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  • 10 de Novembro, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Com a experiência do Vaticano…

O papa Francisco denunciou nesta sexta-feira a cultura do suborno e da corrupção que impera nas esferas pública e privada, “um dinheiro sujo” que se torna “pão sujo para os filhos”.

Receber subornos “é um pecado grave” – advertiu o papa argentino, durante a missa realizada todas manhãs na Casa Santa Marta, dentro do Vaticano.

11 thoughts on “Com a experiência do Vaticano…”
  • Tolo_Mor

    Como já disse em relação à aliança da igreja com Franco, acho muito bem que façam o que quiserem, não temos a obrigação de ser todos santos. Eu também não sou

  • kavkaz

    As coisas que o Papa Chico sabe… E não mete ninguém em Tribunal ou no Inferno? Não faz mais nada do que blá-blá-blá?

  • stefano666

    Sério?? e o vaticano… que recebeu subornos de mafiosos, de fascistas e de nazis ??

  • stefano666

    Se o papa é coerente que…faça o Vaticano perder o status de um Estado.

    Que faça o Vaticano renunciar a inumeros privilegios… e ao parasitismo.

    • Ricardo

      Perder o status de um Estado? Como é que isso se faz? Como se dissolve a soberania de um estado por vontade exclusiva do Chefe de Estado?

      O Vaticano é um dos 20 países do mundo cuja fundação assenta na mais consensual forma de aquisição de soberania. Os acordos que dão origem à criação, melhor, à circunscrição territorial uma vez que a Santa Sé é anterior à unificação da Itália como Estado soberano, esses acordos são, em termos de Direito Internacional, os mais sólidos e legítimos alicerces de soberania.

      • stefano666

        o vaticano se tornou em virtude do clientelismo entre Mussolini e o papado.

        Estado “soberano”.. mas ke precisa parasitar os cofres publicos da Italia e de outros paises.

      • Molochbaal@clix.pt

        Os estados papais pré-unificação basearam-se numa falsificação, pelo que não apresentam legitimidade jurídica.
        O papado reivindicou a soberania política com base numa falsificação, a falsa doação de Constantino – logo, pelo direito, não tem qualquer legitimidade.
        Quanto ao estado papal actual, resultou de um acordo com Mussolini, ditador cuja legislação foi quase totalmente revogada e k não apresenta qualquer legitimidade no regime actual.
        O estado do vaticano mantém-se apenas por uma falsificação jurídica e jogos de interesses.

        • stefano666

          realpolitik, clientelismo e tráfico de influências

        • Ricardo

          O Sr. está asneiras sem nexo.
          Em termos de Direito Internacional, a legitimidade dos estados não advém de nenhuma forma de doação. No período a que se refere, nenhuma doação poderá hoje ser invocada instituir um Estado, nem o dotaria de legitimidade. Já nesse tempo poderia, quando muito, instituir ou regular a autonomia.
          Quando falamos de Estados “pré-constitucionais”, a soberania adquirida “ad mores” é a mais comum. Daí que se digam “Estados Consietudinários”.
          Nos Estados modernos e constitucionais, a forma mais segura e correcta de institucionalização da soberania é o Acordo Internacional.

          Ao contrário do que diz, os acordos internacionais italianos não foram revogado. Muitos foram revistos, mas não revogados. Salvo os que envolvem cessão de Direito das partes.

          Se compara a legitimidade do Vaticano com dos alguns países europeus, a do Vaticano é muitas vezes mas sólida e inquestionável. Veja um exemplo bem recente: os países que resultam da ex-Jugoslávia.

          Se compara a legitimidade da soberania do Vaticano com a de Portugal sobre os Açores, da França sobre a Guiana ou a Polinésia, do Reino Unido sobre as Malvinas. Então nem há termo de comparação.

          Terminando: para questionar a soberania e a legitimidade do Vaticano teria, no mínimo, que questionar primeiro a soberania de mais de metade do mundo.

        • stefano666

          Curiosidade: os estados pontificios foram abolidos 3 vezes : em 1798, com a ocupação francesa (1 ano)…(voltaram a existir 1 ano depois) em 1808 com a anexação de Roma ao imperio napoleônico (o papa chegou a ser preso por Napoleão) ( em 1815 o congresso de viena refaria o estados pontificios) e em 1870 (com a entrada de Garibaldi em Roma)

          • TNT

            A usurpação territorial é um crime internacional.
            Isso só dá razão ao comentador anterior. Não está aqui em causa ser o Vaticano. O que está em causa é ser um Estado. Não há Estados de primeira nem Estados de segunda.

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