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  • 6 de Julho, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Ciência

A hipótese de Deus não foi precisa

Peter Higgs não podia estar mais contente, porque, afinal, tem razão. O físico britânico deu uma conferência, nesta sexta-feira, na Universidade de Edimburgo, na Escócia, sobre a descoberta quase certa do bosão de Higgs, feita no grande acelerador do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN).

18 thoughts on “A hipótese de Deus não foi precisa”
  • JoaoC

    Uma partícula que “confere” a massa? Mas então de onde vem a massa dessa mesma partícula, muito maior que o protão?

    Até aqui se vê – ainda que queiram negar e ofuscar – a obra da Criação e a mão de Deus, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Dos fotões, protões e “busões”!

    Honra e louvor à Santíssima Trindade, por quem todas as coisas foram feitas!

    • Citadino

      Mas foi Deus, o Espírito Santo ou o Filho do patrão? Essas sociedades não costumam dar bom resultado…

      • A. Antunes

        … depois ainda tem os anjos, os arcanjos, os santos, os beatos…

        não falando nos da “oposição”, Lúcifer Belzebu Satanás e comitiva.

      • GriloFalante

        Não, pá: foi Deus, mesmo. Os outros funcionaram como subempreiteiros.

    • kavkaz

      Fazes a pergunta e inventas-lhe uma resposta!

      A Bíblia é que te ensina que o bosão confere a massa às outras partículas?

      Não é isso que a religião ensina, esta diz que a massa foi conferida por “Deus”. Não foi este que fez do pó um Adão e de uma costela dele fez a mulher? A religião engana e mente o dizer que alguém se fartou de trabalhar durante uma semana a fazer montes e vales! E tu acreditas…

      Entoar louvores ao que não existe perante os factos demonstrados pela Ciência é negar a Verdade dos factos! É enfiar a carapuça religiosa!

      • GriloFalante

        Deixa lá, Kav. O rapaz sente-se feliz assim. A ignorância, principalmente quando é voluntária e compulsiva, acaba por dar conforto. O rapaz não precisa de pensar em nada, pá. Foi Deus, está tudo resolvido.

        • kavkaz

          Para os crentes os deuses deles serão os criadores de tudo. E criaram o “Diabo” também, naturalmente! Para não falar das pulgas, percevejos, cobras venenosas, escorpiões e as lombrigas…

          Mas quem teria criado os deuses eles conseguem responder?

    • GriloFalante

      Caro JoãoC, acho que é meu dever agradecer-te as palavras. Porque eu não sabia como foi que os homens tinham inventado os deuses, primeiro, e agora o Deus único – muito mais cómodo para adoração do que aquela parafernália toda que tinham os gregos e os romanos.
      Agora, sem querer, tu acabaste de explicar.
      Obrigadinho, pá.

  • Shere w.

    Andaram lendo este texto do Pensador Haddammann (troquem os pontos de interrogação lá por aspas – o processador de texto deles é assim)
    http://www.midiaindependente.org/pt/red/2008/08/426748.shtml … e enfim se deram conta de suprir a Física com as explicações conceituais da Lógica Conjuntural do ESPAÇO exposta desde 1985. Chutaram a bola pra lá, chutaram a bola pra cá, e bimba! “Ôpa, esse cara tem coisa aqui que serve pra nós!”; e claro, inglês que não tem nada de bobo (a não ser os súditos da plebe) encontraram logo um jeito de “deitar na sôpa”. De uma rala ‘suposição” do que seria o tal “bosão” parece misturaram e abandonaram o tal do “glúon” e trazem agora feitinha a explicação interativa que configura a “massa” embutida como partícula. Assim é fácil. É só esperar o Hadammann fazer seus labores e !pá!, tá pra nós. Pagar a ele que é bom, ninguém paga. antes, é o delírio para o bolso dos pastutos e pulhíticos corruptos que o espremem para não divulgar a Lógica Conjuntural do ESPAÇO aos estudantes (Ah! Já deram a dica que têm que levar essa “descoberta” para os estudantes; que bom né gente!). E assim vai a vida; pelo menos há alguns na Sociedade que consideram tudo isso. Os bons estudantes sabem quem ele é, e a competência no que faz.

  • kavkaz

    A Ciência mais uma vez prova que a Bíblia é falsa.

    Não é “Deus” quem cria a matéria, mas o bozão!

    P.S. Os crentes têm de reformar a Bíblia!

  • Deam S-Klyss Sinn-Klyss

    Conceituador da Lógica Conjuntural do ESPAÇO é plagiado na divulgação da quase descoberta do bosão. Será que a “superioridade” da inglaterra catou o livro roubado do Pensador Haddammann lá pelos morros do Guarujá (SP-Brasil)? Simples: Você tem uma fórmula ou um esboço dela, mas não sabe explicar conceitualmente o que é o que está expressado matematicamente, então espera um filósofo, ou logicista, encontrar o fio da meada. E, pronto! Vamos aos bilhões, e vamos à efervescência da mídia. A sacanagem maior ainda é “colar” o plágio da parte conceitual sobre massa da Lógica Espacial e colá-lo na tal da teoria do “biNg bang”. Essa “teoria” é a cruz que ‘cientistas’ sem mérito genuíno pregam nas costas dos estudantes impondo as grades do Sistema ao rebanho de submissos. Onde tá o Bilhão do Haddamman nessa dança toda? “Não me convidaram pra essa festa …que os homens armaram pra me convencer”(Cazuza; tema da melhor novela de todos os tempos: Vale Tudo, Rede Globo).
    Confiram este FATO: http://sinnklyss.wordpress.com/2010/09/19/o-conceito-de-massakg-pela-logica-espacial/

  • Deam S-Klyss Sinn-Klyss

    “A instância até então não inferida antes pelos físicos e pensadores (ainda que seja mais que evidente o que determina essa instância): é a “Tolerância “; o fato de o teor de menções-existência de mesma espécie não portarem poder indutor de movimento entre si.
    Vamos notar isso recursivamente:
    Agora podemos perceber que, quando pensamos em kg estamos nos referindo ao teor de uma menção-espacial-unitária como o espaço que é, e não como ele se responde com outras menções, não estamos prezando o ponto como energia, nem como carga, mas ele como importância quando apanhado sem o poder de sua atividade; quando depende de outros para transportá-lo. Aí podemos conceber satisfatoriamente que quando se exige outros para movê-lo produz-se o que se chama peso, uma força que incide quando a importância em questão é a massa.
    E também estaremos de pronto nos equipando para entender que quando estivermos nos referindo a uma densidade de pontos em que muitos podem estar nessa contingência, sempre o que irá atuar é o teor do ponto como carga que leva em conta proporções de quotas de massas acrescidas no que forma essa densidade.
    Assim, Kg vem extraordinariamente não da reatividade do teor do ponto mas sim da instância de sua não reatividade; vem da massa mas não é ela que provoca a ação, ela provoca desaceleração.”
    Isso não foi pesquisado em um dia, nem foi prospectado em um mês, isso foi reflexão de anos seguidos, de garoto menosprezado como “detalhista”, até ao “êrçi ômi qué diszincáminhá us jóvi”, Foi de “Cara, que isso! Não entendo!”; até “O que você quer que eu assine?” … e tá lá no documento: “… uma profunda reformulação na Física atualmente em vigor”. São uns 28 anos … dando cabeçada na porta da Ciência para agora fazerem uma festa com coelhinhos de desenho animado? Onde foi parar o que o diretor do CBPF segurou, se não prestava? Onde foram para os arquivos tirados com manha nos computadores em que o Pensador calhou de confiar? Custou R$100,00 a um mendigo com fome? É esse o “recado” dos R$100,00 da aposta da caricatura de criacionista Hawking? Não é esse o caminho.

  • ASK

    Esta visão antagónica da realidade é farisaica e quase irracional.

    Não foi apenas necessária a hipótese de Deus (que a ciência nunca decartou) como criou cisão irreparável na “teoria do acaso” para a formação do universo.
    Esta descoberta, caso seja confirmada, dá mais razão aos defensores da vontade divina na construção de todo o universo, do que aos defensores da feliz coincidência de alguns factores aleatórios. Se for confirmada esta descoberta (e ainda não há certezas), a existência de um Deus arquitecto universal torna-se muito mais difícil de ser negada.
    Obviamente que nenhum homem de ciência defendia, até hoje, que o “acaso” fosse capaz de gerar a ordem universal e toda a criação organizada. Desde logo porque, científica e matematicamente, o “acaso” não existe. Seja qual for o fenómeno aleatório, existe uma combinação de factores que pode ser expressa matematicamente. Mas, quando a combinação de factores é crítica, a probabilidade da sua ocorrência é tão baixa que quase descarta a possibilidade da sua repetição.
    Se esse modelo se repete, deixa de ser aleatório, permite formular uma lei e a probabilidade de ser inteligentemente programado (ou os factores que lhe dão origem serem pré estabelecidos) passa a ser demasiado alta para poder ser negada. Assim sendo, acho despropositado e incrível este título. Numa situação destas, tendo em conta o que está em causa, excluir a tal visão “da arquitectura inteligente” proxima-se de uma posição irracional.

    • kavkaz

      “… ordem universal e toda a criação organizada.”????

      – Que ordem será essa? Pode enunciar o(s) princípio(s) dessa ordem?

      Criação organizada? Do quê? E para quê?

      • kavkaz

        – Basta fazer-se uma simples pergunta para ficarmos sem resposta.

        Todo um “baralho de cartas” de teorias religiosas inventadas desmorona-se!

      • ASK

        Primeiro estude algo sobre quantificação, sobretudo “Aninhamento de Quantificadores”, depois estude algo sobre recursividade axiomática, atenha-se nas regras da inferência (mas não vá pelo lado da lógica, senão perde-se). Agora aplique modelos finitos extravasivos. Um exemplo: estrutura do átomo – estrutura cristalina – estrutura planetária.

        Explique-me depois com o que fica.

        Aqui separaram-se a mecânica quântica e relatividade e aqui se voltam a juntar. Aqui nasceu a ordem universal que o atormenta, mas sem a qual não era possível admitir e estudar estruturas complexas, as quais, fisicamente, foram criadas, ou seja: não pré-existiam nem são perenes.

        É isto que me permite inferir que gravidade é um conceito universal, ou que energia e massa são conceitos universais.

        Não estou a falar de aspectos religiosos. Mas, para escândalo seu, é aqui que pode entrar um “Criador”.
        Não posso deixar de notar e recordar uma experiência hilariante: há um ano, mais ou menos, um jovem académico do ramo da física fez uma palestra sobre um assunto mais ou menos semelhante. Disse as mais farisaicas barbaridades, atropelou as mais recentes linhas de raciocínio matemático e no fim foi brindado com um caloroso aplauso. Soube depois de estava referindo partes da sua tese.
        Que pobreza, isto é incrível! – pensei eu.
        Uns tempos depois soube que o académico em causa era ateu e até tinha frequentado uma universidade nos EUA.
        Veio-me ao pensamento isto, porque até pode aparecer aqui o dito fisico, cujo nome não relembro, mas sei que não era Miguel Relvas.

        Ainda hoje me pergunto: Como podem as nossas universidades pagar a estas pessoas.

  • raviept

    Antes de tudo, quero deixar claro que me considero ateu, mas respeito as ideologias de cada um. Quanto ao conteúdo em si, sem ser físico e tendo feito pesquisas rápidas, posso dizer o seguinte. O nome “partícula de deus” não é mais do que um golpe de marketing por parte de um jornalista para vender um livro. Isto não tem nada que ver com religião. O bosão de higgs é simplesmente o mediador do campo de Higgs, que confere mass às partículas. O que está em causa não é o que confere massa a quê nem o que criou o quê, mas sim qual a razão pela qual certas partículas têm massa e outras não. A assimetria é quebrada com a postulação da existência deste campo, embora haja outras explicações alternativas.

    Não pensem que os físicos pensaram, sequer, que isto fosse o fim. Pelo contrário, levanta muitas mais questões. Só para dar uma ideia, o modelo padrão, que prevê a existência do campo de Higgs, não explica a relatividade geral de Einstein nem a existência de matéria e energia negras. Também, não explica o que causou o Big Bang, mas apenas fornece alguns dados adicionais acerca do que poderá ter acontecido no processo de formação das interações físicas que conhecemos: electromagnética, fraca, forte e gravítica. O papel da ciência não foi nem nunca será o de descobrir tudo nem de provar ou desmentir a existência de deus. Em vez disso, o seu papel é o de obter cada vez melhores (mais precisas) explicações dos fenómenos naturais, com o intuito de saciar a nossa curiosidade e, se possível, desbloquear aplicações revolucionárias, tal como já aconteceu inúmeras vezes no passado.

    A questão da existência ou não de deus não faz sentido por várias razões, razão pela qual me considero também um agnóstico. Se querem dar a deus uma interpretação física, com algum impacto no nosso mundo para além do perpetuado pelos humanos, então têm de providenciar uma definição objectiva do que é deus, coisa que nunca foi feita até agora. Se atribuírem a designação de deus ao big bang, por exemplo, então a ciência já demonstrou a sua existência. O problema é que esta definição torna todas as superstições inúteis, já que se sabe estatisticamente que, por exemplo, uma oração não tem qualquer influência no nosso dia-a-dia.

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