Loading

Categoria: Islamismo

27 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Não há bestas perfeitas. Ninguém é perfeito

Bissau, 21 Fev (Lusa) – Dois dirigentes da comunidade muçulmana da Guiné-Bissau insurgiram-se contra o projecto do parlamento de abolir no país a prática de mutilação genital feminina, considerando tal pretensão uma “afronta ao Islão”.

Comentário: É preciso afrontar o Islão.

26 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Mutilação genital feminina

Mutilação genital mata bebé de 3 meses

Não, não é só na Guiné. É também em Lisboa onde o respeito pelo multiculturalismo descura a vigilância da barbárie. Não nos iludamos, o mesmo deus que condena as mulheres ao pecado original é aquele déspota misógino, cruel e vingativo que se rebola de gozo a ver a mutilação genital feminina sabendo que o prazer sexual fica definitivamente interdito.

Há nesta ignóbil tradição uma mistura de fascismo islâmico e tribalismo africano que a religião patriarcal perpetua e os hábitos tribais exigem.

A criança de três meses que morreu foi vítima de uma tradição e assassinada por uma crença, tendo como carrascos os devotos de uma religião que persegue a liberdade e mata o prazer em nome de um deus que há muito devia estar sob vigilância policial e a alçada do código penal.

Os templos que se erguem são a homenagem subserviente a crenças que um módico de racionalidade e algumas noções de cultura deviam erradicar. Servem aos clérigos para perpetuarem aí os costumes tribais, discriminarem as mulheres e incitarem ao ódio.

Eu sei, todos sabemos que há uma multidão de parasitas que vive à custa destes deuses, que há centenas de imbecis que os promovem e milhões que são obrigados a jejuns e orações, que são intoxicados pelo Corão, a Tora e a Bíblia, que odeiam jacobinos, não urinam virados para Meca, distinguem a água benta da outra ou julgam que deus lhes outorgou as fronteiras das terras que reclamam.

Uma religião não pode estar acima de uma associação e os seus corpos gerentes devem responder pelos crimes que cometem. A vida de uma só criança vale mais do que a de todos os deuses.

Esta vergonhosa violação dos direitos da criança e dos direitos humanos, para além da repugnância que causa, tem consequências graves, físicas e psicológicas, que um país civilizado não pode consentir sob pena de ser cúmplice.

Nota: Este post foi alterado no primeiro parágrafo.

23 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Terrorismo religioso

Al-Megrahi, o terrorista preso nos EUA, que colocou a bomba no avião que explodiu em 1988, com 270 passageiros, foi libertado por razões humanitárias e recebido em Tripoli como herói.

Não devemos condenar os muçulmanos que o receberam em apoteose mas não podemos deixar de condenar o Corão que os intoxica.

18 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Notícias pias

No domingo entrou em vigor, no Afeganistão, a lei que permite ao marido privar de alimentos a mulher quando não o satisfaz sexualmente.

Em questão de heranças uma mulher herda metade de um homem.

Nota: Deus é bom e as religiões são óptimas.

16 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Usos e imposições pias (2)

Por

Carpinteiro

Nas piscinas públicas tem havido pedidos por parte de associações muçulmanas, para que instituam horários especiais reservados às mulheres.
Algumas jovens não usam apenas o véu islâmico, também se recusam a participar nas aulas de educação física, a assistir às aulas de ciências ou de educação sexual e pedem para sair da classe a fim de fazerem a prece regulamentar ou o jejum ostensivo durante o Ramadão – exigências em nome da “liberdade religiosa”. Algumas alunas chegam ao exagero de se apresentarem aos exames escolares com o véu, dificultando a sua identificação
Ginecologistas informam que, nos últimos anos, mulheres muçulmanas requisitam “certificados de virgindade” para oferecerem como prova de castidade e pureza, a potenciais parceiros matrimoniais.

O problema da laicidade na República Francesa não se limita às escolas. Ele está presente nos hospitais e em várias administrações públicas. Assim, algumas mulheres muçulmanas, acompanhadas pelos maridos, recusam serem atendidas por médicos do sexo masculino, mesmo em caso de emergência e de uma intervenção cirúrgica, quando não há médicas disponíveis. Os maridos são intransigentes e muitas vezes agressivos.

Na realidade o que está em jogo transcende a questão escolar e o uso do véu islâmico. Neste caso especial, são as relações entre os sexos, em particular a posição da mulher, que estão por trás dessas tradições religiosas. É a igualdade de sexos que está subjacente às polémicas. E são, sobretudo, os extremistas religiosos que se opõem à aplicação da laicidade na República.

O laicismo pauta-se pela tolerância, pela aceitação, pelo respeito ao outro, diferente e ao mesmo tempo igual em deveres e direitos. O verdadeiro laicismo garante a liberdade de crença. Ele protege-se contra o fanatismo dos radicais. Protege a mulher contra as medidas de repressão e de submissão. São os extremistas de todas as religiões que combatem o laicismo e temem a democracia.

O nosso principal inimigo não é Bin Laden nem Al Zarqaui, mas sim o Corão, o livro que os intoxicou.

«…a partir do momento em que os povos se lembraram de fazer Deus falar, cada qual o fez falar à sua maneira, fazendo-lhe dizer o que quis» (Rousseau)