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Deviam fazer menos barulho

Católicos não se podem calar, diz Núncio em Fátima

O Núncio Apostólico em Portugal, D. Rino Passigato, afirmou este Domingo em Fátima que os católicos não se podem “resignar” ao “silêncio cómodo de quem prefere não anunciar”, mesmo quando “o anúncio da Palavra de Deus incomoda”.

4 thoughts on “Deviam fazer menos barulho”
  • 1atento

    A maioria dos “católicos”, são-no porque os pais os educaram assim, mantém-se em silêncio porque não acredita nos embustes da Igreja e não quer cair no ridículo.
    Mais razões para “sair do armário” e fazer-se ouvir têm os ateus, finalmente isso está a acontecer, e é isso que está a incomodar.
    Daí as recomendações, do Núncio Apostólico, mas parece-me que é pregar no deserto.

  • Carpinteiro

    Sem dúvida, a Igreja Católica já está em campanha eleitoral, e em força. Basta ler os sinais.

    Pressões abusivas sobre um governo democraticamente eleito que insiste em não ceder aos interesses de uma classe religiosa organizada, estão na ordem do dia.
    César das Neves não está com meias medidas; começa a existir uma questão religiosa em Portugal, – diz ele. A Igreja exige trato especial, com pinças como manda a cartilha.

    Sempre o disse; a lei do aborto foi um sapo difícil de engolir. Se como afirmam, mais de 80% da população portuguesa é católica, então foram os católicos que eles dizem defender, que votaram a lei do aborto que tanto os ofende. Mas esta Igreja não quer saber se foi por vontade do povo, se foi em referendo, se foi democraticamente votada. Para a Igreja nada disso conta. Democracia, é uma palavra com a qual nenhuma religião consegue conviver pacificamente.

    A Igreja tem sempre um tema na agenda para confronto com o poder político. Dá-lhe estatuto e visibilidade esse confronto. Num país em que mais de metade da população os ignora, é importante ter voz na comunicação social. Já não são os princípios que estão em causa mas o seu poder, que uma larga franja da população não lhes reconhece.

    Agora como no passado, a Igreja lembra ao poder político que não se deve imiscuir nos assuntos da Igreja, agora como no passado, o clero usa abusivamente os púlpitos para fazer campanha política.

    Um presidente, uma maioria, um governo. O grande sonho do Nacional Catolicismo. A Igreja retomaria privilégios perdidos e tomaria conta do país como é desejo de qualquer religião com tendência hegemónicas e sede de poder como é a Igreja Católica Apostólica Romana.

  • 1atento

    A maioria dos “católicos”, são-no porque os pais os educaram assim, mantém-se em silêncio porque não acredita nos embustes da Igreja e não quer cair no ridículo.
    Mais razões para “sair do armário” e fazer-se ouvir têm os ateus, finalmente isso está a acontecer, e é isso que está a incomodar.
    Daí as recomendações, do Núncio Apostólico, mas parece-me que é pregar no deserto.

  • Carpinteiro

    Sem dúvida, a Igreja Católica já está em campanha eleitoral, e em força. Basta ler os sinais.

    Pressões abusivas sobre um governo democraticamente eleito que insiste em não ceder aos interesses de uma classe religiosa organizada; estão na ordem do dia.
    César das Neves não está com meias medidas; começa a existir uma questão religiosa em Portugal, – diz ele. A Igreja exige trato especial, com pinças como manda a cartilha.

    Sempre o disse; a lei do aborto foi um sapo difícil de engolir. Se como afirmam, mais de 80% da população portuguesa é católica, então foram os católicos que eles dizem defender, que votaram a lei que tanto os ofende. Mas esta Igreja não quer saber se foi por vontade do povo, se foi em referendo, se foi democraticamente votada. Para a Igreja nada disso conta. Democracia, é uma palavra com a qual nenhuma religião consegue conviver pacificamente.

    A Igreja tem sempre um tema na agenda para confronto com o poder político. Dá-lhe estatuto e visibilidade esse confronto. Num país em que mais de metade da população os ignora, é importante ter voz na comunicação social. Já não são os princípios que estão em causa mas o seu poder, que uma larga franja da população não lhes reconhece.

    Agora como no passado, a Igreja lembra ao poder político que não se deve imiscuir nos assuntos da Igreja, agora como no passado, o clero usa abusivamente os púlpitos para fazer campanha política.

    Um presidente, uma maioria, um governo. O grande sonho do Nacional Catolicismo. A Igreja retomaria privilégios perdidos e as rédeas do país; desejo de qualquer religião com tendências hegemónicas e sede de poder como é a Igreja Católica Apostólica Romana.

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