O marketing do centenário dos embustes

2 thoughts on “O marketing do centenário dos embustes”

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  João Pedro Moura

  11 de Fevereiro, 2016 at 16:42

  É lamentável que se publique aqui a informação comercial e propagandística dum livro religioso e dum religionário.

  José António Ribeiro de Carvalho, “professor e investigador de História”, é, apenas, o intelectual católico mais maluco que conheço!…
  Ainda consegue ser mais tolinho e ridículo do que o abominável César das Neves…

  Terceiro Carmelita leigo e membro da Confraria dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, JC é um fanático católico, como poucos, a que só lhe falta o curso e a profissão de padre, para se tornar o mais acrisolado e piedoso intelectual católico, de Portugal…
  Aliás, nem sei como é que um indivíduo deste calibre não seguiu o curso do seminário e assumiu o sacramento da Ordem, para completar o ramalhete, teórico-prático, da sua desaustinada obra religiosa e fanática.

  J.C. tem diversos livros, de cariz apologético, publicados, donde sobressaem algumas, que compulsei, e que evoco aqui.

  Uma das obras é um livro de orações, http://www.wook.pt/ficha/oracoes-diarias-as-minhas-preces-/a/id/17023911, em que este “artista” engendrou uma oração impetrante para cada um dum conjunto de santos…
  Suponho que é este o livro dele sobre orações aos santos…
  Isto é, imaginemos 50 santos, dos mais conspícuos figurões do jardim da celeste corte, e a respetiva oração, segundo José de Carvalho.

  Não deve ter passado pela cabeça do tolinho que, para rezar a 50 santos, não era preciso 50 orações, mas apenas uma, bastando mudar o nome do(a) santo(a) e continuando com a lenga-lenga piedosa. Não! o JC acha que, para a oração ser mais eficaz, tem de ser uma impetração com letra personalizada e diferenciada de todas as outras, portanto, digamos 50 santos, 50 orações impetrantes…

  Mais o livro das “aparições” fatímicas, «História das Aparições de Nossa Senhora de Fátima e o Portugal do seu Tempo», 2011, prefaciado por João César das Neves (uma dupla da pesada católica…), onde José de Carvalho alude, suponho que é nesse livro e já não me lembro em que termos, à ideia de que os revolucionários comunistas russos comiam criancinhas, pois isso era o que “as pessoas” diziam em Portugal…

  E é melhor ficar por aqui, limitando a divulgação de mais toledo deste insigne corifeu da palhaçada religiosa.

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  Frei Bento

  12 de Fevereiro, 2016 at 19:55

  Caríssimo irmão em Cristo e estimado João Pedro Moura: Deus o abençoe e ilumine, porque o irmão parece-me andar por maus caminhos… Concedo que a chuva que não para, perdão, não pára de cair deixa qualquer um maluco, mas convém não abusar. Então o irmão queria que UMA oração valesse para todos os santos, era só mudar o nome? Assim como os romanos que, nas estátuas só mudavam a cabeça? Valha-nos a pilinha do menino-Jesus (não sei se ainda leva hífen, que estes gajos fod deram cabo de tudo), que é benta! Passa pela cabeça de alguém rezar, por exemplo, uma Avé-Maria a Nosso Senhor? Ou rezar-lhe uma Salvé-Rainha? Qualquer dia, estávamos a rezar padre-nossos à Virgem, não? Cada macaco no seu galho. Não se rezam a Santo António as orações de S. Cipriano, pois não? Então…
  Saúde e merda, que Deus não pode dar tudo.
  PS – A propaganda que o estimado irmão Carlos Esperança botou, é uma atitude que só o dignifica. Mostra a tolerância cristã, o que só lhe fica bem. Não é como alguns ateus que eu conheço, que mal vêem um sinal mais, desatam logo a berrar pela laicidade da Matemática. Vou passar a recomendá-lo nas minhas orações.

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