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Categoria: Catolicismo

14 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

Segurança social e privilégios da ICAR

SEGURANÇA SOCIAL

Suspeitas nas contas das IPSS

As contas das instituições particulares de segurança social não são controladas e há casos de associações que, apesar de receberem subsídios públicos, mantém ligações suspeitas entre os seus dirigentes e negócios de que estes são proprietários.

António Gomes/Global Imagens
Amadeu Araújo

Um dos casos que é do conhecimento da Segurança Social diz respeito ao Centro Paroquial de Carvalhais, São Pedro do Sul. As denúncias constam de várias cartas, postas a circular no concelho e enviadas às entidades oficiais e são sustentadas em cópias de documentos, incluindo transferências bancárias. Os dirigentes não só são remunerados como também prestam serviços a esta instituição particular de solidariedade social.

11 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

O marketing do centenário dos embustes

Reverendos senhores Padres,

Caríssimos Amigos:

Na altura em que nos aproximamos do dia 13 de Maio e do solene centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, tomo a liberdade de sugerir a aquisição da obra – «NOSSA SENHORA DE FÁTIMA. HISTÓRIA DAS APARIÇÕES» – acabada de lançar no mercado livreiro, e que julgo ser um excelente contributo para a preparação de todos a viver mais profundamente estes tempos que nos conduzirão até ao centenário das Aparições (1917-2017).

(…)

«… Com o seu livro “Nossa Senhora de Fátima: História das Aparições”, quis testemunhar ao Papa Francisco apreço e gratidão pelas muitas iniciativas do seu pontificado a bem da paz e da justiça, na terra dos homens, e do perdão e fraternidade, no coração das pessoas e das famílias…

O Santo Padre acolheu, agradecido, a devota homenagem e as generosas disposições…»

(Excerto da carta do Papa Francisco ao autor do livro).

160 páginas, ilustrado (com algumas imagens inéditas).

Pode servir de oferta para pessoas amigas.

Para grupos católicos/paróquias e para quantidades, e apesar do Preço de Venda ao Público (PVP) de 12,50 euros a unidade em livraria, temos – e por esta via (em resposta a esta mensagem de correio electrónico ou pelo telefone que segue no final desta mensagem) – preços com descontos significativos:

1 exemplar – 9 euros;

2 exemplares – 15 euros;

3 exemplares – 21 euros;

4 exemplares – 27 euros;

5 exemplares – 33 euros;

6 exemplares – 39 euros;

7 exemplares – 46 euros;

8 exemplares – 51 euros;

9 exemplares – 56 euros;

10 exemplares –  62 euros;

20 exemplares – 115 euros;

30 exemplares – 160 euros;

40 exemplares – 205 euros;

50 exemplares – 255 euros;

100 exemplares – 510 euros;

etc.;

OS PORTES PELOS CTT, E COM PAGAMENTO ATRAVÉS DE TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA, SÃO SEMPRE OFERTA.

EM CASO DE ENVIO À COBRANÇA, OS PORTES TERÃO DE SER SUPORTADOS PELO DESTINATÁRIO.

Estamos ao inteiro dispôr.

Com a estima do

José de Carvalho, Professor e Investigador de História

tel. 91 831 65 97

10 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

A eutanásia, o direito à vida e a Igreja católica

A eutanásia não é uma decisão que possa ou deva ser tomada de ânimo leve. A posição que defendo, engloba as minhas opções filosóficas e, sobretudo, lições da vida.

Em 2011, tive uma experiência pessoal que é motivo de reflexão e se mantém presente quando escrevo sobre a eutanásia.

Aos 68 anos era um doente sem currículo e, em dois meses, passei a ter largo cadastro. Fui operado à vesícula biliar, intervenção que previa 48 horas de internamento, e acabei no Serviço de Reanimação, 52 dias, em coma profundo induzido, com uma septicémia provocada por uma bactéria ‘pseudomona multirresistente’.

Podia juntar recordações da guerra colonial e dos seus mutilados, de viúvos e órfãos que acompanharam o sofrimento sem esperança de quem mais estimavam, para emitir a opinião que perfilho em defesa da morte assistida, desde que existam precauções e se verifiquem alguns presupostos:

1 – A doença tem de ser considerada incurável, segundo o estado da arte médica;
2 – O sofrimento tem de ser declarado clinicamente;
3 – A decisão tem de ser do próprio ou de quem, na impossibilidade de este manifestar a sua vontade, tenha legitimidade para o substituir.

Dito isto, só quem desconheça casos de profundo, inútil e indesejado sofrimento pode, por preconceitos religiosos, opor-se à vontade de quem decida antecipar a morte. Aliás, não reconheço legitimidade a quem se oponha a uma medida voluntária e exclusiva da liberdade individual.

Deus não tem voto parlamentar. A liberdade individual não é referendável e os crentes não têm o direito de impor o martírio que as convicções pias exigem a si próprios.

A vida é um direito inalienável, mas não pode transformar-se em condenação inexorável.

5 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

O CENTENÁRIO DE FÁTIMA

(Em nome do Pai, do Filho e do Banco Novo)

Por mais que o atual Papa se esforce para dar à religião católica uma credibilidade que a distinga, pode diferenciar-se ele dos antecessores, pelas preocupações sociais e conduta intransigente em relação a ligações perigosas do Banco do Vaticano, mas não remove os alicerces da superstição ou põe em causa os negócios dos milagres.

A vinda do papa Francisco a Portugal, no dia 13 de maio do próximo ano, para assinalar o que imprensa pia denomina “Centenário das Aparições em Fátima”, é a cumplicidade com um embuste urdido contra a República, primeiro, o comunismo, depois, durante a ditadura, e agora ‘contra o ateísmo’ que, aliás, foi o lema da peregrinação de 2008.

A dimensão anunciada da propaganda, cento e cinquenta iniciativas até 2017 e ainda uma exposição no Vaticano, em 2018, fazem prever uma colossal campanha publicitária sem precedentes nos tempos atuais.

O negócio começou com rumores, depois com anunciadas visões e, finalmente, com as aparições de uma Senhora mais brilhante do que o Sol, à semelhança de tentativas mais ou menos conseguidas em outras latitudes onde o credo romano se tornou hegemónico.

A visita do papa é mais a de um diretor-geral internacional a promover os negócios da fé numa sucursal do que a de um líder religioso moderno a promover a sua higienização e a combater a superstição num país para cujo atraso contribuiu.

O bailado do Sol, as acrobacias de uma Senhora saltitante nas azinheiras e a aterragem de um anjo no anjódromo da Cova da Iria serão promovidos a dogmas, e as conversas imaginárias que a Senhora teve com a Irmã Lúcia, a factos históricos.

Já basta a falta de espírito crítico que, como povo, nos prejudica, dispensávamos a festa do embuste na apoteose de uma data criada pela Igreja, na fase mais trauliteira, contra o regime republicano.

4 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

Num país laico…

Com a aproximação do Dia da Freguesia, a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica tem a honra de convidar toda a população a participar nas comemorações do 57º aniversário da Freguesia de São Domingos de Benfica que terão lugar no próximo domingo, 7 de fevereiro.

A abertura das comemorações inicia-se com a celebração de uma Missa Solene na Igreja de São Tomás de Aquino, a partir das 10h30, a que se segue a cerimónia de reabertura da entrada do Parque Bensaúde pela Estrada da Luz, às 12h00.

O final destas cerimónias está agendado para as 12h30 com a inauguração do novo Parque Infantil localizado na Rua Manuel da Fonseca.

Motivos suficientes para que aceite o nosso Convite!

Foto de Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Foto de Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
Foto de Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica.
20 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Diverge do Novo Testamento

Vaticano: Francisco condena antissemitismo e violência em nome da religião

Terceiro Papa a visitar na Sinagoga de Roma disse que judeus e cristãos são «irmãos»

Roma, 17 jan 2016 (Ecclesia) – O Papa visitou hoje a Sinagoga maior de Roma, repetindo um gesto cumprido por João Paulo II e Bento XVI, onde condenou todas as formas de antissemitismo e afirmou que judeus e cristãos são “irmãos”.

“Não a qualquer forma de antissemitismo”, afirmou, recordando o ensinamento consagrado na Igreja Católica pelo Concílio Vaticano II (1962-1965).

A visita começou simbolicamente junto da lápide que evoca a deportação dos judeus de Roma, em 1943, durante a II Guerra Mundial, local em que Francisco quis depor uma coroa de flores.

O Papa repetiria este gesto junto do memorial dedicado a Stefano Gai Taché, criança que foi assassinada num atentado terrorista em 1982.

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17 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Um bispo triglodita_2

Braulio Rodriguez, arcebispo de Toledo, sucessor do ultrarreacionário cardeal Antonio Cañizares, levado para o Vaticano por Bento XVI, não dececionou quem o precedeu na cidade onde, na guerra civil, o padre que acompanhava o general franquista Moscardó, excitado, gritou aos soldados que chacinavam os resistentes republicanos: “matai, matai, irmãos…[e ocorrendo-lhe a condição cristã]…mas, com piedade.

O atual arcebispo de Toledo, Doutor em Teologia Bíblica, com 72 anos de celibato, diz que “as mulheres são assassinadas porque pedem o divórcio” sem pensar “em outro tipo de uniões afetivas, onde quase o único que as une é o físico, o genital e pouco mais.”

O especialista em violência de género num país onde, em 2015, morreram 56 mulheres às mãos dos seus companheiros ou ex-companheiros [em Portugal, 28, neste macabra contabilidade] entende, na sua experiência celibatária, que «elas são mortas porque os maridos “não aceitam as suas imposições” ou porque “pedem a separação”.».

O sermão do arcebispo, durante a missa celebrada dois dias depois do Natal, na Catedral de Toledo, referido em Espanha por El País, em 5 de janeiro, e em Portugal, pela Visão, no dia seguinte, «culpabilizou, em parte, as mulheres pelas agressões e homicídios, justificando as ações dos homens com a falta de submissão delas aos “varões”.

O piedoso prelado “também” está preocupado com esses assassinatos, mas acha que não se devem considerar esses crimes “simplesmente violência de género”.

A semelhança com qualquer mullah islâmico é pura coincidência. É apenas a herança do catolicismo franquista que se mantém viva.

‘A falta de submissão das mulheres aos maridos’ não é apenas pecado, assunto em que o bispo é perito, é deplorável que o crime não seja contemplado no Código Penal!

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mt 5.3.)