Loading

Conhecimento, parte 1. Origens.

O Jairo Entrecosto pediu-me que respondesse a este alegado dilema: «se um conhecimento falha por não ser testado cientificamente, o método cientifico seria inválido, já que ele não se valida cientificamente a si próprio.» Ou seja, o conhecimento não pode ser só científico porque tem de haver algo fora da ciência que a valide. Esta ideia faz parte da receita para defender que é a crença no deus cristão que justifica a ciência, por ser um deus racional criador de um universo compreensível, e que foi o cristianismo que criou a ciência moderna. Junta-se umas pitadas de transcendente, um metafísico ou dois, fé e revelação que baste, e marina-se tudo em verdades absolutas e outras tretas. Para resolver um problema que nem sequer existe. O que valida a ciência é o mesmo método que a ciência segue. Experimenta-se e, se funciona, está validado. Mas para desfazer esta confusão tenho de começar do início.

Há dois milénios e meio, uns gregos perceberam que contar histórias com deuses e ninfas tem piada mas não esclarece nada. Então desataram a filosofar. Que é como quem diz, a pensar para encontrar respostas em vez de julgar que é tudo um mistério insondável da vontade divina. Foi uma ideia brilhante. Mostrou que, pensando, conseguimos abrir caminho em problemas tão diversos como o que é o bem, de que são feitas as estrelas, que deduções são válidas ou o que faz crescer os dentes. E filosofaram sobre tudo; dos átomos à virtude e da geometria à política. O que mostra que o conhecimento é um todo coerente e não é um molho de crenças disjuntas. À maior parte do que filosofaram já nem chamamos filosofia. Chamamos matemática, lógica, biologia, astronomia. Mas é tudo conhecimento. Ou, em latim, scientia.

É verdade que, no geral, o sucesso da filosofia grega foi modesto. Focavam demais o raciocínio sem procurar dados onde o fundamentar. Aristóteles, um dos melhores, chegou até a explicar porque é que os homens têm mais dentes do que as mulheres. Além da explicação ser pouco convincente, «os homens têm mais sangue e calor»(2), se tivesse contado primeiro veria que o número de dentes é o mesmo. Talvez tenha sido um problema cultural. Talvez tenha sido a falta de tecnologia; sem instrumentos de detecção, medição e registo, sem sequer um relógio decente, é difícil obter dados fiáveis. Ou talvez o enorme sucesso dos sistemas formais, como a matemática e a lógica, lhes fizesse julgar que era só preciso pensar. É uma ilusão que ainda hoje engana muitos.

Mas essa fica para outro post. Neste, salto já o império de Alexandre, os romanos, a China, e a conquista muçulmana, apontando só que havia mais progresso quando se conseguia organizar uma data de gente em sociedades dinâmicas. E boa parte do progresso se perdia quando se fragmentava tudo em comunidades estagnadas. Na Europa, o colapso do império romano levou à pasmaceira da Idade Média. Mil e tal anos praticamente sem nada de jeito.

Há quem diga que não foi assim tão mau mas, sinceramente, mesmo que não tenha sido tão, foi bastante. Enaltecendo o progresso medieval, o Alfredo Dinis e o João Paiva escrevem que «São impressionantes, por exemplo, os desenvolvimentos a nível de linguagem. A língua portuguesa (e muitas outras europeias) nasceu e cresceu, no seu essencial, durante a Idade Média»(3). Mas isto não foi “desenvolvimento” nenhum. Ninguém se pôs a inventar o português, o castelhano e o francês porque achou que dariam jeito. Pelo contrário. A fragmentação do latim foi consequência da perda de contacto entre estas populações depois da queda do Império Romano. Vê-se bem como terá sido a Idade Média, se é este o exemplo de inovação

Além do isolamento e do provincialismo, agravados pelo sistema feudal, e do conservadorismo da religião dominante, que guardava a “ordem divina” num universo prestes a acabar quando Cristo regressasse, a Idade Média sofreu também do problema de quem estava no poder ter todo o interesse em manter o status quo. O povo fica em baixo, o clero e a nobreza em cima, e ninguém abana o barco.

A ciência moderna deflagrou só com os descobrimentos e toda a revolução dessa época. A tecnologia que permitia a navegação dava também instrumentos para testar hipóteses. Os barcos fizeram mais ainda que as estradas dos romanos, trazendo ideias, cultura e informação de todo o mundo. Surgiu a burguesia, cujo poder dependia de inovar em vez de manter tudo na mesma. E a teoria começou a ter aplicação prática. Para fazer lentes, canhões, barcos e fortalezas. Mapas, planos de construção, e até tabelas de logaritmos, passaram a ser segredos de Estado. Foi esse conjunto de factores sociais, tecnológicos, económicos, e também o próprio conhecimento acumulado, que criou a ciência como conhecemos hoje.

A ciência não vem do cristianismo nem do menino Jesus. Já desde os filósofos gregos que sabemos que especular sobre deuses não esclarece nada. O que nos deu a ciência foi o mesmo processo que nos deu todo o conhecimento. Testar o que julgamos com aquilo que observamos. O que custou foi perceber que era isso que fazíamos sempre que aprendíamos algo novo. Foi preciso aprender muita coisa até perceber que mais nada serve para obter conhecimento. Não adianta pensar sem observar, nem esperar por revelações divinas, nem perder tempo com misticismos, transcendências e outros disparates. Até a lógica e a matemática, que pareciam dar vitória à razão pura, precisam de um fundamento empírico. Mas isso fica para o próximo episódio.

1- Jairo Entrecosto, Ludwig Krippahl e Ciência
2- The Ex-Classics Web Site, Aristóteles, Of the Teeth
3- Alfredo Dinis e João Paiva. Educação, Ciência e Religião. Gradiva, 2010 (p. 58)

Originalmente no Que Treta!

13 thoughts on “Conhecimento, parte 1. Origens.”
  • antoniofernando

    Caro Ludwig Krippahl

    Aprecio sinceramente os seus textos ainda que, normalmente esteja em desacordo com as conclusões que retira das suas aventadas premissas. Por vezes, lamento que não resista a discursos mais ligeiros e panfletários, mas é sempre um prazer lê-lo. Sobremaneira, gosto do estilo ameno e não ofensivo, ainda que acutilante, da sua prosa. A sua presença aqui, no ” D.A.”, eleva o debate e é bom também poder reflectir sobre a sua dissertação. O método científico valida-se autonomamente, reconheço. Porém, parafraseando Karl Popper, esse ilustre filósofo afirmava que uma teoria científica pode ser falsificada por uma única observação negativa, mas nenhuma quantidade de observações positivas poderá garantir que a veracidade de uma teoria científica seja eterna e imutável. A visão epistemológica de Popper foi altamente influenciada pela Teoria da Relatividade de Einstein, que veio pôr em causa grande parte de pressupostos considerados cientificamente estáveis, mas afinal falsos. A metodologia indutivista, problematizada por David Hume, no século XVIII, supunha que se poderia passar de uma série de enunciados singulares para um enunciado universal. Ou seja, que se pode passar de um “este é um cisne branco”, “ali está outro cisne branco”, e por aí em diante, para um enunciado universal como “todos os cisnes são brancos”. Este método é claramente inválido em termos de lógica dedutiva, uma vez que será sempre possível que exista um cisne não-branco, que por algum motivo que não tenha sido observado. Poderão, a este propósito, os eventos, normalmente catalogados de ” milagres” por, aparentemente, contrariarem as leis da Natureza, virem a ser cientificamente abalizados se e quando se vier a descobrir que, afinal a realidade incorpora potencialidades de Conhecimento mais amplas do que as hoje tomadas por adquiridas? Aguardemos. A evolução da própria Ciência ainda está muito longe de estar terminada. Os homens têm mais dentes do que as mulheres, segundo Aristóteles, porque ” têm mais sangue e calor”. Risível e faz sorrir. Mas olhe que a sua ciência, quando lhe dá para o disparate, pede meças a Aristóteles. Presumo que já tenha ouvido falar de Richard Lynn, um tipo que a si próprio se qualifica ” modestamente” de QI muito elevado, professor emérito de psicologia da Universidade do Ulster e que, entre outras pérolas do mais ” alto” gabarito intelectual, presenteou a Humanidade com esta ” extraordinária” revelação dita científica:”Os homens têm cérebros cerca de 10% maiores que os das mulheres, e cérebros maiores conferem maior poder cerebral, então os homens devem necessariamente ser em média mais inteligentes que as mulheres”, escreveu ele. Lindo não é? Aristóteles tem agora um companheiro à altura para excelsos debates filosóficos. A temática da Abiogenese também tem produzido uma série anedótica de repetidas asserções ” científicas”. Tomemos como exemplo o cientista Alexander Ross, respondendo a uma interpelação, sobre se ” camundongos podem nascer da putrefacção”. A ” brilhante” resposta científica foi esta ” preciosidade”: “Então pode ele (Sir Thomas Browne) duvidar se do queijo ou da madeira se originam vermes; ou se besouros e vespas das fezes das vacas; ou se borboletas, lagostas, gafanhotos, ostras, lesmas, enguias, e etc, são procriadas da matéria putrefeita, que está apta a receber a forma de criatura para a qual ela é por poder formativo transformada. Questionar isso é questionar a razão, senso e experiência. Se ele duvida que vá ao Egipto, e lá ele irá encontrar campos cheios de camundongos, prole da lama do Nilo, para a grande calamidade dos habitantes”. Que maravilha a ciência nos poder elucidar de forma tão douta, séria e rigorosa a propósito do surgimento dos camundongos das potencialidades intrínsecas da matéria putrefacta.
    Imaginemos agora uma mesa de mármore. Será concebível que ela, ao fim de um trilião de anos ou de um tempo infinito, pudesse subitamente tornar-se consciente e ciente do que a rodeia, da sua identidade, tal como nós seres humanos? Mesmo que concebêssemos um cenário rebuscado para a origem da vida, teríamos de ter perdido o juízo para admitir que, em certas condições evolutivas, um pedaço de mármore pudesse produzir conceitos. E que, num determinado dia histórico, aparecesse a dizer: ” sou uma mesa de mármore. Linda não sou? ” Pois é este imenso disparate que alguns cientistas, reflectindo sobre a origem da vida, nos querem impingir, como verdades supostamente científicas. Serão também eles discípulos da pior fase alucinatória de Aristóteles? “Achar que o mundo não tem Criador, é pior, incomensuravelmente pior que afirmar que uma enciclopédia pode ser o resultado de uma explosão numa tipografia”, afirmou Benjamin Franklin. Mas há cientistas muito pomposos e cheios de cátedra que continuam a afirmar idiotices tão supostamente científicas como os homens serem 10% mais inteligentes do que as mulheres…

    • Ludwig

      António,

      A ciência é falível, mas esse não é um problema exclusivo da ciência. É característico dos humanos. E se hoje o António pode apontar erros que a ciência cometeu no passado, é porque a ciência os corrigiu. E se hoje o António pode apontar erros que as superstições ou as religiões cometeram no passado, é porque a ciência os corrigiu também. Não é infalível, mas é o melhor que temos para corrigir erros.

      Quanto à mesma de mármore, concordo que o mármore não ganha consciência por processos naturais. Mas, por outro lado, não conheço nenhum bloco de mármore consciente, e parece-me que não se justifica crer num deus só porque alguém faz uma analogia inadequada…

      • antoniofernando

        Ludwig,

        É certo que alguns cientistas deram um grande contributo para a erradicação de erros clamorosos das superstições ou das religiões, embora eu não goste de falar genérica e abrangentemente das diversas manifestações e comportamentos humanos.Em todas as capelinhas ideológicas houve e sempre haverá indivíduos medíocres e de condição ética e intelectual elevada.O crente Galileu deu certamente um enorme e inestimável contributo para a queda da visão geocêntrica. Quanto ao bloco de mármore, certamente entendeu que usei esse exemplo como elemento simbólico de refutação da visão clássica abiogenética, tendo embora presente que a vida evoluiu de forma progressiva a partir das primeiras células em estado protobiótico. A questão,a meu ver, pertinente, que se levanta,e que a Abiogénese não responde, é saber, contudo, como é possível sustentar cientificamente que,da primeva matéria inorgânica surgiram as moléculas protobióticas. E a questão não é nada despicienda em termos de análise científica, como concluiu Georg Wald, fisiólogo vencedor do respectivo Prémio Nobel: ” decidimos acreditar no impossível: que a vida surgiu espontâneamente por acaso”. E concluiu: ” foi a mente que organizou um universo físico gerador de vida e que acabou por evoluir para criaturas que possuem conhecimento e que são criativas: criaturas que produzem ciência, arte e tecnologia”. E aqui, pergunto, a autoridade científica de Georg Wald vale como critério de aferição da origem e evolução da vida ou já não vale porque coloca em causa os pressupostos da abiogénese ? Há ciência ” boa” e ciência ” má”, consoante as conclusões dos cientistas apontem neste e não noutro sentido ? O bloco de mármore é bruto como a matéria bruta. Não é suposto que pense nem que raciocine. Nem que moléculas protobióticas,sem um elemento inteligente orientador, pudessem passar do estado inorgânico ao orgânico.Isso é completamente absurdo do ponto de vista lógico em que você gosta de colocar a abordagem das questões científicas. O ponto é que há alguns cientistas ou alguns filósofos que colocam na Ciência uma certa forma de fé ateísta divinizada. E Richard Dawkins foi ao ponto da total inanidade intelectual de afirmar que a questão da existência ou não de Deus é para ser resolvida cientificamente. Se assim for, as eventuais teses dos hipotéticos apologistas da visão epistemológica de Dawkins tanto poderiam apontar para a suposta prova da inexistência como da existência de Deus.A vida não se resume a meras reacções químicas complexas. Um gene não é mais do que um conjunto de instruções codificadas para gerar proteínas segundo uma receita precisa. Mas estas instruções genéticas não são o tipo de informação que encontramos na termodinâmica e na mecânica estatística. Pelo contrário, elas constituem informação semântica que apenas pode ter eficácia dentro de um ambiente molecular capaz de interpretar o significado presente no código genético. E é aqui que a questão da origem vem ao de cima. O problema de saber como pode a informação com significado ou semântico emergir espontâneamente de uma colecção de moléculas destituídas de inteligência e sujeitas a forças cegas e sem propósito, levanta um profundo desafio conceptual, filosófico e religioso.
        Mas muito mais se pode adiantar, para além do exemplo simbólico da ” mesa de mármore”:
        O princípio da relatividade especial garante que forças como o electromagnetismo tenham um efeito invariável independentemente de agirem em ângulo recto relativamente à direcção em que viaja um sistema. Isto permite que os códigos genéticos funcionem e que os planetas se mantenham entre si,ao mesmo tempo que fazem os seus movimentos de rotação.
        As leis quânticas impedem os electrões de cair para dentro do núcleo do átomo.
        O electromagnetismo possui uma força única, que permite que aconteçam muitos processos importantes: que as estrelas brilhem de modo constante durante milhões de anos; que o carbono se sintetize para dar lugar às estrelas; assegura que os leptões não substituam os quarks, o que tornaria impossível a existência de átomos; é responsável pelo facto de a decadência dos protões não ser demasiado rápida e de estes não se repelirem entre si,o que tornaria a química impossível. Como é possível à mesma e única força satisfazer tantos requisitos ? A sustentação do Cego Acaso ou da Inteligência Racional ?…

    • Ludwig

      António,

      A ciência é falível, mas esse não é um problema exclusivo da ciência. É característico dos humanos. E se hoje o António pode apontar erros que a ciência cometeu no passado, é porque a ciência os corrigiu. E se hoje o António pode apontar erros que as superstições ou as religiões cometeram no passado, é porque a ciência os corrigiu também. Não é infalível, mas é o melhor que temos para corrigir erros.

      Quanto à mesma de mármore, concordo que o mármore não ganha consciência por processos naturais. Mas, por outro lado, não conheço nenhum bloco de mármore consciente, e parece-me que não se justifica crer num deus só porque alguém faz uma analogia inadequada…

  • Andreia_i_s

    Ludwig Krippahl:

    gostei deste post parabéns :).

  • Andreia_i_s

    Ludwig Krippahl:

    gostei deste post parabéns :).

  • Antonioporto

    “A ciência não vem do cristianismo nem do menino Jesus.”
    Assim como as religiões, o ateísmo é cheio de mentiras.
    Nunca ouvi falar que a ciência veio do cristianismo ou do menino jesus.
    No entanto neste mesmo livro, a bíblia, há relatos da criação.
    Ateus não crêem que jesus transformou água em vinho, eu creio mas não
    tenho como provar, isso aconteceu a 2 mil anos.
    Mas crêem que o animado surgiu do inanimado, mesmo sem provas.
    Hipótese ocorrida a milhões de anos. Se isto é ciência, simples,
    pode ser refeito em laboratório.
    Eu creio que o homem já nasceu homem.
    O ateu crê que um ser unicelular, que nãose sabe de onde veio, originou
    toda espécie de vida existente no planeta.
    Não crer num deus criador é uma coisa, criar uma teoria para se contrapor é outra.
    Jesus não pode transformar água em vinho, mas Darwin pode transformar
    um procarionte em homem. (depois de milhões de anos)
    São duas visões do mundo, ambas sem provas convincentes.

    • Anónimo

      Ler um livro (ou se calhar nem isso) e achar que está ali todo o conhecimento que é preciso, é no mínimo ridículo.
      O Antonioporto acredita em muita coisa, mas porque será que acha estranho que outras pessoas em vez de passarem a vida a acreditar, procurem antes saber? A ciência estorva-lhe? Ou só aquelas partes da ciência que desmontam as insanidades criacionistas?

      • Antonioporto

        Eu estou apavorado com os desmontes da ciência.
        Nem consigo mais assistir cientistas com picarestas
        nas mãos atrás de outro elo perdido. Sinto frio na espinha.
        E digo: mais uma picaretada.
        Também acho uma insanidade.
        Como pode um deus criar um planeta perfeito, com uma sol perfeito com
        a distância certa entre eles.
        Se longe demais, congelaríamos.Perto demais tostaríamos.
        A terra inclinada na medida certa para girar num eixo invisível.
        Realmente, viva o big-bang, viva darwin. Viva a insanidade.

        • Anónimo

          Deus criou o planeta perfeito para nós vivermos nele, ou nós vivemos nele porque as condições assim o permitem (e não são assim tão perfeitas)? Se é que me faço entender.

          • Antonioporto

            Condições inexistente a bilhões de anos atrás, segundo a física.
            Se as condições de sobrevivência no planeta fossem apenas
            fruto de uma evolução (milhões ou bilhões de anos),
            isso seria comum a todos os planetas do nosso istema solar,
            os mais conhecido, é claro.
            A busca por planetas habitáveis semelhantes á Terra,
            tem enchido livros e criado muitos filmes.
            Por eunquanto é uma ficção fientífica.
            Gênero que mais me agrada em fillmes.

  • Antonioporto

    “A ciência não vem do cristianismo nem do menino Jesus.”
    Assim como as religiões, o ateísmo é cheio de mentiras.
    Nunca ouvi falar que a ciência veio do cristianismo ou do menino jesus.
    No entanto neste mesmo livro, a bíblia, há relatos da criação.
    Ateus não crêem que jesus transformou água em vinho, eu creio mas não
    tenho como provar, isso aconteceu a 2 mil anos.
    Mas crêem que o animado surgiu do inanimado, mesmo sem provas.
    Hipótese ocorrida a milhões de anos. Se isto é ciência, simples,
    pode ser refeito em laboratório.
    Eu creio que o homem já nasceu homem.
    O ateu crê que um ser unicelular, que nãose sabe de onde veio, originou
    toda espécie de vida existente no planeta.
    Não crer num deus criador é uma coisa, criar uma teoria para se contrapor é outra.
    Jesus não pode transformar água em vinho, mas Darwin pode transformar
    um procarionte em homem. (depois de milhões de anos)
    São duas visões do mundo, ambas sem provas convincentes.

  • Jairo Entrecosto

    Como fui referido do Diário Ateísta, deixo a resposta que este desonesto texto do Krippahl mereceu:

    http://neoateismoportugues.blogspot.com/2010/10/ludwig-krippahl-e-conhecimento.html

    E a resposta que os comentários a este desonesto texto mereceram:

    http://neoateismoportugues.blogspot.com/2010/10/cientismo-no-ktreta.html

    Obrigado.

You must be logged in to post a comment.