16 de Agosto, 2012 Carlos Esperança
O ‘acordo de Hamburgo’…
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E – Pá
O tempo dirá da importância deste acordo.
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O tempo dirá da importância deste acordo.
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ONOFRE VARELA
O Jornal de Notícias do último dia 4 de Agosto, noticiou que, em Inglaterra, um casal matou a filha por crime de honra (!).
O referido casal, de origem paquistanesa, confessou em tribunal ter morto a própria filha, em 2003, por asfixia, lançando o cadáver a um rio. Shafilea Hamed tinha 17 anos e foi morta pelos pais porque eles consideraram que ela “desonrou a família por ter comportamentos culturais do ocidente”.
Isto de “matar por honra”, como que se alguém, no seu perfeito juízo, se sinta honrado por matar, tem as suas bases em princípios religiosos milenarmente sedimentados em raciocínios que, para um ocidental actual serão, no mínimo, desrespeitadores da vontade do outro, imorais e criminosos.
O que são comportamentos culturais do ocidente?
Ir ao cinema? Ao teatro? A um bar beber um copo com amigos ou com o namorado?! Sim. Tudo isto é considerado, pelos fundamentalistas islâmicos, crimes de honra, que só podem ser remediados com a morte violenta daquela mulher (só as mulheres é que são acusadas destes crimes. Os homens nunca desonram a família!) que namorou, que foi ao cinema ou que bebeu um copo em companhia de alguém que não fosse um macho da hierarquia familiar!
Há cerca de uma dúzia de anos, na Turquia, uma rapariga de 14 anos cometeu a imprudência de ir ao cinema sem a prévia permissão da sua família. Em reunião caseira de machos foi sentenciada a pena capital para a “portadora da vergonha familiar”, e um sobrinho da jovem, também menor, foi encarregado de executar a “justiça”. Sem pestanejar nem se interrogar por que haveria de fazê-lo, o moço aceitou, naturalmente, a incumbência como um rito a ser cumprido sem questionamento, e até se sentiu honrado por ter sido escolhido para aquela missão que lhe daria mais valia curricular de macho.
Nessa conformidade, saiu da sala, passou pela cozinha onde pegou uma faca, foi-se à tia… e degolou-a! Ainda está na memória de todos nós aquela dramática imagem divulgada pelas televisões de todo o mundo, e com chamada de capa em todos os jornais, que mostrava uma jovem envergando uma camisola vermelha, a ser apedrejada até à morte num ritual público que durou 30 minutos.
Ela era curda, tinha 17 anos e apaixonara-se por um rapaz que não professava a sua religião xiita. Por isso, um grupo de várias dezenas de homens, entre os quais se contavam familiares seus, matou-a no cumprimento da tradição de punir um “crime de honra”.
A 27 de Outubro de 2008 um caso idêntico foi notícia. Na Somália executou-se uma criança por apedrejamento. Tinha acabado de completar 14 anos mas os “justiceiros” declararam ter 24. Foi lapidada em público num campo de futebol na cidade de Kismayo. De seu nome Asha, a menina foi violada por três homens de um poderoso clã. Estava só. O pai vivia num campo de refugiados no sul do Kénia desde 1992 — onde
ela nasceu em 1995 —, fugindo aos actos terroristas de Mogadíscio. Ia de viagem, integrada num grupo, tentando chegar a casa da avó. Os três violadores apanharam-na numa noite e conduziram-na a uma praia onde consumaram as violações. Chorosa, telefonou ao pai que a aconselhou a dirigir-se à polícia. Ela assim fez e os violadores foram presos.
Os familiares dos três homens procuraram a queixosa e convenceram-na a retirar a queixa. Prometeram-lhe muito dinheiro e que a colocavam na casa da avó. Era esse o seu desejo, por isso aceitou a promessa e retirou a acusação. De imediato foi presa como prostituta, bígama, adúltera e acusada de tentar extorquir dinheiro aos três homens… que
foram libertados! No dia seguinte Asha foi levada ao campo de futebol. Amarrada, foi enterrada até à altura do peito, cobriram-lhe a cabeça com um capuz, e um grupo de homens iniciou o arremesso de pedras até que sucumbisse.
A fé religiosa é, também, um elemento cultural identificativo de um povo… mas isso não quer dizer nada mais para além disso mesmo, e a sua importância cultural é relativa. Um povo pode estagnar na fé ou dar saltos evolutivos na procura do saber. Cada cultura tem as suas próprias características que marcam as diferenças e as semelhanças perante as outras, e que se manifestam em pormenores por vezes difíceis de imaginar. Por exemplo: quando se pede a alguém para que alcance um objecto colocado no princípio da prateleira, esta simples tarefa não é executada do mesmo modo em todas as culturas. Para um ocidental, o princípio da prateleira é o lado esquerdo, enquanto que para um árabe será o lado direito, já que a indicação de “princípio”, enquanto localização, é interpretada como “sentido da leitura” e, como se sabe, os árabes lêem da direita para a esquerda.
Os princípios culturais não desculpam crimes contra a Humanidade.
O Vaticano promoveu crimes idênticos na sua época áurea de séculos, quando detinha o poder máximo na Europa, e ainda hoje andamos a pagar a factura. A ICAR hoje não mata… mas mói!… Domina o pensamento da maioria parlamentar e interfere na política que nos tortura.
Quanto mais religioso for um povo, mais ignorante ele é. A ignorância cria prepotência e a “religião maioritária” acaba por esmagar um povo.
De facto, Deus foi a pior, e a mais tenebrosa, invenção do Homem. Sem o conceito de Deus o mundo seria melhor.
Radicais islâmicos cancelam protesto no local da Abertura dos Jogos
Um grupo britânico de radicais islâmicos estava planejando realizar protesto contra a realização dos Jogos Olímpicos nos arredores do estádio Olímpico de Londres, nesta sexta-feira, mas os integrantes acabaram cancelando o evento, já que havia ameaça de prisão por parte dos policiais locais.
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O Egipto é um país que atrai muitos turistas árabes ricos do Golfo Pérsico. A religião dominante é a muçulmana. A pedofilia, praticada até pelo profeta Maomé, continua a ser praticada nos dias de hoje. Nos longos meses de verão, os muçulmanos ricos compram menores egípcias na qualidade de “esposas temporais”. No Egito há uma lei, segundo a qual não é permitido aos estrangeiros casar com uma egípcia se existir entre ambos mais de dez anos de diferença. Os “empresários” locais falsificam os documentos e a data de nascimento das jovens egípcias.
Os documentos falsos são necessários também para a resolução dos conflitos entre os turistas e a administração dos hotéis que não autorizam o aluguer de quartos se os novos casais não tiverem a certidão de casamento.
Os “casamentos de verão” não têm força jurídica e são automaticamente anulados no momento em que o turista sair do Egipto.
Segundo os dados do jornal “Daily Mail”, o preço de uma mulher menor que, na realidade, é uma escrava sexual e, ao mesmo tempo, uma criada do marido, varia entre os 495 e os 4.950 USD.
Na maioria dos casos, a iniciativa destes negócios parte dos pais da rapariga que nem acham necessário dar conhecimento do objetivo à própria filha e do que a espera. As jovens, bastantes vezes, acreditam ingenuamente que o casamento delas é “verdadeiro” e a partida do marido é para elas uma tragédia.
Se no rescaldo do “casamento de verão” a rapariga engravidar, a regra geral é a entrega dos bebés a um internato. A maioria destas crianças virá engrossar mais tarde as fileiras das milhares de crianças abandonadas que existem nas ruas das cidades egípcias.
“As mulheres de verão” são desprezadas pela sociedade. Ao não conseguirem refazer a sua vida pessoal “como deve ser”, muitas delas dedicam-se à prostituição ao serviço dos turistas, ou casam-se com os exploradores da prostituição locais, que utilizam o casamento para cobertura do seu negócio.
Segundo os dados do Dr. Hoda Badran, representante da organização “Aliança das mulheres árabes”, as raparigas das famílias árabes pobres chegam a dar acordo, conscientemente, aos “casamentos de verão” para, assim, poderem ajudar de alguma forma as suas famílias pobres.
As religiões têm muitos defeitos e poucas virtudes.
http://english.alarabiya.net/articles/2012/07/15/226546.html
Partido do governo da Tunísia quer criminalizar ataques ao islamismo
O partido islâmico Ennahda, que governa a Tunísia desde a queda do ditador Zine El Abdine Ben Ali, aprovou nesta segunda-feira uma disposição que torna crime qualquer ataque ao islamismo, após um congresso do partido.
Ao ler a declaração final, o presidente do congresso do Ennahda e ministro tunisiano da Saúde, Abdelatif Mekki, disse que os delegados incluíram uma moção para “criminalizar os ataques ao sagrado”, e que tal medida fará parte do programa político do partido.
Comentário: A liberdade religiosa não existirá.
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Vêm aí os Jogos Olímpicos de Londres. A Arábia Saudita, uma monarquia absoluta muçulmana, apresentará pela primeira vez duas mulheres na mais famosa competição desportiva mundial.
Nos oitenta anos de existência do reino da Arábia Saudita as mulheres ainda não podem conduzir, não podem viajar, sair do país, nalguns casos trabalhar sem a permissão do seu mahram – o guardião que pode ser o pai, o irmão ou o marido -, ou sequer praticar desporto nas escolas públicas.
Tem havido pressão da parte de grupos de direitos humanos e do Comité Olímpico Internacional que ameaçaram a Arábia Saudita de expulsão dos Jogos Olímpicos por discriminação.
O ministro do Desporto saudita e líder do comité olímpico, o príncipe Nawaf Al-Faisal, chegou a dizer que era impossível as mulheres poderem participar em eventos desportivos internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos.
Agora vai mudar e todas as 204 nações que irão competir em Londres 2012 terão, pelo menos uma mulher na sua delegação nacional. É uma vitória dos direitos humanos contra a discriminação e perseguição religiosas na Arábia Saudita. Esta terá uma judoca e uma corredora de 800 m.
Esperamos vê-las de trapo, corrijo, lenço na cabeça, obrigatório pelos mullahs, a participarem ao lado das mulheres livres dos países mais avançados em igualdade de direitos.
As religiões têm imensos defeitos e falta de virtudes. Neste caso, a religião muçulmana acha que os homens são proprietários das mulheres e decidem por elas o que podem e devem fazer. Mas as coisas mudam com os tempos… E as mulheres sauditas lá conquistaram o direito a participar nos Jogos Olímpicos. Uma vitória do desporto e dos direitos humanos!
Desmantelado plano de ataque terrorista
Grupo ligado à Al-Qaeda pretendia fazer explodir um avião americano para coincidir com os Jogos de Londres 2012.
Um plano terrorista para fazer explodir um avião americano para coincidir com os Jogos Olímpicos de Londres 2012, foi desmantelado por várias agências secretas, revela a Imprensa britânica deste domingo.
A Al-Qaeda queria utilizar um noruguês que se converteu aos islamismo para atacar aviões americanos de passageiros durante os Jogos de Londres 2012 que começam no dia 27 e terminam a 12 de agosto.
Na Indonésia, homem é condenado por dizer que ‘Deus não existe’
JACARTA — Por escrever as palavras “Deus não existe” em uma página da rede social Facebook, Alexander Aan, de 30 anos, foi processado e condenado a dois anos e meio de prisão na Indonésia.
Islão é foco de debate eleitoral egípcio na definição do futuro Estado
A religião se transformou em um dos principais campos de batalha da corrida eleitoral à Presidência egípcia, na qual os candidatos se definem pelo nível de islamismo que influenciará na vida política do futuro Egito.
No foco das discussões, o modelo de Estado e a separação entre religião e política entram em destaque neste país árabe conservador, cuja última Constituição estabelecia, no artigo 2, que o islão é a religião do Estado e os princípios da “sharia” (lei islâmica) são a base da legislação.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.