
Cardeal Pietro Parolin recebe imagem da Nossa Senhora do Ar das mãos do comandante do destacamento português nos Bálticos, tenente-coronel piloto-aviador Francisco Dionísio.
«Papa canoniza um padre polaco e uma enfermeira sueca
O Papa Francisco canonizou este domingo, numa cerimónia religiosa na praça de São Pedro na Cidade do Vaticano, a enfermeira sueca Marie Elisabeth Hesselblad e o padre polaco Jan Papczynski.
Marie Elisabeth Hesselblad, que restaurou a Congregação das Brigitinas, partiu muito jovem para trabalhar nos Estados Unidos com o objetivo de ajudar a sustentar a sua família, acabando por trabalhar como enfermeira.
Estanislau de Jesus e Maria foi o padre católico que fundou a congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, a primeira ordem religiosa masculina polaca, muito associada ao misticismo oriental católico. É considerado uma das grandes referências da igreja católica polaca, tendo influenciado o percurso de João Paulo II.»
Por
Sem querer entrar em espirais de vindicta julgo que a situação vivida actualmente no campo da Educação, com os denominados contratos de associação que têm sido um terreno fértil para o múnus da Igreja Católica no nosso País, já deveria ter provocado, colateralmente, o questionar político da Concordata e de todos os privilégios e iniquidades lá estampados.
Hoje, ainda continuo a interrogar-me por razão o Estado português tem um contrato de excepção com a ‘Santa Sé’ (denominado Concordata) quando o normal e espectável seria a existência de acordos sectoriais bilaterais com o Estado do Vaticano, elaborados em conformidade com o Direito Internacional e sempre concordantes com princípio da reciprocidade.
Os dados que Fernanda Câncio questiona (e solicitou ao MF) não podem ficar circunscritos a questões contabilísticas, orçamentais ou de investimentos, mas devem ir ao fundo da questão. Que é eminentemente política: trata-se de revogar iníquas prerrogativas como foi feito ao longo da História em relação a outros direitos ditos consuetudinários (estou a lembrar-me, p. exº., da escravatura).
25 Mai, 2016 – 18:28
A sala de imprensa da Santa Sé considera perfeitamente normais as saídas de dois experientes administradores, dizendo que estas se devem a “opiniões e reflexões legítimas”.
Demitiram-se esta quarta-feira dois membros da administração do Banco do Vaticano.
Os dois experientes banqueiros Clemens Börsig e Carlo Salvatori, respectivamente alemão e italiano, demitiram-se por discordarem sobre a forma de gerir a instituição.
O cardeal Domenico Calcagno, ex-bispo de Savona (Norte de Itália) e actual presidente da Administração do Património Apostólico da Sede Apostólica (APSA), está a ser investigado por alegado desvio de fundos, revelou esta terça-feira a imprensa italiana.
Cardeal Pietro Parolin recebe imagem da Nossa Senhora do Ar das mãos do comandante do destacamento português nos Bálticos, tenente-coronel piloto-aviador Francisco Dionísio.
“O meu livro é um mapa da corrupção no Vaticano. Todo o dinheiro recolhido fica para os cardeais, em vez de ir para os pobres”
Entrevista a Emiliano Fittipaldi, o jornalista que passou um ano a investigar a gestão das finanças das instituições que gerem os bens da Igreja Católica. A investigação resultou no livro Avareza, e a fuga de informação que relata já mereceu o nome de Vatileaks
«Jornalista italiano expôs os escândalos financeiros e os luxos do Vaticano, no livro Avareza. Acabou processado e recebeu ameaças de morte.
Como vê o processo que o Vaticano tem contra si?
É um processo kafkiano porque os jornalistas que denunciaram os vendilhões do templo com provas muito incontestáveis, muito verdadeiras foram processados, apenas por terem feito o seu trabalho. Os vendilhões do templo, pelo contrário, estão em liberdade e não têm nenhum processo. Esta é a inversão da realidade, por isso eu entendo que é um processo errado. Estou muito triste. Nunca me passou pela cabeça enquanto escrevia este livro que seria o jornalista a ter um processo no Vaticano porque ameacei a segurança nacional, segundo eles. Se a casa do cardeal Bretone é segurança nacional ou se os quase 500 mil milhões de euros que Hospital Menino Jesus, em Roma, esconde ao IOR [o Banco do Vaticano] para comprar ações da Exxon e da Dow Chemical, que são empresas que poluem e matam, se estes assuntos são violação da segurança nacional estou contente por o ter feito. Repetiria de novo amanhã este crime.
(Emiliano Fittipaldi)
O jornalista italiano Emiliano Fittipaldi demorou um ano e meio a escrever um livro sobre corrupção na Santa Sé que agora o pode condenar à prisão. Entrevistámos o autor.
O autor assegura que tudo o que está no livro é verdade. São 250 páginas sobre corrupção, má gestão, despesas astronómicas e mentiras no coração da fé católica. Quem o escreveu foi Emiliano Fittipaldi, de 42 anos, jornalista de investigação na revista italiana L’Espresso.
O livro intitula-se Avareza (…)
René Brülhart (direita) e Tommaso Di Ruzza (esquerda), Presidente e Director da AIF – AP
Vaticano fechou 5.000 contas “suspeitas”
A decisão foi tomada depois de feita uma auditoria interna ao Instituto para as Obras da Religião (banco do Vaticano).
A nebulosidade desta instituição bancária prova que não é a limpeza das almas que a seduz, dada a longa tradição no branqueamento de capitais que a transformou em lavandaria.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.