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  • 6 de Outubro, 2008
  • Por Carlos Esperança
  • Política

Momento zen de segunda

O impagável João César das Neves (JCN) vive de tal modo a obsessão dos casamentos homossexuais – um direito que uma minoria reclama legitimamente – que só pode estar convencido de que a lei o torna obrigatório.

Só assim se compreende o pânico que manifesta.

8 thoughts on “Momento zen de segunda”
  • Carpinteiro

    Como alguém dizia, – Imoral, é tudo aquilo que excita os moralistas –

    Em condições normais, esta seria tarefa das instituições e dos representantes do povo.
    Mas a Igreja insiste em condicionar a acção política dos governantes.
    Na verdade o Cristianismo e em particular o catolicismo constituíram, não o estímulo ou as raízes do pensamento democrático europeu mas antes um travão e as ervas daninhas que sufocaram consideravelmente o seu desenvolvimento.
    Teremos que tapar o nariz para percorrer a história do sangue das vítimas das cruzadas e o fumo das fogueiras da Santa Inquisição.
    E para evitar aquela cómoda expressão «isso foi coisa de outros tempos» não devemos esquecer que também a nossa época tem as suas cruzadas e os seus inquisidores: – conquistar os poços de petróleo aos muçulmanos, manipular referendos contra as biotecnologias ou perseguir homossexuais, não é muito diferente de libertar o santo sepulcro dos infiéis ou processar o heliocentrismo .
    Sobre tudo quando o Deus que “tudo quer” e “está sempre connosco” é o mesmo cujo nome além de ser invocado nas igrejas, estava gravado na fivela dos cintos dos soldados nazis e nas notas de dólar dos estados unidos.
    Se nos concentrar-mos na Igreja Católica desde logo, não pela sua imaginária pretensão de constituir a variedade autêntica da religiosidade cristã, mas pelas suas reais capacidades de influenciar a vida politica, económica e social dos países do sul da Europa e da América Latina (não será por acaso, as mais atrasadas dos seus continentes).

    É precisamente porque o Cristianismo e em particular o Catolicismo interferem enormemente no (sub)desenvolvimento da vida social de nações inteiras, que os não crentes podem reivindicar o direito e por vezes carregar com o dever de limitar a sua influencia, sobre tudo quando como hoje, o anti-clericalismo constitui mais uma defesa da laicidade do estado que um ataque à religião da Igreja.

    O casamento entre homossexuais deveria ser antes de mais um problema politico, jamais moral-religioso.

  • Carpinteiro

    Como alguém dizia, – Imoral, é tudo aquilo que excita os moralistas –

    Em condições normais, esta seria tarefa das instituições e dos representantes do povo.
    Mas a Igreja insiste em condicionar a acção política dos governantes.
    Na verdade o Cristianismo e em particular o catolicismo constituíram, não o estímulo ou as raízes do pensamento democrático europeu mas antes um travão e as ervas daninhas que sufocaram consideravelmente o seu desenvolvimento.
    Teremos que tapar o nariz para percorrer a história do sangue das vítimas das cruzadas e o fumo das fogueiras da Santa Inquisição.
    E para evitar aquela cómoda expressão «isso foi coisa de outros tempos» não devemos esquecer que também a nossa época tem as suas cruzadas e os seus inquisidores: – conquistar os poços de petróleo aos muçulmanos, manipular referendos contra as biotecnologias ou perseguir homossexuais, não é muito diferente de libertar o santo sepulcro dos infiéis ou processar o heliocentrismo .
    Sobre tudo quando o Deus que “tudo quer” e “está sempre connosco” é o mesmo cujo nome além de ser invocado nas igrejas, estava gravado na fivela dos cintos dos soldados nazis e nas notas de dólar dos estados unidos.
    Se nos concentrar-mos na Igreja Católica desde logo, não pela sua imaginária pretensão de constituir a variedade autêntica da religiosidade cristã, mas pelas suas reais capacidades de influenciar a vida politica, económica e social dos países do sul da Europa e da América Latina (não será por acaso, as mais atrasadas dos seus continentes).

    É precisamente porque o Cristianismo e em particular o Catolicismo interferem enormemente no (sub)desenvolvimento da vida social de nações inteiras, que os não crentes podem reivindicar o direito e por vezes carregar com o dever de limitar a sua influencia, sobre tudo quando como hoje, o anti-clericalismo constitui mais uma defesa da laicidade do estado que um ataque à religião da Igreja.

    O casamento entre homossexuais deveria ser antes de mais um problema politico, jamais moral-religioso.

  • Carpinteiro

    Como alguém dizia, – Imoral, é tudo aquilo que excita os moralistas –

    Em condições normais, esta seria tarefa das instituições e dos representantes do povo.
    Mas a Igreja insiste em condicionar a acção política dos governantes.
    Na verdade o Cristianismo e em particular o catolicismo constituíram, não o estímulo ou as raízes do pensamento democrático europeu mas antes um travão e as ervas daninhas que sufocaram consideravelmente o seu desenvolvimento.
    Teremos que tapar o nariz para percorrer a história do sangue das vítimas das cruzadas e o fumo das fogueiras da Santa Inquisição.
    E para evitar aquela cómoda expressão «isso foi coisa de outros tempos» não devemos esquecer que também a nossa época tem as suas cruzadas e os seus inquisidores: – conquistar os poços de petróleo aos muçulmanos, manipular referendos contra as biotecnologias ou perseguir homossexuais, não é muito diferente de libertar o santo sepulcro dos infiéis ou processar o heliocentrismo .
    Sobre tudo quando o Deus que “tudo quer” e “está sempre connosco” é o mesmo cujo nome além de ser invocado nas igrejas, estava gravado na fivela dos cintos dos soldados nazis e nas notas de dólar dos estados unidos.
    Se nos concentrar-mos na Igreja Católica desde logo, não pela sua imaginária pretensão de constituir a variedade autêntica da religiosidade cristã, mas pelas suas reais capacidades de influenciar a vida politica, económica e social dos países do sul da Europa e da América Latina (não será por acaso, as mais atrasadas dos seus continentes).

    É precisamente porque o Cristianismo e em particular o Catolicismo interferem enormemente no (sub)desenvolvimento da vida social de nações inteiras, que os não crentes podem reivindicar o direito e por vezes carregar com o dever de limitar a sua influencia, sobre tudo quando como hoje, o anti-clericalismo constitui mais uma defesa da laicidade do estado que um ataque à religião da Igreja.

    O casamento entre homossexuais deveria ser antes de mais um problema politico, jamais moral-religioso.

  • Carpinteiro

    Como alguém dizia, – Imoral, é tudo aquilo que excita os moralistas –

    Em condições normais, esta seria tarefa das instituições e dos representantes do povo.
    Mas a Igreja insiste em condicionar a acção política dos governantes.
    Na verdade o Cristianismo e em particular o catolicismo constituíram, não o estímulo ou as raízes do pensamento democrático europeu mas antes um travão e as ervas daninhas que sufocaram consideravelmente o seu desenvolvimento.
    Teremos que tapar o nariz para percorrer a história do sangue das vítimas das cruzadas e o fumo das fogueiras da Santa Inquisição.
    E para evitar aquela cómoda expressão «isso foi coisa de outros tempos» não devemos esquecer que também a nossa época tem as suas cruzadas e os seus inquisidores: – conquistar os poços de petróleo aos muçulmanos, manipular referendos contra as biotecnologias ou perseguir homossexuais, não é muito diferente de libertar o santo sepulcro dos infiéis ou processar o heliocentrismo .
    Sobre tudo quando o Deus que “tudo quer” e “está sempre connosco” é o mesmo cujo nome além de ser invocado nas igrejas, estava gravado na fivela dos cintos dos soldados nazis e nas notas de dólar dos estados unidos.
    Se nos concentrar-mos na Igreja Católica desde logo, não pela sua imaginária pretensão de constituir a variedade autêntica da religiosidade cristã, mas pelas suas reais capacidades de influenciar a vida politica, económica e social dos países do sul da Europa e da América Latina (não será por acaso, as mais atrasadas dos seus continentes).

    É precisamente porque o Cristianismo e em particular o Catolicismo interferem enormemente no (sub)desenvolvimento da vida social de nações inteiras, que os não crentes podem reivindicar o direito e por vezes carregar com o dever de limitar a sua influencia, sobre tudo quando como hoje, o anti-clericalismo constitui mais uma defesa da laicidade do estado que um ataque à religião da Igreja.

    O casamento entre homossexuais deveria ser antes de mais um problema politico, jamais moral-religioso.

  • Carpinteiro

    Como alguém dizia, – Imoral, é tudo aquilo que excita os moralistas –

    Em condições normais, esta seria tarefa das instituições e dos representantes do povo.
    Mas a Igreja insiste em condicionar a acção política dos governantes.
    Na verdade o Cristianismo e em particular o catolicismo constituíram, não o estímulo ou as raízes do pensamento democrático europeu mas antes um travão e as ervas daninhas que sufocaram consideravelmente o seu desenvolvimento.
    Teremos que tapar o nariz para percorrer a história do sangue das vítimas das cruzadas e o fumo das fogueiras da Santa Inquisição.
    E para evitar aquela cómoda expressão «isso foi coisa de outros tempos» não devemos esquecer que também a nossa época tem as suas cruzadas e os seus inquisidores: – conquistar os poços de petróleo aos muçulmanos, manipular referendos contra as biotecnologias ou perseguir homossexuais, não é muito diferente de libertar o santo sepulcro dos infiéis ou processar o heliocentrismo .
    Sobre tudo quando o Deus que “tudo quer” e “está sempre connosco” é o mesmo cujo nome além de ser invocado nas igrejas, estava gravado na fivela dos cintos dos soldados nazis e nas notas de dólar dos estados unidos.
    Se nos concentrar-mos na Igreja Católica desde logo, não pela sua imaginária pretensão de constituir a variedade autêntica da religiosidade cristã, mas pelas suas reais capacidades de influenciar a vida politica, económica e social dos países do sul da Europa e da América Latina (não será por acaso, as mais atrasadas dos seus continentes).

    É precisamente porque o Cristianismo e em particular o Catolicismo interferem enormemente no (sub)desenvolvimento da vida social de nações inteiras, que os não crentes podem reivindicar o direito e por vezes carregar com o dever de limitar a sua influencia, sobre tudo quando como hoje, o anti-clericalismo constitui mais uma defesa da laicidade do estado que um ataque à religião da Igreja.

    O casamento entre homossexuais deveria ser antes de mais um problema politico, jamais moral-religioso.

  • Jose

    “E não deve ser confundida com homofobia, que é agressão ou discriminação de pessoas. É possível discordar fortemente da orientação de alguém, tratando-o com respeito e consideração”

    O que o abominável Neves não disse foi que, ainda umas décadas atrás a igreja, de que o dito nunca discorda, não moveu um dedo a favor dos homosexuais que, apenas pela sua actividade sexual privada, iam para a cadeia onde a sua sorte se imagina.

    Então “respeito e consideração” não é?

    José Simões

  • Jose

    “E não deve ser confundida com homofobia, que é agressão ou discriminação de pessoas. É possível discordar fortemente da orientação de alguém, tratando-o com respeito e consideração”

    O que o abominável Neves não disse foi que, ainda umas décadas atrás a igreja, de que o dito nunca discorda, não moveu um dedo a favor dos homosexuais que, apenas pela sua actividade sexual privada, iam para a cadeia onde a sua sorte se imagina.

    Então “respeito e consideração” não é?

    José Simões

  • Jose

    “E não deve ser confundida com homofobia, que é agressão ou discriminação de pessoas. É possível discordar fortemente da orientação de alguém, tratando-o com respeito e consideração”

    O que o abominável Neves não disse foi que, ainda umas décadas atrás a igreja, de que o dito nunca discorda, não moveu um dedo a favor dos homosexuais que, apenas pela sua actividade sexual privada, iam para a cadeia onde a sua sorte se imagina.

    Então “respeito e consideração” não é?

    José Simões

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