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  • 20 de Setembro, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

20_09_1540 – primeiro auto de fé em Portugal

 

Inquisição Portuguesa

 

Portugal, à semelhança de Espanha, não teve os benefícios da Reforma e sofreu toda a violência da Contrarreforma. No dia de hoje, em 1540, realizou-se em Lisboa, perante o gáudio da Corte, que esteve presente, o primeiro auto de fé da Inquisição em Portugal.

Inquisiçao

16 thoughts on “20_09_1540 – primeiro auto de fé em Portugal”
  • Grunho

    Foi uma inovação.
    Eles já comiam o Cristo cru todos os Domingos e passaram a assá-los antes de o comer.

  • Molochbaal

    Voc~es não percebem nada disto.

    A culpa toda das contradições absurdas da igreja, como dizer-se da “cultura da vida” e andar a matar pessoas, a aliar-se a ditaduras sangrentas.

    Ou a igreja defender a total imbecilidade de o mundo cruel e sanguinário ter sido planeado por um deus bom e infaliível até ao ultimo pormenor.

    Ou o preservativo, mesmo entre casados, ser considerado “imoral” pela igreja, sem que ninguém saiba explicar porquê…

    A culpa de todas essas palhaçadas, que provam que a igreja NÃO é inspirada por deus nenhum, mas por uns artistas medíocres da banha da cobra, é por eu ter sido nomeado franquista pelo fifi e fazer piadas com as mamas da samanta fox.

    Que diabo, vocês não percebem nada disto.

    Um pouco de seriedade…

  • stefano666

    1° auto-de fe??? mas.. Portugal nao surgiu como pais em 1140 ?? nao havia inquisição na epoca ?

    • Molochbaal

      O organismo especificamente conhecido como inquisição surgiu algumas décadas depois, principalmente em França.
      O que não significa que antes não houvesse REPRESSÃO semelhante à exercida por esse organismo.
      É nessas confusões de termos que os fifis se refugiam, para tentar desculpar a igreja dos crimes cometidos.
      Na hora do balanço dos crimes da igreja, eles tentam referir-se apenas à inquisição “oficial” da igreja, tentando fazer esquecer que essas funções repressivas já existiam, repartidas por outras autoridades.
      A inquisição foi apenas uma remodelação administrativa d euma repressão que sempre existiu, desde que a igreja ganhou o poder político.
      A repressão cristã começou logo que o cristianismo se tornou religião de estado, pelo próprio estado. Quando o estado era fraco, pelos bispos, que controlavam as dioceses, mais tarde também, pelos senhores feudais, pelos reis.
      Todos eles, os detentores de autoridade, tinham a OBRIGAÇÂO legal de “proteger a fé” o que incluía limpar o sebo a quem discordasse da mesma.
      Era a própria sociedade cristã que o estabelecia. Um rei ou um senhor feudal que não perseguisse os descrentes, seria passível de destituição.
      Por vezes eram as próprias comunidades civis cristãs, em massacres espontâneos, pogroms perpretados por multidões de fifis enraivecidos, que matavam sem autorização superior.
      O actual fifi, que conhecemos tão bem, é um exemplo de fanático cristão freelancer – que, mesmo sem autorização episcopal, como não nos pode limpar o sebo, nos tenta ao menos levar ao gregório, pela sua simples presença.
      Há 200 anos andaria atrás de nós com uma forquilha numa mão e um archote na outra.
      Assim, limita-se a chamar-me franquista.
      Dá-lhe gozo, mas não tanto como se estivesse nos velhos tempos.

      • orenascido

        Ó pra ele tão autojustificativo, tão lamechas. Tão tolito este lili. Agora quer renegar a sua profissão de fé franquista, como se essa confissão pudesse ser apagada com meia dúzia de patacoadas, à má maneira nacional-porreirista. Tadito do lili. O enxovalho foi tão grande, que agora o patarata nem consegue sossegar.

        • Molochbaal

          Podes babar-te à vontade.
          Mas já não nos podes queimar.
          Temos pena.
          PS
          Continuo à espera de respostas ás perguntas que já te repeti umas vinte vezes na ultima semana.
          Quando parares de fugir, aos gritinhos, como uma puta histérica, avisa, está bem ?

      • stefano666

        200 anos… e pensar que no seculo XX nao houve fato similar.

        http://en.wikipedia.org/wiki/Buddhist_crisis

        In South Vietnam, a country where the Buddhist majority was estimated to comprise between 70 and 90 percent of the population in 1963,[2][3][4][5][6] President Ngô Đình Diệm’s pro-Catholic
        policies antagonized many Buddhists. A member of the Catholic minority,
        his government was biased towards Catholics in public service and
        military promotions, as well as in the allocation of land, business
        favors and tax concessions.[7]
        Diem once told a high-ranking officer, forgetting that he was a
        Buddhist, “Put your Catholic officers in sensitive places. They can be
        trusted.”[8] Many officers in the Army of the Republic of Vietnam
        (ARVN) converted to Catholicism in the belief that their career
        prospects depended on it, and many were refused promotion if they did
        not do so.[8] Additionally, the distribution of firearms to village self-defense militias intended to repel Viet Cong guerrillas was done so that weapons were only given to Catholics.[9] Some Catholic priests ran private armies,[10] and in some areas forced conversions, looting, shelling and demolition of pagodas occurred.[11] Some Buddhist villages converted en masse to receive aid or avoid being forcibly resettled by Diem’s regime.[12]

        The Catholic Church
        was the largest landowner in the country, and the “private” status that
        was imposed on Buddhism by the French, which required official
        permission to conduct public activities, was not repealed by Diem.[13] The land owned by the church was exempt from land reform,[14] and Catholics were also de facto exempt from the corvée
        labor that the government obliged all other citizens to perform; public
        spending was disproportionately distributed to Catholic majority
        villages. Under Diệm, the Catholic Church enjoyed special exemptions in
        property acquisition, and in 1959, he dedicated the country to the Virgin Mary.[15] The Vatican flag was regularly flown at major public events in South Vietnam.[16]

      • stefano666

        poderia mencionar tambem estes notorios lideres catolicos.

  • stefano666

    Esse auto de fe ocorreu 4 seculos antes dos infames autos-de-fe nos Balcans…

  • anti-ateus-palermas

    Eu acho que hoje teríamos muitos para assar.

    O mal, é que hoje o senhor ladrão, o senhor bandido, o senhor político, etc., para além de poder fazer o que lhe apetece, sai sempre impune.

    Queimem-se os incendiários, os ladrões, os políticos corruptos, os assassinos, etc.. Venha a fogueira e “Viva a fogueira” para esses bandidos todos.

    A fogueira, para esse tipo de bandidos, só pode ser condenada por quem é tão bom como eles.
    Era assim no século XVI. É assim hoje.

    O rei mandava queimar, não a Igreja.
    Os países não católicos, por exemplo no Oriente, não foram nada mais brandos que estes países.
    Os países comunistas ateus nunca foram (ainda hoje não são) nada mais brandos do que estes.
    A razão é simples: a execução de penas (e o próprio “código” de penas) era uma prerrogativa régia ou governativa e não clerical ou religiosa.

    • Molochbaal

      Mas ó palhaço.

      As fogueiras da inquisição não eram destinadas aos corruptos, nem aos ladrões, nem aos políticos.

      Desses todos até havia muitos na igreja.

      A ser assim, por politiquice e corrupção, provavelmente todos os papas teriam de ter sido queimados vivos.

      Basta lembrar o exemplo extremo dos Bórgias, que eram extremos, mas não passavam de (mais) um exemplo.

      As fogueiras da inquisição eram só destinadas a quem não acredite no vosso deus, ou fosse homosexual etc.

      • stefano666

        e sem contar que houve formas analogas de Inquisição no século XX.. a Croacia de Pavelic.. a Espanha de Franco.. a Slovakia de Tiso.. ou Argentina de Videla.

  • Jes Cristo

    Procura-se que o holocausto nazi não seja desvalorizado nem minimizado nem caia no esquecimento!
    Que a Inquisição que os homens de saias insistem designar de santa também não pode ser desvalorizada nem minimizada nem cair no esquecimento!

  • Jes Cristo

    A humanidade só se emancipa quando se libertar de credos e de religiões e de todos que usam estes mitos para a escravizar e dela se alimentarem e servirem.

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