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Categoria: AAP

14 de Maio, 2010 Carlos Esperança

Lisboa – Hoje

Ateísmo, Laicismo e Anti-clericalismo em Portugal

Dia 14 de Maio – 18H30: Ludwig Krippahl (Prof. universitário)

Tema: Argumentos científicos contemporâneos – Deus não existe

Biblioteca-Museu República e Residência – Espaço Cidade Universitária
(Próximo da Faculdade de Farmácia)

Rua Alberto de Sousa, 10 – A (Zona B do Rego) – Lisboa

Estações de Metro: Cidade Universitária; Entrecampos

12 de Maio, 2010 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa – Campanha de apostasia

À Comunicação Social:

COMUNICADO: CAMPANHA DE APOSTASIA 2010

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), com a chegada de Joseph Ratzinger a Portugal, junta-se aos diversos protestos da sociedade civil no que diz respeito à forma como o papa católico está a ser rece-bido pelas entidades oficiais;

Reitera o seu repúdio em relação à tolerância de ponto e aos privilégios concedidos pelo Estado à Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), violando grosseiramente os princípios laicos da Constituição da República Portuguesa e agravando a difícil situação económica e social do País;
Considera inoportuna a visita de Joseph Ratzinger neste momento quando, a nível internacional, no meio de tantos escândalos de pedofilia e do seu encobrimento, está abalado o seu prestígio.

Neste sentido, a AAP começa por recordar que:
Apenas cerca de 18 por cento dos portugueses se afirmam como “católicos praticantes”, um número que tem vindo a diminuir de forma consistente ao longo dos anos;

Desde 2007 existem por ano mais casamentos civis do que religiosos;

Desde 2008 cerca de um terço dos nascimentos ocorrem inclusive fora do casamento, segundo dados do INE.

Estes números ilustram uma clara e progressiva secularização da sociedade Portuguesa, de todo incompatível com a encenação pia levada a efeito com a cumplicidade e a expensas do estado laico.

Assim, de acordo com a referida secularização da sociedade, a AAP toma a iniciativa de lançar, no mesmo dia em que Joseph Ratzinger aterra em Lisboa, uma “Campanha de Apostasia 2010”, a nível nacional, por forma a que todos aqueles que foram baptizados, e que hoje em dia não se consideram católicos, possam agir em conformidade e deixar de ser contabilizados para efeitos estatísticos pela ICAR. Esperamos, assim, ajudar a evitar o uso abusivo desses números por parte da Igreja, na sua ten-tativa de tentar usufruir e reclamar privilégios injustos e injustificáveis.
Pedimos a todos a divulgação da presente “Campanha de Apostasia 2010”. Aos interessados basta ace-der ao site oficial da AAP e seguir as instruções lá indicadas. Neste ano de centenário, todos juntos poderemos contribuir para uma República mais justa, sempre fiel aos seus princípios laicos.

Associação Ateísta Portuguesa, 11 de Maio de 2010

11 de Maio, 2010 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa – Exposição ao MNE

Senhor Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros,

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) sente-se indignada com a violação do princípio constitucional de separação do Estado e das Igrejas (Artigo 41.º (CRP), pelo que vem junto de V. Ex.ª expor e solicitar o seguinte:

O site do MNE, na sua coluna à esquerda, anuncia a “marca” da campanha de promoção em curso sobre a visita apostólica de Bento XVI, com profundo desprezo pelo princípio da separação a que o Estado é constitucionalmente obrigado perante as igrejas e outras comunidades religiosas.

O perplexidade aumenta quando, clicando sobre a marca, somos conduzidos a uma página intitulada “Visita Oficial e Apostólica de S.S. [sic] o Papa Bento XVI”, onde se indicam, em português e inglês, uma série de links úteis para a comunicação social – acreditações, “badges”, contactos, programa, etc.

A AAP está estupefacta com o site do ministério dos Negócios Estrangeiros, que mais parece o da Nunciatura Apostólica, a menos que o MNE esteja temporariamente ao serviço do Vaticano e o País se tenha tornado num protectorado da única teocracia europeia.

Sabemos que não faz parte das obrigações do Estado procurar que muitos portugueses creiam, mas sim que vivam melhor e cada vez mais livres e iguais.

Assim, em nome da Constituição da República Portuguesa, da laicidade do Estado e da liberdade religiosa, a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) solicita que seja removida do site do MNE a propaganda pia, por respeito à neutralidade do Estado e ao decoro cívico.

Apresento-lhe os meus cumprimentos,

Associação Ateísta Portuguesa, 10 de Maio de 2010

6 de Maio, 2010 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa – Colóquio (Amanhã)

Ateísmo, Laicismo e Anti-clericalismo em Portugal

Dia 7 de Maio – 18H30 : ONOFRE VARELA (jornalista)
Tema: Saber sobre deuses e crer em Deus

Biblioteca-Museu República e Residência – Espaço Cidade Universitária
(Próximo da Faculdade de Farmácia)

Rua Alberto de Sousa, 10 – A  (Zona B do Rego) – Lisboa

Estações de Metro: Cidade Universitária; Entrecampos

6 de Maio, 2010 Carlos Esperança

Colóquio – Coimbra

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A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) comunica o seu programa cívico e cultural, a realizar em Coimbra, no próximo dia 13 de Maio, para o qual convida a população e a comunicação social.

Quinta-Feira, 13 de Maio 2010

Colóquio: Ateísmo, Laicidade e Clericalismo em Portugal

14H00 – Tema: «A laicidade e o “Estado” do Vaticano»
Ricardo Alves

15H 00 – Tema: Saber sobre deuses e crer em Deus
Onofre Varela

16H00 – Tema: Ateísmo, laicidade e visita papal
Carlos Esperança

Local: Auditório da Fundação INATEL
Agência de Coimbra – Rua Dr. António Granjo, 6 (Junto à Estação Nova)

20 de Abril, 2010 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

COMUNICADO

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) está perplexa com as declarações dos bispos católicos, em geral, e, em especial, com a do Bispo de Leiria-Fátima, António Marto, vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) .

A AAP compreende a euforia dos senhores bispos que negociaram inadmissíveis tolerâncias de ponto, concedidas pelo Governo e por autarcas, que atropelam o carácter laico da Constituição da República para prestarem vassalagem ao Papa. A CEP considera um serviço ao povo português os «feriados» que fecham escolas e serviços públicos como se um acto de subserviência pia se transformasse em benefício colectivo sob uma gravíssima crise económica, social e política.

A AAP repudia as declarações do vice-presidente da CEP quando afirma que não existem «casos concretos» de pedofilia que envolvam membros do clero quando há dez padres indiciados, quando ainda está na memória a condenação do padre Frederico, por assassinato e pedofilia, condenação comparada pelo bispo, D. Teodoro, ao martírio de Cristo, quando o mesmo padre, numa saída precária da prisão, fugiu para o Brasil sem que se soubesse quem o levou a Madrid e lhe comprou o bilhete de avião, sendo conivente na fuga do criminoso.

O bispo António Marto declarou ainda que “A nossa lei, tanto quanto me consta, não obriga a fazer isso” [denunciar um crime], explicando que se uma denúncia tiver fundamento “dirá à vítima para recorrer à autoridade civil ou ao próprio abusador para ele mesmo se autodenunciar”.

A AAP regista a peculiar noção de ética demonstrada pelos bispos portugueses (António Marto falava em nome da CEP) não vendo como pode a Igreja católica reclamar autoridade moral se não sente qualquer obrigação de colaborar com a Justiça.

Associação Ateísta Portuguesa – Odivelas, 19 de Abril de 2010

16 de Abril, 2010 Raul Pereira

Ciclo de conferências – Programa

A Biblioteca-Museu República e Resistência e a AAP – Associação Ateísta Portuguesa promovem um ciclo de conferências a realizar no decorrer dos meses de Maio e Junho.

PROGRAMA

ATEÍSMO, LAICISMO E ANTICLERICALISMO EM PORTUGAL

Dia 7 de Maio

18.30 h

Onofre Varela

Jornalista

Saber sobre Deuses e crer em Deus.

Dia 14 de Maio

18.30 h

Ludwig Krippahl

Professor Universitário

Argumentos científicos contemporâneos intitulados Deus não existe.

Dia 21 de Maio

18.30 h

Carlos Barroco Esperança

Presidente da AAP – Associação Ateísta Portuguesa

Ateísmo, Laicidade e Democracia.

Dia 4 de Junho

18.30 h

Amadeu Carvalho Homem

Professor Universitário

A Religião e a República.

Dia 18 de Junho

18.30 h

Isabel Lousada

Investigadora da Cesnova-FCSH-UNL

O anticlericalismo em Portugal: uma perspectiva.


Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária
Morada: Rua Alberto Sousa, 10 A, Zona do Rego – 1600-002 Lisboa
Telefone: 21 780 27 60 | E-mail: bib.republica@cm-lisboa.pt


Escusado será dizer que contamos com a vossa presença.

12 de Abril, 2010 Carlos Esperança

Carta ao presidente da Conferência Episcopal Portuguesa

Exmo. Senhor
D. Jorge Ortiga
Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)
cep.sgeral@ecclesia.pt
Quinta do Cabeço, Porta D
1885-076 MOSCAVIDE

Excelência:

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) assiste na comunicação social à pressão que os  bispos portugueses exercem sobre o Governo para que seja concedida tolerância de ponto nos dias previstos da visita de Bento XVI a Portugal, no próximo mês de Maio.

A AAP nada tem contra a visita de dignitários religiosos, sejam de que religião forem, mas não pode aceitar que o carácter laico do Estado português seja posto em causa e, muito menos, que sejam exercidas pressões indevidas sobre os órgãos da soberania.

Acresce que se adensam as suspeitas de encobrimento de crimes de pedofilia por parte do actual pontífice, de ter protegido padres sob investigação e outros cuja condenação transitou em julgado, em várias nações. A própria tentativa judicial de incriminar Bento XVI, por cumplicidade, está a ser estudada por juristas de diversos países.

Os factos, pouco abonatórios para a reputação do pontífice, desaconselhariam a vinda, até cabal esclarecimento do seu comprometimento, para não constranger as entidades que o protocolo obriga a recebê-lo. Dadas as dificuldades financeiras por que o País passa devia também este facto merecer do Vaticano ponderação suficiente para não as agravar.

A Associação Ateísta Portuguesa, certa de que não serão muitos os portugueses que se regozijam com a visita prosélita de Bento XVI e que serão ainda menos os que aceitam os custos que a pompa e a circunstância acarretam, pede a V. Ex.ª que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), através do Núncio Apostólico, solicite o adiamento sine die da viagem prevista, não faltando razões substantivas que o justifiquem.

Desejando que o bom senso impere, a AAP espera que a visita inoportuna não seja um factor de perturbação política e o pretexto para branquear as responsabilidades pessoais deste Papa e o comportamento do Vaticano durante os três últimos pontificados.

Confiando que a CEP possa demover a obstinada intenção de Bento XVI de visitar Portugal, durante o vendaval de escândalos que o compromete,

Apresenta a V. Ex.ª os seus cumprimentos.

Associação Ateísta Portuguesa – Odivelas, 12 de Abril de 2009