AAP_Campanha de Apostasia 2010

Caríssimos,

Hoje recebi uma excelente notícia ao abrir a minha caixa do correio (postal). Tinha lá um envelope do “Archeveche de Paris – Archives de Catholicité”.

A carta diz o seguinte “Em resposta à sua carta de 4 de Maio passado, informamos que tomámos em consideração a sua vontade de deixar de pertencer à Igreja Católica”. Conforme o seu pedido, a sua vontade foi inscrita na margem do registo do seu acto de baptismo (conforme comprovativo em anexo).

Assinado pelo Secretário do Archevêché com a chancela oficial.

Anexo o meu registo de baptismo (agora o completo com indicação do padrinho/madrinha, pais, assinaturas, etc…) onde inscreveram a menção «”Ab Ecclesia defectio actu formalite Catholica” por carta de 4.5.2010, renunciou ao seu baptismo»

Sinto-me mais leve 🙂

Cumprimentos,

Se vos aparecer alguém de França e que precise de ajuda, com informações ou com a língua, estou disponível. Em Inglês também posso ajudar.

Cumprimentos,

—
Sandra

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ajpb

24 de Junho, 2010 at 10:44

PARABÉNS À SANDRA,

PELA ATITUDE INTELIGENTE DE LARGAR UMA RELIGIÃO QUE LHE FOI IMPOSTA.

NÃO É NADA FÁCIL…

EU TIVE A SORTE DE NUNCA ME TEREM IMPOSTO NENHUMA.

Eduardo Costa Dias

24 de Junho, 2010 at 15:47

Parabéns Sandra. O combate pela causas justas vale sempre a pena. Que a sua vitória seja a primeira de muitos milhares.

Pessoal ateu a quem foi imposta uma religião de que estão à espera? Força com isso….a Sandra abriu uma frecha na fortaleza. Com mais umas quantas a coisa [a ICAR] cai como cai sempre, ao mais pequeno sopro, a estrutura de cartas do jogo do burro!

jovem1983

24 de Junho, 2010 at 20:34

Caríssima Sandra:

Parabéns por cumprir este seu desejo através de um direito que lhe assiste.

Cumprimentos.

pedro

26 de Junho, 2010 at 10:21

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M MA

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Uma vitória do nada…
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O baptismo conta como as pessoas que foram baptizadas e não com a quantidade de adeptos existentes na Santa Igreja Católica, para isso é que existe o Crisma que é a confirmação de ser Católico uma vez que a pessoa vai-se confirmar por si própria, como sabem existem pessoas que foram baptizadas e que dizem que não são Católicos, ateus e essas coisas por ai…
Ou seja isto na realidade é uma vitória do nada…

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Somente uma tentativa de interesse de luta de poderes de estatisticas com polémicas em vez de imperar uma luta de respeito pessoal para com as próprias pessoas e os outros, a necessidade de fazer algo contra a bandeira oposta quando se resolve elevar a sua propria bandeira ou seja o ateismo prático que se torna uma religião.

pedro

26 de Junho, 2010 at 10:27

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M MA

Não xiste brecha nenhuma porque isso nao conta para o númaro de Católicos existentes na Santa Igreja Católica mas simplesmente serve de registro de algo que foi feito.
A Santa Igreja Católica não obriga ninguem a ser Católico.
A unica coisa que existe aqui e mostra é que seus pais eram Católicos e que fizeram o ritual.

jovem1983

26 de Junho, 2010 at 21:47

Caríssimo pedro:

É uma vontade da autodeterminação dos indivíduos, uma expressão da sua liberdade e o reconhecimento dos seus direitos.

Concordo quando distingue o baptismo do crisma, é assim que acontece frequentemente, mas não diminua a importância das estatísticas pois são utilizadas frequentemente como recurso de referência para informar determinadas acções e obter determinados benefícios.

Neste campo, deve-se salientar que também é um contributo para a obtenção de dados mais viáveis para uma maior correspondência a determinados registos da realidade. Não é uma luta de poderes de estatísticas com polémicas, é o reconhecimento e o respeito pela opinião pessoal de pessoas que pensam de modo diferente.

Tenha atenção que o ateísmo não é uma religião, tanto mais posso garantir-lhe que da minha parte não cumpro qualquer ritual, não sigo nenhuma conduta específica imposta por qualquer corrente de pensamento que se intitule ateísta, como não frequento qualquer reunião marcada propositadamente por grupos de ateus para qualquer fim, como não tenho qualquer conhecimento de qualquer iniciativa ou orientação imposta por ateus.
Vivo a minha vida secular, estudo, trabalho, convivo, tenho família, tenho valores, sou responsável, sério, tolerante, heterossexual (para que não pense que a tolerância pudesse causar embaraço neste campo), honesto, de confiança, e não sigo nenhuma religião.

João Mourinho

28 de Junho, 2010 at 11:52

Se a Sandra renuncia ao Baptismo, está no seu direito.

Agora quero ver se as pessoas de Cuba podem renunciar ao seu regime com uma carta destas.

Aqui é que está a diferença: a minha Igreja dá liberdade às pessoas. Cada um só pertence à Igreja se quer. Quem não quer, não temos gosto em ter ninguém contrariado!

Agora digam isso ao Fidel ou ao Stalin

jovem1983

29 de Junho, 2010 at 15:24

Caríssimo João Mourinho:

A descrença não está institucionalizada e não estabelece directivas comportamentais e de conduta, cada indivíduo fará a sua escolha.

Comparar apostasia com a regulação de um regime é não compreender a complexidade da organização das sociedades.

Não estou a fazer apologia aos governos que mencionou antes que esse pensamento lhe surge em ideia, pessoalmente critico qualquer forma de autoritarismo e repressão ideológica, contudo a análise desses regimes deve ser enquadrada em quadros históricos políticos e sociais complexos.

Outro aspecto, e este salienta uma linha de progresso na ICAR em relação a outras religiões, nem todas as religiões e crentes aceitam esta abnegação pacificamente, saberá certamente que o Islão prevê a pena de morte para a apostasia.

AAP_Campanha de Apostasia 2010

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