Loading
  • 14 de Outubro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Laicidade

Democracia e Religião

 

O Presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou este fim-de-semana à Agência Lusa que “só um ateu ou um idiota governaria contra a Igreja” em Timor-Leste.

Esta confissão do presidente da República de Timor só pode ser compreendida à luz do fundamentalismo religioso e da capitulação do Estado perante a vocação teocrática dos dignitários eclesiásticos da religião dominante.

Estão ainda na memória as palavras autoritárias do bispo Ximenes Belo a dizer que em Timor nunca seria permitida a entrada de anticoncepcionais e, nem assim, alguém lhe perguntou por que razão nunca foi nomeado bispo titular de Díli.

A bomba demográfica compromete o desenvolvimento de Timor que não acompanha o ritmo reprodutivo do povo maubere e é responsável pelo desemprego que gera o caos e a violência no país onde o planeamento familiar é contrariado pela Igreja católica.

Um Estado nunca governa contra a Igreja, seja ela qual for, ou então não é democrático. Todos os crentes merecem igual respeito, quer acreditem que a Santíssima Trindade tem três pessoas ou trezentas, quer se virem para Meca ou insistam em derrubar o Muro das Lamentações à cabeçada.

O Estado deve ser neutro em questões religiosas e respeitar igualmente todas as crenças, descrenças e anti-crenças. Não há um método que permita diagnosticar qual é a religião verdadeira nem, qualquer uma, conseguiu provar a existência do seu deus.

Em democracia cabe ao Estado gerir o que é público e às religiões lidar com as crenças particulares. A promiscuidade entre a fé e a política só pode conduzir, a curto prazo, à opressão de um povo e, a longo termo, ao confronto entre a modernidade e a tradição.

Uma nação que começa a caminhar de joelhos demora a avançar de pé.

17 thoughts on “Democracia e Religião”
  • Atheos

    Timor Leste: saiu a tirania de Suharto e entrou dos católicos.
    Ximenes se opôs a Suharto porque ele feria os interesses da igreja. Mas Ximenes se fingiu de defensor do povo na hora. Garanto que se Suharto fosse católico, Ximenes(e Horta) estaria lhe lambendo as botas!!!

    “A bomba demográfica” … mas a Indonésia não exterminado 40% do povo timorense???

  • Atheos

    Timor Leste: saiu a tirania de Suharto e entrou dos católicos.
    Ximenes se opôs a Suharto porque ele feria os interesses da igreja. Mas Ximenes se fingiu de defensor do povo na hora. Garanto que se Suharto fosse católico, Ximenes(e Horta) estaria lhe lambendo as botas!!!

    “A bomba demográfica” … mas a Indonésia não exterminado 40% do povo timorense???

  • Atheos

    Timor, a “nova Malta”
    http://www.cpr.org.br/holocausto-do-vaticano.htm
    INQUISIÇÃO EM MALTA –

    VOTE EM CATÓLICO OU SEJA CONDENADO

    Votar em católico ou ser condenado.

    Expedição punitiva contra os oponentes.

    Garotos católicos com assobios para perturbar.

    Os sinos da Igreja tocam para silenciar os oradores anti-católicos.

    Os sinos tocam durante TRÊS HORAS SEGUIDAS para silenciar os Socialistas.

    Padres confessores e conselheiros políticos.

    Apanhados pelas chamas do inferno os que votarem

    contra a Igreja católica.

    Recusar absolvição para exercer pressão.

    Eleitores aterrorizados pelos padres vigilantes.

    “Voto católico ou condenação”

    A INQUISIÇÃO DE MALTA. VOTE EM CATÓLICO OU SEJA CONDENADO.

    Em 1962, a Ilha de Malta ainda era dependente da Grã-Bretanha. Naquele ano aconteceu uma luta política histórica a respeito de quem dependeria o futuro status da Ilha.

    A Igreja Católica, como seria de esperar, desempenhou um papel importante nesses procedimentos. Mas como sempre que ela o faz, usou a religião, a fim de promover seus interesses políticos, e usou a política a fim de promover seus interesses religiosos. Isso ela fez sem a mínima consideração pelos teores básicos da democracia, liberdade e honestidade. Sendo importante a sua influência ela pôde impor sua vontade sobre quase todos, em assuntos morais, éticos, sociais e até mesmo políticos. Conforme ficou provado, a lei de Malta sobre o matrimônio, era a lei católica codificada na Lei Canônica e a Religião Católica Romana era a religião de Malta.

    Antes da eleição de 1962, o principal adversário político da Igreja, o Partido Trabalhista maltês prometeu ao eleitorado reduzir o espantoso poder da Igreja, através de uma razoável liberalização. A Igreja adiantou-se agressiva e ardorosamente determinada a vencer as eleições a qualquer custo. As autoridades civis já estavam sob o domínio da mesma, enquanto o seu adversário político estava frustrado em todos os sentidos.

    Os líderes Católicos, padres e outros tinham completa liberdade de expressão para pregar e realizar assembléias enquanto isso seus adversários tinham de sofrer as censuras da polícia católica a qual quando não podia vetar as reuniões, valia-se de truques que beiravam a desonestidade e ilegalidade. Além disso, o comissário da eleição e seus assistentes eram todos subornados pela Igreja Católica através da administração colonial. E não era tudo. As organizações católicas e os padres freqüentemente perturbavam os comícios dos adversários. De fato, não era segredo que os padres organizavam verdadeiras gangs católicas expedicionárias, religiosas e políticas, com o fim específico de desmanchar as assembléias. Os cruzados católicos não eram adultos. A milhares de colegiais era ensinada a genuína democracia de uma maneira prática, conforme suprida por seus pais com vaias e assobios, que eles usavam coletivamente sempre que cruzavam com discursos dos candidatos trabalhistas, evitando que eles fossem pronunciados.

  • Atheos

    Timor, a “nova Malta”
    http://www.cpr.org.br/holocausto-do-vaticano.htm
    INQUISIÇÃO EM MALTA –

    VOTE EM CATÓLICO OU SEJA CONDENADO

    Votar em católico ou ser condenado.

    Expedição punitiva contra os oponentes.

    Garotos católicos com assobios para perturbar.

    Os sinos da Igreja tocam para silenciar os oradores anti-católicos.

    Os sinos tocam durante TRÊS HORAS SEGUIDAS para silenciar os Socialistas.

    Padres confessores e conselheiros políticos.

    Apanhados pelas chamas do inferno os que votarem

    contra a Igreja católica.

    Recusar absolvição para exercer pressão.

    Eleitores aterrorizados pelos padres vigilantes.

    “Voto católico ou condenação”

    A INQUISIÇÃO DE MALTA. VOTE EM CATÓLICO OU SEJA CONDENADO.

    Em 1962, a Ilha de Malta ainda era dependente da Grã-Bretanha. Naquele ano aconteceu uma luta política histórica a respeito de quem dependeria o futuro status da Ilha.

    A Igreja Católica, como seria de esperar, desempenhou um papel importante nesses procedimentos. Mas como sempre que ela o faz, usou a religião, a fim de promover seus interesses políticos, e usou a política a fim de promover seus interesses religiosos. Isso ela fez sem a mínima consideração pelos teores básicos da democracia, liberdade e honestidade. Sendo importante a sua influência ela pôde impor sua vontade sobre quase todos, em assuntos morais, éticos, sociais e até mesmo políticos. Conforme ficou provado, a lei de Malta sobre o matrimônio, era a lei católica codificada na Lei Canônica e a Religião Católica Romana era a religião de Malta.

    Antes da eleição de 1962, o principal adversário político da Igreja, o Partido Trabalhista maltês prometeu ao eleitorado reduzir o espantoso poder da Igreja, através de uma razoável liberalização. A Igreja adiantou-se agressiva e ardorosamente determinada a vencer as eleições a qualquer custo. As autoridades civis já estavam sob o domínio da mesma, enquanto o seu adversário político estava frustrado em todos os sentidos.

    Os líderes Católicos, padres e outros tinham completa liberdade de expressão para pregar e realizar assembléias enquanto isso seus adversários tinham de sofrer as censuras da polícia católica a qual quando não podia vetar as reuniões, valia-se de truques que beiravam a desonestidade e ilegalidade. Além disso, o comissário da eleição e seus assistentes eram todos subornados pela Igreja Católica através da administração colonial. E não era tudo. As organizações católicas e os padres freqüentemente perturbavam os comícios dos adversários. De fato, não era segredo que os padres organizavam verdadeiras gangs católicas expedicionárias, religiosas e políticas, com o fim específico de desmanchar as assembléias. Os cruzados católicos não eram adultos. A milhares de colegiais era ensinada a genuína democracia de uma maneira prática, conforme suprida por seus pais com vaias e assobios, que eles usavam coletivamente sempre que cruzavam com discursos dos candidatos trabalhistas, evitando que eles fossem pronunciados.

  • Atheos

    http://www.cpr.org.br/holocausto-do-vaticano.htm
    O Vaticano protestou durante décadas por ter a Espanha suprimido a Inquisição. Por que? Porque a Igreja Católica estava convencida, como no passado, de que tinha o direito de IMPOR a sua verdade. A crença de que é o seu dever agir desse modo, continua ainda hoje em pleno vigor. E assim continuará no futuro próximo e também no futuro distante.

    Os apologistas da Igreja Católica asseguraram ao mundo contemporâneo que os horrores da Inquisição jamais se repetiriam. Mas o Estado Católico da Croácia provou que eles estavam errados. O golpe tentado na Hungria, quando o Cardeal Mindszenty tentou estabelecer um Estado Católico totalitário, provou que estavam errados. O terrorismo católico no Vietnã provou que estavam errados. O terrorismo católico na Irlanda tem provado que estavam errados.

    O fato da Igreja Católica desposar tão repentinamente o Ecumenismo foi um método enganoso de fazer o povo esquecer que o seu espírito básico de intolerância ainda permanece dentro dela. Deve-se lembrar que se a Inquisição foi banida, e contra a vontade dela, somente em meados do século passado, o Santo Ofício, seu inspirador e instrumento, foi “abolido” somente há alguns anos atrás. De fato ele ainda está operando disfarçado sob um nome falacioso (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé), dentro das paredes silenciosas do Vaticano, até o dia de hoje. Uma de suas principais tarefas no presente é certificar-se de que o Holocausto da Croácia e a Ditadura Católica do Vietnã sejam esquecidos, tornando-se mera nota de rodapé de uma história remota. E quase o tem conseguido, visto como o mundo contemporâneo sabe muito pouco a respeito da verdadeira natureza do pano de fundo das intrigas religiosas destes dois tenebrosos episódios do fanatismo católico. E isso a tal ponto que, ao contrário dos campos de concentração de Hitler e Stalin, os horríficos campos croatas e as auto-imolações dos Budistas no Vietnã, em protesto contra a interferência terrorista religiosa do Vaticano, já se tornaram tabus na mídia mundial de massa. Esse é um perigoso trunfo da pressão católica contemporânea e de seus parceiros políticos e econômicos. O esquecimento e até mesmo a ignorância são dois gêmeos perigosos neste mundo turbulento. Eles são os nutridores de inescrupulosas intrigas ideológicas eclesiásticas e, desse modo, de potenciais novas Croácias e novos Vietnãs.

    As exigências básicas do Catolicismo jamais mudaram sequer um til. A insistência da Igreja Católica sobre sua exclusividade tem permanecido tão graniticamente firme agora, como sempre tem sido. São as mesmas exigências que produziram a Inquisição e as ditaduras católicas da Croácia e do Vietnã.

    Se o passado é um indicador das coisas porvir, dando as oportunidades certas e apropriadas ao clima político, novas Inquisições, novas Croácias e novos Vietnãs serão criados novamente. Quando, onde e como, somente o futuro nos dirá.

  • Atheos

    http://www.cpr.org.br/holocausto-do-vaticano.htm
    O Vaticano protestou durante décadas por ter a Espanha suprimido a Inquisição. Por que? Porque a Igreja Católica estava convencida, como no passado, de que tinha o direito de IMPOR a sua verdade. A crença de que é o seu dever agir desse modo, continua ainda hoje em pleno vigor. E assim continuará no futuro próximo e também no futuro distante.

    Os apologistas da Igreja Católica asseguraram ao mundo contemporâneo que os horrores da Inquisição jamais se repetiriam. Mas o Estado Católico da Croácia provou que eles estavam errados. O golpe tentado na Hungria, quando o Cardeal Mindszenty tentou estabelecer um Estado Católico totalitário, provou que estavam errados. O terrorismo católico no Vietnã provou que estavam errados. O terrorismo católico na Irlanda tem provado que estavam errados.

    O fato da Igreja Católica desposar tão repentinamente o Ecumenismo foi um método enganoso de fazer o povo esquecer que o seu espírito básico de intolerância ainda permanece dentro dela. Deve-se lembrar que se a Inquisição foi banida, e contra a vontade dela, somente em meados do século passado, o Santo Ofício, seu inspirador e instrumento, foi “abolido” somente há alguns anos atrás. De fato ele ainda está operando disfarçado sob um nome falacioso (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé), dentro das paredes silenciosas do Vaticano, até o dia de hoje. Uma de suas principais tarefas no presente é certificar-se de que o Holocausto da Croácia e a Ditadura Católica do Vietnã sejam esquecidos, tornando-se mera nota de rodapé de uma história remota. E quase o tem conseguido, visto como o mundo contemporâneo sabe muito pouco a respeito da verdadeira natureza do pano de fundo das intrigas religiosas destes dois tenebrosos episódios do fanatismo católico. E isso a tal ponto que, ao contrário dos campos de concentração de Hitler e Stalin, os horríficos campos croatas e as auto-imolações dos Budistas no Vietnã, em protesto contra a interferência terrorista religiosa do Vaticano, já se tornaram tabus na mídia mundial de massa. Esse é um perigoso trunfo da pressão católica contemporânea e de seus parceiros políticos e econômicos. O esquecimento e até mesmo a ignorância são dois gêmeos perigosos neste mundo turbulento. Eles são os nutridores de inescrupulosas intrigas ideológicas eclesiásticas e, desse modo, de potenciais novas Croácias e novos Vietnãs.

    As exigências básicas do Catolicismo jamais mudaram sequer um til. A insistência da Igreja Católica sobre sua exclusividade tem permanecido tão graniticamente firme agora, como sempre tem sido. São as mesmas exigências que produziram a Inquisição e as ditaduras católicas da Croácia e do Vietnã.

    Se o passado é um indicador das coisas porvir, dando as oportunidades certas e apropriadas ao clima político, novas Inquisições, novas Croácias e novos Vietnãs serão criados novamente. Quando, onde e como, somente o futuro nos dirá.

  • elmano

    Da mesma forma podemos dizer que: Só um crente ou um idiota governa com a igreja.
    Grande desilusão este Ramos Horta, que aceita que o seu país se transforme numa colónia do vaticano ao invés de aplicar uma verdadeira liberdade religiosa para todo o tipo de crentes e não crentes.

  • elmano

    Da mesma forma podemos dizer que: Só um crente ou um idiota governa com a igreja.
    Grande desilusão este Ramos Horta, que aceita que o seu país se transforme numa colónia do vaticano ao invés de aplicar uma verdadeira liberdade religiosa para todo o tipo de crentes e não crentes.

  • Atheos

    este mesmo falou de liberdade há 10,20 e 30 anos!!!!

  • Atheos

    este mesmo falou de liberdade há 10,20 e 30 anos!!!!

  • kavkaz

    Ramos Horta conhece mal os ateus e não lhe fica bem a afirmação de que “só um ateu ou um idiota governaria contra a Igreja”. Ele nem parece um Nobel da Paz. Estará mais perto do Nobel da Confusão e da Burrice.

    Qualquer ateu que governe tem de se preocupar em conhecer bem os recursos disponíveis e assegurar que sejam bem utilizados a favor dos cidadãos. Criar mais riqueza e não destrui-la. O ateu não deve da mais atenção a um católico que a outro cidadão qualquer. O católico já tem “Deus” para se preocupar com ele. Perante o Estado o católico não deve ser mais importante que qualquer outro cidadão e não se lhe deve perguntar qual é a religião do cidadão. Não deve interessar isso ao Estado! É um assunto particular!

    O Sr. Ramos Horta não está muito bem informado! Mostra-nos saber pouco!

  • kavkaz

    Ramos Horta conhece mal os ateus e não lhe fica bem a afirmação de que “só um ateu ou um idiota governaria contra a Igreja”. Ele nem parece um Nobel da Paz. Estará mais perto do Nobel da Confusão e da Burrice.

    Qualquer ateu que governe tem de se preocupar em conhecer bem os recursos disponíveis e assegurar que sejam bem utilizados a favor dos cidadãos. Criar mais riqueza e não destrui-la. O ateu não deve da mais atenção a um católico que a outro cidadão qualquer. O católico já tem “Deus” para se preocupar com ele. Perante o Estado o católico não deve ser mais importante que qualquer outro cidadão e não se lhe deve perguntar qual é a religião do cidadão. Não deve interessar isso ao Estado! É um assunto particular!

    O Sr. Ramos Horta não está muito bem informado! Mostra-nos saber pouco!

  • Atheos

    kavkaz… se lembre… se Suharto fosse católico… Horta estaria lhe lambendo as botas.
    O Timor corre risco de virar 1 nova “Croácia”.

  • Atheos

    kavkaz… se lembre… se Suharto fosse católico… Horta estaria lhe lambendo as botas.
    O Timor corre risco de virar 1 nova “Croácia”.

  • Productions

    Só para dar conhecimento de mais um genocídio perpetrado pela igreja católica, desta vez no Canadá!
    UNREPENTANT: KEVIN ANNETT AND CANADA’S GENOCIDE (documentary).
    http://video.google.com/videoplay?docid=-6637396204037343133

    http://www.hiddenfromhistory.org/

    Continuação de Excelente trabalho,
    1 Abraço.
    Paulo.

  • Productions

    Só para dar conhecimento de mais um genocídio perpetrado pela igreja católica, desta vez no Canadá!
    UNREPENTANT: KEVIN ANNETT AND CANADA’S GENOCIDE (documentary).
    http://video.google.com/videoplay?docid=-6637396204037343133

    http://www.hiddenfromhistory.org/

    Continuação de Excelente trabalho,
    1 Abraço.
    Paulo.

You must be logged in to post a comment.