Realmente é estranho.
Isso e achar que um ser infinitamente bom gostaria de ver os seus queridos “filhos” a rebaixarem-se em demonstrações de graxa repulsivas.
Um deus infinitamente bom, simplesmente não gostaria que o estivessem constantemente a louvar e a lembrar o quanto é superior.
Claro, Molochbaal. A menos que seja um deus criado à imagem e semelhança do Homem. Esse, sim, gosta de ser bajulado. Tem um ego complicado, que necessita de ser acariciado.
O deus dos crentes é ciumento, cruel, volúvel, violento, vingativo, dado a acessos de cólera e prepotente, egocêntrico, inseguro, sempre a necessitar que lhe repitam elogios e louvores constantes, sempre a necessitar de provar que é o maior.
Parece mesmo o tipo psicológico do chefe de gang suburbano com problemas de alcoolismo e de violência doméstica.
Um personagem jingão saído dos filmes do James Dean, ou um membro do gang do Marlon Brando, no filme Misfits.
Ou então um chefe de gang de pastores do calcolítico.
Como se tivesse sido moldado à semelhança do maior bully e pilha-camelos da tribo.
Mas os crentes garantem-nos que é o modelo da perfeição.
um deus que precise disto não pode ser infinitamente bom, mas sim um deus egocêntrico, com falta de confiança e auto-estima comparável apenas à sua sede de castigar aqueles que não lhe beijam o cu! Curioso, estas características parecem-me mais antropomórficas do que qualidades de um ser todo poderoso e benevolente…
Desta rara vez, concordo com a crítica subjacente neste post do Rodrigues, embora haja, pelo menos, um agnóstico submisso a quem a versão de um deus mau e irascível pareça a mais equacionável.
Pelo menos nos dias em que ele também acordar mais virado para admitir a existência do seu deus. Depende dos dias e dos humores. Às vezes muda de agulha. Costuma dar para todos os lados, pelo menos em termos metafísicos, e políticos. É o chamado salta-pocinhas ideológico.
Fifi, a minha ignorãncia nesses assuntos, deve-se a que ficaste de explicar, já há anos, como é possível um deus absolutamente bom criar um mundo cruel.
Eu sei que tens andado muito ocupado, a chamar-me nacional-porreirista, franquista, etc etc, o que não te deixa tempo nenhum, para responderes ás perguntas que te são feitas.
Só que, assim, como sou iss odo o que tu dizes, por mim próprio, não sou capaz de descortinar as grandes razões que tu, com certeza, terás, para acreditar piamente que este mundo de merda foi criado e planeado por um deus perfeito, até ao últmo pormenor.
Essas razões existem, com certeza.
Porque eu não acredito que sejas um palhaço tal, que acredites em algo, só por acreditar, sem mais nem menos.
Assim, estou á espera, sentado, que expliques essas vossas contradições de dementes.
Ora, portanto, a razão é que eu sou “franquista”, nacional-porreirista.
2:34
Tsunami waves smashing Town In Japan 2011de
Austin Pfefferle
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Mais uma obra de um deus “bonzinho” como o caraças.
Segundo o fifi, ELE planeou isto até ao ultmo pormenor, mas continua a ser buéda bonzinho.
Tudo por eu ser “porreirista”.
PS
Se alguém me puder esclarecer o que é “porreirista”…
Os meus conhecimentos de teologia não chegam a tanto.
Mas parece que explica a razão da existência do mal no mundo.
O anterior era uma versão de antevisão, daquilo que o deus bonzinho nos vai fazer.
Esta é aquela em o deus bonzinho se vai treinando para o grande finale, o armagedon, em que vai, mais uma vez, exterminar toda a vida na Terra, com requintes de crueldade.
O que não quer dizer que não seja bonzinho.
Deus, mesmo quando planeia meticulosamente o afogamento de crianças, fá-lo cheio de bondade.
Mesmo quando vai em frente com o seu plano, e as afoga mesmo, matando-as lentamente por axfixia e rebentamento dos pulmões, continua a fazê-lo cheio de bondade.
Molochbaal, desculpa lé meter-me na conversa mas, desta vez, não tens razão. Por isso, o António Fernando não tem que te responder seja ao que for, até porque o rapaz anda preocupado com as cenas da mulher – perdão! da esposa – ateia, e do melhor amigo, igualmente ateu.
Vejamos:
Tu estás completamente obcecado pelo deus da Bíblia, aquele que é fornecido às rodelas nas igrejas do mundo e arredores. Esse é que é um bandalho de todo o tamanho, que se fartou de matar gente, que é, ao mesmo tempo, misericordioso e justiceiro (ainda ninguém me explicou como se consegue ser estas duas coisas ao mesmo tempo), etc. Mas o deus do António Fernando/provocador/renascido/jornalista/LuisaG, etc, é outro completamente diferente. O rapaz tem um deus só para ele, e até lhe dá o nome, mui carinhoso, de “o meu conceito de Deus”. Estás a perceber?
Por isso, deixa lá o idiota, que ele não te vai explicar coisa nenhuma. São deuses diferentes, que nada têm a ver um com o outro. Ele vai-te já dizer algo parecido com isto: “Não tenho nada a ver com esse deus; o meu conceito de Deus é um deus de bondade”, etc etc etc.
Molochbaal
Pois.
Mas se ele acredita que o deus particular DELE planeou o mundo até ao ultimo pormenor, como já aqui afirmou, então vai ter de me explicar.
Vai ter de me explicar como é que acredita, ao mesmo tempo, que o deus dele planeeou minuciosamente, até ao ultimo pormenor, e APLICOU até á ultima consequência, a peste, o ébola, o cancro e os terremotos, sendo ao mesmo tempo muito bonzinho e gsotando imenso das suas vitímas como queridos filhinhos, apesar de as matar e torturar com requintes de crueldade.
Olha, eu, por mim, vou ficar à espera da resposta.
Sentado, claro.
Já puxei da cadeira.
Embora desconfie que, a resposta, se a houver, vai ser que eu sou franquista e nacional-porreirista, seja lá o que isso for.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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11 thoughts on “Presunção e água benta…”