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Alguém me explica…?

Alguém me explica o que é que ISTO Protesto de populares na receção ao novo padre de Canelas, Albino Reis.tem a ver com cristianismo, ou com a doutrina que, dizem, um tal Jesus pregava? Trata-se de uma igreja, ou de um clube de futebol onde o treinador foi substituído sem se ter dado cavaco aos sócios?

9 thoughts on “Alguém me explica…?”
  • esteves

    Simples. Isto é o povinho medieval que ainda existe por esse Portugal profundo. O resto é apenas a psicologia de massas a funcionar.

  • Molochbaal

    É o costume. Sempre se mataram uns aos outros. Só o estado laico impede que cheguem a vias de facto.

  • João Pedro Moura

    JOSÉ MOREIRA

    “Isto” é uma consequência da “religião popular”, oposta à “religião erudita”.

    Eu tenho em mente escrever um artigo sobre isto, há muito tempo.

    Há 2 tipos de religião, digamos de prática religiosa, comportando alguma teoria: a “religião popular” e a “religião erudita”.

    A “religião popular” é a religião dos afetos, essencialmente. É uma religião em que o povo religionário, mais básico e simples, aprecia um padre solidário, um padre dinâmico, que faz umas coisas interessantes na paróquia, que visita uns doentes, que se mistura com o povo, que abre a igreja à população, em que o padre é capaz de comer e beber com os crédulos, que manda construir uns edifícios para os anciãos, para os jovens, que tem um discurso inovador, cativante, um padre frequentemente mais jovem e buliçoso, mais voltado para a resolução de problemas do quotidiano, do que para a doutrina oficial, pura e dura, de que ninguém quer saber…

    Esta prática religiosa está muito voltada, também, para a festa anual e paroquial, para a procissão vistosa, com andores majestosos e pejados de flores, por vezes vindas diretamente da Holanda, em vários camiões TIR (!…), e outros atavios indumentários e processionários, que enchem de colorido e majestade o desfile e a festa religiosa…

    Isto é a “religião popular”, a religião dos afetos, da festa, do divertimento, do colorido, do vistoso, da vaidade, da sumptuosidade, tanto maior quanto o défice de compreensão da doutrina, doutrina esta que não precisa para nada de espaventos festivos e sumptuários, mas de ser assumida em termos de verdade e práticas consonantes…

    Outra coisa é a “religião erudita”, assente na doutrina catequética e encíclica, dos teólogos e outras luminárias, que, utilizando uma linguagem rebuscada e práticas ancestrais de controlo e supervisão episcopais, pouco se coadunam com a vontade do povo religionário, néscio e crédulo, povo esse que quer afetos, que quer o toque físico e psíquico, essencial ao bem-estar humano.

    Ora, o bispo do Porto ordenou a saída da paróquia de Canelas ao seu anterior pároco, Roberto Carlos, homem tido como probo e próximo do povoléu e um intérprete hábil da “religião popular”, descrita acima, porque, parece, os padres têm de rodar por outras paróquias (embora alguns rodem menos do que outros…), para evitar corrupções e “amiguismos” corrosivos, quiçá, da probidade eclesial…

    Além de que, o cura Roberto revelou que chegou a ser assediado sexualmente por uma paroquiana, tendo este caso, provavelmente, sido ponderado pelo bispo…

    Daí que, em manifestação de rebeldia, a populaça tenha ameaçado o novo pároco, Albino Reis, que é o novo serventuário paroquial e nada tem a ver com as tricas e reivindicações do povo.

    Quem manda é o bispo e não o povo, que deve comer e calar! Desde quando é que o rebanho católico se revolta contra o seu pastor, teologicamente falando?!

    Ou o povo religionário aceita o comando eclesiástico, como é próprio do catolicismo, ou muda de congregação. E então tem muitas à escolha, dentro do ramo protestante…

    Agora, provocar zaragata, esbravejando contra o novo pároco, “mandando vir” contra o bispo ou este ou aquela, armados em chusma canídea e tonítrua, mais do que ovina, como eles devem ser, e alcandorados a posições de rebeldia e de pretenso comando, é que não é prática católica, coadunável com os “valores da espiritualidade cristã”…

    • Molochbaal

      “que manda construir uns edifícios para os anciãos, para os jovens,”

      Com o dinheiro do estado.

      Assim também eu construia montes de edifícios. Para os velhos, os jovens, as mulheres da vida e até um um canil para os cães vadios.

      Até vos oferecia uma sede. Porque, se o estado financia as igrejas, até acho que devia oferecer uma sede para a AAP e outra para a associação paganista.

      Porque, ou comem todos ou não come ninguém…

      • Carlos

        Queres um lar para os ateus:

        ” até um um canil para os cães vadios.”,,, faltou acrescentares as características que, segundo o João Moura, vos diferenciam… “sem coleira”.

        (sem coleira insecticida, ou seja, com pulgas e tudo, pois, de acordo com a vossa teoria, Deus criou as pulgas para vos chatear)

        • Molochbaal

          Olha, vai perguntar a deus se está a chover em Braga, daqui a um milhão de anos.

    • Carlos

      Estás cada vez mais choné!

      Procura o Evangelho das missas do passado domingo, e eu tenho a certeza que tu foste à missa, e verás que até Jesus fazia coisas iguais, quando era necessário.

      Tu sabes muito do assunto. Desconfio que também estavas entre a populaça, não no magote dos crentes católicos, mas sim nas hordas canídeas que por lá estariam. Não duvido que a vossa facção animalesca não estivesse presente a tentar criar problemas. Onde existir um problema, seja onde for, está um canídeo ateu metido no barulho. Invariavelmente.

      • Molochbaal

        Sim. Sim.

        Tal como o fifi de esquerda!

        Toda a merda que vocês fazem é “false flag”.

        Foram os ateus que fizeram a inquisição, a caça ás bruxas, o index, as cruzadas e as arruaças dos paroquianos.

        Vocês deviam casar. Dois merdas juntos só estragavam uma casa.

  • Vitor

    o problema nao é o Padre Albino, mas aquilo que ele representa para este
    povo: a prepotencia do bispado do Porto. os bispos dizem-se servidores
    do povo de Deus, mas como se ve, comportam-se como os políticos, levam
    sempre por diante aquilo que querem, mesmo que para prejuízo daqueles
    que os sustentam. é fácil criticar para quem está de fora. para as pessoas se reoltarem é porque algo de muito valioso lhes foi retirado indevidamente.

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