Loading

Categoria: Islamismo

29 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Multiculturalismo, sim, humilhação da mulher, não

 

 

11539700_10203800385643993_6449671235464992965_n

 

Por cada mulher que o deseja há centenas que são obrigadas. Também houve escravos que recusaram  a liberdade que a abolição da escravatura lhes concedeu!

28 de Junho, 2015 Carlos Esperança

O fascismo islâmico

Os recentes atentados islâmicos, cada vez mais globais e selvagens, vêm aprofundar a necessidade de combater a lepra que corrói a paz e a civilização.

Não pode ser um monopólio da direita reacionária, xenófoba e populista o combate ao fascismo islâmico. É uma tarefa de islamitas, cristãos e budistas, como é uma obrigação de ateus, agnósticos, racionalistas e céticos, enfim, uma necessidade comum de crentes e livres-pensadores que não sacrificam valores do Iluminismo, os ideais da Revolução Francesa.

23 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Islão

A oferta de uma escrava, considerada herege, como prémio de um concurso para quem (homem) melhor memorize o Corão, é a última indignidade do Estado Islâmico, a mais refinada ofensa à civilização e a mais demente inspiração pia.

12 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Que chamarão a isto os devotos?

O saudita Raif Badawi poderá receber mais 50 chicotadas já esta sexta-feira, avançou o Observatório dos Direitos Humanos. Esta semana, Badawi, o blogger acusado de ter insultado o Islão, viu ser confirmada a pena de 10 anos de prisão, 1000 chicotadas e um milhão de riais (cerca de 240 mil euros) atribuída pelo Supremo Tribunal saudita.

11 de Junho, 2015 Carlos Esperança

A Turquia, a Europa e a democracia

As recentes eleições turcas deram a vitória ao AKP, partido de Erdogan, sem a maioria absoluta. Foi um revés para o presidente, um Irmão Muçulmano que pretendia alterar a Constituição, para mudar a natureza parlamentar do regime e reforçar os seus poderes, transformando-o em presidencial e capaz de acelerar o processo de reislamização.

A propaganda a favor do seu partido, violando os mais elementares deveres de isenção de PR, não surtiu efeito. A entrada do partido secularista, HDP, no Parlamento, foi uma proeza num regime eleitoral que exige o mínimo de 10% dos votos.

A Turquia tem o mais numeroso exército da NATO fora dos EUA, um exército que foi garante da laicidade do Estado e que Erdogan, um político que viu sucessivamente o seu diploma de “muçulmano moderado” rubricado pelos EUA e UE, conseguiu neutralizar em nome da democracia e com depurações cirúrgicas, tal como fez com a magistratura.

O desfecho eleitoral resultou do medo do seu crescente autoritarismo, neutralizando a intensa propaganda das mesquitas e madraças. A ameaça islâmica foi adiada, mas pode tornar-se precária a vitória da laicidade e da democracia.

Erdogan conta com o AKP, partido lhe que fez perder a mais ténue neutralidade, e com o MHP, partido nacionalista secular que o apoiou mas impede um regime confessional. A laicidade só tem um único partido com acesso parlamentar garantido, o CHP, partido republicano kemalista, herdeiro do fundador da Turquia moderna, Kemal Atatürk.

Um desastre eleitoral do HDP, sensível às minorias, ou do MHP que o próprio Erdogan pode desgastar com a dificuldade de manter o Governo liderado pelo AKP, pode levar a novas eleições que deem ao falso moderado islamita Erdogan a embalagem para mandar num Governo virado para Meca. A previsível instabilidade política é propícia ao projeto autoritário e confessional do velho político que não enjeita ser um novo califa.

O interesse geoestratégico da Turquia é decisivo para a Europa. A paz ou a guerra estão na sua dependência. O futuro da civilização europeia pode jogar-se no mar de Mármara e, sobretudo, no Estreito de Bósforo.

Não há democracias vitalícias e, no Islão, as ditaduras perpetuam-se teocraticamente.

10 de Junho, 2015 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

O grupo Estado Islâmico anunciou nesta terça-feira a tomada da cidade de Sirte, na Líbia, país onde começou a se implantar no ano passado, aproveitando-se do caos reinante após a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011.

O EI já tem o controle de amplas faixas de território do Iraque e da Síria.

Atualmente, a Líbia conta com dois governos – e Parlamentos – rivais. Um fica na capital, Trípoli, sob o comando da Fajr Libya, a coalizão de milícias que inclui islamitas; e o outro, em Tobrouk, no leste do país.

Diário de uns Ateus _ A perigosidade do fascismo islâmico justifica a atenção que tem merecido neste espaço. Alastra como mancha de óleo.

9 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Origem do terrorismo

Texto de Sam Harris retirado do livro “O fim da Fé”

No mundo árabe atual, a pobreza e a falta de instrução desempenham aqui um papel fundamental, o que não deixa antever soluções fáceis para os seus graves problemas. Esta região encontra-se hoje económica e intelectualmente estagnada a um ponto que teria sido impossível imaginar, tendo em conta o papel histórico que desempenhou no desenvolvimento e na preservação do conhecimento humano.

No ano de 2002, o PIB do conjunto dos países árabes era inferior ao da Espanha. Ainda mais preocupante, em Espanha são traduzidos mais livros que o mundo árabe traduziu para arábico desde o século IX.

Este grau de insularidade e retrocesso é chocante, mas não nos deve levar a acreditar que a pobreza e a falta de instrução estão na raiz do problema.

O facto de uma geração de crianças pobres e iletradas estar a ser alimentada na máquina fundamentalista das madraças (escolas religiosas financiadas pela Arábia Saudita) seria suficiente para nos deixar aterrorizados. Mas os terroristas islâmicos não provêm tendencialmente dos pobres sem instrução; muitos são cidadãos da classe média, educados, e sem qualquer disfunção óbvia nas suas vidas pessoais.

John Walker Lindh, o jovem norte-americano que se juntou aos talibãs, distinguia-se por ser menos instruído.
Ahmed Omar Sheik, que organizou o rapto e assassínio do repórter do Wall Street Journal , Daniel Pearl, estudou na London School of Economics. Tendencialmente, os militantes do Hezbollah que morrem em operações violentas são menos pobres e mais instruídos (muitas vezes com um nível de ensino superior) do que os seus contemporâneos não militantes. Todos os líderes do Hamas têm formação superior, sendo alguns deles pós-graduados.

Estes dados sugerem que mesmo que todos os muçulmanos gozassem de um nível de vida comparável ao da generalidade dos americanos de classe média, o Ocidente poderia ainda assim continuar em perigo de colidir com o Islão.

Pessoalmente, desconfio de que a prosperidade islâmica poderia tornar as coisas ainda mais difíceis, porque a única coisa que parece suscetível de persuadir os muçulmanos de que a sua visão do mundo é problemática é o malogro evidente das suas sociedades. Se a ortodoxia islâmica fosse tão económica e tecnologicamente viável como o liberalismo ocidental, estaríamos provavelmente condenados a testemunhar a islamização do Planeta Terra.

Como vimos na pessoa de Ossama Bin Laden, o fervor religioso e assassino é compatível com a riqueza e a instrução. Mais, a eficiência técnica de muitos terroristas demonstra-nos que é compatível com uma instrução cientifica. É por isto que não há substituição cognitiva ou cultural possível para a dessacralização da própria fé. Enquanto se aceitar que uma pessoa acredite saber como é que Deus pretende que toda a gente viva na Terra, continuaremos a assassinar-nos uns aos outros em nome dos nossos mitos.

Nas nossas relações com o Islão, temos de reconhecer que os muçulmanos não encontraram nada de substancial para dizer contra os atentados do 11 de Setembro, para além dos boatos muito difundidos de que os seus autores eram judeus. O discurso islâmico atual é um emaranhado de mitos, teorias da conspiração e exortações para recapturar as glórias do século XVII.

Não temos razão nenhuma para acreditar que os progressos económicos e políticos no mundo muçulmano servissem em si, e só por si, para remediar esta situação.

(Enviado por Paulo Franco)

8 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Turquia

A vitória do AKP, partido de Erdogan, sem maioria absoluta, é um revés para o autoritário presidente e uma brisa de esperança na continuidade laica, com a entrada no Parlamento do partido secularista pró-curdo, HDP.

O totalitarismo islâmico ficou adiado.

8 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Haverá maior atentado à dignidade muçulmana do que a própria lei islâmica?

Texto de Sam Harris retirado do livro “O fim da fé”

Os muçulmanos declaram repetidamente que o imperialismo ocidental atentou contra a sua dignidade, orgulho e honra. Que devemos nós retirar daqui? Haverá maior atentado à dignidade muçulmana do que a própria lei islâmica?

Para um exemplo moderno do tipo de sociedade que pode emergir da doutrina do Islão, basta lembrarmo-nos do que era o Afeganistão sob o jugo dos Talibãs. Quem eram aquelas criaturas inverosímeis a correr de um lado para o outro com as suas longas vestes, sempre na iminência de serem espancadas por mostrarem um bocadinho do tornozelo? Eram as mulheres (iletradas) da Casa do Islão.

Por muito repressivos que sejam, os ditadores tendem a ser mais liberais do que os povos que oprimem. O Príncipe Abdullah, por exemplo – um homem que não se distinguiu por ser propriamente um liberal – propôs recentemente que as mulheres fossem autorizadas a conduzir no país. A verdade é que o seu povo altamente oprimido não foi capaz de apoiar este gesto de evolução civilizacional e o príncipe foi obrigado a recuar.
Nesta altura da sua história, se lhe derem liberdade de voto, o povo muçulmano votará livremente pelo corte radical das suas liberdades politicas. Também não devemos perder de vista a possibilidade de eles virem a restringir as nossas liberdades, assim lhes seja dado o poder para o fazerem.

Não há dúvida de que a nossa (USA) colaboração com os tiranos muçulmanos – no Iraque, na Síria, na Argélia, no Egipto e noutros países – foi deplorável. Não fizemos nada para contrariar os abusos e a simples chacina de dezenas de milhares de muçulmanos pelos seus próprios regimes – regimes estes que, em muitos casos, foram ajudados por nós a chegar ao poder. A nossa incapacidade para apoiar a revolta Xiita no sul do Iraque em 1991, depois de nós próprios a termos instigado, figura certamente entre as acções mais imorais e desastrosas da nossa politica externa nas últimas décadas. Mas a nossa culpabilidade neste plano deve ser mitigado pela consciência de que se a democracia tivesse chegado subitamente a estes países, ela não seria mais do que um atalho para a teocracia.

Parece nada haver nos princípios do Islão que permita resistir ao resvalar para a sharia (lei islâmica), embora haja muito para a encorajar. Esta é uma verdade terrível que temos de enfrentar: a única coisa que hoje existe entre nós e o mar revolto da irracionalidade muçulmana é o muro de tirania e abusos de direitos humanos que nós próprios ajudámos a erigir.

Esta situação tem de ser remediada, mas não podemos simplesmente obrigar os ditadores muçulmanos a abandonar o poder e a abrir as urnas. Seria como abrir as urnas aos cristãos do século XIV.

(Enviado por Paulo Franco)