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  • 7 de Fevereiro, 2015
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

Mutilação genital feminina (MGF) – escândalo e crime

Em nome da tradição tanto se pode defender a morte do touro em Barrancos como a lapidação de uma mulher por adultério. Não há selvajaria, malvadez ou crueldade que não tenha na tradição argumentos de peso e trogloditas defensores.

As mulheres foram, sempre, vítimas prediletas do pecado original e da selvajaria dos homens ou de outras mulheres. Foram queimadas por bruxaria, vergastadas por adultério, repudiadas pelos maridos, casadas por imposição dos pais e exoneradas dos direitos cívicos e humanos pela legislação sexista. O martírio, a desonra e a humilhação foram o ónus do género que as religiões acolheram e as tradições consagraram.

Dentre as tradições mais abjetas conta-se a «mutilação genital feminina» uma forma de impedir o prazer sexual da mulher, de lhe causar um sofrimento atroz e de lhe provocar, com frequência, a morte. A brutalidade não é imposição corânica, mas acontece sempre em contexto islâmico e, naturalmente, perpetua um negócio.

Não há grande diferença entre o facínora que se aluga para abater o inimigo e a mulher que se contrata para fazer a excisão numa menina. Há nesta crueldade o peso de séculos e na condescendência ou cumplicidade a cobardia que revolta e envergonha.

Maldita tradição e maldita gente que admite a tradição e o negócio que, segundo o DN de ontem, “quem trabalha nesta área, acredita que o fanado também se faz em Portugal”.

6 thoughts on “Mutilação genital feminina (MGF) – escândalo e crime”
  • Molochbaal

    O fifi quer ver se eu tenho tomates para lhe colocar uma queixa em tribunal para ele poder ver o meu focinho.

    E eu como sou um gajo muito humilde, venho aqui confessar que não tenho.

    Lá no fundo de mim, sou o maior dos cagarolas.

  • Oscar

    “Em nome da tradição tanto se pode defender a morte do touro em Barrancos
    como a lapidação de uma mulher por adultério. Não há selvajaria,
    malvadez ou crueldade que não tenha na tradição argumentos de peso e
    trogloditas defensores”

    E aqueles que defendem o aborto de fetos indefesos,em que categoria os encaixas, Esperança?

    Também não há selvajaria, malvadez ou crueldade, que não tenha cobertura nos defensores, como tu, da IVG ?

    • Defensor

      Continuas a ser o mesmo miserável javardola. O que é que ter o artigo a ver com a IVG? Já agora: aponta aí, se tens tomates para isso, quando e onde o C.E ou alguém, neste portal, defendeu o aborto. Ninguém defende o aborto, pela simples razão de que tu não mereces que te defendam

      • Oscar

        “A IVG não é uma obrigação que se imponha, sejam quais forem os riscos, é um direito”

        Carlos Esperança

        http://www.diariodeunsateus.net/2014/03/18/a-espanha-o-fascismo-eclesiastico-e-a-ivg/

        “Estarei hoje, às 21 horas, na Rádio Nova Antena
        (Odivelas), para um debate sobre a despenalização da interrupção voluntária de gravidez (podem ouvir em FM 92.0 na região de Lisboa, e 101.3 no Alentejo; ou na internete).
        E amanhã, às 10 horas, na escola Vitorino Nemésio (Chelas, Lisboa), para outro debate sobre o mesmo tema. Em ambos os debates represento a plataforma «Eu voto sim!».

        Carlos Esperança

        http://www.diariodeunsateus.net/2007/02/08/debates-sobre-a-despenalizacao-da-ivg/

        P.S. Chega,grunho nojento, reles mentiroso, ou queres mais ?

        • Defensor

          Chega perfeitamente, ser abjecto. Ainda bem que confirmas que NÃO DEFENDEU o direito ao aborto. Mas aproveita para, na tua demência, te insurgires contra os milhgares de católicos que votaram SIM no referendo. Ou isso já dá para branquear?

        • Deusão

          Montaria, as citações indicam que os autores defederam a despenalização do aborto, burro. Ninguém – nem mesmo as mulheres que já praticaram algum – podem defender o aborto , anormal.
          Acredita que uma mulher submeta-se alegremente à tamanho trauma ?
          – pode gozar dentro, querido. Qualquer coisa eu vou ao hospital para que me cortem, deixem cicatrizes de lenta recuperação, mas eu adoro abortar. Abortar é melhor que gozar !
          É assim que pensa, animal ?
          Trate-se enquanto é possível…ou será que vigiar este site é o seu tratamento ?

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