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Os métodos científicos da teologia

BÍBLIA CRISTÃ – COMO FOI ORGANIZADA

A seleção dos evangelhos canónicos para serem incluídos na Bíblia cristã só foi feita no concílio de Niceia (325 d.C.) e ratificada no de Laodiceia (363), muito tempo depois de os mesmos terem sido redigidos.

Tal trabalho realizou-se com o clero cristão a obedecer à vontade férrea do Imperador Constantino e cumprindo a política por ele desejada para o Império Romano.

Os critérios, supostamente de inspiração divina, são indigentes, assim como os milagres que se afirma terem sucedido durante o seu estabelecimento.

O processo utilizado, para distinguir entre textos verdadeiros falsos foi, segundo a tradição, o da «eleição milagrosa».

Foram apresentadas quatro versões diferentes para justificar a preferência pelos quatro livros canónicos escolhidos:

Depois de os bispos terem rezado muito, os quatro textos voaram por si sós e foram pousar-se sobre um altar;

Puseram todos os evangelhos em competição sobre um altaros apócrifos caíram ao chão, enquanto os canónicos não se mexeram;

Depois de escolhidos, os quatro foram colocados sobre o altar e foi pedido a Deus que se neles houvesse qualquer palavra falsa os fizesse cair ao chão, o que não sucedeu com nenhum deles;

O Espírito Santo, na forma de uma pomba, penetrou no recinto de Niceia e pousando no ombro de cada bispo sussurrou a cada um deles quais eram os evangelhos autênticos e quais os apócrifos. Esta última versão revelaria, além do mais, que uma boa parte dos bispos presentes no concílio eram surdos ou muito incrédulos, visto ter havido grande oposição àselecção – por voto maioritário, que não unânime – dos quatro textos canónicos actuais.

Santo Ireneu (c. 130 a 200) justificou a selecção dos livros canónicos do seguinte modo:

«o Evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja está espalhada por toda a Terra, a Terra tem quatro direções, convém portanto que haja também quatro Evangelhos. … O Evangelho é o sopro ou relato divino da vida para os homens e, como há quatro ventos cardiais, é necessário que existam quatro Evangelhos… O Verbo criador do universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins têm quatro formase é aqui que o Verbo nos obsequiou com quatro Evangelhos“. Esta explicação baseia-se no seguinte texto do Apocalipse: Depois disto vi quatro anjos que estavam de pé nos quatro ângulos da terra (na época julgava-se a terra plana e com quatro ângulos e não redonda), e retinham os seus quatro ventos para que não soprasse sobre a terra vento algum … (Ap 7, 1).

Como a autenticidade dos evangelhos canónicos não era unanimemente reconhecida pelos bispos cristãos, tendo sido preciso que a autoridade da Igreja a impusesse mediante uma votação maioritária num concílio, que autoridade pode ter uma Igreja que afirma basear a sua autoridade nuns evangelhos duvidosos que ela própria teve de avalizar quando nem ela nem os textos gozavam ainda de qualquer autoridade?

Para mais, os milagres e argumentação são de uma pobreza chocante e sem fundamento científico, embora de inspiração divina, que tudo sabe…

Extraído de Mentiras Fundamentais da Igreja Católica, de Pepe Rodíguez, 1997, 3ª Edição Portuguesa Terramar, 2007, páginas 68 e 69.

Nota: Texto enviado pelo leitor  C. F.

34 thoughts on “Os métodos científicos da teologia”
  • Pedro

    -|- -|-
    M MA
    -|- Sancta Filumena
    Em Fatima deu-se o Milagre do Sol e mesmo assim existe quem diga que nao acredita e tem duvidas mas a realidade foi testemunhada por centenas de pessoas.

    • kavkaz

      A “Dança do Sol” na Cova de Iria. Do livro “Fátima
      desmascarada” de João Ilharco, capítulo XII, pág. 125-142. Vou citar algumas
      passagens…

      CITAÇÃO:

      «Uma advertência prévia dirigida a algum leitor mais crédulo
      e ingénuo: aquilo a que imprópria e abusivamente se deu o nome de “dança do
      Sol”, não passou dum fenómeno meteorológico naturalíssimo, que poderá
      repetir-se em qualquer lugar, desde que se verifiquem as mesmas condições
      atmosféricas existentes na Cova de Iria cerca das 15 horas do dia 13 de Outubro
      de 1917, conforme se demonstrará neste capítulo.

      Em toda a Terra não pode existir um único homem de ciência,
      honesto e na posse das suas faculdades mentais, que defenda a opinião de que o
      Sol dançou na Cova de Iria em 13 de Outubro de 1917.

      No dia 13 de Outubro de 1917, segundo afirmam os católicos
      portugueses, o Sol, transgredindo as leis cósmicas, bailou prodigiosamente no
      céu da Cova da Iria, a fim de que os peregrinos, que se encontravam no local,
      acreditassem na autenticidade das aparições a três inconscientes pastores.
      Parece que a Virgem poderia alcançar esse fim por uma forma bem mais fácil e
      eficaz: patentear-se aos olhos dos 15 ou 20 mil peregrinos que nesse dia se
      haviam reunido na Cova de Iria.

      Mas se a “dança do Sol” foi a assinatura de Deus nas
      aparições de Fátima como se compreende que a Igreja esperasse treze anos para
      declarar oficialmente que as aparições tinham sido verdadeiras?

      Em Vilar do Chão (distrito de Bragança), conforme se lê em
      extensas reportagens publicadas por alguns jornais diários do Porto, o Sol
      “dançou” em 11 de Outubro de 1946 ante os olhos deslumbrados de 30.000 pessoas
      para que toda a gente acreditasse nas declarações da “vidente e miraculada”
      Amélia da Natividade Fontes.

      Digamos em boa verdade: os artífices de Vilar do Chão
      demonstraram ser bons discípulos dos autores do sobrenatural de Fátima. Mas
      dá-se a circunstância de Fátima não admitir concorrência em terras portuguesas.

      Um repórter de “O Século”, poucos dias depois da suposta
      dança solar, entrevistou acerca do fenómeno o director do Observatório
      Astronómico de Lisboa, o professor da Faculdade de Ciências, Frederico Oom.

      – «A ser um fenómeno cósmico – esclareceu esse homem de
      ciência – os laboratórios astronómicos e meteorológicos não deixariam de o
      registar. E eis precisamente o que falta: esse registo inevitável de todas as
      perturbações no sistema dos mundos, por mínimos que sejam. Já vê…»

      – «Fenómeno, então, de natureza
      psicológica?»

      – «Porque não? Efeito, talvez, sem dúvida curioso, de
      sugestão colectiva. Em qualquer dos casos completamente alheio ao ramo da
      ciência que eu cultivo» /”O Século” – edição da tarde – 18-X-1917.

      No seu inquérito paroquial, o prior de Fátima regista o
      relato que Lúcia lhe fez a este respeito, escrevendo:

      «Declarou mais Lúcia que neste momento disse ao povo que
      olhasse para lá – para o Sol – que estava lá S. José e depois Nosso Senhor.»

      Mas a multidão que nada vira, sentia-se lograda. O
      desapontamento era experimentado por toda a assistência. D. Maria Augusta
      Saraiva Vieira de Campos, uma das muitas senhoras que concederam à propaganda
      de Fátima a mais entusiástica cooperação, no seu folheto “A Minha Peregrinação
      a Fátima», publicado em Novembro de 1917, faz alusão ao desânimo e
      desapontamento que dela chegaram a apoderar-se:

      «Confesso – escreveu esta senhora – que já então nenhuma
      esperança me restava de ver o milagre» /pág. 11/.

      Mas o milagre, por que aquela gente esperava, seria a tão
      celebrada “dança do Sol”? De modo nenhum. O milagre consistiria no privilégio,
      concedido às pessoas que estivessem em estado de graça, de presenciarem a
      aparição da Sagrada Família.

      A “Ilustração Portuguesa” de 29 de Outubro de 1917 deu à
      estampa fotografias tiradas na Cova de Iria no dia 13. Uma, que tem por legenda
      “Olhando o Sol”, correspondia ao momento em que Lúcia avisou que no
      Sol aparecera a Sagrada Família. Na expressão daqueles campónios não se observa
      o mais leve sinal de assombro ou terror, de esperar de quem assiste a um
      fenómeno pavoroso, como seria a “dança do Sol”. Nos seus rostos, pelo contrário,
      é bem visível um sentimento de mofa de quem se sentia logrado, porque, da
      Sagrada Família, nenhum dos seus membros haviam enxergado.

      Esta conclusão, fácil de tirar, é confirmada pela própria
      Lúcia, mas nós só tomámos conhecimento da sua confirmação em Junho de 1967, ao
      lermos o livro «Vision of Fátima” do padre norte-americano McGlynn, que
      entrevistou Lúcia em 1947.

      Depois de se ter referido à aparição da Senhora em 13 de
      Outubro e de ter admitido que exclamou: “Olhem para o Sol» no momento em que
      anunciou que estava a ver a Sagrada Família, ao referir-se ao fenómeno chamado
      “dança do Sol”, confessou:


      Por
      mim não o vi» /«I myself did not see it» (pág. 96 )/.

      Variadíssimas pessoas, que estiveram na Cova da Iria, nada
      observaram que pudesse ser considerado fenómeno sobrenatural. E até o padre
      McGlynn /pág. 25/ alude a uma senhora que nada mais viu no céu senão o facto
      vulgar de, repentinamente, ter cessado de cair a chuva que se despenhava das
      nuvens /..«she herself observed nothing extraordinary in the sky, appart from
      the sudden cessation of the heavy rain»/.

      Cada um, mais tarde, narrou o
      fenómeno meteorológico ao sabor da sua fantasia ou dos fins que tinha em vista.

      O Dr. Domingos Pinto Coelho, crente de elevada categoria
      social, no jornal católico de Lisboa a “Ordem”, descreveu o que viu de forma
      bastante fiel. Eis o seu relato feito com seriedade:

      «O Sol, até então encoberto, mostrou-se entre nuvens que
      corriam com certa velocidade. E como era variável a densidade destas, mais ou
      menos diáfano era o véu que elas punham sobre o astro-rei.

      «Como toda aquela multidão, olhámos para o céu com atenção
      concentrada e, atrás das nuvens, vimo-lo com aspectos novos: novos para nós,
      note-se bem. Umas vezes rodeado de chamas encarnadas, outras vezes aureolado de
      amarelo ou roxo esbatido, outras vezes parecendo animado de velocíssimo
      movimento de rotação, outras vezes, ainda, aparentando destacar-se do céu,
      aproximar-se da Terra e irradiar um forte calor…

      «Para quê negá-lo? Estes fenómenos, que jamais tínhamos visto,
      impressionaram-nos fortemente. E, na sua grande generalidade, sobre aquela
      multidão perpassou uma grande onda de fé, que fortemente comovia.

      «Uma dúvida nos restava porém. O que víramos no Sol era
      coisa excepcional? Ou reproduzir-se-ia em circunstâncias análogas?

      «Ora precisamente esta analogia de circunstâncias
      proporcionou-se-nos ontem.

      «Pudemos ver o céu toldado de nuvens, como no sábado. E,
      sinceramente: vimos a mesma sucessão de cores, o mesmo movimento rotativo,
      etc.».

      No dia 26 de Dezembro de 1956 o autor deste livro /João
      Ilharco / observou, em condições excepcionalmente propícias, o mesmo fenómeno
      meteorológico presenciado na Cova da iria, pois o estado atmosférico, que o
      produziu, manteve-se inalterável das 11 às 11 horas e meia.

      Transcrevem-se as notas que o autor tomou no momento da
      observação:

      «O céu está todo nublado, ma não de maneira uniforme. As
      nuvens assemelham-se a véus de gaze, aqui mais ténues, além mais espessos, que
      deixam quase sempre fitar o Sol, sem que a vista se fatigue. O vento impele as
      nuvens com certa velocidade, mas como o céu está todo encoberto, a deslocação
      das nuvens só se torna sensível em frente do Sol. Os olhos, porém, sofrem uma
      ilusão, parecendo-nos que é o Sol que gira sobre si mesmo, em sentido contrário
      à deslocação das nuvens. Dir-se-ia um desses globos terrestres usados para o
      ensino de geografia, animado de movimento de rotação em torno do seu eixo.

      «Quando a espessura das nuvens diminui, torna-se mais
      intenso o brilho do disco solar, produzindo a impressão de que aumenta
      subitamente de superfície, como aconteceria com um objecto que se aproximasse
      do observador.

      «Em virtude desse momentâneo aumento de brilho, que chega a
      incomodar a visão, forma-se na nossa retina um negativo da imagem do Sol, que
      se sobrepõe à imagem real, dando-nos o aspecto dum eclipse.»

      De certo modo o disco solar assemelhava-se a um objecto de
      prata fosca, de forma que a nossa observação está de acordo com o que deixaram
      registado o jornalista Avelino de Almeida e os doutores Vieira Guimarães e
      Pinto Coelho, excepto num pormenor: nós não demos conta de qualquer variação de
      cor, que, muito naturalmente, se poderia ter produzido na Cova da Iria.

      Como se vê, o fenómeno meteorológico presenciado pelos
      peregrinos em 13 de Outubro de 1917, foi um acontecimento vulgar, que tem fácil
      e lógica explicação. O clero, por conseguinte, proclamando o fenómeno observado
      na Cova da Iria como um milagre, não teve respeito pela sensata doutrina do
      grande doutor da Igreja Santo Agostinho, que disse:

      «Nunca se deve proclamar um milagre, quando é possível uma
      explicação natural.»

      FIM DE CITAÇÃO.

      • JoaoC

        Então expliquem-me cientificamente como três crianças conseguiram prever o dia e a hora do fenómeno atmosférico, a ponto de acorrerem milhares de pessoas de todo o país para verem o esperado milagre? Sugestão colectiva ocorre num número restrito de pessoas, nunca em 70.000 pessoas (ou 20.000 que fossem!) ou visto a 40 km de distância. E se é tão “naturalíssimo”, porque não foi visto nunca mais tal como em Fétima, excepto pelo Servo de Deus, o grande Papa Pio XII, nos jardins do Vaticano, nas vésperas da proclamação do dogma da Assunção da Imaculada Virgem Santíssima ao Céu em corpo e alma? E as curas instantâneas que se ocorreram naquele dia? Deus pode servir-Se, e serve-Se, das Suas leis (incluindo as físicas, por Ele criadas) para nos dar sinais. Negar o fenómeno e a sobrenaturalidade dele (ao menos equacionar essa hipótese) é burrice e ignorância das grandes…
        Fátima devia ser o orgulho de todos os portugueses, pois foi a maior revelação pública do sobrenatural, uma derradeira tentativa de Deus para guiar os homens para o bom caminho, no início do século da perdição… e nem assim O querem receber…

        • kavkaz

          As crianças nunca previram qualquer fenómeno atmosférico. E mais, não o viram, como podes ler pelas palavras do padre americano. Queres mais claro? Impossível…

          Os crentes foram atrás do zum-zum que andava algo a aparecer em cima duma árvore. O que é estranho, claro. Naqueles tempos de pouca cultura qualquer coisa seria um grande acontecimento.

          Os crentes não viram qualquer “Nossa Senhora”, nunca. Queres mais claro? Impossível…

          Tens de aprender muita coisa. És das pessoas mais ignorantes que aqui vêm comentar. A que ponto te rebaixas é impressionante.

          Precisas de ir para a escola e aprender Geografia. Saber sobre a disposição dos planetas, a sua massa, conteúdo e perceber que o Sol nunca poderia deslocar-se do sítio onde estava. Trata-se de uma falsificação grosseira e oportunista da Igreja Católica. Não têm vergonha nenhuma!

        • Citadino

          “Em 2002, Alexandra Solnado viu nas suas meditações Jesus Cristo, que começou a ditar-lhe regularmente mensagens e ensinamentos esprituais.[4] Essas mensagens foram publicadas em vários livros.”
          Bem, e que tal erigir um Santuário no local onde Jesus Cristo apareceu à Alexandra Solnado?

    • Laico

      Oi Pedrinho, manda a lista das pessoas que presenciaram a dança do sol pra gente depois contactar.
      É que eu conheço bem Vila Nova de Ourém e quando era mais jovem, falei com muita gente que nunca viu nada. Mas vc acha que centenas viram tudo.
      De onde eram essas centenas que estava lá no dia certo à hora certa antes do boato se espalhar? Meu amigo, vc é de outro mundo.
      Abraços cordiais

      • Pedro

        -|- -|-
        M MA
        -|- Sancta Filumena

        Laico:
        Tens as reportagens dos jornais da epoca, testemunhos e outros mais mas como eu disse antes: que mesmo assim existe quem diga que nao acredita e que tenha duvidas.

        • kavkaz

          Pedro, esqueceste de ler o meu comentário com afirmações de João Ilharco que coloquei e onde até um padre americano afirma que a Sra Lúcia lhe disse numa entrevista que não viu nada. Lá está muito explicada a crendice da ilusão da “Dança do Sol”.

          O Sol é um astro a uma distância imensa da Terra e esta roda à volta dele. Para o Sol dançar àquela distância e ser visto na Terra teria que que ter movimentação de milhões de quilómetros, o que é perfeitamente fácil de perceber que tal não acontece. A tua “Nossa Senhora” não apareceu aos fiéis que o esperavam e teve a dar baile a eles com o Sol?

          O que acontece quando se olha muito tempo para o Sol é começar a vê-lo dançar e foi a ilusão de alguns crentes que passou de boca em boca e hoje a Igreja Católica dá o facto por acontecido e enganando a realidade.

          A Igreja Católica durante muitos anos não acreditou nas aparições de Fátima, mas apercebendo-se da crendice aproveitou e tomou a iniciativa a partir de certa altura o falatório para conduzir este novo negócio.

          • Pedro

            -|- -|-
            M MA
            -|- Sancta Filumena

            kavkaz:
            Para que responder ao que ja se encontra respondido no mesmo post a que me respondem?
            #########
            Em Fatima deu-se o Milagre do Sol e mesmo assim existe quem diga que nao
            acredita e tem duvidas mas a realidade foi testemunhada por centenas de
            pessoas.
            #########

      • Citadino

        Um primo dos miúdos, Francisco Marto, que lá esteve no dia do milagre do Sol, disse há uns anos na televisão que ollhou, olhou, e não viu nada.
        Será que não tinha Fé suficiente?

        • JoaoC

          Ignorante… O pequenino Francisco Marto foi um dos videntes, juntamente com a sua irmã Jacinta e a prima de ambos, Lúcia dos Santos, e morreu a 4 de Abril de 1919. Falou na TV? Esse é um dos maiores milagres então…
          Por aqui se vê que pouco importam os factos… A fé ateia, além de desumana, é cega. E burra.

          • Citadino

            Ah não sabes que o pequenino Francisco Marto tinha um primo homónimo, que mais tarde se estabeleceu em Fátima com uma casa de medalhas? Afinal quem é o ignorante?

    • GriloFalante

      Ó Pedro, para além de falares muito bem latim (embora com ligeiro sotaque…) diz-me uma coisa: de que raio de planeta vieste?
      Como é que é possível o sol ter andado às cambalhotas em Fátima e estar quietinho no resto do mundo? Quantos sóis existem, afinal???
      Ou será que tu, tal como a Bíblia afirma, também achas que o Sol é que anda à volta da Terra? E que a Terra é plana, como Jesus ensinou?
      Para quando um pouco de sentido crítico – independentemente das crenças que possas ter? E para quando um pouco de respeito pelos outros? Ou achas que é insultando a inteligência alheia convences as pessoas de que tens razão?

      • Pedro

        -|- -|-
        M MA
        -|- Sancta Filumena

        GriloFalante:
        Nao me parece que esteja escrito na Biblia que o Sol anda a volta da Terra e que Jesus tenha ensinado que a Terra e plana, talvez so se for na tua terrinha.
        Eu nao estou a insultar ninguem, existe uma realidade existencial de factos.
        Existe tambem alguns dizem que o fenomeno talvez se tera dado porque Nossa Senhora na sua aparicao escondeu o Sol com o seu brilho.

        • GriloFalante

          Pois… Como bom católico que és, não lês a Bíblia. Acho bem, que aquilo não é coisa que se recomende. Mas eu ainda não pratiquei a minha boa acção de hoje, pelo que tu vais ser a vítima. Lê bem o que está em Josué 10:12 :”
          Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detem-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom.” Leste bem? “Sol, detém-te”. Como poderia o sol deter-se, se já estivesse parado? Além disso: Já ouviste falar em Copérnico? E em Galileu? Sabes que o Galileu viu-se em palpos de aranha com a Inquisição do teu abençoado Ratzinger “apenas” porque afirmou que a Terra andava à volta do Sol, e não o contrário?
          Quanto à “Terra plana”: Lucas e Mateus garantem (embora nunca tenham lá estado) que Satanás levou Jesus ao cimo de um monte e lhe mostrou “todos os reinos do mundo”. Ora, se a Terra fosse esférica, nunca poderiam ser mostrados todos os reinos do mundo, por causa dos antípodas. Mas com a Terra plana, e um monte suficientemente alto, tal já era possível.

          • Pedro_RC

            Infantil!
            “Sol, detem-te em Gibeom” – estás a dizer que o sol andava a passear de lugar em lugar.

            Patético!

            Mesmo que a Terra fosse plana nunca se conseguiria ver todo “o mundo” de um ponto.

            Porque estás a ser tão palerma?

          • GriloFalante

            Apesar de tudo, continuo a espantar-me com a capacidade da tribo católica! À falta de argumentos, refugiam-se no insulto – ou na vitimização. Tu, pertença orgulhosa da carneirada católica, preferiste o insulto. É uma escolha como outra qualquer, muito mais fácil do que apresentar argumentos em contrário. Claro que não podes. A Bíblia é a “palavra do senhor”, e a “palavra do senhor é sagrada”. Está lá escrito, mas nem te deste ao trabalho de dizer que não está. Não podes.
            O insulto gratuito é muito mais fácil.

        • Citadino

          O resultado dos milagres de Fátima foi 2 dos miúdos mortos passado pouco tempo. Foi Nossa Senhora que os levou para o Céu, ou foi o resultado do fanatismo religioso que fez com que os miúdos fizessem penitências desumanas?

      • Pedro_RC

        Lá vou eu ser chamado de crente e acusado de defender Fátima…

        ” o sol ter andado às cambalhotas ” é uma expressão tua que não está escrita em lugar algum, segundo me informei.

        “o Sol é que anda à volta da Terra? E que a Terra é plana, como Jesus ensinou?” depois de escutar alguém sério e honesto sobre o assunto, posso afirmar que Jesus nunca ensinou nada disso, é mentira.

        Relativamente à questão de Fátima, considero que a estupidez tem limites e que estes especialistas que se dizem ateus estão a ultrapassar os limites. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecimentos de óptica saberá explicar que é possível ver um ponto de luz em movimento aparente sem que a fonte de radiação luminosa se mova efectivamente.

        Basta ver com olhos de senso comum, sem ser grande crack em óptica, que isso utiliza-se de forma banal, na TV e até na discoteca.

        Que me dissessem que o fenómeno narrado pode ser explicado do ponto de vista da óptica, talvez como algo raro mas possível de ocorrer do ponto de vista de um observador colocado num dado local da Terra, eu aceitaria, mas que se façam de palermas para ofender alguém, é uma forma de hipocrisia ridícula e palerma.

        Sejam sérios, honestos e não ofendam a ciência e a inteligência das pessoas.

        • GriloFalante

          Olha, Pedro, como eu sou bastante preguiçoso (EU posso ser preguiçoso, tu é que não podes: é pecado. E pecado grave, ainda para mais. ) vou fazer copy/paste da resposta que dei ao teu homónimo. Só espero é que não dês o mesmo tipo de resposta que ele deu. Ou, se calhar, é melhor esperar, para não ter desilusões…
          Ela aqui vai:
          “Pois… Como bom católico que és, não lês a Bíblia. Acho bem, que aquilo não é coisa que se recomende. Mas eu ainda não pratiquei a minha boa acção de hoje, pelo que tu vais ser a vítima. Lê bem o que está em Josué 10:12 :”Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detem-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom.” Leste bem? “Sol, detém-te”. Como poderia o sol deter-se, se já estivesse parado? Além disso: Já ouviste falar em Copérnico? E em Galileu? Sabes que o Galileu viu-se em palpos de aranha com a Inquisição do teu abençoado Ratzinger “apenas” porque afirmou que a Terra andava à volta do Sol, e não o contrário?
          Quanto à “Terra plana”: Lucas e Mateus garantem (embora nunca tenham lá estado) que Satanás levou Jesus ao cimo de um monte e lhe mostrou “todos os reinos do mundo”. Ora, se a Terra fosse esférica, nunca poderiam ser mostrados todos os reinos do mundo, por causa dos antípodas. Mas com a Terra plana, e um monte suficientemente alto, tal já era possível.”

          • Citadino

            Estes católicos vêm aqui só para insultar e provocar.

        • Citadino

          «As três crianças, particularmente o Francisco, tinham o costume de praticar mortificações, mas que Nossa Senhora numa das aparições pedira moderação. Contudo, como penitência, Francisco deixara de ir à escola e escondia-se para atenuar pelos pecadores. É possível que prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia do vírus influenza que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Ele acabou por falecer em casa em 1919.»
          Como explicas que Nossa Senhora não o tenha salvo?
          Se isto não é estupidez e crueldade, é o quê?

    • Ateu sim, e daí ?

      Aqui, tenho uma dúvida. No seu sistema solar há quantos sóis ?

      • Pedro

        -|- -|-
        M MA
        -|- Sancta Filumena

        Ateu sim, e dai?:
        Milagre ou ciencia? Nao vem a ciencia do Criador?
        Genesis[1:1-2]
        #########
        1No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, 2a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas.

        #########

    • Citadino

      Eu acredito. O comércio dos artigos religiosos em Fátima é de facto um milagre.

  • mathias

    Um império fundamentado numa palhaçada. E funcionou.

    • Pedro

      -|- -|-
      M MA
      -|- Sancta Filumena

      mathias:
      Factos nao sao palhacadas mas sim existencialidades,

  • kavkaz

    A escolha dos livros para a Bíblia lembrar aquela anedota do professor que corrige mal os testes. Sentado na cama atira os testes ao ar. Os que caem em cima da cama têm nota positiva, os que caem no chão têm nota negativa.

  • JoaoC

    Mentiras Fundamentais da Igreja Católica… de quem é essa obra? Dos INIMIGOS de Deus e da Igreja, ateus, protestantes e afins… Esperavam o quê? que falassem bem? Serve-vos, não é?…
    Passam os limites do ridículo de uma maneira que é de bradar aos Céus…

    • kavkaz

      Tu em vez de comentares o conteúdo concreto das ideias apresentadas atacas as pessoas que escreveram as ideias.

      As ideias e os factos não consegues contrariar… Resta-te atacar a pessoa, quem escreveu e esclareceu como foi compilada a Bíblia!

      És atrasado e tonto! Não estou a ofender-te. É a pura Verdade!

  • Ramiro

    Carlos:
    Há quase 10 que investigo esta questão. Tenho viajado bastante e gasto muitas horas com este assunto. Actualmente estou a frequentar um excelente arquivo na cidade de Beirute, Infelizmente, por razões de segurança, é muito difícil o acesso a informação neste locais.

    Posso asseverar que todas as afirmações deste texto são meras lendas. Não existe nenhum suporte no que aqui se afirma.

    Hoje posso dizer que comecei a minha pesquisa com a intenção do autor deste livro, imaginado que as duvidas levantadas por mim e outros que não são crentes têm toda a razão de ser. Mas, dez anos depois, tenho apenas uma certeza: Muito do que eu imaginava simples mentiras fáceis de desmontar são hoje, para mim, verdadeiros quebra-cabeças e não consigo provar uma só das afirmações que antes fazia.

    O livro citado, que não conheço, tem valor zero se não me localizar um fonte com a respectiva cota de citação do documento original.

    Isto é tudo história de banda desenhada.
    Estou disponível para levar alguém comigo, de 25 de Julho a 4 de Agosto a Beirute, desde que esse alguém suporte as suas despesas. Já tenho visto, autorização e guia interprete. Além disso conto cm a colaboração de três já amigos versados no assunto.

    Até ao momento, posso afirmar: o que aqui está escrito é tudo asneira.

    • Carlos Esperança

      Ramiro:

      Li este livro, há anos. Não me recordo do texto que um sócio da AAP me enviou mas o livro referido está corretamente identificado pelo autor e editora. Eu possuo um exemplar e é dos livros referidos frequentemente pelo prestígio de que goza o autor. Não será difícil consultá-lo. Eu próprio vou fazê-lo para saber se este texto consta do livro.

  • Antonio Porto Rosa Filho

    Estilo a ciência evolucionista; Urso com o passar do tempo transforma-se em uma baleia.

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