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  • 7 de Novembro, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Vaticano

Um acto de justiça

A recepção ao Papa em Barcelona foi mais fria do que se esperava e muito contestatária. Homossexuais, feministas, laicos, entre outros colectivos, organizaram concentrações em diferentes pontos da cidade para reivindicar os seus direitos e defender o laicismo.

6 thoughts on “Um acto de justiça”
  • antoniofernando

    Acho muito bem a livre expressão de pensamento. Por isso, na recepção a Bento XVI, penso que serão também admissíveis essas manifestações de desagrado. Só espero que, quando ocorrerem as legítimas paradas gay, os mesmos que agora se insurgem criticamente também aceitem que outros possam eventualmente manifestar o seu desagrado. Democracia é assim mesmo: mas que não seja a meias-tintas, só quando interessa e exclusivamente para um dos lados…

  • antoniofernando

    Acho muito bem a livre expressão de pensamento. Por isso, na recepção a Bento XVI, penso que serão também admissíveis essas manifestações de desagrado. Só espero que, quando ocorrerem as legítimas paradas gay, os mesmos que agora se insurgem criticamente também aceitem que outros possam eventualmente manifestar o seu desagrado. Democracia é assim mesmo: mas que não seja a meias-tintas, só quando interessa e exclusivamente para um dos lados…

  • Anonimo

    Acompanhei alguns fóruns espanhóis onde tenho amigos.

    A questão da “frialdade” da recepção parece-se ser muito subjectiva.
    Os números são controversos: na Catalunha variam entre os duzentos e cinquenta mil e os dois milhões.
    Há quem pergunte quais as reportagens que estão correctas: do “elpais” ou de “la vanguardia”.

    Coisas que eu não sabia:
    Dos manifestantes gays, apenas uma pequena parte era da Catalunha, vindo os restantes, por convite no facebook, de longe, sobretudo do estrangeiro;
    A realização da manifestação levou algumas pessoas a desviar-se do lugar dos manifestantes. Ouvi pessoas a dizer coisas como: “com gente desta nunca sabe como acabam as coisas”; “não é seguro estar perto de gente desta”; “não me atrevia a levar os meus filhos para um lugar onde está gente desta”; “com comportamentos obscenos como estes melhor ficar em casa”; “quisemos resguardar os filhos de obscenidades”…
    Há ainda outras indicações como: “Reunimo-nos na igreja, onde estava uma “pantalla” gigante. Via-se melhor e não corríamos riscos”; “Segui tudo pela tv, pois não concordo com a venda de lugares nas varandas e esplanadas”, etc.

    São muitos os comentários com este teor.

  • Anónimo

    Um acto de justiça? Talvez.
    Mas um acto do mais elementar direito à manifestação de desagrado contra quem, perante o poder que detém, interfere perniciosamente nas suas vidas, sem dúvida.

  • Anónimo

    TAMBÉM ACHO QUE TODOS SE DEVEM MANIFESTAR EM LIBERDADE E CADA UM DEVE PAGAR AS SUAS VIAGENS E MANIFESTAÇÕES…E NÃO OS ESTADOS ANDAREM A PAGAR AS VIAGENS DO PAPATUDO, COMO É COSTUME ACONTECER E ACONTECEU TAMBÉM EM PORTUGAL.

  • Art_restf

    ESTADOS ANDAREM A PAGAR AS VIAGENS DO PAPATUDO

    Estás mal informado, meu irmão. O estado, em Portugal ou na Espanha, não pagou viagem nenhuma.

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