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  • 16 de Julho, 2009
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Areosa – Festa à santa errada (Crónica)

igreja-s-vinha

A paróquia da Areosa, que se avista do alto de Santa Luzia, em Viana do Castelo, sofre com a notícia que o padre João Cardoso Oliveira tem a incumbência de comunicar aos fiéis e, num acto inédito, com a urgente necessidade de sacrificar a santidade por amor à verdade.

A arreliante troca de uma preposição, pela contracção da mesma com o artigo definido, pode pôr em causa a devoção, o entusiasmo e a felicidade de quem atribuía à santa as vindimas fartas e a qualidade do vinho.

A santa devia ser a Senhora de Vinha mas, vá lá saber-se porquê, obra do demo, quem sabe, por equívoco no nome acabou venerada uma santa que não era a autóctone – uma Senhora da Vinha – a quem os devotos passaram a confiar a vinicultura quando a santa da paróquia, a verdadeira, tinha por vocação a pecuária.

Os paroquianos reforçavam com ave-marias a eficácia dos herbicidas e procuravam a sinergia da fé para erradicar ervilhacas, malvas, saramagos, urtigas, gramas, escalrachos  e outras dicotiledóneas e gramíneas que retiram força à cepa e comprometem a vindima. A vera santa da Areosa tinha competência veterinária e especialização «ovínea», donde derivou o nome de vinha, que em latim se refere a ovelhas e originou o adjectivo ovino do português actual e, por lapso, rezaram a uma santa errada, padroeira da vinha, que, afinal, protege a pastorícia.

Durante muitas décadas os paroquianos fizeram a festa e a procissão a uma santa que tutelava a pastorícia e veneraram como protectora e padroeira da vinha. Quantos terços, novenas e missas foram rezados par a proteger do míldio as cepas, e a santa a pensar na sarna, nos parasitas, picadas de moscas, claudicações, mamites e outras moléstias que apoquentam o gado ovino!?

Que utilidade tiveram homilias, festas e orações, para fins agrícolas, dirigidas à santa que só tinha olhos para os rebanhos? E as oferendas de lavradores que não tinham ovelhas e pagaram promessas feitas para protecção das vinhas? Quem os vai ressarcir?

A Senhora da Vinha dá o nome à igreja da paróquia e a devoção levou os autóctones a homenageá-la com uma escultura em gesso que é, nem mais nem menos, uma videira, imune à filoxera mas não à provação do logro.

Quem sabe se a santa não continuaria a fazer milagres à altura da fé que se vai apagando lentamente sem provocar a comoção geral que o padre Oliveira, prior da Areosa, há 22 anos, terá de gerir!

Ainda hão-de maldizer o professor de História da Universidade do Porto, frequentador da festa, que se pôs a esgaravatar no Louvre, em Paris, e descobriu uma pintura do século XIV com a Senhora da Vinha, sem parecenças com a Senhora de Vinha, salvo na virtude que as há-de igualar e não se vislumbra a olho nu.

Maldito o respeito que a Universidade, o Louvre e os professores passaram a merecer e que ofusca o apreço que às imagens pias era devido, com manifesto prejuízo do maior bem que a gente simples possuía – a fé. Por ora, não se adivinha o efeito devastador da investigação histórica, confirmada pelo pároco, na desorientação de uma paróquia tão piedosa, temente a Deus e orgulhosa da santa que era de Vinha e os paroquianos julgaram ser da Vinha.

Notícia aqui.

10 thoughts on “Areosa – Festa à santa errada (Crónica)”
  • JoseMoreira

    Não consigo vislumbrar o insólito da situação… Sinceramente, só a má-fé é que pode permitir considerar a notícia como insólita. Estamos em pleno Séc. XXI e, mais importante, no reinado socrático. A senhora DE vinha (ovelha) frequentou as “novas oportunidades” e licenciou-se em vinicultura.
    Pronto, está bem. Naquele tempo não havia novas oportunidades, só velhas. Mas o que impede uma santa de ser polivalente e multifacetada? Então, por que não havia, a senhora das ovelhas, de dar uma mãozinha à colega da “pinga”? Nunca ouviram falar em colaboração desinteressada? E é, ou não, verdade que nunca houve problemas nas vinhas – só aqueles que o livre-arbítrio permite?

  • jsousa

    absolutamente de acordo com José Moreira. O pároco Oliveira deve ter habilitação “própria” ou, pelo menos “suficiente”, para se candidatar a coordenador de um qualquer curso que venha a permitir que a senhora DE vinha atinja rapidamente os conhecimento do velho deus BACO. A senhora ministra da educação, por certo, sentir-se-há feliz com a ideia. UMA ALUNA na turma com excelentes notas (o pároco jamais dará más notas a uma santa), é uma aluna que progride… logo em termos de estatística (como a maria de lurdes gosta) teremos um resultado espantoso – 100% positivo.

  • satanaz

    Não vejo em quê a Areosa tenha que “sofrer com esta notícia”: por um lado não é uma notícia, mas sim uma suposição; por outro lado, a Igreja Católica não atribui da veneração ao tipo de representação de uma figura digna de veneração.

    Por isso, vemos obras modernas, como o crucifixo de Fátima, que não contém sequer uma verdadeira figura de Jesus.

    Conheço a Areosa e o Pe. João, há muitos anos. Conheço o seu trabalho pastoral noutros lugares, por exemplo no arciprestado de Ponte de Lima, e imagino que este tipo de situação lhe dará algum gozo.

    Vejamos a “notícia” em si:
    A Areosa não é um local de faustosas vinhas. O ar marítimo não é (era) propício à vinha. Porém, na toponímica ficou registado tudo o que saía fora da normalidade. Muitos dos topónimos que perduraram no tempo referem-se a algo que caracterizava um lugar. Muito provavelmente, existiu um lugar onde a Vinha era algo que rompia com a normalidade das culturas e das actividades económicas da população original.
    É muito mais comum encontrar na onomástica a referencia ao lugar (toponi~mica): Nossa Senhora de Fátima, de Porto d’Ave, do Sameiro, da Nazaré, da Oliveira… e por aí fora; do que a referência à presença de animais domésticos.
    O estatuto dos animais sempre foi muito diferente daquele que hoje temos; por outro lado, o culto religioso e a religiosidade popular sempre estiveram mais virados para a etnologia e a etnografia, onde englobamos as práticas, as terras, as gentes e os seus problemas (as dores, as graças, o amparo, a esperança, a bonança, etc.)

    Não vi a explicação para o facto (o tal folheto, e se alguém o quiser fazer chegar ao meu e-mail ou envia-lo para a minha faculdade, agradeço), mas creio que esta tempestade está baseada num equívoco actual, debilmente fundamentado.

    Um exemplo concreto: Nos finais do século XVII, por toda a região galaico-minhota, foram surgindo locais de culto dedicados ao “Bom Jesus do Monte”. Por regra, uma imagem de Jesus crucificado tinha a seus pés uma imagem de Nossa Senhora com espadas cravadas no peito (N. Sra. das Dores, N. Sra. das Angústias, etc). Após a construção do santuário do Bom Jesus do Monte Espinho (conhecido por Bom Jesus de Braga), e dada a sua importância, muitos dos anteriores templos passaram a ser conhecidos como: Nossa Senhora das Dores.
    Qual o mal?

    Quem quiser iniciar-se neste tema, para perceber como se iniciou a evolução onomástica, e antes de dizer asneiras como aquelas que aqui vemos, pode começar por ler algo do género: “Crónica da onomástica paleo–hispânica; Faria, A. Marques”
    Existem muitos estudos sobre este assunto, para a época medieval, na U. de Santiago de Compostela (incluindo sobre o Minho).

    Una coisa é a opinião de um académico, outra é o estudo científico. Aqui, estamos na presença do primeiro caso.
    O artigo, em si, é mera especulação, ignorância e falta de educação.

    Não tenho por hábito fazer comentários em “sítios” de miúdos insolentes, mas dado que se trata de uma notícia pública, aqui fica a minha opinião:

    Antes de fazerem asneiras, porque razão não consultam alguém que aceite fazer um estudo sério e rigoroso.

    PS: Nossa Senhora não é uma santa. Não sei se isto é ignorância se falta de educação.

  • Elmano

    E depois casem-na com Baco ou com Dionísios que eram os donos dessa festa, algumas centenas de anos antes.

  • jsousa

    em primeiro lugar, meu caro satanaz, muito agradeço o adjectivo “miúdos insolentes”…
    sobretudo miúdo, ainda que insolente (mas a insolência é própria dos miúdos – não?).
    – rejuvenesci!…
    e os meus cabelos voltaram a ser como outrora (perderam a alvura).
    em segundo lugar o seu PS: “Nossa Senhora não é uma santa. Não sei se isto é ignorância se falta de educação” – interessante, essa chamada de atenção.
    a “vossa senhora” é de facto uma recuperação de ISIS pelo cristianismo (uma deusa), da mesma forma que satanaz não passa do antigo deus solar (deus cornífero – o que nasce todos os dias ao romper da alva e falece no poente…)
    foi, aliás, conveniente ao “monoteísmo” dominante e colonizador transformar os deuses dos colonizados em demónios – lógico (salazar também se referia aos movimentos independentistas das colónias como “terroristas” – a razão é a mesma)… c'est ça?
    a deusa, portanto, passa a “santa” e atinge a qualidade superior (de novo) pelo facto de lhe ser atribuída a maternidade do tal messias…(aliás o messias que os judeus ainda esperam). está a seguir o raciocínio?… óptimo!
    logo, não é por total ignorância.
    tão pouco por “má fé”.
    muito menos por falta de educação.
    porque são vocês mesmos (os crentes) que dizem: “santa maria mãe de deus…”
    o que é um lapso absurdo, tendo em conta que afirmam que o vosso messias é filho de deus, logo – não deus.
    e mais: se deus é uno… como podem vocês “cristãos da ICAR” afirmar que essa senhora é mãe de deus? é que, segundo a igreja, deus está antes de todas as coisas?!…
    isso que afirmam, é, portanto, uma “blasfémia”. logo um “pecado”. ou não?
    ou a ICAR está em desacordo com os seus próprios cânones?
    passe bem, satanaz…

  • satanaz

    JSousa:

    Começo por esclarecer duas coisas:
    Primeiro: Eu não sou português. Sou galego. Nasci numa pequena localidade chamada San Paio, junto a Redondela (perto de Vigo). Na minha juventude, acompanhei os mais pais que vieram para Portugal. Estudei em Espanha, onde tenho quase tudo. Trabalhei em Compostela mas manteve residência em Portugal. Ainda conservo o meu passaporte, mas sempre achei que o Minho e a Galiza não são Portugal nem Espanha, formam um território igual e muito diferente do resto. Depois de uma passagem pela Argentina, Congo e Rodésia (Zimbabué), ganhei raízes no Minho.

    Segundo: quem é que te disse que eu era católico? Uma coisa é ser ou não católico, outra é dizer barbaridades como aqui vejo. Umas são inocentes; outras, como as tuas, carregadas de rancor e, permite-me a franqueza, de ignorância neste assunto. Podes, caro JSousa, ser uma sumidade em qualquer assunto, mas este não dominas. O pior é que te convenceste que sabes o suficiente para comentar. Por norma, quem não sabe segue o teu caminho: insulta, diz barbaridades, disparates e mais disparates.

    Eu não acredito que os comentadores deste sítio sejam adultos. O que separa um jovem de um adulto, não é a idade cronológica, mas sim o amadurecimento cognitivo e a integração na sociedade. Só é adulto quem sabe e é capaz aceitar a cultura e o ordenamento da sociedade em que vive. Por isso existe a inimputabilidade.
    A cor do cabelo pouco vale se for apenas fruto da indolência, se não tiver à mistura algumas dores de cabeça e alguns pingos de suor, derramamos sobre resmas de papel que alguém escreveu e, de preferência, acompanhadas com o cansaço de algumas viagens a outras gentes e outras culturas.
    O cabelo pinta-se, mas o conteúdo da caixa craniana não se pode pintar.

    Como misturas mitologia com teologia, deduzo que não posso falar contigo. Pelo menos se for a sério. Ou estás a gracejar ou estás a dar uma péssima imagem da tua cultura. Quem tenta misturar coisas imiscíveis, só pode faze-lo com um solvente. No caso das questões culturais, esse solvente é a ignorância ou a burrice. Assim, não nos entendemos. Portanto não vale a pena.

    Deverias até saber que, na tua língua vernácula, quando nos referimos a Deus, como divindade, a gramática manda que se grafe com letra maiúscula. Nem isso sabes?

    O que me ofendeu, não sendo português, foi a tua seguinte observação (e só por isso te respondo):
    «salazar também se referia aos movimentos independentistas das colónias como “terroristas” – a razão é a mesma».
    Ofendeu-me, porque a Espanha tem um problema interno que tu bem conheces. E, tal como Salazar dizia, também eu afirmo: são terroristas, esses independentistas.
    O mínimo que deverias fazer, é ter respeito pelos teus compatriotas que perderam a vida nas emboscadas terroristas em territórios africanos. Até, sendo estrangeiro, perdi amigos. Era bom que soubesses que, se fossem esses teus compatriotas que morrem lutando contra os terroristas, muitos portugueses teriam sido chacinados pelos independentistas.

    Guarda lá o teu Salazar. Mas não te reconheço autoridade para elogiar os independentistas.

    Demonstras que não sabes o que é um Cânone (até porque no o distingues de dogma) e uma blasfémia, mesmo assim atreveste-te a citar: “Santa Maria, mãe de Deus..” (é assim que se escreve na tua língua).

    Então repara nisto: “Santo! Santo é o Senhor Deus do universo…”
    Então Deus também é um santo?
    A tua teologia não chega para isto, aposto!

  • jsousa

    realmente, satanaz, será bem difícil dialogar com quem agride com palavras o seu interlocutor… logo com quem me chama incapaz intelectualmente – porque completamente estúpido… pois sim. já pintei os miolos e para tua informação, satanaz, passo a uma resposta breve (mas sem letra de caixa alta – porque assim o quero independentemente de todas as regras gramaticais da língua – minha – materna).

    1º quando dizes: “Minho e a Galiza não são Portugal nem Espanha, formam um território igual e muito diferente do resto”… até estou de acordo. mas tenho uma outra abrangência territorial. mais ampla, mais poética (se o entenderes) – a península ibérica é um espaço cultural unitário não é portugal nem espanha. é apenas.
    2º “Como misturas mitologia com teologia…” – é evidente que o diálogo é absurdo, tão absurdo quanto um texto dramático de ionesco. e porquê? porque partes de pressupostos absolutamente viciados: para ti, satanaz, o que diz respeito à icar é teologia, a fé dos outros é um mito e o ateísmo coisa de inimputáveis. é evidente que assim não há diálogo – e porquê? (porque eu sou estúpido e grafo deus com minúsculas, ou porque o senhor satanaz é um douto e procura no seu discurso passar atestados de menoridade a quem não alinha nas suas divagações teológicas?…)
    3º dizes tu: “E, tal como Salazar dizia, também eu afirmo: são terroristas, esses independentistas. ” e mais dizes: “O mínimo que deverias fazer, é ter respeito pelos teus compatriotas que perderam a vida nas emboscadas terroristas em territórios africanos”… – ficaste pois ofendido!?… pois meu caro, tu ficaste ofendido e eu fiquei f……, e sabes por quê?… porque fui obrigado a passar dois anos na guiné (hoje guiné bissau) nos anos de 1968/9 e parte de 70. sabes o que isso significa?… deixa-te de merdas, de falsos moralismos porque muitos dos que morreram, vi-os eu morrer. vai dar lições de moral a quem quiseres, a mim – definitivamente – não.
    e essa do “teu salazar”, é comigo?…
    bateste na porta errada, satanaz, sei muito bem o que é a vida e a morte e sei muito bem onde queres chegar…
    vai à merda!

  • jsousa

    só mais uma notinha se me permites, oh satanaz – se, como dizes: “Eu não acredito que os comentadores deste sítio sejam adultos”…
    como se justifica que tu – um sapiente adulto que queimou as pestanas a ler tanta papelada – (pois afirmas que: “A cor do cabelo pouco vale se for apenas fruto da indolência, se não tiver à mistura algumas dores de cabeça e alguns pingos de suor, derramamos -ou derramados?- sobre resmas de papel que alguém escreveu e, de preferência, acompanhadas com o cansaço de algumas viagens a outras gentes e outras culturas”) – que te tornaste, à custa desse esforço intelectual, um homem super informado e adulto 100%, perdes tempo a comentar “patacoadas” em blogues medíocres e frequentado por gente cujo amadurecimento cognitivo é duvidoso?…
    na verdade te digo: és um triste!… e… só te posso lamentar.
    pois… eu é que insulto, digo barbaridades, disparates e mais disparates.
    tu, porém, vais ganhar o reino dos céus. ainda que sejas satanaz.

  • jsousa

    realmente, satanaz, será bem difícil dialogar com quem agride com palavras o seu interlocutor… logo com quem me chama incapaz intelectualmente – porque completamente estúpido… pois sim. já pintei os miolos e para tua informação, satanaz, passo a uma resposta breve (mas sem letra de caixa alta – porque assim o quero independentemente de todas as regras gramaticais da língua – minha – materna).

    1º quando dizes: “Minho e a Galiza não são Portugal nem Espanha, formam um território igual e muito diferente do resto”… até estou de acordo. mas tenho uma outra abrangência territorial. mais ampla, mais poética (se o entenderes) – a península ibérica é um espaço cultural unitário não é portugal nem espanha. é apenas.
    2º “Como misturas mitologia com teologia…” – é evidente que o diálogo é absurdo, tão absurdo quanto um texto dramático de ionesco. e porquê? porque partes de pressupostos absolutamente viciados: para ti, satanaz, o que diz respeito à icar é teologia, a fé dos outros é um mito e o ateísmo coisa de inimputáveis. é evidente que assim não há diálogo – e porquê? (porque eu sou estúpido e grafo deus com minúsculas, ou porque o senhor satanaz é um douto e procura no seu discurso passar atestados de menoridade a quem não alinha nas suas divagações teológicas?…)
    3º dizes tu: “E, tal como Salazar dizia, também eu afirmo: são terroristas, esses independentistas. ” e mais dizes: “O mínimo que deverias fazer, é ter respeito pelos teus compatriotas que perderam a vida nas emboscadas terroristas em territórios africanos”… – ficaste pois ofendido!?… pois meu caro, tu ficaste ofendido e eu fiquei f……, e sabes por quê?… porque fui obrigado a passar dois anos na guiné (hoje guiné bissau) nos anos de 1968/9 e parte de 70. sabes o que isso significa?… deixa-te de merdas, de falsos moralismos porque muitos dos que morreram, vi-os eu morrer. vai dar lições de moral a quem quiseres, a mim – definitivamente – não.
    e essa do “teu salazar”, é comigo?…
    bateste na porta errada, satanaz, sei muito bem o que é a vida e a morte e sei muito bem onde queres chegar…
    vai à merda!

  • jsousa

    só mais uma notinha se me permites, oh satanaz – se, como dizes: “Eu não acredito que os comentadores deste sítio sejam adultos”…
    como se justifica que tu – um sapiente adulto que queimou as pestanas a ler tanta papelada – (pois afirmas que: “A cor do cabelo pouco vale se for apenas fruto da indolência, se não tiver à mistura algumas dores de cabeça e alguns pingos de suor, derramamos -ou derramados?- sobre resmas de papel que alguém escreveu e, de preferência, acompanhadas com o cansaço de algumas viagens a outras gentes e outras culturas”) – que te tornaste, à custa desse esforço intelectual, um homem super informado e adulto 100%, perdes tempo a comentar “patacoadas” em blogues medíocres e frequentado por gente cujo amadurecimento cognitivo é duvidoso?…
    na verdade te digo: és um triste!… e… só te posso lamentar.
    pois… eu é que insulto, digo barbaridades, disparates e mais disparates.
    tu, porém, vais ganhar o reino dos céus. ainda que sejas satanaz.

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