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  • 10 de Março, 2013
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

O Vaticano e a violência contra as mulheres

O Vaticano, o Irão e a Rússia são alguns dos países que estão a tentar travar os esforços no combate à violência contra as mulheres, segundo responsáveis que participam na conferência das Nações Unidas sobre o tema.

Mais de 6.000 representantes da sociedade civil estão presentes na sessão anual da comissão da ONU sobre o estatuto da mulher, que se realiza em Nova Iorque.

Referência encontrada no blogue República e Laicidade. Post de Ricardo Alves

4 thoughts on “O Vaticano e a violência contra as mulheres”
  • CS

    Era bom que o comentador e o jornalista fossem honestos.

    O que foi proposto na ONU não foi nada do que se afirma. O que foi proposto é que todos os estados legislem segundo as ideias de um “grupo de pressão” e não segundo a cultura do povo, numa tentativa de ofender as religiões, ofende-se e agride-se todoo povo. Considerar uma luta contra a discriminação, por exemplo, legalizar o aborto ou proibir as vestes tipicas de uma cultura. Entre as fontes de Direito conta-se “o costume” e não (e nunca, claro!) as opiniões e as palermices de alguns ignorantes e estupidos que constituem alguns grupos de pressão ed que, incrivelmente, são consultores da ONU.

    A defesa dos direitos tem que salvaguardar a vontade e o interesse das pessoas.

    Um ignorante que divaga sobre o que se tem passado na ONU sem saber o que está em causa, quem propõe o quê, e que nem percebe que, se neste caso temos duas tendencias opostas ( a Russia e o Vaticano) a defender a mesma coisa, deve ser por algum motivo.

    Enfim! Uma coisa é divagar, outra é fazer um comentário correcto, racional e com contexto.

    É curioso que este “grupo de pressão” chega a ser completamente absurdo. Por exemplo: defende na ONU a criminalização de toda e qualquer crítica aos gays, e não opõe-se a que se criminalize o ultraje por motivos religiosos. Ou seja: segundo eles, se eu dizer: “os gays são todos execráveis”, deve ser criminalmente punido; porém, se eu disser: “os muçulmanos são todos execráveis”, em situação alguma pode ser censurado.

    Acredite-se ou não, ainda há palermas, tipicos do séc. XVI, a concordar com tal gente.

    • Carlos Esperança

      Lapidar mulheres faz parte da cultura de certos povos. Também o esclavagismo e a pena de morte. A tradição é para alguns uma fonte de direito inquestionável.

      • CS

        A execução de penas não faz parte da cultura mas sim do ordenamento juridico.

        A cadeira electrica americana não é menos cruel do que a lapidação.

        As execuções chinesas ou da norte-corenas, “tradicionalmente” por decapitação, só se tornaram diferentes por questões de higiene.

        A Coreia do Norte ou a China, paises tradicional ou constitucionalmente ateus, não são nem nunca foram menos crueis.

        Ainda estes dias alguém citava um exemplo de uma execução “legal”, na Coreia, com um morteiro de artilharia, por um motivo fútil.

        Portanto, a pena e a execução é uma questão de ordem juridica. Já as condutas que podem dar origem a condenação são fortemente influenciadas pela cultura.

        Sou favorável a que se condenem todos, mesmo todos, os criminosos.

        Num mundo tão violento, tão perigoso e com tanta malvadez, não vejo por que teria que excluir a pena de morte. Só que, o que são condutas graves e merecedoras dessa pena, por muito que te custe, varia de cultura para cultura. E, nem outros estão mais certos nem mais errados do que tu. O que não pode acontecer, por ser absurdo, seria um ocidental determinar o que é muito grave ou pouco grave.

        Toma tino. Lembra-te que o que os outros pensam vale tanto como o que tgu pensas.

  • stefano666

    ninguem vai citar os Emirados, Qatar ou Bahrein ?? ah ja sei… estes paises promovem futebol e formula 1… então devemos lhes perdoar.
    Russia agindo assim?? 1 pena… logo a terra de Alexandra Kollontai

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