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Categoria: Islamismo

26 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

O Islão é o que sabemos

A perseguição a cristãos na religião muçulmana não é pregada apenas pelos extremistas armados, mas também por líderes religiosos. Na Arábia Saudita, o principal representante do islamismo afirmou que as igrejas cristãs precisam ser destruídas.

O profeta Maomé, que é a figura humana mais reverenciada no islamismo, nasceu na região onde hoje está a Arábia Saudita, e por lá, a hostilidade aos cristãos é intensa e constante.

O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti do país e maior autoridade religiosa, afirmou recentemente que se faz “necessário destruir todas as igrejas da região” durante uma reunião com líderes políticos do Kwait, segundo informações do portal RT.

Essa declaração do líder muçulmano se referia às igrejas existentes no Kwait, pois na visão do sheik, o país pertence à Península Arábica, e há uma ideia no islamismo de que não pode haver outra religião naquela região senão a muçulmana.

24 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

A Líbia, o Estado Islâmico e a Europa

A Líbia do exótico coronel Kadafi, cristãmente cedido para ser torturado e assassinado ao nível da mais refinada violência islâmica, deixou de existir. As hordas libertadoras arruinaram o país, que passou do Eixo do Mal ao do Bem, antes de acabar Péssimo. As tribos roubaram as armas químicas do arsenal do exótico ditador, o sofisticado material de guerra que acumulou e o petróleo que sustenta a formação do Estado Islâmico com que generais de Kadafi se vingam das milícias que os derrotaram, apoiadas no potencial de fogo dos ‘libertadores’.

No país que resta, afundado no caos, onde todos combatem contra todos, por entre um número indeterminado de tribos insubmissas e armadas, surgiram dois governos, um islâmico e outro nacionalista, com duas capitais, Tripoli e Tobruk, e dois parlamentos. O Estado Islâmico saiu à rua neste húmus onde semeia a palavra do profeta amoral e medra a jihad.

A anarquia e a violência são mais ferozes do que mulás furiosos a recitar o Corão. A Itália aterroriza-se com a fuga em massa que se vislumbra, ajudada ou estimulada por milícias líbias. A quinhentos km memorizam-se os versículos do Corão e treina-se o manejo de armas. Lampedusa poderá ser a Meca da viagem de tunisinos cheios de fome, ódio e fé.

A jihad virá a caminho do sul da Europa num movimento inverso ao do cristianismo, de Granada ao Algarve, com vários séculos de intervalo, burkas a caminho de Albufeira e cimitarras a brilharem nas praias da Andaluzia. Nasceu um «espaço vital», agora num território que expulsará Voltaire sob pressão da epidemia demencial criada por um beduíno analfabeto.

Entre a Tunísia e o Egito, o Mediterrâneo é a ponte para Itália, por onde passa um drama colossal que criará outro. A Itália não pode continuar sozinha, vítima dos dramas do outro lado do mar, com a Europa a ignorar os milhares de afogados que procuravam a sobrevivência e os que sobrevivem, com as vítimas da primavera árabe a desembarcarem no inverno europeu.

Ah! A União Europeia esquece-se do Chipre e da Grécia, esta com 227 ilhas habitadas, das 1400 que lhe deixam 14880 km de costa por onde se perde o rasto dos desesperados que podem chegar da Ásia, do Médio Oriente e, sobretudo, da África, invadindo a Europa num êxodo de fome e desespero onde não faltarão gregos.

20 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

O perigo existe

ISIS’ plans to conquer Europe via Libya have been revealed in letters seen by an anti-terrorism group. Owing to its perfect location on the continental doorstep, the terrorists plan to ferry fighters from North Africa across the Mediterranean.
RT.COM
17 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Homenagem às vítimas da violência religiosa

Ministro da Defesa francês Jean-Yves Odrian visita o Papa Tawadros II de Alexandria na Catedral de S. Marcos em Abbasiya, para expressar condolências no seguimento da decapitação de 21 Coptas egípcios pelo Estado Islâmico na ‪#‎Líbia‬

French Defense Minister Jean-Yves Odrian will visit Pope Tawadros II of Alexandria on Tuesday at the Cathedral of St.
EGYPTINDEPENDENT.COM
15 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

O fascismo islâmico continua a matar

COPENHAGA

Tiroteio era “algo que se temia depois de Charlie”

O secretário-geral dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) admitiu que o tiroteio em Copenhaga, num edifício onde decorria um debate sobre islamismo e liberdade de imprensa, foi “algo que se temia depois de Charlie Hebdo”.

Foram disparados dezenas de tiros. Há um morto e três polícias feridos

STR/EPA

O secretário-geral dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) admitiu que o tiroteio de hoje em Copenhaga, num edifício onde decorria um debate sobre islamismo e liberdade de imprensa, foi “algo que se temia depois de Charlie Hebdo”.

“É algo que se temia após [o atentado ao jornal] Charlie Hebdo”, afirmou Christophe Deloire, acrescentando ser notório que “os grupos ultrarradicais estão a travar uma guerra contra a liberdade de expressão, contra a liberdade de crítica irreverente das religiões e contra a simples liberdade de o debater”.

14 de Fevereiro, 2015 Carlos Esperança

Dos Budas do Afeganistão ao Estado Islâmico

Há cerca de 14 anos, num país assolado pela miséria, minado pelo fanatismo, devastado pela guerra, as mulheres foram proibidas de aceder à educação e à saúde, compelidas a observar os mais rigorosos preceitos islâmicos e a renunciar aos direitos mais básicos, com frequência à própria vida.

Aconteceu num país com uma cultura antiquíssima, outrora pujante, onde o poder foi tomado pelos célebres estudantes de teologia, vulgo talibãs, que logo destruíram dois budas gigantes esculpidos em pedra nos séc. II e V (e. v.) com mísseis e espingardas automáticas para que não viessem adorar-se falsos ídolos que “insultam o islamismo”. Foi no Afeganistão.

Em todos os tempos e em várias religiões houve selvagens que entenderam que os livros diriam o mesmo que o livro sagrado, e seriam inúteis, ou diziam coisas diferentes e eram prejudiciais.

A inteligência, a cultura e a sensibilidade não são apanágio de uma só cultura mas são incompatíveis com a mais funesta de todas as misturas: a ignorância, o proselitismo e a fé. E é desta mistura perversa que se faz a infelicidade dos povos, a miséria das nações e a tragédia das sociedades que aniquilam em asfixiante submissão.

Apagam o património cultural da mesma forma selvagem com que anulam as liberdades cívicas e, enquanto a fome, a doença e a miséria devastaram uma população bloqueada pelo terror, o mundo civilizado assistiu incapaz, na sua raiva, a ver postergados os mais elementares valores que são a marca da modernidade.

Os povos não são donos exclusivos do património que conservam e por cuja guarda são obrigados a responder. Os governantes, sobretudo os que detêm o poder de forma ilegal, terão de responder pelos dislates e crimes que cometeram. E têm de ser os homens a julgá-los sobretudo aos que pensam ter apenas obrigações perante Deus. Provavelmente o direito de ingerência encontraria aí plena justificação.

Perante as hordas selvagens que, um pouco por todo o lado, tomam o poder com armas sofisticadas que as grandes potências nunca deixaram de fornecer, exige-se uma nova ordem que liberte do caos e do crime organizado multidões que tiveram o azar de nascer no sítio errado sob o jugo de tenebrosos trogloditas.

Infelizmente, a teologia do beduíno amoral e analfabeto, como Atatürk definiu Maomé, tem sido o escalracho que destrói as searas da cultura, do Afeganistão à Líbia, do Iémen ao Iraque, num imparável contágio rumo às teocracias e ao Estado Islâmico.