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Categoria: Islamismo

24 de Fevereiro, 2009 Carlos Esperança

Intolerância islâmica

RIO – O produtor e apresentador de TV Marcelo Abbas Musauer olhou a cabeleira do Zezé e não gostou.

No ano passado, Musauer, de 38 anos, que professa a fé islâmica, entrou com uma ação na Justiça contra Irmãos Vitale S.A. Industria e Comercio, titular dos direitos autorais da marchinha de carnaval “Cabeleira do Zezé”, e João Roberto Kelly, compositor da música. Na opinião de Musauer, a marchinha denigre a imagem do profeta Maomé.

Ouvir a entrevista

Comentário: A intolerância faz parte do código genético das religiões.

15 de Fevereiro, 2009 Carlos Esperança

O Islão é tolerante

Duas décadas após a sentença do ayatollah Khomeini contra Salman Rushdie, o Diário de Notícias (site inexistente) foi entrevistar um muçulmano moderado, tradutor e poeta, António Barahona , convertido ao islamismo, em Moçambique, há quarenta anos.

«Rushdie quis o escândalo de uma forma perversa» – diz este paladino da fé que, na altura, provocou escândalo por, de certo modo, ter justificado a «fatwa», termo da jurisprudência islâmica onde o Código Penal e o Código do Processo Penal são inúteis porque a lei é a vontade de Maomé aplicada pelos aiatolas.

Para quem tem ilusões sobre o carácter perverso do Islão, vale a pena ler duas das 5 respostas de António Barahona.

Liberdade de expressão, o que é isso?

13 de Fevereiro, 2009 Carlos Esperança

O islão é pacífico

HILLA, Iraque (AFP)Trinta e duas pessoas, na sua maioria mulheres e crianças que seguiam em peregrinação para a cidade santa xiita de Kerbala, sul do Iraque, morreram nesta sexta-feira num atentado executado por uma mulher.

1 – Para os trogloditas da fé, os infiéis não são apenas os que têm um deus diferente mas os que se reclamam de um ramo familiar diferente do profeta;

2 – No islão a emancipação da mulher, a igualdade em relação aos homens, começa pelo martírio, no suicídio e no assassinato. Mau começo.

14 de Janeiro, 2009 Ricardo Alves

Pede-se um pouco mais de coragem, cidadão Policarpo!

O José Policarpo acha que as portuguesas não se devem casar com muçulmanos. As mulheres, note-se, pelo que se presume que os portugueses podem casar com muçulmanas. Portanto, o problema é o machismo dos muçulmanos, que quando levam as incautas portuguesas «para o país deles» as «sujeitam ao regime das mulheres muçulmanas». Eu concordo com o Policarpo. Não simpatizo muito com machismos e sujeições, ainda mais quando religiosamente justificados e acompanhados de véus obrigatórios e outras menorizações das mulheres.

Só há um pequeno problema. Há também machismo entre judeus e cristãos. Os primeiros costumam rezar todas as manhãs «abençoado sejas, Deus nosso Senhor, por não me teres feito mulher», e em Israel não permitem às mulheres que iniciem um processo de divórcio (aos homens permitem). Os segundos não têm mulheres sacerdotes e continuam obcecados com a «virgem Maria», sem nada dizerem da virgindade de «Cristo», o que é revelador…

Enfim, que o Policarpo ande desgostoso com o Islão, eu compreendo (e partilho). Também concordo que «é muito difícil» dialogar com islâmicos, pois acham que «a verdade deles é única e é toda». Acontece que tenho tido o mesmíssimo problema com católicos e outros cristãos.

Se Policarpo quer ser levado a sério, tem que dar mais um ou dois passos (o que requer uma coragem que eu duvido que tenha), e aplicar a outros a crítica que faz ao islão. Pode começar pela casa dele.

[Diário Ateísta/Esquerda Republicana]

7 de Janeiro, 2009 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós; e sabei que Deus está com os tementes.

(Alcorão 9:123)

1 de Janeiro, 2009 Carlos Esperança

O Islão é pacífico…

Ó Profeta! Combate os descrentes e os hipócritas! Sê implacável com eles. E a sua morada é o Inferno – e que péssimo destino!

(Alcorão 9:73)

27 de Dezembro, 2008 Carlos Esperança

Deus e a cultura

Deus não é certamente um entusiasta da cultura e, muito menos, do ensino obrigatório destinado também ao sexo feminino. É antiga a aversão à cultura daquele deus que, há seis mil e doze anos criou o mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou, aversão que se agrava quando promove a igualdade dos sexos.

A comunicação social tem divulgado as ameaças de morte proferidas pelos talibãs, no Paquistão, contra as raparigas que, a partir de Janeiro, continuem a frequentar a escola.

Os talibãs paquistaneses não são muito diferentes dos que noutras religiões alimentam especial animosidade contra a cultura e, sobretudo, contra a liberdade. O Papa Pio IX dizia que o catolicismo era inconciliável mas, apesar da franqueza de quem amaldiçoou os livres-pensadores, foi possível assegurar a religião e a escolaridade.

Em 2008, haver quem, em nome da vontade divina, se oponha à escolarização feminina, é um acto de demência que, em nome da civilização, devemos combater.

No Portugal salazarista, a escolaridade que a República fizera obrigatória durante cinco anos, retrocedeu para quatro anos para rapazes e três para meninas, mas Salazar era um talibã benigno comparado com os facínoras que se regem por um livro hediondo, ditado pelo arcanjo Gabriel a um pastor analfabeto, entre Medina e Meca, durante vinte anos.

Comparados com os trogloditas paquistaneses, os papas católicos parecem combatentes da liberdade.

16 de Dezembro, 2008 Carlos Esperança

Ignóbil teocracia

TEERÃO – Uma iraniana que acabou cega em um ataque com ácido feito por um homem que ela rejeitara, conseguiu persuadir um tribunal a dar ao agressor uma punição segundo as leis islâmicas: ele dever também perder a visão.

16 de Dezembro, 2008 Ricardo Alves

O burquini

Recuo civilizacional

Recuo civilizacional

Sem qualquer dúvida (mas talvez com uma ponta de machismo), considero que o burquini representa um tremendo recuo civilizacional.