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  • 7 de Novembro, 2010
  • Por Ricardo Alves
  • Laicidade

Se Ratzinger fosse apenas um líder religioso

O problema que Ratzinger gera em cada visita que efectua é amplificado pela sua dupla qualidade de líder religioso e chefe de Estado, e pela sua recusa em separar as duas condições. Em Espanha, foi recebido no aeroporto pelo filho e pela nora do rei, apesar de a visita, supostamente, ter apenas «carácter pastoral» (e não ser uma visita de Estado). E quando partir terá a presença do Primeiro Ministro espanhol no aeroporto.

Em Portugal, sendo uma «visita de Estado», foi recebido no aeroporto pelo Presidente.

Se o Vaticano não fosse reconhecido como «Estado» (e há boas razões para que não o seja), os seus pronunciamentos não seriam tão amplificados pela relevância de alguém que não seria necessariamente recebido pelas mais altas autoridades do Estado. Uma igreja não necessita de ser um Estado, e o problema político que Ratzinger representa seria assim limitado.

Persistiria o problema gerado por os Papas não conseguirem circunscrever-se a «assuntos espirituais», e insistirem em pronunciar-se sobre leis que são feitas para cidadãos, e sobre comportamentos sociais que não se enquadram nos parâmetros do catolicismo.

Se a sobrevivência da «Monarquia Católica do Vaticano» é um problema de laicidade que só estará resolvido quando a ICAR deixar de se arrogar privilégios estatais, a verdade é que só nesse dia poderemos então ter um verdadeiro diálogo, porque mais justo e menos desigual, sobre as ideias que o senhor Ratzinger tem do casamento, da IVG, ou do papel da mulher na sociedade. E aí o problema será outro: o catolicismo não ser uma mera doutrina espiritual, mas também uma doutrina social e política.

[Diário Ateísta/Esquerda Republicana]

27 thoughts on “Se Ratzinger fosse apenas um líder religioso”
  • Athan3

    A cada visita, um rombo nos cofres dos cidadãos laicos. Deve ser mesmo desconsolador para o déspota do reino da fantasmogoria e do terror ver sua opulência e a de seus lacaios se esfarelar como pó e areia.
    As lagriminhas e as intenções da ‘caridade’ podem enganar; mas a frequência da mentalidade de nossa espécie se aprumam cada vez mais com a consciência; e a consciência acaba com o covarde.
    Gaga produziu 1 bilhão de visitas na Internet, e é mais famosa que qualquer invencionice de fantasmas, ou qualquer um neste Planeta; mais famosa que Lennon, mais que Pelé. E Gaga é mulher, talentosa, humana, uma querida garota mesmo. Pelo menos assim podemos ver que podemos melhorar muito sem o agouro e prejuízo das crenças.

  • Athan3

    ‘se apruma’ – correção.

  • Anónimo

    OFF topic: A Crucificação falhada de Jesus 🙂

    http://www.youtube.com/watch?v=UPG2HLyVdOg&feature=player_embedded

  • antoniofernando

    Preferiria o Ricardo Alves que a ICAR também fosse uma espécie de dependência subserviente da Rainha da Inglaterra, como sucede no caso das igrejas anglicanas ?…

  • Lpds2008

    O Ocidente se abriu a toda espécie de degeneração! está cavando ( ou já cavou!) sua própria sepultura! Pois não há dúvida que, assim como no corpo humano, no corpo social a degeneração produz a morte. Estamos vendo uma aparente civização , mas isso é apenas casca. Para sustentar esta miragem existe a Mídia e núcleos ativos perversos , que exploram a “liberdade ocidental” para tentar excluir o que já existe a séculos antes deles. Quem imaginaria que esse lixo humano chamado homossexuais, lésbicas, etc implatariam a Tirania da Degeneração, ( com o apoio da Mídia e das Autoridades relapsas (e até coniventes) . Temos então a esterelidade mórbida no Ocidente enquanto o islã avança sobre o Ocidente através “do ventre de suas mulheres’ (que são muitas, e cevadas para isso em Haréns, como gado no curral). É a ameça Mórbida interna e a Ameaça do Terror externa.

  • Anonimo

    Comentários interessantes dos fóruns espanhóis em que eu participo.

    Sobre manifestações:
    Me resulta curioso comprobar que los que con más ardor exigen respeto y tolerancia en favor de los homosexuales, las mujeres, las lenguas de las minorías,… son los más intolerantes e irrespetuosos con las creencias y posturas de los que piensan distinto que ellos.

    Mais sobre o discurso assertivo:
    Como decía Chesterton, yo no quiero una Iglesia que tenga razón cuando yo tengo razón; yo quiero una Iglesia que tenga razón cuando yo no la tengo. Porque continuando con lo que afirmaba este escritor, la Iglesia en 2000 años de historia ha visto qué caminos merecen la pena y qué otros no. Por eso a mucha gente le molesta oír la Verdad, porque la Verdad duele. Duele reconocer que hay vida desde la concepción, duele reconocer que el matrimonio es entre hombre y mujer, duele reconocer que la Iglesia ayuda a mucha gente. Los demás caminos son mucho más fáciles de seguir, no exigen ningún sacrificio y apetecen mucho más al hombre de hoy, pero en el fondo llevan a la infelicidad no en la vida eterna; sino hoy, aquí y ahora.

    Sobre gastos:
    organizan cada año en Madrid Yo no me nieguo, aunque creo que habría otra mañera mejor de utilizar mi dinero. Obviamente, no podemos esperar que nuestros impuestos paguen sólo lo que a nosotros nos aporta satisfacción. ¿Porque el fútbol? ¿los toros? ¿conciertos minoritarios?

    • Ricardo Alves

      Senhor anónimo,
      eu acho que o Ratzinger tem todo o direito de ser clerical, machista e homofóbico. Aliás, não faria sentido que fosse Papa se não pensasse assim.

      As questões que abordo no artigo são outras:
      a) porque é que continuamos a reconhecer o Vaticano como Estado?
      b) porque é que o catolicismo não se consegue resumir a ser estritamente espiritual?

  • Anonimo

    Sobre os “descrentes hipocritas”:

    A mi no me gusta que se gaste el dinero en mapas del clítorix, sindicatos, rescates de cooperantes de pacotilla y en ministros/as de la progresía más ignorante de la historia. Al menos el Papa trae dinero para España pero recordad que aún está ZP para dárselo a los nacionalistas. Hay muchos laicos por ahi que ponen a parir a la iglesia católica y después son los primeros en bajarse los pantalones e ir a los comedores de cáritas pagados por los que marcan la x en la declaración de la renta. Lo que queda claro es que a España le sobran hipócritas, algunos de ellos gritan NO A LA GUERRA con la camiseta del Ché puesta.

  • Anonimo

    Resposta a um manifestante que compara a Igreja ao futebol e o Papa ao Barça:

    actualmente, la Iglesia mantiene en África: 964 Hospitales, 5.018 Dispensarios, 270 Leproserías, 655 Hogares para ancianos y minusválidos, 791 Orfanatos y 2.036 Jardines de Infancia , en España Caritas da de comer a 800.000 personas ,`pero para los ateos es mas importante el Barca que el Papa , desde luego que pena de los ateos.

  • Anonimo

    O Ricardo Alves demonstra um desconhecimento alarmante da factualidade histórica. Não o critico por isso. Nem todas as pessoas tiveram interesse, vontade ou capacidade para se instruírem. No mundo de hoje há alguns atalhos (mais simples do que a formação real) para determinadas profissões.

    «Uma igreja não necessita de ser um Estado» – “uma igreja” não é um Estado, é um edifício. “A Igreja” é uma coisa bem mais complexa. A Igreja, enquanto Estado, é anterior à quase totalidade dos Estados Europeus. Aliás, a Igreja contribuiu, e muito, para a formação (independência e organização) de muitos Estados.

    «Os Papas não conseguirem circunscrever-se a «assuntos espirituais», e insistirem em pronunciar-se sobre leis que são feitas para cidadãos, e sobre comportamentos sociais» – o Papa apenas se pronuncia sobre “leis” com um carácter eminentemente “espiritual” (que visam valores inalienáveis, a moral, a prática cultural…). Nunca vi o papa preocupado com a construção do TGV ou com o ordenamento do território.
    O Papa tem OBRIGAÇÃO de alertar os católicos e as pessoas que respeitam os mesmos valores (sobre a vida, a família, a liberdade, etc..) para leis que ofendem, contrariam ou destroem esses valores.

    Só que nestas coisas, como diz um espanhol, o Papa e os seus católicos não fazem manifestações insultuosas e provocatórias, não andam a insultar ninguém com cartazes, não se metem em acções escandalosas ou obscenas.
    O Papa limitasse a falar, a dar a conhecer a posição correcta á luz da doutrina da Igreja, convidando os crentes a serem contra tais práticas.
    O que está errado neste comportamento do Papa?

    O Vaticano não é uma monarquia. Desaparecerão e formar-se-ão muitos Estados, “uniões” e “federações” e o Vaticano perdurará (assim o tem provado a História).

    Julgo que o Ricardo está errado ao pensar que são “as ideias de Ratzinger”. Se se ativer a ver o que se passa no mundo, verá que são ideias “do mundo”, das pessoas em quase uníssono, incluindo muitos ateus. O aborto e o casamento homossexual são condenados em todo o mundo, muito mais noutras religiões do que na católica, e com muitos ateus que também não aceitam.

    Há aqui uma ideia que julgo pertinente.
    Imaginemos o cristianismo a recuar “apenas para a esfera privada” (cenário, impossível e absurdo, prova-o a História), nesse caso, o cristianismo tornar-se-ia uma doutrina social e politica. E teria a novamente a mesma ascensão, tal como teve o islamismo.

    • Ricardo Alves

      «“uma igreja” não é um Estado, é um edifício. “A Igreja” é uma coisa bem mais complexa. A Igreja, enquanto Estado, é anterior à quase totalidade dos Estados Europeus.»

      Escrevo «uma igreja» quando me refiro a qualquer comunidade cristã organizada dessa forma. Quando me refiro a uma igreja específica, uso a maiúscula («a Igreja Luterana», «a Igreja Ortodoxa», etc.). Penso que entendeu que não me referia a edifícios. E contornou a questão fundamental desse trecho porque parece que sente a ICAR diminuída se não houver maiúscula. Mas é curioso que refira «a Igreja» no singular. Como se não houvesse outras…

      «o Papa apenas se pronuncia sobre “leis” com um carácter eminentemente “espiritual”»

      Não percebo o que tem de «espiritual» os gueis poderem ou não casar-se. Nem sequer diz respeito aos católicos – que supostamente não podem ser homossexuais e se o forem não se devem casar com pessoas do mesmo sexo. Como não compreendo o que tem a contracepção dos não católicos de «espiritual».

      «o Papa e os seus católicos não fazem manifestações insultuosas e provocatórias»

      É a sua opinião. Eu, que não sou católico, vejo muito do que os católicos fazem como provocação e insultuoso. Por exemplo, sinto-me insultado na minha inteligência quando os media nacionais tratam as «aparições» de Fátima como acontecimentos reais. E isto é uma provocação:

      http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=79336

      Como é uma provocação o Ratz beatificar padres mortos na guerra civil espanhola, mas só os do lado nacionalista.

      «O Vaticano não é uma monarquia.»

      É a sua opinião. A página oficial do Vaticano tem uma opinião diametralmente oposta:

      «La forma de gobierno del Estado es la monarquía absoluta. El Jefe del Estado es el Sumo Pontífice, que tiene plenos poderes legislativo, ejecutivo y judicial.»

      http://www.vaticanstate.va/ES/Estado_y_Gobierno/Organos_del_Estado/

      Quem é que precisa de se instruir, senhor anónimo?

      «O aborto e o casamento homossexual são condenados em todo o mundo, muito mais noutras religiões do que na católica, e com muitos ateus que também não aceitam»

      O aborto é legal em quase toda a Europa e nos EUA. E nos próximos 50 anos, se não houver alternativa, será legal na América Latina.

      O casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma ideia recente, que ganhou aceitação rapidamente. Não tenho grandes dúvidas de que veio para ficar.

      «Imaginemos o cristianismo a recuar “apenas para a esfera privada” (…), nesse caso, o cristianismo tornar-se-ia uma doutrina social e politica»

      Não entendi esta parte.

      • Anonimo

        Eu sei que pretendias dizer a “Igreja Católica”, mas a grosseria fica-te mal e induz-te em erro gramatical e de educação.
        Sabes tão bem como eu que ICAR não significa nada, a não se uma atitude grosseira e abusiva de pessoas sem educação e sem cultura. Tal como B16, Ratz ou JP2. Trata-se de uma atitude de grosseria, desrespeito, desconsideração e insolência, para além do “erro gramatical”.

        Um grande mal deste site é confundir grosseria, insolência e alguma estupidez com “crítica”. Não alinho nisso.
        Esse é o principal motivo por que perdeis toda razão. Além de perder a razão, essa forma de falar, grosseira e mal-intencionada, instiga e justifica uma reacção mais violenta da parte dos crentes.
        Há muita gente que se sente ofendida quando se insultam os amigos ou o seu sistema de valores ou aquilo de que gosta.
        Não os posso criticar por reagirem.

        Espiritual significa “ do espírito” (não apenas da religião mas também da consciências).

        Se consultes um dicionário verás que “espiritual” significa: – “principio do pensamento e da actividade reflectida do homem”; “esfera do pensamento”; “faculdade de pensar”, “consciências”; “entendimento”; “disposições intelectuais ou morais de um individuo ou de um grupo (segundo o meu dicionário – dicionário da língua portuguesa, da Porto Editora, de J. Almeida Costa e A. Sampaio Melo).

        Isto responde à tua divida sobre o que tem a ver o “espiritual” com o casamento gay.

        A tua divisão de “católicos” e “não católicos” parece mais de: humanos e não humanos. È que as questões relacionadas com a vida, concepção, aborto, etc. são problemas que envolvem a vida de um terceiro: “o filho”. Há pessoas (ateus, agnósticos, crentes) que, como eu, exigem essa vida seja respeitada, mesmo contra vontade dos pais.

        «sinto-me insultado na minha inteligência» – é melhor não comentar os teus problemas de inteligência ou falta dela. São problemas pessoais. Aí não me meto.

        O que incorrecto é tu imaginares que tens uma inteligência acima das outras pessoas. E que, portanto, o que tu pensas é o padrão máximo de inteligência, que serve para aferir a certeza e a veracidade. Achar-se mais inteligente que os demais é fraco sinal.

        Eu já fui umas vezes a Fátima, sobretudo ao lugar onde viviam os pastorinhos (Valinhos). Ao longo da vida tenho contacto com crianças de todos os estratos sociais. Não encontro um só motivo que me leve a imaginar três crianças a mentir dessa maneira. A deixar-se morrer por uma mentira. Inclusive, porque a mentira era abominada por eles.

        Estamos no domínio do pensamento. O que tu penas e o que eu penso vale o mesmo. Vale muito pouco.

        Estranhas que o Papa beatifique padres de uma só facção da guerra civil espanhola.
        Mas na guerra há sempre duas facções. Uns são heróis, outros nem por isso.
        Por exemplo, os que morreram a lutar contra os nazis merecem-me respeito e valorizo o seu acto. Os estrategas nazis que morreram na luta para impor o domínio nazi não me merecem nenhum respeito. Provavelmente, para um neo-nazi é o contrário. Aceitar as duas coisas é quase incompatível.

        «O Vaticano não é uma monarquia.»
        Julguei-te mais dado a discussões académicas. É que a soberania do Vaticano é indiscutível em termos de direito internacional, mas a classificação do seu “governo” é alvo das mais acesas discussões académicas. Isto porque não é uma república nem uma monarquia.
        Paradoxalmente, o sistema político mais próximo era o da Ex URSS (que era republicano). O que acontece hoje é que, como o Republicanismo foi muito azedo com o Vaticano, tem-se dito uma monarquia. Com pena minha.

        Não há nenhum país do mundo em que o aborto e o casamento gay não sejam alvo de discussões. Ser legal é uma coisa, ser aceite pela sociedade em geral, é outra. É legal mas muito pouco consensual. Toda a gente sabe isso. È curioso que as pessoas que dizem defender o casamento gay, quando se lhes pergunta se prefiram os filhos casados com uma pessoa do mesmo sexo ou sexo diferente, a resposta na nega a sua defesa.

        Contrariamente, eu tenho a certeza que nada disto veio para ficar. As condutas erradas podem perdurar algum tempo, mas um dia caducam. A pena de morte, os regimes totalitários, a escravidão, etc, etc, provam isso mesmo.

        • Ricardo Alves

          Depreendo que o anónimo deste comentário não é o mesmo do comentário anterior: o estilo é radicalmente diferente. Se os variados anónimos tivessem a hombridade de se identificarem, o debate seria menos confuso.

          O comentário acima é essencialmente um ataque pessoal. Sob anonimato. Não vale uma resposta séria. Afirmar, por exemplo, que eu considero os católicos «não humanos» é algo que nem resposta merece. Ou que acho que tenho uma «inteligência acima do normal» só porque quero entender como é que uma mulher morta há dois mil anos pode aparecer em cima de uma azinheira em Leiria. Ou entender como é que há quem acredite nisso.

          Só uns reparos: «ICAR» é o acrónimo de «Igreja Católica Apostólica Romana». Não penso que seja ofensivo usá-lo, como não penso que seja ofensivo usar «IURD». Também não entendo o que há de ofensivo em usar «B16» como diminutivo informal de «Bento XVI», ou «Ratz» em vez de Ratzinger.

          Quanto ao futuro do mundo, veremos. Mas para quem afirma querer debates académicos, é no mínimo estranho que tenha dissertado tanto sobre a minha personalidade e o meu estilo de escrita.

  • Athan3

    Se homossexuais são ‘desprezados’ pelas ‘santas’ igrejas-covis-de-pederastas, que fizeram tanta ‘caridade’ em infantes, enfiando à força neles um ‘pão do bem’, arrebentando-os psicologica e fisicamente pro resto da vida; então chega a ser completa doideira que os criminosos se façam de rogados ‘limpos’, quando espalharam desgraça. Quantos filhos e filhas de muitos e muitos não foram arrombados por esses pulhas, que zanzam aí na Sociedade, com a desfaçatez de ainda jogar seus escravos sonambulos contra tantas vítimas.

  • Athan3

    E como gostam de se gabar dum tal ‘refluxo’ da covardia que impregnam a Sociedade, vai chegar a certo ponto em que vão virar para os homossexuais e pra nós, e dizer: “Pra que tanto alvoroço? Vocês não são mais viadinhos nossos, calados e apavorados. Vocês já passaram dos doze anos. Querem tirar a vez das crianças? Mas somos benignos e vamos oferecer-lhes nossa divina caridade. Vistam uma sainha, e alegrem-se, pois não são mais chapeuzinhos, vocês podem agora nos ajudar a empurrar uma cruz nas costas das crianças, e fazerem parte de nossa ‘Sagrada Família’, na maior ‘paz’, e donos de toda ‘segurança’.

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  • Anónimo

    INFELIZMENTE, TRATA-SE DE UM MAFIOSO LÍDER RELIGIOSO, POLÍTICO E ECONÓMICO.

  • Anónimo

    INFELIZMENTE, TRATA-SE DE UM MAFIOSO LÍDER RELIGIOSO, POLÍTICO E ECONÓMICO.

  • Raphael Gomes

    O Lula assinou um acordo vergonhoso com o Vaticano oficializando o ensino católico nas escolas públicas nas aulas de religião que depois foi modificado para “ensino cristão” por pressão nas igrejas evangélicas. Quase não se falou sobre esse absurdo. No excelente programa Observatório da Imprensa um dos argumentos do advogado da igreja católica no Brasil para o presidente assinar tal tratado com a Igreja Católica e não com alguma outra foi justamente o fato de o Vaticano ser um Estado, e portanto com direitos como qualquer outro país, o que não acontence com as outras religiões. Ensino religioso em escola já é um absurdo, em escola pública então nem se fala, é o Governo infringindo o princípio do Estado laico. Esse acordo foi uma vergonha enorme!!! O silêncio da grande mídia na época também…

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