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Deus e Catástrofes

 

Tradução “livre” de um artigo de A. C. Grayling, publicado no site da Richard Dawkins Foundation.

É com tristeza que todos pensamos nas centenas de milhares de pessoas cujas vidas foram horrivelmente perdidas ou afectadas pelo terramoto e pelo tsunami do Japão, e que marcaram a negro os anais deste ano de 2011, e que vieram logo a seguir ao terramoto que atingiu Christchurch na Nova Zelândia.

Estes acontecimentos, que estão certamente ligados do ponto de vista tectónico, lembram-nos das vastas forças da natureza que, se são normais para o próprio planeta, são já prejudiciais para a vida humana, especialmente para aqueles que vivem perigosamente perto do quebra-cabeças que são as falhas da superfície terrestre.

Alguém me disse que na igreja da sua terra iria haver orações especiais pelas pessoas no Japão. Este comportamento bem-intencionado e fundamentalmente simpático mostra, no entanto, quão absurdas, no sentido literal do termo, são as práticas e as crenças religiosas.
Quando vi na televisão uma reportagem de pessoas a dirigirem-se para a igreja em Christchurch após o trágico terramoto, foram estes pensamentos que me assaltaram.

Não seria simpático da minha parte pensar que aqueles que foram à igreja o foram para dar graças por eles próprios terem escapado pessoalmente; não lhes quero imputar egoísmo e alívio pessoal no meio de um desastre no qual tantas pessoas arbitrária e subitamente perderam as suas vidas por causa de um “acto de Deus”.
Mas se essas pessoas foram rezar para que o seu deus olhe pelas almas daqueles que morreram, por que pensariam elas que esse deus o faria, uma vez que foi ele próprio quem causou, ou permitiu, que os seus corpos fossem súbita e violentamente esmagados ou afogados?

De facto, estariam elas a suplicar e a louvar uma divindade que idealizou um mundo onde existem tantas arbitrárias e súbitas mortes?
Um ser omnisciente conheceria bem todas as implicações daquilo que faz, e por isso saberia também que iria proporcionar estes acontecimentos e todas estas suas horríveis consequências.
Estariam elas a louvar o causador do seu sofrimento, pelo seu sofrimento, e também a suplicar a sua ajuda para escapar àquilo que ele próprio tinha planeado?

Talvez elas pensem que o seu deus não é o responsável pelo terramoto. Mas se elas acreditam que o seu deus idealizou um mundo no qual estas coisas acontecem, mas depois deixou esse mundo sozinho e não intervém mesmo quando ele se torna letal para as suas criaturas, então essas pessoas estão implicitamente a questionar a moralidade do seu carácter.

E se ele não é suficientemente poderoso para fazer alguma coisa sobre a criminosa indiferença do mundo para com os seres humanos, então em que sentido é ele deus?
Pelo contrário, ele parece ser um espírito impotente, para quem é inútil rezar e que é indigno de ser louvado.

Porque se ele não é capaz de impedir um terramoto ou salvar as suas vítimas, então não está qualificado para criar um mundo.
Mas se ele é poderoso o suficiente para ambas as coisas, mas ainda assim cria um mundo perigoso que inflige arbitrariamente sofrimentos violentos e agonizantes a criaturas racionais, então ele é perverso.

De qualquer modo, o que pensam as pessoas que acreditam em tal ser, e vão à igreja para o louvar e adorar?
Como, perante acontecimentos que a bondade e a preocupação humana consideram trágicos e que exigem ajuda – ajuda que são os próprios seres humanas que proporcionam aos seus semelhantes: nunca aparecem anjos vindos do céu para ajudar – podem as pessoas acreditar em tal incoerente ficção, como é a ideia desta divindade?

É este um enigma sem fim.

26 thoughts on “Deus e Catástrofes”
  • Barbabinha

    E nao sei onde vamos parar e tanta trajedia que nao temos mais certeza de nada nessa vida

    • Ajla

      A única certeza possível é a de que temos de “batalhar” pelas respostas. Ficar esperando que essas caiam dos céus é apenas um álibi para deixar tudo como está!

  • Zeca–portuga

    Um imbecil nojento traduz outro imbecil.

    são normais para o próprio planeta, são já prejudiciais para a vida humana

    A natureza não é adversa pra o Homem. O Homem é que desafia a natureza com as sua actividades. A grande maioria das pessos morrem vitimas das suas proprias construções ou do facto de as ter feito onde não deviam. Percebeste animal irracional?

    Será que este animal já verificou que, por exemplo no Iraque, pra repor a ordem e o “bem-comum”, houve mortes e destruição? Qual a finalidade de tudo isto?
    Criar um nova ordem onde o bem se afirme sobre o mal. E, neste caso está justificado o mal – ou não será?

    Os ateistas são como crianças – ficam-se sempre pela metada, mentem com frequencia e vêem o mundo de forma incrivelemten curta

    • Anónimo

      “A natureza não é adversa pra o Homem. O Homem é que desafia a natureza com as sua actividades.

      Os terramotos nada tem relacionado com as actividades do homem seu ignorante, que seja o homem bom ou mau, ateu ou crente haverá sempre terramotos. Desde quando o “bem” vai ser imposto por causa dum terramoto…

      Foi um grande texto A. C. Grayling a por em causa toda a crença por argumentos lógicos e perfeitamente válidos e a resumir todos os argumentos apresentados pelos ateus deste espaço no post anterior relacionado com o terramoto.

      Não adianta zequinha os crentes nunca hão-de ganhar um debate que seja, mas é normal, tentar provar aquilo que nem evidencias tem de sua existência dá para derrota e para o ridículo.

      • Anónimo

        Por acaso, ou por razões profissionais, também concordo com o Zeca–portuga.

        Os efeitos dos terramotos são desastrosos para as actividades humanas. O Homem morre sepultado nas suas obras. Se não ocupasse o lugar que ocupa junto ao mar, dificilmente seria incomodado pelos Tsunamis.

        São as obras do Homem que o põem em perigo. Em si, o terramoto é pouco mortifero. Aos destruir as obras humanas acaba por matar o Homem com aquilo que ele construiu.

        Com Deus ou sem Deus, o Homem é morto pelas suas obras. Crente ou não, morre pelas suas próprias mãos.

        Outra coisa que também concordo, é que, do ponto de vista de um crente, Deus tinha razão para fazer isto aos Japoneses.
        Grita o Mr. Bean que escreveu o artigo, “aqui d’el rei” que morreram inocentes. A guerra do Iraque é bom exemplo do mal que se fez a quem não tinha nada a ver com o assunto, estava inocente, mas pagou com a vida (sua e dos seus, para além dos seus bens).

        São os efeitos colaterais, como dizem os militares, e que têm um efeito dissuasor e demonstração da força: pretendem servir de exemplo.

        Não se podem evitar?
        Claro que sim, mas não teriam esse efeito dissuasor .

        Os argumentos deste Mr. Bean são tão válidos e racionais como os dos crentes.
        Com argumentadores destes, os crentes nunca perderam ou perderão um debate.
        Nem que seja com os crentes do ateismo moderno que formam as seitas pseudocientificas: os adoradores da ciência, sem sabe o que isso é.

    • ajpb

      OH ZÉQUINHA

      A LATA QUE TU TENS PARA CHAMAR IMBECIL A ALGUÉM, COM BASE EM PRESSUPOSTOS COMPLETAMENTE IRRACIONAIS E IGNORANTES É SIMPLESMENTE CONFRANGEDORA.
      SERES CRENTE É UM PROBLEMA TEU, MAS APRESENTARES PUBLICAMENTE ARGUMENTOS QUE TRADUZEM UMA IGNORÂNCIA ATROZ, JÁ PECA PELO FACTO DE FERIR A CONSCIÊNCIA RACIONAL DO CIDADÃO E DO BOM SENSO COMUM…

      POR ISSO, VÊ-LÁ SE TENS CUIDADO…

  • ajpb

    É UM BELO ARTIGO… A PROPÓSITO DAS CONTRADIÇÕES QUE VIVEM COM AS CRENÇAS.

    SOBRE SER OU NÃO UM ENIGMA SEM FIM, CONSIDERO SER COISA MAIS TERRENA.

    NÃO É PELO FACTO DE SERMOS RACIONAIS QUE TEMOS QUE PENSAR CORRECTAMENTE…

    DEVIAMOS, MAS NEM SEMPRE ACONTECE. PRINCIPALMENTE NAQUELES COM TENDÊNCIA PARA A FICÇÃO…

  • Anónimo

    Zequinha, Zequinha, meu filho ouve o que eu te digo. Quando quiseres contrariar os artigos dos ateus, dos “falsos ateus”, como lhes chama o estimado JMC_1, faz como o José Régio: Não vás por aí. Trata de arranjar argumentos infalíveis, por exemplo: “Deus não intervém, para que o Homem possa exprimir o amor pelo próximo”. Já viste que lindo? Mas há mais: “Deus quer pôr o Homem à prova” – esta, então é de morte! Outra: “O fim está próximo, e isto é um sinal, um aviso”. Com esta, qualquer ateu é capaz de se converter. Mas se não quiseres estar a puxar muito pela cabeça, que isso dá uma trabalheira do caraças, pespega-lhes com esta, que é infalível: “Cristo vem aí!”.
    Agora, falares no Iraque, que até é um país muçulmano, pá, tem paciência: essa já era.

  • Anónimo

    Luís Grave Rodrigues:
    Em verdade, em verdade te digo que este artigo vai saltar direitinho para o meu bligue.
    Depois, não digas que não avisei 🙂

  • JoaoC

    “Deus Omnipotente, sendo sumamente bom, não deixaria mal algum na Sua obra, se não fosse tão poderoso e bom que pudesse tirar até do mal o bem”. (Santo Agostinho).

    Só materialistas infelizes, que, como crianças mimadas e birrentas, ou adultos com graves problemas existenciais e têm uma visão curta a pobre da vida, é que se podem escandalizar com o tsunami, o sismo e as mortes que ele causou.

    Estes tristes miseráveis, hipócritas até à medula, esquecem-se e de que, todos os dias, há milhares de mães que matam os seus próprios filhos antes de nascerem, fazendo dos sues úteros um cemitério. Que todos os dias são mortas e assassinadas pessoas pelos mais variados gangues criminosos.

    Os abortos e homicídios são criminosos, fruto da maldade e perversidade do homem. Os sismos e tsunamis resultam das leis da natureza, criadas por Deus.

    O Tsunami não foi causado directamente por Deus. Ele criou as leis da natureza que funcionam por si mesmas. Deus é a causa primeira. As leis da natureza são as causas segundas. E a causa primeira permite que as causas segundas sigam o seu caminho, tal como permite que as outras obras da Sua criação – o Homem, por exemplo – siga o seu caminho, ainda que para o Mal.

    Deus permite que as leis da natureza possam causar males relativos, como são os males do mundo terreno, as fomes, catástrofes, guerras, etc… Mas não foi Deus quem fez directamente o tsunami e o sismo provocar os estragos.

    A morte física e o sofrimento não é o pior mal que nos pode acontecer. O sofrimento pode até ser um amigo para a eternidade, se lhe soubermos dar o devido valor e sentido.

    O pior mal é a morte da alma, derivada do pecado, que nos pode levar ao Mal Absoluto, à ausência eterna de Deus, ao fogo do Inferno.

    O maior mal é, portanto, não ter Deus.

    • jmc

      revertia-lhe para o problema do mal, da omnipotência e omnibeneficiência de deus, mas penso que não mudaria nada…

    • jmc

      revertia-lhe para o problema do mal, da omnipotência e omnibeneficiência de deus, mas penso que não mudaria nada…

    • jmc

      revertia-lhe para o problema do mal, da omnipotência e omnibeneficiência de deus, mas penso que não mudaria nada…

  • Zeca-portuga

    Ilustríssimos apóstolos ateístas (Liio, JoséMoreitra e ajpb):

    A vossa massa cinzenta não está a funcionar. É essa deficiência que faz de vós ateístas.
    Nem todos os que não crêem são assim – o “jmc_1” percebeu perfeitamente o que eu disse e não deturpou as minhas palavras. Nem todos têm a mesma inteligência, formação e educação, infelizmente.

    Desde logo, vossas subidas inteligências, nem são capazes de ver que o post em causa não critica Deus mas sim, exclusivamente, OS CRENTES. Aliás, o articulista admite que o terramoto é obra de Deus – logo critica os crentes porque não se zangaram com Ele.
    O que está aqui em causa não é Deus, mas sim os crentes, ilustríssimo sr. JoséMoreira.
    É um Post a insultar e ofender os crentes, em razão da sua crença e das suas práticas, não a pôr em causa Deus ou os seus poderes.

    A argumentação é completamente idiota e imbecil – o que torna o articulista um verdadeiro pateta. O que o homem diz representa a sua convicção e nada mais. Representa a sua forma, pouco inteligente e bastante limitada, de ver o mundo, as práticas dos crentes e a realidade. Por aqui demonstra ser um mentecapto.

    Os ilustríssimos ateístas comentadores, corroídos pelo ácido do ódio que destilam contra a religião, nem medem a néscia argumentação que aqui perfilam. Cada homem é um “cagagésimo” e ridículo grão de poeira do universo. Ora, o que vale um Homem ante a magnificência de Deus? Por certo, tanto como as algas que teimam em crescer no meu aquário é que eu, quando me lembro e acho necessário, limpo a meu bel-prazer. Estou-me nas tintas para o que as algas sentem, o que elas entendem como bom ou mau – eu é que mando. Deus fará da vida humana, das obras do Homem, do mundo e do universo aquilo que quiser e quando quiser.

    Aquilo que vossemecês entendem ser bom ou mau, certo ou errado, é apenas a visão limitada de uns infinitesimais grãos de poeira do universo.
    Deus sabe o que é certo ou errado, bom ou mau, o que deve ou não acontecer. E, por mais que vos esfarrapeis a rebolar no chão e a babar-vos de raiva e ódio, não podeis fazer nada, absolutamente nada, contra a vontade de Deus.

    Isso mesmo revolta o tal articulista que, vendo a sua impotência e absurda pequenez ante Deus, vira-se contra os crentes, porque são os únicos que ele pode ofender.

    Aliás, julgar o que é bom ou mau nestas catástrofes naturais é algo de subjectivo, mesmo em termos de conhecimento humano. Um problema que preocupa a humanidade é o excesso de população. O Homem sabe que a natureza tenta repor o equilíbrio, sempre que se sente ameaçada.
    Entendo que o dito articulista (e os ateístas residentes), muito limitado e pouco informado, tem uma visão pessoal do que é “bom” ou “mau”, e acha que se Deus não estiver de acordo é Ele que está errado.
    Mas, como pode um inútil e invisível pateta pensar dessa forma? Se quiser fazer frente a Deus, impeça ele que estas coisas aconteçam. Quando o fizer, eu passo a achar que ele tem razão.

    • JoaoC

      Revoltam-se tal como Satanás o fez, pela soberba, de não aceitar o Ser Omnipotente contra O qual nada podia fazer.

      Sim, não se conformam face a impotência, em vez de essa impotência servir para se humilharem e bendizerem a Deus por saber o que faz, nos Seus desígnios, ainda que nos escape a nossa limitada e insignificante compreensão, não…revoltam-se face a tão Majestosa Omnipotência e Sabedoria.

      Só mostra as criaturas soberbas que são. Não aceitam a matéria mortal, efémera e limitada de que somos feitos e não aceitam que, se Deus quisesse, eles nunca teriam existido!

      NADA, nem eles, subssitem sem ser conduzidos pela Providência Divina.

      Não podendo alcançá-Lo, ofendem os que n’Ele crêem.

      Até ao dia que perceberão, quando lhes passar a idade da parvalheira, na sua adolescência intelectual colectiva, a sua insignificância no mundo. E também a inutilidade do que defendem para a sociedade.

      • carpinteiro

        Tal como o antónio fernando, estes (dois?) alucinados, passam os dias a despejar no Diário Ateísta as sobras do Novo Testamento enquanto se queixam, com “boca de servidão”, ao Carlos Esperança, que o blog não está suficientemente arejado para o esterco que aqui derramam.

        Eles que pertencem a uma seita que durante séculos, esquartejou, amputou, queimou, mutilou e massacrou multidões, vêem queixar-se que já lhes tiraram o Pai Natal e o Mito da Cegonha, imploram agora que não lhes tirem o Deus-faz-tudo nem aquela que dele engravidou quando teve um ataque de fibromialgia… dizem que ficou como aquelas desgraçadas de Pompeia, no tempo do Vesúvio, as duas pernas muito abertas, e a boca em forma de O, quando botou ao mundo um desses seres eternamente bronzeados (não recordo se com olhos azuis), com aquele esticado e queimado de pele típico dos ares condicionados e dos solários do chá das cinco, com os silicones bem calibrados, e uns botoxes injectados nas estrias (“pele-de-laranja”, no filho de um deus jamé!)

        mas, dizia eu, graças a esse deus, nasceu Ela livre de Pecado Ori(va)ginal.
        Dir-me-ão estes dois “cromos”, que “àquilo” se chama extremidade do aparelho urinário, – como se Deus tivesse criado a Mulher para as Chuvas Douradas…- lá está, não se pode ter tudo…

        É por isso que eles são crentes e nós não, porque se fossemos crentes, íamos fazer como eles, ter boca não só para papar hóstias mas para lá meter de tudo, até aquele sacristão do Chiado.

        Mas Zeca e Jota, para vosso consolo estamos a regressar ao “Portugal Chão”, tal como o idealizou o maior-português-de-sempre, grande amigo da vossa seita. Só espero que vos aconteça o mesmo que acontece àquelas velhotas de cão pela trela, que ao fim de décadas de convívio e intimidades com o quadrúpede, ambos passam a ter semelhanças de focinho, e que o Zecaportuga e Jótacê, comecem a evidenciar tiques fisionómicos.
        Olhem já amanhã para o espelho, e vejam se eu tenho, ou não tenho razão…

        • antoniofernando

          Tu é que és um alucinado e ressabiado e mesquinho, E devias ter vergonha nessas fuças. Desde quando é que o “D.A.” é só para ateus ? Desde quando é que te te conferi autorização para pensares por mim, ó demagogo de meia-tigela ?…

          • carpinteiro

            A outra face Tony… a outra face…

          • carpinteiro

            Não não é só para ateus, mas também não é o Diário dos Arautos do Evangelho para termos que gramar com os teus delírios acerca teus amigos imaginários. Concordas?

      • Ajla

        Manda teu onipotente (?) ao inferno! Pois bem seu deus é um grande perverso, pois, se compraz em ver o sofrimento que poderia poupar, bastando que ficasse “coçar-se” nas plagas do nihil!

  • Pedro Soares

    É o plano divino, caros ateus!
    Está para além das nossas capacidades de entendimento. Tudo isto obedece a uma lógica maior que qualquer QI. =)

    Foi o que me foi explicado ontem num jantar de família quando trouxe exactamente esta questão para a mesa. Não duvidemos mais!

    Cumprimentos!

  • Ajla

    Como já o disse Epicuro: Ou deus quer e não pode, ou bem pode e não quer, ou antes quer e pode, ou enfim, não pode nem quer. Se o tal quer e não pode, é impotente, não seria um deus. Se ele pode e não quer, ele é bem malvado. Se não pode e nem quer, nem um ser vivo seria, quanto mais um deus. Se a única coisa que combina com a divindade, é que esta quer e pode, então por que não acaba logo com o mal?

  • antoniofernando

    “Porque se ele não é capaz de impedir um terramoto ou salvar as suas vítimas, então não está qualificado para criar um mundo”

    A. C. Grayling

    Este é mais um epicurista feito à pressa:

    ” Ó eu até acreditava em Deus se quando as paredes de minha casa abrissem brechas, ou eu insultasse o meu vizinho, viesse Deus e não deixasse”

    Assim vai o Diário Pseudo-Ateísta repleto de tantos falsos ateus…

    • carpinteiro

      «Este é mais um epicurista feito à pressa(…) Diário Pseudo-Ateísta repleto de tantos falsos ateus…»

      Tony a palavra ressabiado na tua boca (de servidão…) ganha outra tonalidade.

  • Artmart3

    Nunca pus aqui um comentário mas tenho-me deliciado com as prosas aqui vertidas. Uma coisa salta de imediato à vista, os crentes na sua glória são mal educados pa caraças, talvez seja a linguagem da Igreja deles, que eu desconheço qual seja mas, quanto a seitas cristâs estamos conversados, davam para vários tsunamis.
    Quanto ao ser omnipotente, omnisciente e omnipresente deve ter uns designios levados da breca que nem os seus seguidores percebem, ou alguém lhes disse ao ouvido e eles não dizem a ninguém para não estragar a surpresa do dia do Juizo Final, pode ser.
    E se Deus há só um como há tanta religião com deuse diferentes, com muitos deuses e até sem deus nenhum? Se Deus provoca terramotos para impor a ordem natural(??) porque é que não acaba de vez com os não crentes para deixarem de chatear os crentes (coitados). Será que quer fazer um favor a Satanás porque senão o inferno estava às moscas?? Como dizia o poeta (um pouco diferente tá bem) “Os crentes vão pró céu e os ateus vão para todo lado”.
    Saudações

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