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Onde está a laicidade?

Em Espanha a Igreja católica paga com dinheiros públicos as suas campanhas contra o aborto, o financiamento dos órgãos de comunicação social e os emolumentos das beatificações.

A herança franquista permanece viva.

in El País

5 thoughts on “Onde está a laicidade?”
  • João Pedro Moura

    Carlos, não deturpes!
    Não são dinheiros públicos!
    São os 0,7% dos impostos, que as pessoas podem e querem remeter para as instituições que lhes interessam…

    • carlos cardoso

      Segundo percebi são efectivamente os 0,7% dos impostos mas de toda a gente, católicos ou não.
      Na Alemanha e na Áustria as pessoas escolhem as instituições para as quais vai
      uma percentagem dos seus impostos. Não sabia que o mesmo sistema existia em
      Espanha.
      Mas se a Igreja católica recolhe o dinheiro dos impostos de todos há
      mesmo uma violação da laicidade.

      • João Pedro Moura

        CARLOS CARDOSO

        Parece que percebes, por um lado, e não, por outro…

        Se dizes que “Na Alemanha e na Áustria as pessoas escolhem as instituições para as quais vai uma percentagem dos seus impostos” e ficaste a saber que na Espanha há uma norma idêntica, como é que logo depois concluis que “a Igreja católica recolhe o dinheiro dos impostos de todos”???!!!

        Essa norma, também existente em Portugal, é uma opção que o Estado atribui aos cidadãos, para remeterem os tais 0,7% dos impostos, via IRS, para as instituições que os contribuintes desejarem.

        Logo, não é violação da laicidade…

        O que se pode é discutir se o Estado deveria fazer isso…
        Acho que não…
        Quem quer contribuir para igrejas, bombeiros ou quaisquer outras instituições… que contribua… diretamente…

        • carlos cardoso

          Estou de acordo que o Estado nao deveria fazer isso.
          Mas muito mais grave que encaminhar parte dos impostos pagos por aqueles que assim decidiram para uma instituição indicada por eles, é o que faz o Estado espanhol que, em vez da dar a igreja católica 0,7% dos impostos daqueles que deram essa indicação, dá-lhe 0,7% dos impostos de todos, sejam católicos ou não (pelo menos é o que diz o primeiro parágrafo do artigo do El País).

          • João Pedro Moura

            CARLOS CARDOSO

            De facto, esse primeiro parágrafo é confuso.
            Mas o enunciado anterior refere que se trata de 1 em cada 3 cidadãos, que remetem para a ICAR os tais 0,7%.
            Então, não faz sentido que sejam todos os cidadãos…
            Talvez o articulista quisesse dizer que se trata do conjunto geral de impostos… mas continua a não fazer sentido…

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