A icar continua a afirmar que o inferno e o demónio existem.
Só o limbo é que foi oficialmente declarado inexistente, depois de gerações de católicos terem andado a rezar e a pagar oferendas e promessas, pelas “alminhas do limbo”.
A icar só não explora muito à vista o conceito de inferno e demónio, porque percebeu que isso a ia desacreditar ainda mais como incentivadora e exploradora de superstições e do terror psicológico.
Não concordo, Moloch. O JP2 extinguiu, oficialmente, o inferno.
Relativamente ao “limbo” também julgo que estás a lavrar num ligeiro equívoco: o “limbo” era para onde iam as crianças que morriam antes do baptismo; as tais alminhas, as que não tinham lugar nem no Céu nem no Inferno,iam para o Purgatório, que é uma espécie de “NIM” do divino. Mas também o JP2 fechou o Purgatório, colocando o arcanjo Gabriel na mobilidade especial. Ora, por exclusão de partes, toda a gente – crentes, descrentes e assim-assim – vão ter de ir, forçosamente, para o Céu. O que me deixa mais tranquilo, valha a verdade.
Só ainda não sei por que demónios se continua a realizar missas de defuntos… Se vai toda a maralha para o Céu, rezar para quê?
Será para manter o negócio?
Sim, os papas vão dizendo umas coisas, mas sempre com o cuidado de que possam ter várias interpretações possíveis, tipo fifi.
JP II, com muitos sorrisos de vendedor de banha da cobra, tentou vender a imagem de uma igreja boa.
Mas foi só imagem. Não alterou um j ao ensino da igreja.
Simplesmente, tal como o fifi, tentam com que as pessoas se esqueçam das partes que não vendem bem.
Eu sei que o limbo era para as criancinhas. E foi só esse que foi abolido. Até porque nunca tinha sido doutrina oficial, mas oficiosa, da igreja.
Mas se consultares qualquer artigo de doutrina, como a enciclopédia católica, encontras lá que o inferno existe.
E, segundo eles, é para lá que tu vais.
The Church professes her faith in the Athanasian Creed: “They that have done good shall go into life everlasting, and they that have done evilinto everlasting fire” (Denzinger, “Enchiridion”, 10th ed., 1908, n.40). The Church has repeatedly defined this truth, e.g. in the profession offaith made in the Second Council of Lyons (Denx., n. 464) and in the Decree of Union in the Council of Florence (Denz., N. 693): “the souls of those who depart in mortal sin, or only in original sin, go down immediately into hell, to be visited, however, with unequal punishments” (poenis disparibus).
No que respeita ao “demónio”, não é apenas a “ICAR”, mas também um grande número de reputados académicos das mais importantes universidades mundiais e, por curiosidade, nem todos são crentes.
Curioso ou não, grandes especialistas e aprofundados estudos saíram da ex-URSS.
Ai sim ?
Não crentes, isto é, ateus, acreditam no demónio ?
Isto é, não acreditam em deus, mas acreditam no diabo ?
Acho que devias deixar de beber vodka ao pequeno almoço.
E eu acho que devias informar-te sobre os trabalhos, estudos académicos e teorias de muitos soviéticos, desde os anos 50 até hoje.
No teu caso, se a ignorância e a arrogância fossem postos. tu eras um general de cinco estrelas.
Molochbaal
Sim.
A união soviética a aceitar a existência do demónio.
O demónio comprovado cientificamente e logo por cientistas ateus.
Vejo que estou a falar com um verdadeiro intelectual.
Já percebo a vossa fé. Quem acredita nessas histórias mirabolantes, realmente acredita em TUDO.
Realmente este blog já parece um freak show.
Dá lá então os links para esses “estudos” da treta, para a gente se rir um bocado.
PS
Olha, eu estou a vender a ponte sobre o tejo e a torre dos jerónimos, acho que tens o perfil de quem era capaz de as comprar.
Eu faço um desconto.
Molochbaal
É engraçado como os católicos dizem estar acima dos buxos, videntes, curandeiros, necromantes e depois faz-lhes concorrência.
O problema é mesmo esse. Não gostam de concorrência.
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9 thoughts on “Exorcismo”