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Categoria: Vaticano

24 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

A VIDA SEXUAL DOS PAPAS (Excertos do livro do jornalista peruano Eric Frattini) ! (2)

Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.

Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas. Ao mesmo tempo.
1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta

Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filosófica. Acabaram zangados, supostamente por ciúmes.

2. Paulo VI
Homossexual?

Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.

3. Inocêncio X
Amante da cunhada

Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.

4. Leão X
Morreu de sífilis

Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.

5. Alexandre VI
O Insaciável

Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre “Competição das Rameiras”. No concurso, o Papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX.

 

23 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

A VIDA SEXUAL DOS PAPAS (Excertos do livro do jornalista peruano Eric Frattini) ! (1)

São mais de 300 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida sexual dos Papas da Igreja Católica. O livro do jornalista peruano Eric Frattini, recém-chegado às livrarias portuguesas e editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar “escândalo”. Apenas “promover uma reflexão sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos”.

O escritor admite, aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados, nas diferentes épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices. Lendas ou verdades consumadas, no livro “Os Papas e o sexo” há de tudo. Desde Papas violadores e zoófilos a Papas homossexuais e fetichistas, além de Santos Padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e Papas filhos de padres.

Alguns morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno ato sexual. Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há memória.

Bonifácio IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, “adoráveis sobrinhos”. Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual. Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador. João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.

Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois. Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.

João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual. Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.

Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respetivas mulheres. Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo. Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.

15 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

A consagração do Mundo ao Sagrado Coração de Maria

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O papa Francisco consagrou, ontem, o mundo ao Sagrado Coração de Maria, numa cerimónia realizada na praça de S. Pedro, no Vaticano, perante a imagem de «Nossa» Senhora de Fátima, da Cova da Iria. Se a cerimónia fosse destinada apenas a crentes só merecia que fosse respeitada, tanto mais que não viria daí grande mal ao mundo.

A um ateu não perturba semelhante consagração cujo temor não ultrapassa o da praga que a cigana roga a quem lhe nega a leitura da sina. É, aliás, alheio a que consagração seja ao coração, ao fígado, aos rins ou a outro qualquer órgão, mas há perplexidades que assaltam um livre-pensador, a saber:

1 – Com que legitimidade é que o Papa católico que, na melhor das hipóteses, dispõe de 20% da população que acredita no seu deus, se permite consagrar o mundo a um ídolo privativo da sua religião e que até os outros cristãos desprezam?

2 – Tendo sido já realizado esse número por antecessores seus, nomeadamente durante a monarquia, era justo que, tal como nos outros bens de consumo, fosse divulgado o prazo de validade de uma consagração.

3 – Para estabelecer um módico de racionalidade nos gestos exotéricos, seria lícito dar a explicação plausível para a deslocação da imagem da Cova da Iria até ao Vaticano, para evitar o risco que um acidente aéreo fez correr ao ícone imprescindível. Sabendo-se que um papa é facilmente substituído seria mais sensato deslocar o Papa do que a imagem.

4 – Quanto à arrogância de «consagrar» os que não querem, não difere do proselitismo islâmico ansioso de fazer ajoelhar o mundo virado para Meca.

Apostila: A última decisão de um tribunal islâmico foi a proibição aos não muçulmanos de utilizarem a palavra «Alá». Os três monoteísmos são implacáveis mesmo que o papa seja uma pessoa de bem, tal como um rabino ou um aiatola podem sê-lo. Já da religião de cada um deles, tenho dúvidas.

14 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

CONSAGRAÇÃO DO MUNDO

Por

João Pedro Moura

“PAPA CONSAGRA O MUNDO AO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA”

 1-   O que quer dizer “consagração do mundo ao sagrado coração de Maria”???!!!

“Consagrar”, em termos religiosos, é o ato pelo qual uma coisa deixa de ser profana para ser destinada ao serviço divino.

Então, o que é deixar o mundo de ser profano e remetê-lo para o “serviço divino”???!!!

Esta “consagração” é um ato tresloucado, sem sentido nenhum.

Que poderes tem o papa para se arrogar à atitude demencial de “pegar” no mundo, com todos os seus biliões de habitantes e de religionários de diferentes igrejas e credos e atribuí-lo a uma entidade do jardim da celeste corte, que era, segundo a Bíblia, apenas mãe de Jesus, sem mais nenhuma atividade, ideia ou qualquer coisa de relevante, após o parto???!!!

Isto não tem qualquer sentido!!!

Teria outro sentido lógico, do ponto de vista católico, se o papa “atribuísse” o mundo a “Deus” e ao seu ectoplasma antropomórfico, Jesus.

Mas a lógica não quer nada com religiões, nem os religionários com aquela…

 

2- O que significa consagrar ao “coração de Maria”???!!!

O que é que o coração tem de relevante, que o cérebro não tenha, ou os olhos ou a língua ou o fígado ou os Ilhéus de Langerhans (grupo de células pancreáticas produtoras de insulina) ou a… vagina da Maria???!!!

A dona Maria pediu alguma coisa ao papa???!!!

Isto não tem nenhum sentido!!!

3- Antes da consagração, não havia… consagração. Então, em que estado estava o mundo, a ponto de o papa o consagrar???!!!

Será que o mundo estava turbulento, em crise profunda, em miséria crescente, em desatino, em deriva ideológica geral???!!! Por que é que o papa Chico o “consagrou???!!!

Isto não tem sentido nenhum!!!
4- Que actos e que propriedades físico-químicas (espirituais…) decorrem dessa “consagração”???!!!

Será que depois desta consagração, o mundo vai melhorar???!!! Como???!!!

Aliás, isto é uma “re(consagração), pois que a anterior havia sido feita em 25 de março de 1984, por JP2. Que é feito desta???!!! Não teve efeito???!!! Perdeu o prazo de validade???!!! A “senhora” de Fátima pediu mais???!!!

Nada se sabe, nada dizem!!!

Isto não faz qualquer sentido!!!

5- O que acontece aos “consagrados”???!!!

Sim, o que vai acontecer agora, após esta “consagração”, aos consagrados, isto é, aos religionários de todas as religiões e igrejas, aos indiferentes, aos ateus, aos agnósticos, aos mortos de há milhares de anos até hoje, à flora e fauna e às placas tectónicas???!!!

Mas eu não quero ser consagrado! Que é que eu faço? Que me vai acontecer???!!!

Isto não patenteia qualquer sentido!!!

6- E como é que uma pessoa ou coisa poderá ser “desconsagrada”???!!!

Mistérios católicos…

7- Que males estarão afastados das pessoas e das sociedades, a partir duma “consagração”???!!!

 

Vão desaparecer a nova bactéria corrosiva do ser humano, as outras doenças, a crise orçamental, evitar os desastres de viação e aviação, os sismos e tsunamis, a perda de rendimentos???!!!

8- Que significa a estátua da “senhora de Fátima”???!!!

Os toleirões dos religionários, na sua ignorância infinitamente estúpida, olham para a estátua dessa “senhora” ou de qualquer outra ou outro “senhor”, do aprisco divinal, com a sensação de que estão a olhar para alguém de carne e osso, que está ali, em pose de espécie de múmia paralítica, amadeirada ou porcelânica, do jardim da celeste corte.

Ora, uma estátua religiosa foi feita por um qualquer santeiro, que assim idealizou uma “senhora” ou um “senhor” da estratosfera divina, sem qualquer correspondência com a dita “senhora” fatímica.

Chamar-lhe “senhora de Fátima” ou das “Dores” ou do “Bom Despacho” ou do “Carmo” ou do “Ó” ou, na variante masculina, “Jesus” ou “S. Roque” ou S. Rafael ou “Senhor dos Navegantes” é igual a nada, pois aquilo nada significa, além duma estátua.

Adorar estátuas é do mais ridículo que há, porque estão a adorar um pedaço de material, que representa, apenas, o que se quiser que represente e não a figura real duma pessoa.

Além de que:

“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;
Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.”

Deuteronómio 5:8-9

Como eu já disse, quando o chico-desperto do Jorge se põe a mexer na doutrina e na liturgia, logo reaparecem as vetustas coleções de inépcias sofísticas da vasta panóplia vaticanista…

A religião é a coisa mais estúpida do mundo… e arredores!…

7 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

Afinal… cometeu erros

O papa Francisco se reuniu neste sábado com Franz Jalics, missionário jesuíta cujo sequestro e tortura pela junta militar argentina nos anos 1970 provocaram denúncias de uma suposta cumplicidade do pontífice, que então dirigia a Companhia de Jesus na Argentina.

Nenhuma informação oficial foi divulgada sobre o conteúdo da conversa entre Francisco e Jalics, que nasceu na Hungria e atualmente vive em um mosteiro alemão.

O papa já afirmou ter passado por um “período de grande crise interna” durante a ditadura argentina e admitiu ter cometido erros.

4 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

Vaticano quer ser um bairro de gente séria

Vaticano divulga balanço financeiro pela primeira vez na história.

As contas do banco da Igreja Católica, chamado de Instituto para as Obras Religiosas, foram publicadas nessa terça-feira e revelam lucro de mais de 86 milhões de euros, equivalente a mais de 250 milhões de reais, em 2012. O valor é quatro vezes maior que o estimado em 2011.

O balanço de 2012 tem cerca de 100 páginas e é certificado por uma empresa de auditoria internacional.