estupidificar ainda mais o ” D.A.” no nível pardo e lamacento a que o conduziu». (António Fernando, comentador do DA)

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

São 333 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida sexual dos Papas da ICAR. O livro do jornalista peruano Eric Frattini, chegado às livrarias portuguesas em Setembro, editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar “escândalo”. Apenas “promover uma reflexão sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos”.

Para os que não podem ou não querem gastar 18,90 €€ (preço de capa) o Diário Ateísta revelará algumas informações picantes do referido livro, em vários posts:

Eric Frattini, o autor, admite, aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados, nas diferentes épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices.
Lendas e verdades confirmadas, no livro “Os Papas e o sexo” há de tudo. Desde Papas violadores e zoófilos a Papas homossexuais e fetichistas, além de Santos Padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e Papas filhos de padres.

Alguns morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual. Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há memória.

Bonifácio IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de “adoráveis sobrinhos”.

4 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida sexual dos Papas, por Eric Frattini

Para os que já esqueceram a Santa Inquisição que, durante 350 anos, queimou muitos milhares de pessoas nas Praças Públicas.
Para aqueles que não têm acompanhado a recente (grande) vaga de escândalos sexuais na Igreja, por todo o mundo!

Para quem esconde que o actual Papa ocultou e protegeu milhares de padres abusadores sexuais! Até ser Papa, era ele o Presidente da Congregação para a Propaganda da Fé. (Esta Congregação, é o equivalente e a continuação da antiga Santa Inquisição)!

Vejam lá, apenas alguns, do rol de crimes sexuais sempre praticados pelos “patrões” do Vaticano, ao longo dos 2.000 anos da sua existência!

E quando a indústria da santidade colocar no mercado mais beatos e santos lembrem-se dos devassos e sinistros Papas que deixaram a tiara, após a morte, mas não deixaram de recuperar a santidade a que tiveram direito em vida.

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

Nota: Os próximos posts vão referir dados publicados pelo autor em epígrafe. Os créus terão tempo para abandonar o DA ou procurarem bicarbonato de sódio.

24 de Novembro, 2010 Carlos Esperança

Os papas e o sexo

A leitura do livro de Eric Frattini, com o título em epígrafe, editado em Portugal pela Bertrand, é uma viagem ao mais sórdido da história da ICAR. É uma viagem pelos lençóis de sodomitas, assassinos, sátiros, facínoras e debochados. Uns castravam os adversários, outros seduziam as mulheres alheias, quase todos mais dados ao deboche do que ao serviço pio.

Os Papas e o Sexo é a história de papas que legavam a cadeira de Pedro a filhos e netos, a informação do veneno que encurtava a vida dos papas para dar vaga a outros, a gesta de uma monarquia que dependia do poder militar da França, Espanha, Inglaterra ou Alemanha, onde a tiara, imposta pela força das armas, era a chave para a depravação e o luxo.

Criavam-se cardeais de tenra idade e até um papa de 11 anos ocupou o trono. O Espírito Santo voava baixinho ou tinha as asas partidas quando um novo papa era «eleito». Os papas faziam cardeais os próprios filhos e netos e canonizavam antecessores cuja vida dissoluta transformara o Vaticano em bordel.

Avinhão, Roma e outras cidades serviram para acoitar uma legião de papas polígamos e incestuosos que aproveitavam o tempo em orgias até que uma conspiração lhes fizesse arrefecer o céu da boca.

Nenhuma instituição foi tão dissoluta ou tão vergonhosamente corrupta como a ICAR do primeiro milénio. Os clérigos eram polígamos e bissexuais. Os títulos de bispo e cardeal eram comprados ou oferecidos a parentes e benfeitores. Bento XI (1032/1048) era incestuoso, violador, homossexual, sádico e zoófilo. Marozia governou Roma e o papado entre 924 e 935 através dos seus amantes papas. Santo Adriano III (884/885), filho de um cura, era adúltero assassino, sádico e, certamente, infalível. Gregório VII (1073/1085) era simoníaco e envenenou seis bispos, mas gozou da fogosa Matilde Canossa que seria também amante de Victor III e Urbano II.

Enfim, não faltaram santos patifes para ocupar a cadeira de Pedro. A uns devorou-os a sífilis, a outros o veneno, algumas vezes a morte violenta, mas todos fazem parte de um rico património que a ICAR gostaria de ocultar. Mas até o sádico Gregório IX (1227/41) goza hoje de boa reputação. Nem o facto de ter criado a Inquisição, em 1231, lhe retira o mérito pontifício.