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  • 5 de Junho, 2010
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

O esgoto do Universo

É assim que o primata, que parece saído do título com que pretendeu definir o ateísmo, intitulou este texto no Jornal da Madeira.

Quando um cruzado sai da Idade Média para bolçar inanidades, não há argumentação que valha, nem paciência que justifique uma resposta.

Faz mais pelo ateísmo este naco de ódio em português medíocre do que a lúcida, serena e inteligente pedagogia dos pensadores ateus.

24 thoughts on “O esgoto do Universo”
  • joaoc

    Há mesmo quem não goste de ouvir as verdades 🙂 Coisa normal, para os filhos das Trevas e da Mentira, a quem a Luz e a Verdade ofuscam…

    Temem que descubram a vossa verdadeira – e má – essência? Relaxem, porque já fazem um óptimo trabalho neste site para que isso se saiba. Basta dirigirem os dedos a um teclado ou usar os músculos faciais para dizer que quer que seja para mostrarem toda a maldade, raiva e desumanidade que vos caracteriza.

    Por muito que queiram fazer parecer o contrário, a vida é mesmo assim. O autor deste artigo é apenas um de muitos que nunca vos levarão a sério. Ainda que muitos tolos, zombies e embrutecidos pensem que sois iluminados!

    A fossa, o esgoto do Universo, o cúmulo da irracionalidade, a negação do próprio ser humano, a aberração social-mor, o maior mal da humanidade e, ao mesmo tempo, a causa de todos os outros males do mundo…que é como quem diz, numa palavra, o ateísmo.

    Louvado seja na Terra a Virgem Santa Maria, Rainha Perpétua de Portugal e dos portugueses!

  • Ricardo Marques da Silva

    É pá…este Agostinho Nobile mete o Abominável César das Neves num canto!

    Neste texto http://www.jornaldamadeira.pt/not2008_12.php?Se… insurge-se contra o ateu boneco de animação Ruca.

    E neste brilhante texto http://politicapuraedura.blogspot.com/2010/03/p… culpa os “anos 60”, o Maio de 68 e claro está…os comunistas, pela pedofilia na Igreja!

  • antoniofernando

    O texto do Agostinho Nobile é simplesmente abjecto como abjectas são todas as formas de generalizações abusivas dos comportamentos humanos, venham elas de crentes, ateus ou agnósticos. E esse naco de ódio faz sim bem mais pelo ateísmo do que a lúcida, serena e inteligente pedagogia dos pensadores ateus. A questão é que as atitudes inanes são transversais aos piores exemplos da condição humana.E por uma reflexão crítica e séria sobre o absurdo do pseudo-deus do AT fez bem mais o azedo José Saramago do que os crentes silenciadores dessa absurda concepção teísta, na qual não me revejo e censuro.Lamento muito que o Deus em que pessoalmente acredito seja tão amiúde ultrapassado por visões estupidificantes de um demiurgo irascível e inclemente que Deus não pode ser.Igualmente lamento e verbero o desnorte insolente do dito Agostinho Nobile…

  • antoniofernando

    Você, João C, destila ódio por todos os poros. E do Cristianismo tem uma visão absolutamente intolerante.Você divide de forma maniqueísta e profundamente indigna o mundo em bons e maus, sendo que,para si, os bons estão do lado dos crentes, por muito ignóbeis que sejam,e os maus dos lados dos ateus, por muito santos que também sejam. Deus deve estar a olhar para si com reprovação e tristeza. Do que nós jamais precisaremos é de gentalha como esta, que presumo você apreciará:

    http://ascruzadas.blogspot.com/

  • joaoc

    Obrigado, António pelo blog, que eu já conhecia e que é deveras interessante, a par de outros do género, que tratam da Gloriosa Idade Média e dos seus contrastes relativamente à verdadeira Idade das Trevas (os tempos actuais, claro).

    Mas como não há mal que dure para sempre, sei que tornaremos um dia, não à Idade Média, mas a uma nova Cristandade, onde a Igreja Católica será, novamente, a luz e guia para todas as nações. Fora dela não há salvação eterna, por muito bondosos e caridosos (“santos” como você diz) que sejamos. A não ser, claro, por ignorância invencível da mesma Igreja, Corpo Místico de Cristo. O que não parece ser o caso, evidentemente…

  • jovem1983

    Fico sempre espantado e indignado com articulistas de opinião com esse tipo de registo. Isto não se deve à sua ignorância, ao seu facciosismo, à propensão para a descriminação e o evidente sectarismo religioso, mas o espanto e indignação deve-se à persistente manutenção nos jornais de colaborações com indivíduos claramente comprometidos, com agendas políticas e religiosas evidentes, que degradam os princípios de uma comunicação social isenta.

    Infelizmente ainda colaboram em vários jornais indivíduos sem qualquer preparação, e alguns mal intencionados, porque sabem que têm os meios e a oportunidade de alcançar com os seus textos mais pessoas, nas quais, infelizmente, se contam pessoas apartadas de qualquer vontade de análise ou mesmo sentido crítico. A existência de indivíduos como este no papel de colaboradores é degradante para o Jornal e, por isso mesmo, pode afectar o valor do trabalho dos jornalistas que se orientam pelos princípios do Código Deontológico da profissão.

    Enfim, o único factor atenuante, e que serve para justificação, é que se trata de um artigo de opinião e, perante isso, revemos precisamente aí o seu único valor.

  • antoniofernando

    João C:

    E quanto a esta ” santa” instituição, será que também a poderemos incluir na abrangência do conceito de ” Esgoto do Universo” ?…

    http://silphos.vilabol.uol.com.br/inquisicao/in

  • J. Brandao

    O Esgoto do Universo? O artigo deveria chamar-se, isso sim, o Esgoto Intelectual, porque é óbvio que o autor está mais próximo dos chimpanzés que a maioria das pessoas, já que aparentemente é incapaz de raciocínios coerentes.

    Mas também, num jornal da Madeira, não me admira nada. Deve ser pouco papista o Sr. Jardim deve.

  • antoniofernando

    João C:

    Na sequência da minha anterior resposta, e ainda subordinado ao tema ” O Esgoto do Universo”, deixo-lhe aqui mais adicional informação para, se assim entender, retorquir ao repto que lhe lancei: a ” santa inquisição” também, no seu ponderado parecer, deverá ou não integrar -se nessa dimensão horrenda da História da Desumanidade ? Fico grato por uma resposta não sofista. Daquelas que não vise conciliar o inconciliável, está a ver ?

    http://www.baguete.com.br/colunistas/colunas/31

  • João C.

    António, respondendo muito rapidamente, porque estou sem grande tempo e tenho de voltar para o Hospital. Não, a Santa Inquisição não se integra na dimensão horrenda da História da Desumanidade, ao contrário do surgimento do Ateísmo, por exemplo, que contribui muito mais para a desumanização da sociedade que os maus exemplos e abusos de poder de alguns membros da Igreja – e não A IGREJA – que foram bastante pecadores, horríveis mesmo e até assassinos.

    A Inquisição continua a ser, ignorantemente, a ser o “ex-libris” dos anti-católicos para atacar a Santa Igreja de Deus, Católica, Apostólica e Romana. Seja por ignorância, malícia, o que for. Infelizmente, o que se ensina nas escolas e até faculdades não passam de calúnias, exacerbando os factos. Sabe muito bem que a Inquisição foi em boa hora criada para proteger a integridade da Fé e da Doutrina das heresias que apareciam um pouco por todo o lado. Sabe-se que a Inquisição não tinha poder para matar ninguém – no corpo- mas apenas na alma – seprando as almas dos hereges do Corpo da Igreja, pela excomunhão, até que se arrependessem. O poder civil 8e não o poder eclesiástico) sentenciava a morte corporal ou não, numa época em que a pena de morte era legítima para casos gravíssimos de crimes.

    Não nego, obviamente, que foram cometidos abusos de poder por homens DA Igreja (e não PELA Igreja), incluindo a morte de pessoas. Mas os números “oficiais” são tremendamente exagerados, senão mesmo falsos.

    Resumindo, a Inquisição foi uma entidade legítima na época, assim como seria legítima nos dias de hoje (nos moldes da sociedade de hoje, evidentemente) que contribuiu para a salvação de muitas almas, muito mais importante que a salvação do corpo para nós, católicos, na medida que teve de ser instituida para proteger a integridade da Santa Fé Católica, penhor de salvação eterna para quem a professa.

    Mais uma vez digo: não há comparação para a desumanidade implantada e defendida pelo ateísmo.

  • antoniofernando

    “NÃO, A SANTA INQUISIÇÃO NÃO SE INTEGRA NA DIMENSÃO HORRENDA DA HISTÓRIA DA DESUMANIDADE, AO CONTRÁRIO DO SURGIMENTO DO ATEÍSMO, POR EXEMPLO”

    João C:

    Fico completamente esclarecido àcerca da sua posição.Felizmente que o seu tipo de visão católica ,mas certamente não cristã, está a soçobrar.Já faltou mais tempo para tombar estrepitosamente, mas, cada vez, que alguém, como você, profere essas asserções, mais o Catolicismo, assim visto tão cruel e impenitente,tomba. Deus nada tem a ver com esta alienação ideológica completamente degenerada em relação aos verdadeiros ensinamentos de Cristo.E digo-lhe mais: ao proferir a afirmação que subscreve, você, em minha opinião, está a ofender gravemente Deus e perdeu completamente a noção básica entre Bem e o Mal.

    Deixo-lhe aqui mais um ponto para reflectir,se assim entender, e a nova questão que lhe proponho, tomando como referência a figura do Papa Bento IX, é esta:

    A eleição de um papa tão corrupto, devasso e assassino como Bento IV terá sido também inspirada pelo Espírito Santo ou por Satanás ?

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Bento_IX

  • jovem1983

    Caríssimo João C.:

    Exorto mais uma vez que se dirija à Torre do Tombo e consulte os processos do Tribunal do Santo Ofício, bem como consulte uma das Histórias de Portugal (recomendo os volumes coordenador por OIiveira Marques), revendo as respectivas entradas no período 1533 – 1821.

    A inquisição não é meramente o “ex-libris” dos anti-católicos, é uma lembrança até onde foi a religião nos domínios europeus no passado, para que mais não se torne a repetir. Em Portugal foi adoptado o modelo da Inquisição praticado no reino espanhol onde, por exemplo, todas as práticas judaico-islâmicas eram suficientes para julgamento, tortura, absolvição pela reconversão ou condenação à libertação da alma pelo fogo. Reconhecerá certamente que a sua Igreja Católica Apostólica Romana hoje se distancia das práticas que então a instituição sustentava e promovia juntamente com o poder senhorial. Aqui revemos outro exemplo da perigosa ligação: religião e governo secular/política.

    Fique com esta ideia simplista retirada de testemunhos da época que nos chegaram, em que se verificava que a confissão da heresia procedia da tortura, e que naquelas até o Papa confessava.

  • João C.

    Está o António a tentar explicar ao católico ignorante o que Deus pensa, pensará ou deixar de pensar. Ou o que Deus, não é ou deixa de ser. Sabe perfeitamente que a noção que tem de Deus é uma noção e ideia que LHE CONVÉM. Não acredita no Inferno, nem no pecado original, não concorda com as verdades proclamadas pela Igreja, etc. Ou seja, o seu deus (com minúscula) foi criado por si à SUA imagem e semelhança. Com deuses-self-service, deixo isso para as seitas e falsas religiões.

    Pode repetir ad nauseam o desejo que tem de ver a Igreja católica tombar… a mim divertem-me! 🙂 Porque acredito em Cristo e na Santa Igreja Católica: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja. E as portas do Inferno não prevalecerão sobre ela”.

    Seria bom, à minha conveniência, que não existisse o Inferno, o pecado original, que Deus fosse apenas Amor, etc etc etc… esses romanticismos humanistas giros. No entanto sei, pela Fé – que as seitas protestantes deturparam – que Deus não é como eu quero, mas apenas o é. E quem no-Lo deu a conhecer foi a Igreja Católica. Essa que deseja ver o seu fim, ávido que está de a ver protestantizada.

    Sossegue. Isso não vai acontecer. Ainda que muitos sacerdotes abandonem a batina, o celibato, que violem o voto de obediência incondicional (excepto nas heresias) ao Romano Pontífice, ainda que seja permitidas tantas outras aberraçãoes na “igreja católica”… Essa não será a Igreja Católica 🙂 porque a Verdade não se veste de mentira. Porque a Igreja tem um fim muito mais abrangente que o mundo, que a humanidade, que o material. Tem um fim sobrenatural. Logo, a verdadeira Igreja (e não as caricaturas dela, semelhantes aos cultos e ideias das seitas protestantes, que muitos, até clérigos defendem, como D. Januário e companhia…) não desaparecerá nunca.

    Não me admira se o escandalizo com as minhas afirmações “de quem perdeu a noção básica de bem e de mal”. As suas noções de Bem e de mal não me interessam rigorosamente nada. Interessam-me sim as verdadeiras noções de Bem e de Mal, eternas, imutáveis, que me são ensinadas pela infalível e Santa Doutrina da Igreja, que formam a minha consciência e que basicamente apenas a Igreja Católica continua a defender. Por isso ser tão perseguida, caluniada e incómoda. Mas ainda que o Mal pareça prevalecer e que os moderninhos padres e bispos – rezamos por eles todos os dias – que não defendem a Igreja, antes, a querem “reformar” à maneira que tb lhes convém, pareçam ser cada vez mais…Ainda que pareça que Satanás tem o triunfo e que a Igreja católica esteja reduzida a um número ínfimo de fiéis, é aí que ela tem a maior força, é aí que a Verdade, o Caminho e a Vida do mundo residem.

    Quanto aos Papas, pensei que isso já estivesse esclarecido numa outra ocasião.

    VIVA A SANTA IGREJA CATÓLICA; APOSTÓLICA E ROMANA! A eterna, a única Igreja de Cristo, com o Santo Padre, o Doce Cristo na Terra!

    Louvada seja na terra a Virgem Santa Maria, perpétua Rainha de Portugal!

  • antoniofernando

    João C:

    Você está completamente desacreditado.Você gosta é de um ficcionado demiurgo satânico a que chama Deus.Mas, nessa concepção de Deus, perversa, que você sustenta, só um louco ou destituído de senso ou de nula dimensão ética poderia acreditar. Não entre em pânico pelo facto de essa sua visão satânica de Deus ir ruir. E vai ruir estrondosamente.Pode ser que um dia você venha a conhecer Deus.Por enquanto, não.Você não faz a menor ideia de Deus. Pessoas como você são altamente responsáveis pela descrença da dimensão religiosa da vida. E se os nossos irmãos ateus contestam e renegam a perversidade do demiurgo do Pentateuco, eu, neste aspecto particular,partilho das suas visões críticas e justas. Você pode ser católico mas,em minha opinião, de cristão não tem nada de nada…

  • João C.

    Jovem, como disse, não nego que alguns homens DA Igreja – é bom que se esclareça – e não A Igreja abusassem do poder que tinham, nomeadamente na aplicação de certas penas CIVIS. Como sabe, dentro do contexto da época, o poder eclesiástico e civil quase se confundiam. Eu não defendo esses abusos de poder, como é óbvio, e a Igreja actualmente condena esses mesmos abusos cometidos por homens que lhe pertenciam. No entanto, é um erro culpar a Igreja, que é Santa, por ter tido maus servidores (desde a Papas – ainda que legitimamente eleitos – a simples fiéis). É como culpar a Igreja, ou o celibato, pela pedofilia que infelizmente é praticada por alguns dos seus membros. É como continuar a culpar a Alemanha pelo genocídio judeu. Ora, quem é culpada nestes casos, não é a Igreja (ou a Alemanha, na analogia) mas pessoas que cometeram esses crimes, que pertenciam a ela.

    Há que compreender todo o contexto da época. Na altura cometeram-se muitos abusos, mas não vejo que isso seja fruto da não-separação da Igreja-Estado. Vejo como um fruto de pessoas simplesmente más, ambiciosas, desequilibradas, que não souberam (por falta de esclarecimento ou mesmo por maldade) respeitar e fazer o que lhes incutia – nestes casos, defender a Fé das heresias. Pela falta desta capacidade de discernimento, houve os abusos que foram certamente facilitados por essa não-separação, coisa que, como já disse, não considero a causa dos abusos.

    O Estado e a Igreja poderiam muito bem agir civilmente, se as leis fossem de encontro à consciência e à Moral sempre proclamada e aceite, que, por sinal, são os princípios cristãos (ou católicos). A partir do momento em que qualquer pessoa se achou no direito de “achar por si” o que é bom e o que é mau (errando, pois vai contra a própria natureza moral do homem), a Igreja tem-se distanciado de intervir tão directamente nas decisões civis. Até, no meu ponto de vista, distanciando-se de mais. Por exemplo, em questões de Moral, a Igreja tem sempre uma palavra a dizer e ainda que, nos dias de hoje, infelizmente, não intervenha directamente nas decisões civis, continua a alterar, a lembrar e a esclarecer o povo (ou devia fazê-lo, pois há muitos Bispos – então em portugal, quase todos – que não cumprem o seu dever e preferem distanciar-se e calar-se) o que ensina, ou seja a Verdade, Verdade que não é sua, mas do próprio Deus, revelada pelo Seu Filho, nas Escrituras, na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja.

  • João C.

    Mesmo com a sua opinião (que vale o que vale) sou orgulhosamente Católico Apstólico e Romano, filho da Santa Igreja, embora pecador, da qual recebo a minha formação e pela qual e só pela qual Deus me é revelado tal como Ele é, mesmo contra as minhas conveniências.

    Meu caro. deixe a Igreja Católica ruir. Mas espere sentado, que muito tempo de pé não é bom para a circulação nem para a coluna vertebral… Quando perceber que isso é simplesmente IMPOSSÍVEL (a não ser que Deus morra também), falamos melhor 🙂 Bem, uma coisa teria de positivo: Já que da usurpação e da deturpação do Deus verdadeiro, (caricaturando-o tal qual como você e as seitas satânicas protestantes) e das ideias, selecção de escritos – o que convém ouvir – e tudo mais roubado desenvergonhadamente à Igreja pelos adeptos de tais seitas, mentiras sobre as quais elas foram fundadas, a ruína da Igreja Católica também as faria ruir.

    No entanto, prefiro rezar por esses pobres iludidos e cegos, e esperar em Deus e nos testemunhos fiéis dos católicos para que eles se convertam de corpo e coração à verdadeira Igreja de Cristo, fora da qual não há salvação. Por muito bonzinhos que sejamos…

    E olhe que não são assim tão poucos os que têm o discernimento necessário para desejarem, pelo menos, fazer parte do Corpo Místico de Cristo.

  • jovem1983

    Caríssimo João C.:

    Creio que eliminou qualquer dúvida em relação à sua opinião perante essas questões. Agradeço o seu esclarecimento e a oportunidade que dispensou para o prestar neste espaço.

    Deve-se notar que esse entendimento particularizante que distinguiu faz toda a diferença perante as generalizações, tanto para o lado das pessoas que partilham crenças como para o lado daqueles que não acreditam no mesmo deus ou em qualquer deus.

    Como reconhece a distinção e pluralidade no pensamento e acção religiosa, na figura dos seus respectivos seguidores, compreenderá que também há diferenças entre as pessoas que partilham apenas a descrença, havendo portanto espaço para debates e mais trocas de opinião.

  • HH

    Há coisas tão hilariantes neste blog que, só pela sua qualidade humorística, justificam uma visita de vez em quando.

    Diz o Carlos Esperança:
    ”Faz mais pelo ateísmo este naco de ódio em português medíocre…”

    Está, evidentemente, a falar das suas redacções em “português de escola primária” (dos anos 70). Quem ler as suas redacções, tendo por base aquelas que aqui publica, percebe, facilmente, que esta frase é um elemento biográfico do seu auto-retrato.

    E, se dúvidas houvessem…

    O comentador “Jovem 1983” (jovem!), reforçando a autobiografia do Carlos Esperança, diz:

    Infelizmente ainda colaboram em vários jornais indivíduos sem qualquer preparação, e alguns mal intencionados, porque sabem que têm os meios e a oportunidade de alcançar com os seus textos mais pessoas, nas quais, infelizmente, se contam pessoas apartadas de qualquer vontade de análise ou mesmo sentido crítico. A existência de indivíduos como este no papel de colaboradores é degradante para o Jornal e, por isso mesmo, pode afectar o valor do trabalho dos jornalistas que se orientam pelos princípios do Código Deontológico da profissão.

    Lendo algumas das redacções que o Carlos Esperança aqui publicita, sublinhado que foram publicadas no jornal X e/ou Y, tenho a certeza que este parágrafo foi escrito, exclusivamente, como análise das suas “colaborações”.

    As “colaborações” dos ateus nos “mass media” (de que o Carlos Esperança é apenas o exemplo em análise pelo comentador “Jovem1983”, e com o qual eu não posso deixar de concordar) representam o trabalho de “indivíduos sem qualquer preparação, e alguns mal intencionados, porque sabem que têm os meios e a oportunidade de alcançar com os seus textos mais pessoas, nas quais, infelizmente, se contam pessoas apartadas de qualquer vontade de análise ou mesmo sentido crítico .”

    Ora, essas “pessoas apartadas de qualquer vontade de análise ou mesmo sentido crítico”, são os que se deixam levar pelas imundices que saem da boca de alguns ateus.
    È uma verdade! Só quem não se dá ao trabalho de pensar é que pode aceitar as baboseiras dos ateus.

    Os meus parabéns ao comentador “Jovem1983” pelo seu “acto de contrição”. Falta a “mea culpa” do Carlos Esperança e dos restantes “colaboradores de jornais”.

    As verdades que o Agostinho Nobile escreve são demolidoras. Um verdadeiro insecticida contra algumas larvas ateístas peçonhentas.

  • jovem1983

    Caríssimo HH:

    Quando escrevo, escrevo a título individual, e quando escrevi foi um comentário motivado pelo artigo de opinião de Agostino Nobile, objecto deste post, publicado no Jornal da Madeira Online.

    Quando redigi o motivo do meu espanto e indignação foi perante a posição antagónica de um organismo de comunicação social que deveria seguir um código deontológico de uma profissão valorizada pelo sistema democrático, e que mantém colaborações que certamente contribuem para a desvalorização do trabalho do dito jornal e dos seus jornalistas.

    No final do comentário escrevi que a única coisa que conferia validade ao artigo de opinião era a sua característica opinativo, nada mais.

    Nada mais escrevi, creio que foram ideias directas e este esclarecimento serve de reforço. Toda a interpretação que fez utilizando trechos do comentário são da exclusividade da sua interpretação ao qual me distancio firmemente, ainda por mais, se tiver vontade de análise e sentido crítico, reparará que o Diário Ateísta é um blog e não um órgão de comunicação social, é um espaço livre para quem o quiser frequenta, e onde quem quiser tem a liberdade de deixar o seu comentário (sobre este último aspecto, o mesmo não pudemos escrever sobre o Jornal da Madeira…).

  • Paulo Sérgio Pinto

    Mas quem é esta alimária ignorante?

  • Nuno Dias

    precisamente o que pensei. Mais um:
    http://anti-ateismo.blogspot.com/2010/06/vivenc

  • Baal

    “Está o António a tentar explicar ao católico ignorante o que Deus pensa, pensará ou deixar de pensar. Ou o que Deus, não é ou deixa de ser. Sabe perfeitamente que a noção que tem de Deus é uma noção e ideia que LHE CONVÉM. Não acredita no Inferno, nem no pecado original, não concorda com as verdades proclamadas pela Igreja, etc. Ou seja, o seu deus (com minúscula) foi criado por si à SUA imagem e semelhança. Com deuses-self-service, deixo isso para as seitas e falsas religiões.”

    Esta tua critíca ao Antóniowaco está muito bem. De facto, podemos dizer isso da concepção que ele tem de deus. O problema é que podemos dizer isso de TODAS as concepções de deus, a começar pela tua.

    Ou em que é que a concepção de deus da igreja católica não convém à igreja católica ?

    a igreja ultra-conservadora apresenta um deus ultra-conservador – muito conveniente. Isto ao ponto de cairem no ridículo de nos garantir que “deus” se preocupa muito que a gente use ou deixe de usar preservativo e outras anormalidades do género.

    O teu deus parece mais um saloio das berças, pregado por velhotes das berças, do que o suposto ultra-bondoso e omnisapiente criador do universo.

  • Baal

    “Sabe muito bem que a Inquisição foi em boa hora criada para proteger a integridade da Fé e da Doutrina das heresias que apareciam um pouco por todo o lado. Sabe-se que a Inquisição não tinha poder para matar ninguém – no corpo- mas apenas na alma – seprando as almas dos hereges do Corpo da Igreja, pela excomunhão, até que se arrependessem. O poder civil 8e não o poder eclesiástico) sentenciava a morte corporal ou não, numa época em que a pena de morte era legítima para casos gravíssimos de crimes.”

    Caro João, o que você chama de heresias em boa hoera perseguidas pela inquisição são simplesmente TODAS AS OUTRAS IGREJAS CRISTÃS, O JUDAÍSMO E O ISLAMISMO.

    Tem consciência de que está a fazer a apologia do assassinato dos membros de todas as outras religiões do espaço europeu ? E os ateus e agnósticos incomodam assim tanto que também tenham de ser assasinados ? Porquê ? Acertaram em alguma coisa que interesse esconder ?

    Quanto ao facto de inquisição não poder matar ninguém, como você sabe, não passa de uma ficção jurídica, um escrúpulo teórico, porque o braço secular era OBRIGADO a secundar a igreja na defesa da fé e a legislação, a investigação, o processo, a tortura para extorquir confissões e as penas eram estabelecidas pela igreja, pelo que é uma descarada MENTIRA essa de que a inquisição não matou ninguém. Lá por o carrasco ser pago pelo rei, não quer dizer que naquele momento, na prática, não estivesse a trabalhar para a igreja. Além disso grande parte das vitímas da inquisição morriam da tortura, das péssimas condições de encarceramento e do sofrimento psicológico, muito antes de serem entrgues ao braço secular – braço secular que tinha a OBRIGAÇÃO de cumprir a sentença estabelecida pela igreja.

  • ajpb

    Por onde tens andado meu caro e santo Agostinho Nobile

    estou espantado com tanta invenção e fanfarronice.
    o que será que esconde tanta invenção e fanfarronice…? será burrice?
    amen santo Agostinho Nobile, vai-te embora que estás perdoado, pois assim terás o reino dos céus…
    só tenho pena que não vás lá encontrar o pinóquio sócrates, pois ele aliviar-te-ia a carteira de certeza.

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