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É legítimo doutrinar crianças?

Terços feitos de rolhas, rosários feitos de clips. A imaginação da pequenada deixou ontem marca no recinto da Cova da Iria (Fátima) que acolheu, de manhã, mais de 250 mil peregrinos, segundo contas do Santuário. Um coração gigante, ao fundo das escadarias, encheu-se de oferendas dos mais novos que ali chegaram de todo os pontos do País. “É mais gente agora que no último 13 de Maio”, informou ao DN fonte do santuário, garantindo: “esta tradicional Peregrinação Anual das Crianças bateu recordes”.

Comentário: As crianças são facilmente influenciáveis.

7 thoughts on “É legítimo doutrinar crianças?”
  • Ricciardi

    não é doutrinar o termo correcto… mas sim aculturar.

    E è normal; todos sofremos uma aculturação, quando vivemos em sociedade.

    Quem em sociedade quer viver tem que respeitar a cultura, a história e as tradições… ainda que se discorde delas.

    Não vejo mal algum nisso… as crianças são educadas pelos pais… e sendo os pais pessoas com tradições religiosas é normal que o façam repercutir nos filhos. Quem não quiser tem bom remédio… não vai.

    A religião é importante na sociedade… e para as pessoas é fundamental para o seu próprio equilibrio mental… ajuda-os a suportar as desgraças da vida. Não está aqui em causa a cientificidade das opções de cada um… é apenas uma questão de fé… que se tem ou não.

    Em todo caso, eu sendo deísta, tenho assistido a uma coisa interessante… os ateus eruditos, isto é aqueles dotados de conhecimentos cientificos e filosóficos, têm vindo a considerar a impossibilidade de uma Inteligência (Deus) não poder existir. Em função das novas descobertas que tem sido feitas, geneticas e nos dominios da fisica, várias pessoas de ciencia tem vindo a público afirmar que é muito pouco provavel a inexistencia de Deus (não o deus abraanico). Todos os indicios, dizem eles, apontam para a evidencia de existir uma ordem e uma inteligencia por trás disto tudo. E agora?

    RB

  • Carlos Esperança

    Ricciardi:

    Respeito-lhe a opinião mas lembro-lhe a Cruzada dos inocentes e o meninos suicidas islâmicos, v.g..

    Pode dizer-me que o mal está nas crianças e não nas religiões mas eu penso o contrário e tenho alguma experiência do ensino de crianças e conhecimentos de psicologia infantil.

  • Carpinteiro

    Não concordo com a teoria de que, quem quer viver em sociedade tem que respeitar a cultura, a história e as tradições…ainda que discorde dela. Não gosto de touradas, são uma barbaridade, ainda que alguém me venha dizer que tenho que as respeitar porque fazem parte da cultura, da história e da tradição.
    Muitas tradições ao longo dos séculos foram desrespeitadas para bem dos homens e da sociedade.
    Viver é isso mesmo, ir destruindo esses valores deturpados que nos infestam.

  • Carpinteiro

    A religião e o tabagismo são dois males que se instalam na infância.

    A evangelização deve começar desde a mais tenra idade, – dizia aqui atrás um prelado da nossa praça na televisão. Os Jesuítas afirmavam: – dai-nos uma criança até aos oito anos, depois podeis fazer com ela o que quiserdes.
    As crianças são mais fáceis de enganar, por isso a “aculturação” começa desde tenra idade. Mas, quem ama, respeita, e quem não teme perder… liberta! Mas à Igreja nunca agradou o mundo livre porque nele se perdem os tacanhos valores da cegueira e da submissão a que eles chamam, – “Fé”.
    Serão estas crianças, os adultos que a Igreja amanhã, vai arrastar para a rua como gado servil, para gritarem diatribes contra a liberdade?
    Que Igreja é esta que se permite insultar todo um país, desde Fátima, que nunca teve coragem para assumir o vergonhoso conluio com Salazar e hoje nos quer dar lições de democracia?

    A verdade é que a Igreja teme pelo seu dinheiro. Não é o aborto ou o divórcio que ameaçam a Igreja, nem muito menos a família (que está bem, mas não é graças a eles). O temor da Igreja são as contas claras que mostrem o que fazem com o nosso dinheiro que lhes cai nos bolsos.
    Custa-me olhar nos olhos, pessoas que passam a vida a imbecilizar crianças em nome do que quer que seja. Custa-me ler alguém que diz ser isso uma questão cultural, e portanto respeitável.
    Dizemos aos que se dedicam a embrutecer os mais pequenos, que chegou o século XXI. Que abandonem todo o cinismo pois não têm o direito de manter as crianças no mais escuro medievo, onde as mais ridículas tontices são dogmas de Fé.

  • Carpinteiro

    Não concordo com a teoria de que, quem quer viver em sociedade tem que respeitar a cultura, a história e as tradições…ainda que discorde dela. Não gosto de touradas, são uma barbaridade, ainda que alguém me venha dizer que tenho que as respeitar porque fazem parte da cultura, da história e da tradição.
    Muitas tradições ao longo dos séculos foram desrespeitadas para bem dos homens e da sociedade.
    Viver é isso mesmo, ir destruindo esses valores deturpados que nos infestam.

  • Carpinteiro

    A religião e o tabagismo são dois males que se instalam na infância.

    A evangelização deve começar desde a mais tenra idade, – dizia aqui atrás um prelado da nossa praça, na televisão. Os Jesuítas afirmavam: – dai-nos uma criança até aos oito anos, depois podeis fazer com ela o que quiserdes.
    As crianças são mais fáceis de enganar, por isso a “aculturação” começa desde tenra idade. Mas, quem ama, respeita, e quem não teme perder… liberta! À Igreja nunca agradou o mundo livre, porque nele se perdem os tacanhos valores da cegueira e da submissão a que eles chamam, – “Fé”.
    Serão estas crianças, os adultos que a Igreja amanhã, vai arrastar para a rua como gado servil, para gritarem diatribes contra a liberdade?
    Que Igreja é esta que se permite insultar todo um país, desde Fátima. Que nunca teve coragem para assumir o vergonhoso conluio com Salazar e hoje nos quer dar lições de democracia?

    A verdade é que a Igreja teme pelo seu dinheiro. Não é o aborto ou o divórcio que ameaçam a Igreja, nem muito menos a família (que está bem, mas não é graças a eles). O temor da Igreja são as contas claras que mostrem o que fazem com o nosso dinheiro que lhe cai nos bolsos.

    Custa-me olhar nos olhos, pessoas que passam a vida a imbecilizar crianças em nome do que quer que seja. Custa-me ler alguém que diz ser isso uma questão cultural, e portanto respeitável.
    Dizemos aos que se dedicam a embrutecer os mais pequenos, que chegou o século XXI. Que abandonem todo o cinismo pois não têm o direito de manter as crianças no mais escuro medievo, onde as mais ridículas tontices são dogmas de Fé.

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