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É o que nos vale…

Bispos dizem que Igreja enfrenta “resistências”

A Igreja “encontra dificuldades e resistências” em Portugal, as instituições católicas estão “dispersas, parecendo não ter ligação entre si” e o modelo de sociedade na Europa é “cada vez mais mais secularizado e por vezes secularista, abafando ou denegrindo o valor e a influência pessoal e social da religião, da fé cristã e da Igreja”.

15 thoughts on “É o que nos vale…”

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  • J.L.

    Não será por muito tempo que se regozijam da pouca sorte que têm. Acreditem. Tinha vergonha de defender uma coisa tão idiota e anti-natural como o secularismo, pseudo-“democracias” e etc…

    Pelos vistos, vocês orgulham-se das coisas mais horríveis. Provavelmente até do Nazismo. Não é difícil, para quem defende a destruição da sociedade através do VERDADEIRO Holocausto intra-uterino, do qual o outro, o judeu é uma pálida ideia (sem desvalorizá-lo), assim como o circo das junções/parelhas (que os dementes e ignorantes de serviço gostam de chamar de “casais”) de homossexuais.

    Não fazem melhor que o senhor de bigode, o vosso ídolo, Hitler se seu nome.

    Vergonha nessas caras não faria mal nenhum. Hão-de esconder o rosto com a mão quando perceberem (se tiverem cérebro suficiente para tal, o que duvido) as barbaridades que dizem.

    Resumindo: uns FRUSTRADOS que por aqui andam, a viver às custas de gente séria e cuspir no prato em que comem. Não perceberam? Estudem História.

    DEUS NÃO DORME!

  • jovem1983

    Caríssimo J.L.:

    Se não tem vontade de ler livros de História, ideologicamente descomprometidos (ainda há alguns), e na impossibilidade de visitar um museu com essas colecções, navegue pela Internet e procure a emblemática na indumentária nazi. Para sua grande surpresa, para além de encontrar motes com a palavra “Deus”, terá oportunidade de rever a cruz que penso que adora e defende junto de uma cruz desde então pouco reputada, a suástica.

    Faça como o seu suposto santo Tomé, veja para crer (só não toque nas colecções, porque esse gesto é proibido nos museus), e a partir daí reveja muitas das suas ideias, faça várias leituras, e afaste-se do acto simples e primário do “passar de boca em boca”, bem como afaste-se da mera convicção e suposição.

    Hitler é tanto ídolo dos ateus como é dos cristãos que se distanciam da sua figura, o resto é conversa infundada, especulação sem provas, um mero acto de inculcar responsabilidades sem fundamento.

    Enfim, se o seu Deus (o mesmo para todos os deuses em geral) não dorme, há quem ande realmente a ter sonhos encantados…

  • Man Domingues

    Assim, com este tipo de comentários, cada vez mais teremos homem contra homem e isso sim, é o verdadeiro ateísmo. Só se nega Deus quando se desrespeita o homem! O resto é conversa fiada!

  • Carlos Esperança

    Houve tempo que não o deixavam negar. E se pudessem… os mesmos fá-lo-iam.

  • Carlos Esperança

    O nazismo foi de inspiração cristã, baseado no anti-semitismo do Novo Testamento.

  • jovem1983

    Caríssimo Man Domingues:

    A tendência religiosa do seu comentário não retira a veracidade dos dados apontados brevemente nestes comentários.

    Repare que qualquer mera consideração ou apontamento em prol do esclarecimento cabal de quaisquer afirmações prestadas desprovidas de fundamento (isto é válido quer da parte dos crentes como dos descrentes), não é um acto de desrespeito perante os homens, mas sim uma chamada de atenção para uma realidade que não é tão simples e primária, e que, para bem da cordialidade e a manutenção da urbanidade, exige a presença do devido fundamento nas afirmações, como um acto que valoriza e qualifica a humanidade.

    Depois disto, o resto não é mera conversa fiada, mas o princípio para conversas entre posições diferentes construtivas e dignificantes!

  • Mário

    Sou ateu e o Tio Adolfo não é o meu ídolo. Em que é que ficamos agora?

  • Joaquim dAlmeida

    Caros amigos,
    estive a ler alguns comentários neste blogue e aproveito para deixar a minha opinião sobre crer ou não crer nestas coisas de religiões e deus.

    Assim como eu, ninguém consegue provar se deus existe ou não. Eu pessoalmente acredito que existe alguma coisa por detrás do universo, dos planetas, da vida, etc. Podem vir com a história do big bang, mas novamente ninguém tem provas nem ninguém sabe se isto realmente aconteceu. Além do mais a maioria das coisas que se pensa ser, tempos depois chega-se a conclusão que não é verdade. Alguma coisa deve de estar por detrás disto tudo, quem afirma que há ou que não há está de certa forma a mentir porque é uma coisa que ninguém sabe.

    Sobre as religiões, fiquei com a impressão de que algumas pessoas não sabem qual é o significado de religião. Em breves palavras é um conjunto de querenças e regras em que alguém acredita e nenhuma religião que conheça diz para fazer ditaduras, fazer guerras ou fazer alguma coisa de mal. Portanto não devemos associar religiões a actos (catolica » hitler, islamismo » terrorismo) pois não é por existir um grupo de loucos que apenas seguem o que lhes convem.

    Bem, tenho de ir, peço desculpa pelos erros de escrita e por não aprofundar a minha entrevensão, mas o tempo não é muito.

  • jovem1983

    Caríssimo Joaquim dAlmeida:

    As religiões orientam actos, inspiram acções e influenciam a vida das pessoas, o mesmo para a descrença.

    Qualquer associação que se faça nestes níveis com qualquer acontecimento louvável ou reprovável não é de certeza, de modo algum, simples e primária, pois como qualquer indivíduo com capacidade crítica e de análise reconhece que as nossas vidas não se resumem unicamente à existência ou não existência da dimensão religiosa.

    Lamento que a exegese dos textos considerados sagrados, e a interpretação dos princípios religiosos, sirvam como catalisador da vontade do homem segundo manipulações voluntárias ou involuntárias, que por vezes conduzem a desastres de desumanidade.

  • Joaquim dAlmeida

    jovem1983,

    Concordo com a parte onde diz que as religiões orientam actos e que esses actos podem influenciar a vida das pessoas.

    No entanto, se você seguir apenas algumas coisas daquilo que qualquer religião diz certamente não haverá problema nenhum. Certamente já ouviu falar nos mandamentos da religião católica: Leia-os e depois veja se fizer ou pelo menos tentar fazer o que diz lá será que o mundo ficaria pior?

    Nos últimos anos tenho andado a estudar as várias religiões que existem no mundo e a retirar o que interessa de cada uma delas. É um exercício que todos deveriam de fazer. Devo de dizer que para mim valeu mesmo a pena.

    Em 45 anos da minha vida não me recordo de ter enganado ninguém ou de criado guerras (confusões sim, todos nós criamos, as vezes até sem intenção) e fui educado na religião católica. É certo que não sou nenhum “santo”, também tenho os meus defeitos, mas de todos estes anos de vida retirei uma coisa interessante: De uma religião só se deve tirar o que interessa. O resto ignora-se.

    A melhor religião que existe é o bom senso. Esta sim é uma “religião” que não promove guerras, ditaduras ou qualquer tipo de mal e é compatível com quem acredita na existência de Deus como com quem não acredita.

    Saudações.

  • Pingback: Em um ato falho, site neo ateu confessa o vested interest na questão do laicismo « Luciano Ayan

  • jovem1983

    Caríssimo Joaquim dAlmeida:

    Os mandamentos que mencionou não são originários da cultura judaica, têm como inspiração outras fontes literárias que circulavam na altura no Próximo Oriente, por exemplo da Cultura Egípcia o Livro dos Mortos, bem como naquela zona havia uma tradição legislativa onde reconhecemos um dos mais antigos códigos de leis que nos chegaram até a actualidade, o Código de Hamurabi.

    A compilação do Décalogo Moral e os ensinamentos no deuteronômio têm base em influências anteriores, reflectindo aquilo que considerou que faz hoje, uma selecção.

    Sou mais novo, mas também tenho a minha cota de experiências e ensinamentos acumulados, o que me permite criticar nas religiões as preposições infundadas, baseadas em antigas crenças culturais que foram entretanto apropriadas, como a História nos prova, bem como recuso a ideia cimeira da convicção – Fé – como garante da validação das afirmações ideológicas enquanto verdade inabalável.

    Sei que todos têm direito à sua opinião, a sua liberdade de autodeterminação e religiosidade, mas por vezes o fundamentalismo religioso e alguma desinformação conduzem a condutas repressivas que extravasam a fronteira individual para uma aceitação colectiva, que eventualmente pode ou não reprimir a conduta individual. A História demonstra que o uso imoderado das ideologias religiosas, e consequente manipulação (intencional e não intencional), possibilita a ocorrência de repressões e conflitos sociais, simplesmente porque imperam ideias dogmáticas e intransigentes.

    Neste momento ainda há religiões que promovem o sentimento de ódio, intolerância e uma certa preponderância para o conflito, felizmente nem todos embarcam nessas linhas. Concordando consigo em relação aos primeiros, porque aos segundos creio que já está implícito, esperemos que o bom senso impere.

    Cumprimentos.

  • Mats

    Carlos Esperança,

    O Nacional Socialista Adolfo Hitler tinha um ódio profundo ao cristianismo por diversas razões. Mas isso já é normal nos socialistas.

    Segundo, o que vocês consideram ser uma “coisa boa” (a destruição da moral cristã nas sociedades) vai trazer algo bem pior no seu lugar. Basta perguntar a uma rapariga que se arrependeu de fazer um aborto, ou a um rapaz homossexual que foi enganado pela retórica do “sexo livre” e que agora conta os meses até a morte pela SIDA.

    O vazio deixado pelo cristianismo vai ser devastador para vocês, como já está a acontecer na Inglaterra onde se está a dar “educação sexual” a crianças com 5 anos. Ou melhor, to tem-se planos para se começar a fazer isso.
    Portanto, cuidado com o que desejas, porque podes muito bem vir a obtê-lo.

  • jovem1983

    Caríssimo Mats:

    Hitler, como a esmagadora maioria do povo germânico, naquele tempo (e a bem da verdade, nos dias que correm), tiveram educação religiosa cristã, quer por parte de católicos (que foi o caso de Hitler), quer por parte de protestantes, confirme por si que não lhe estou a mentir, e nem isso impediu a demonstração de uma moral distorcida segundo a cosmovisão e mundividência que procura tornar exclusivo da corrente religiosa que se identifica.
    Reconheço-lhe mérito por ter reconhecido a dimensão política (aspecto de suma importância quando conjugado com o contexto da época), pois poucos crentes conseguem ultrapassar nesta discussão a dimensão religiosa, contudo tenha atenção que o Nacional Socialismo é muito diferente do “Socialismo” que penso que estava a referir-se (estou simplesmente a supor essa intenção).

    Outro aspecto, tenha atenção que não existe em exclusivo a moralidade cristã, esse é apenas um sistema reflexivo de valores individuais e colectivos, como tantas outras moralidades religiosas possuem, as que já existiram (e que o cristianismo também foi buscar influencias) ou ainda todas as outras que existem.

    Sou ateu e já tive oportunidade de exprimir neste diário os valores que me orientam:
    1) Educação;
    2) Liberdade de Expressão;
    3) Igualdade;
    4) Democracia;
    5) Liberdade;
    6) Responsabilidade;
    7) Justiça;
    8) Unidade na diferença;
    9) Busca pela felicidade (quer individual quer colectiva);
    10) Honestidade.
    Não considere estes valores como mandamentos, mas um sistema de moral mais complexo e isento de religião, que assente na autodeterminação e consciência: sou como sou, e não preciso de alguém que me transmite algo de algo que não se vê, mas que só alguns dizem sentir (e aí está a principal prova da sua existência), me diga que tenho de “amar o próximo” e ao mesmo tempo ter pena de quem não “vê o Pai”.

    Apresentou exemplos tendenciosos, sendo o da SIDA ridículo. Você sabe que o vírus é transmitido de outras formas além das relações sexuais? Tem consciência que mesmo só considerando a transmissão por via sexual, a proibição do uso de preservativos preveniria a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis? Bem sei que o ideal é sexo depois do casamento, mas você tem consciência que são raríssimos os casos de casais que chegam virgens a esse dia? Cada vez mais os casamentos ou uniões são tardios, os jovens estão mais à vontade nas suas redes sociais (utilizando uma expressão na moda), namoram, tem intimidades, e julga que não acontece ou está prestes a acontecer?

    Tudo isto acontece na suposta vigência maioritária cristã, onde se envolvem cristãos convictos (sei do que estou a falar), que apenas não contam aos país por causa da reprimenda, da repressão e da vergonha. Não acha que neste quadro não seria melhor educar as crianças para terem relações responsáveis, cuidados para salvaguardar a construção do seu futuro, evitando doenças e gravidezes indesejáveis, do que incorrerem em relações desinformadas por causa de práticas e discursos repressivos formais da comunidade e da família, quando a poderá ser totalmente distinta…enfim…ainda impera em muitos lados o 'aponta para o vizinho porque isso faz-me responsável e não olhas para o que faço'. Não acha que será melhor mudar para salvaguardar os jovens com o conhecimento que a sociedade hoje possuí?

    Quanto à notícia da educação sexual a crianças com 5 anos na Inglaterra, lamento que lance a ideia sem fundamento e sem certezas apenas para enformar e orientar as suas ideias segundo a sua tendência, mas se por acaso fosse verdade não concordaria com essa medida e qualquer pessoa consciente e responsável também não concordaria, pois é despropositada, e seria uma medida longe do horizonte e maturidade sexual das crianças, logo totalmente desadequada a atingir os objectivos que uma educação dessas atinge com crianças mais velhas, essas sim com necessidades de formação, nem que seja para denunciar abusos sexuais (desculpe o desabafo, mas é verdade).

    Aprender vamos todos aprendendo umas coisas, apenas resta colocar em prática o que deve ser colocado em prática quando se sabe que é para o nosso bem. Se decidir não puxe por favor pela ideia do aborto, pois a educação sexual incita as crianças a serem responsáveis de forma a nem sequer terem o desagrado de pensar em abortar alguma vez, mas para isso é preciso previnir.

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