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Categoria: Islamismo

22 de Abril, 2015 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

O Estado Islâmico divulgou um vídeo de um líder mascarado ameaçando em inglês os cristãos que não se converterem ao islamismo ou pagarem uma taxa. Além da declaração, o vídeo mostra a execução de dois grupos de cristãos, com cerca de 30 pessoas.

13 de Abril, 2015 Carlos Esperança

TV5Monde

Por

E – Pá

TV5 Monde…

Ocorreu mais um ataque do Estado Islâmico a um orgão de informação francês (TV5) link.
O facto de não ter causado vítimas humanas não diminui o alcance, nem atenua a perigosidade deste novo acto de terrorismo. Na verdade, ao atingir meios que materialmente suportam a liberdade de expressão este ataque é um manifesto e violento atropelo aos direitos dos cidadãos, às suas liberdades e reveste-se de um enorme um significado político.
A ‘pressão’ do Estado Islâmico sobre a civilização ‘ocidental’ que é a base das relações entre os europeus tornou-se insuportável. Existe cada vez mais a sensação que este terrífico problema não pode ser deixado ao cuidado do massacrado povo curdo, nem consegue resolver-se com ataques aéreos ‘cirúrgicos’ planeados à distância nos gabinetes do Pentágono.
Todos estes gravíssimos incidentes expõem a enorme incapacidade política do Mundo em lidar com problemas ‘globais’, nomeadamente, pela inoperacionalidade da ONU e do seu Conselho de Segurança.
Os alicerces civilizacionais e os esforços em prol da Paz desenvolvidos e consolidados no pós II Grande Guerra estão a ruir à frente dos nossos olhos perante a impassibilidade dos governos que inscrevem nos seus programas políticos o assegurar de um vasto conjunto de liberdades que remontam à Revolução Francesa, isto é, ao País que volta a ser vitima.
Se estes actos não induzirem modificações qualitativas nas reacções do Mundo, em breve, teremos os nossos quintais a arder e o incêndio ateado e alimentado pelo bárbaro jihadismo tornar-se-à incontrolável.
Uma coisa são os cada vez mais banais hackers outra é um ciberataque deste género, na verdade levado a cabo por crackers.
É preciso não vulgarizar a violência (em todas as suas vertentes) e tornou-se urgente não contemporizar com a barbárie.
7 de Abril, 2015 Carlos Esperança

Do Pogrom de Lisboa à violência islâmica de hoje

Abril era mês e 19 dia, de um domingo do ano 1506 da era vulgar. Reinava el- rei D. Manuel I e no convento de S. Domingos, em Lisboa, rezava-se com fervor pelo fim da seca, da fome e da peste. Um crente, embrutecido pela fé e, certamente, pelo clero, viu no altar o rosto iluminado de Cristo, milagre que os devotos julgaram de bom augúrio.

Um cristão-novo, a quem a astenia da fé não estiolara a razão, tentou explicar o prodígio com o reflexo da luz mas, calado pela multidão, foi espancado até a morte. Em Portugal, nove anos depois da conversão forçada, os judeus ainda eram os suspeitos habituais da heresia que incitava a vingança divina, aplacada com a morte dos hereges, acusados de deicídio e de todos os males.

Com a corte em Abrantes, para fugir à peste, a populaça, instigada por dominicanos que prometiam a absolvição, a quem matasse hereges, fez a «Matança da Páscoa». Homens, mulheres e crianças foram chacinados e queimados em fogueiras improvisadas, junto ao largo de São Domingos. No alvoroço, o escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas, um cristão-novo, foi morto por engano por crentes exaltados, entre milhares de pessoas que Deus se encarregaria de descobrir quais eram judias.

A barbaridade de há meio milénio é uma nódoa indelével cujo enforcamento, por ordem do rei, dos frades beneditinos que incitaram ao crime, não apagou. A Inquisição viria depois para prolongar até à náusea a infâmia da demência cristã.

Hoje, depois do Renascimento, do Iluminismo e da Revolução Francesa, o cristianismo comemora o mito da ressurreição pacificamente e em festa, enquanto a cegueira da fé e do Corão espalham o medo e a morte. No Iémen, a Cruz Vermelha Internacional pediu uma trégua de 24 horas para prestar cuidados de saúde a 1700 feridos que sobreviveram a 519 mortos. Numa universidade do Quénia, mais de 800 estudantes foram atacados por jihadistas da Al-Shabab que indagavam se eram cristãos ou muçulmanos. Mataram 148 que não sabiam ler em árabe os preceitos muçulmanos. Na Nigéria, continuam os raptos e um ex-ditador islamita ganhou as eleições. Prometeu eliminar o terrorismo mas é adepto da ‘sharia’. Naturalmente. Os Estados norte serão submetidos à lei islâmica e o sul, cristão, ficará também dominado por um muçulmano democraticamente eleito.

Al-Qaeda, Boko Haram ou Estado Islâmico são metástases do mesmo cancro. Não se fala em matanças da Páscoa porque os facínoras não têm Páscoa nem fazem tréguas às matanças e infundem o terror e a violência de que são portadores lembrando os tempos mais sombrios do passado cristão das Cruzadas e da evangelização.

E nós, livres-pensadores, cristãos, ateus, ou crentes de qualquer outra religião menos violenta e implacável, esperamos que a ‘verdadeira interpretação’ do Corão, o manual terrorista, o torne humanista e defensor da laicidade.

31 de Março, 2015 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Crianças recrutadas pelo Estado Islâmico decapitam nove xiitas na Síria

ONG explicou que vídeo do EI mostra jovens encapuzados e armados com fuzis automáticos

Nove crianças recrutadas pelo grupo jihadista EI (Estado Islâmico) participaram da decapitação de nove muçulmanos xiitas, denunciou neste domingo (29) o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A ONG explicou que o EI divulgou um vídeo que mostra os nove menores cortarem o pescoço de suas vítimas, maiores de idade, até decapitá-las. Elas foram assassinadas após ser acusadas de pertencer ao ramo xiita do islamismo.

25 de Março, 2015 Carlos Esperança

Para quem se interesse pelo tema

Maajid Nawaz revela como entrou e saiu de uma rede jihadista
Editado pela Texto, «Radical» conta a história de Maajid Nawaz, que entrou numa rede jihadista e saiu. Um livro mais do que atual e que merece ser lido com atenção.

No fundo, «Radical» é uma narrativa clássica, onde temos um personagem em busca da sua própria identidade e consequente redenção. No entanto, o protagonista aqui é Maajid Nawaz e a história é real. Hoje profundo defensor das ideias contrárias proferidas pelo Estado Islâmico e fundador da Quilliam, que combate o extremismo e promove entre os jovens muçulmanos a democracia, a liberdade, a defesa dos direitos humanos e o pluralismo, além de ter sido recebido pelo primeiro-ministro britânico e o Presidente norte-americano, a vida de Nawaz caminhou com naturalidade, quando mais novo e na adolescência, para as ideias e ideologias que combate hoje, muito devido a uma infância desenraizada, onde o racismo pelos imigrantes paquistaneses (e pelos jovens filhos de imigrantes de religião muçulmana) na Inglaterra deixou mágoas que foram aproveitadas pelos grupos mais radicais do Islão.

23 de Março, 2015 Carlos Esperança

A FRASE

«Se não está disposta a mostrar o rosto numa cerimónia em que se vai unir ao melhor país do mundo, francamente, se não gosta de o fazer, ou não o pretende fazer, deve ficar no inferno donde veio».

(Larry Miller, deputado conservador canadiano sobre o uso do niqab durante a cerimónia da cidadania)

14 de Março, 2015 Carlos Esperança

Fascismo islâmico

As minorias religiosas sob o totalitarismo do Estado Islâmico
JOSÉ PEDRO TEIXEIRA FERNANDES 13/03/2015 – 06:53

Estado Islâmico
1. Não nos deixemos iludir. A fraseologia religiosa do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS na transliteração de árabe para inglês, ou Daesh no acrónimo em árabe), esconde múltiplas semelhanças com as ideologias totalitárias seculares ocidentais, como o nazismo, o fascismo, ou o estalinismo.

Uma dessas semelhanças é a pretensão de criar um homem e uma sociedade perfeita, por diferentes vias. Os totalitarismos seculares são “futuristas”. São subprodutos do Iluminismo. O totalitarismo Islamista-jihadista é “passadista”. É um subproduto do Islão. A utopia da sociedade perfeita está no regresso aos primórdios da era islâmica.