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  • 8 de Dezembro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • AAP

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

R T P – 1

A convite da RTP, estarei hoje no programa Prós e Contras em representação da Associação Ateísta Portuguesa (AAP) onde espero, nos 5 minutos que me destinam, mostrar que o ateísmo é uma opção filosófica de quem não acredita em afirmações sem provas e confia na ciência para elaborar modelos de racionalidade.

3 thoughts on “Associação Ateísta Portuguesa (AAP)”
  • Oscar

    Já que os ateus do DduA estão de folga, eu comento para apenas destacar a enorme categoria intelectual do ateu Cabrita Reis, no debate do Prós e Contras. Juntamente com ele, Carlos Fiolhais e Anselmo Borges destacaram-se também a um nível muito elevado.

  • João Pedro Moura

    Mais um debate pouco profícuo, com os habituais novelos de retórica balofa, expendidos pelos prolixos de serviço à religião e não só:

    – O judeu Joshua Ruah dificilmente dá uma para a caixa de esmolas do entendimento intelectual.
    Quando não tem argumentos para defender a benignidade da sua Tora, retruca que o interlocutor não leu o Deuteronómio ou os outros textos maléficos sagrados, achando que tais sagrações são apenas “ensinamentos” e não doutrina, pura e dura, para aplicar em aliança com o poder político.

    Coisa pouca esta de a Tora preconizar a penalidade mortal para adúlteras, homossexuais e incréus vários. Serão apenas “ensinamentos”… escritos e preconizados na Bíblia judaica…

    – O padre Anselmo Borges é o exemplo típico da prolixidade de elocução: fala, disserta, explana… mas não diz nada de jeito. São apenas novelos de retórica balofa, desconexos com a realidade e, sobretudo, esquivos à realidade…
    A ICAR está demasiado cheia de inépcias e de crimes, para que um padre, mesmo em suposta versão mais crítica, como o insignificante e prolixo Borges, possa dizer algo de interessante.
    Borges é uma espécie de “consciência crítica” da sua Igreja, mas está ligado a ela e não consegue bater as asas e elevar-se à altura das águias, quedando-se na capoeira católica, no meio dum monte de esterco, a que vai dando umas limpezas inconsequentes, de vez em quando…

    – O islamita Munir, representante da velha emigração islâmica indiana, para Moçambique, e, depois, para Portugal, “in illo tempore”, é um moderado, mas que não consegue vislumbrar a malevolência da sua doutrina…
    Para Munir, o “sheik”, o Islão é uma pureza e os outros islamitas uma impureza, se começarem a falar de morte aos apóstatas, de bombismo e outras depredações a que a hedionda escumalha islâmica nos habituou.
    Tal como Ruah e, decerto, Borges, Munir acha que os críticos do Islão não leram bem o Alcorão, porque, se o tivessem lido bem, isto é, se tivessem interpretado benevolamente as malevolências que lá constam, verificariam o esplendor de Alá, o misericordioso, bem patente, por exemplo, na sura 48, versículos 16 e 17:

    “Diz aos beduínos atrasados: “Sois chamados a combater gentes possuidoras de grande valor. Combatei-as ou islamizam-se! Se obedecerdes, Deus dará uma formosa recompensa. Se vos retirais,, como vos retirastes anteriormente, atormentar-vos-á co um castigo doloroso.

    O cego não tem culpa, o coxo não tem culpa, o enfermo não tem culpa, se não assistem à guerra. Quem obedece a Deus e ao seu Enviado será introduzido nuns jardins por baixo dos quais correm rios. A quem se retire, atormentar-vos-á com um castigo doloroso.”

    Eis o destino dos apóstatas, bem interpretado por diversos Estados islâmicos, de que Munir se recusa a crer…

    – A pastora Titosse nada disse de jeito e, portanto, nada contribuiu para o quesito em causa.

    – Os ateus Carlos Fiolhais e Cabrita Reis foram uma interceção entre a prolixidade e a macrologia…
    Falar, falar, falar e pouco exprimir de concreto, como ideia, como tese, como crítica, para pouco serve, a não ser para encher os tais novelos de retórica balofa…
    Fiolhais ainda veio com a inépcia de que a, segundo ele, alegada incompatibilidade entre ciência e religião não tem razão de ser, menorizando a ciência como faculdade de tudo investigar, achando, concomitantemente, que a religião é coisa isenta de estudo científico ou de validação da sua origem e evolução…

    – Por último, o Carlos Esperança teve uma boa prestação. Criticou, retorquiu e mostrou-se como um verdadeiro ateu, defendendo o ateísmo e farpeando a insídia islâmica e o seu serventuário de serviço.
    Para mais não teve tempo…

    Mais haveria a dizer, mas para mais também não tenho tempo, por ora.

  • Carlos

    Não vi porque infelizmente não pude estar em Portugal. E mesmo que cá estivesse, não acredito que tivesse visto.

    O espantoso deste assunto não tem as ver com as palermices que o Carlos Esperança terá dito. O que é tão ridículo que chega caracterizar o o autor, é esta afirmação:

    mostrar que o ateísmo é uma opção filosófica de quem não acredita em afirmações sem provas e confia na ciência para elaborar modelos de racionalidade.

    Não estou com vontade de rir, porque venho de participar no funeral de familiar, mas isto é tão ridículo, tão estúpido e tão imbecil que me fez esboçar um sorriso.

    Se o ateísmo não se baseia em afirmações sem prova:

    Onde está a prova de que Deus não existe?

    Não será a afirmação que Deus não existe, também ela uma simples afirmação sem prova alguma?

    Mais simples ainda:

    Depois de tantos indícios estudados em meios académicos, não é uma afirmação sem prova dizer que o sobrenatural não existe?

    Ou outra parte da sentença é de uma burridade tão grande que nem sei o que lhe chamar:

    e confia na ciência para elaborar modelos de racionalidade

    Qual é o crente que não faz exactamente o mesmo?
    Não nasceu e viveu a ciência, sempre, no meio dos crentes?
    A maior das pessoas que se dedicam ao estudo cientifico, incluindo o criadores de grande parte das teorias que hoje usamos, não foram ou são crentes?

    Um cientistas, seja de que ramo for, só por ser crente já é irracional?

    A burrice desta gente é tão grande, tão absurda, que nem imagina como funciona hoje a investigação científica, De outra forma saberia que se trata de um trabalho de equipa, por vezes multidisciplinar e “plurinacional”, cujos integrantes têm as mais diferentes culturas, crenças e ideologias. Ateus radicais que negam a possibilidade ou a hipótese da existência de Deus, são uma minoria tão pequena que nunca mereceu ser contabilizada.

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