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Carta de um leitor

Por

Armindo Silva

Jesus e mohamed foram feitos pela mesma gente, o ser humano. Eu estou absolutamente de acordo com o matemático e também digo que a teologia é um autêntico disparate.

Não concordo com a sua maneira de pensar em dizer que devo respeitar pessoas que acreditam em fadas, bruxas, pais natal e que uma virgem pode dar à luz, etc., etc.  A essas pessoas eu mando-as ter com um certo médico, por estarem fora da realidade. É por isso que chegamos onde chegamos com respeito a religiões !… É que essas coisas sendo ditas num contexto religioso, parece que lhes dá um certificado de competência a essa gente que assim fala, incluindo bispos , papas, padres, etc.

Jacques Monod, biologo Francês, prémio Nobel, publicou em 1971 o livro “Chance and Necessity” . – O Acaso e a Necessidade, que foi um marco na literatura das ciências populares, por a sua inequívoca definição que a origem da vida é um mero produto do acaso. O puro acaso é absolutamente livre, mas cego, à própria raiz do estupendo edifício da evolução.

Monod corretamente nega que qualquer interpretação das forças teológicas são necessárias para criar a vida de orgânicos inanimados e, ele descobre de que o comportamento teleonomico funcional é uma das características fundamentais da vida, juntamente como uma morfogenia autónoma, (vida é auto-construtiva).

4 thoughts on “Carta de um leitor”
  • orenascido

    “Comportamento teleonómico funcional” e ” morfogenia autónoma” são nomes muito giros, mas que não explicam nada.Pelo menos, o Dawkins já ultrapassou o fundamentalismo materialista do Monod. Agora tornou-se mais adepto do Design Inteligente dos Extraterrestres.

    • Armindo Silva

      Terá que aprofundar mais os seus conhecimentos em biologia.
      “O acaso, é a fonte de todas as inovações, de toda a criação na biosfera…este conceito central da biologia moderna não é mais uma de outras possíveis hipoteses…ela é a única que ancaixa com o observado e testado. E tudo nos garante que… com esta pontuação, seja provável que alguma vez a nossa posição seja revista. Não existe um conceito cientifico, em qualquer uma das ciências, mais destrutivo de antropocentrismo do que este.” – Jacques Monod
      Em outras palavras estamos aqui por PURO ACASO.

      • orenascido

        “Puro acaso” só se for na sua crendice ateísta.

        É uma daquelas ladainhas materialistas que, por muito que repetida, nada diz sobre a natureza fundamental da vida e vale o mesmo que as poções mágicas do Harry Potter.

        Aliás, antes de você se pôr a mandar palpites pesporrentes sobre conhecimentos aprofundáveis de terceiros, não lhe ficaria mal estudar um pouco do que o próprio Charles Darwin disse sobre o seu querido ” Puro Acaso”. Aí tem, cultive-se antes de se pôr a debitar os seus próprios panfletos:

        Em carta datada de 2 de Abril de 1873:

        “Posso afirmar-vos que a impossibilidade de considerar este magnífico universo, que contém o nosso ‘eu’ consciente, como obra do acaso, é para mim o PRINCIPAL ARGUMENTO EM FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS”.

        Em carta datada de 3 de Julho de 1881:

        “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloquentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que O UNIVERSO NÃO É NEM PODE SER OBRA DO ACASO”.

        M. Francis Darwin. La Vie et la Correspondence de Charles
        Darwin. Trad. de Henry Crosnier de Varigny. Reinwald, Paris, Vol. 1, p. 354 a 365.

      • orenascido

        Estamos aqui por PURO ACASO ? Ctações há muitas:

        Em carta datada de 2 de Abril de 1873:

        “Posso afirmar-vos que a impossibilidade de considerar este magnífico universo, que contém o nosso ‘eu’ consciente, como obra do acaso, é para mim o PRINCIPAL ARGUMENTO EM FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS”.

        Em carta datada de 3 de Julho de 1881:

        “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloquentemente d que eu saberia fazê-lo, isto é, que O UNIVERSO NÃO É NEM PODE SER OBRA DO ACASO”.

        Charles Darwin

        M. Francis Darwin. La Vie et la Correspondence de Charles
        Darwin. Trad. de Henry Crosnier de Varigny. Reinwald, Paris, Vol. 1, p. 354 a 365.

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