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A Arábia Saudita, os petrodólares e o terrorismo

Alwaleed bin Talal, um empresário multimilionário e membro da casa real da Arábia Saudita, confirmou que o país financiou o Estado Islâmico (EI) para ajudar a combater e derrotar o Governo da Síria.

A reiterada cumplicidade da obscura ditadura nos atos de terrorismo islâmico goza de surpreendente impunidade. Não vale a pena referir o suspeito do costume porque são muitos os países manchados de sangue e petróleo. Certo é o apoio do grande produtor de petróleo a todos os desmandos pios da falhada civilização árabe, que se agarra à fé como náufrago à única tábua. E, mais surpreendente ainda, é a cumplicidade de países que procriaram evangelizadores, cruzados e inquisidores de que se envergonham.

Surpreende-me que países, com massa crítica e instituições democráticas, se precipitem em aventuras patrocinadas por uma família medieval que dá o nome e é proprietária de um país. A mais sórdida teocracia, onde se situam Medina e Meca, locais que atraem os crentes islâmicos, como o mel às moscas, goza da proteção do mundo civilizado.

A Europa e os EUA continuam a ter como aliado o país medieval onde germina a mais demente interpretação do mais primário dos monoteísmos. Apesar de sofrerem, dentro das fronteiras, a demência mística, que alicia jovens, e ataques terroristas, que lançam o medo e a morte nos seus cidadãos, há uma pulsão suicida anestesiada pelo petróleo.

A ausência de quaisquer liberdades, direitos ou garantias, a mais infame misoginia e o despotismo patriarcal são apanágio da sociedade arcaica da santuário teológico do mais perverso islamismo.

Até quando a Arábia Saudita será um «país amigo»?

5 thoughts on “A Arábia Saudita, os petrodólares e o terrorismo”
  • João Sousa

    Europa e EUA foram amigos até mesmo de Salazares, Francos e Pahlevis da vida…
    a democra$$ia da cla$$e dirigente européia e e$taduniden$e é e$$a…
    o Iran tem governo paz e amor se comparado com os Saud…

    • esteves

      Voltou o idiota anarquista brasileiro. A Europa e os EUA valem mais num dedo do pé do que toda a escumalha que tu apoias. O Irão tem paz e amor comparado com os sauditas? Vê-se bem o que percebes das coisas. Andas perdido neste mundo. Vai para Cuba, parece que o teu amigo Fidel gosta de viver à grande enquanto é dos poucos tiranos que mantém presos políticos. Como se já não soubéssemos o que a casa gasta…

  • João Pedro Moura

    CARLOS ESPERANÇA disse:

    1- “Alwaleed bin Talal, um empresário multimilionário e membro da casa real da Arábia Saudita, confirmou que o país financiou o Estado Islâmico (EI) para ajudar a combater e derrotar o Governo da Síria.”

    Nem sei como o Alwaleed disse isso!… Porque é perigoso dizer coisas, na Arábia Saudita, suscetíveis de contrariarem os próceres da cleptocracia… de que o Alwaleed faz parte… Mas, enfim, adiante…

    Este bilionário é dos mais liberais desse reino. Na sede da sua empresa, na capital saudita, há um sinal na parede, à laia dos de trânsito automóvel, a “proibir” o véu nas mulheres, funcionárias de tal senhor. Pelo que, as diversas colaboradoras (É verdade! O homem tem diversas trabalhadoras lá dentro…) andam vestidas à maneira ocidental…
    Uma vez, em pleno deserto saudita, ele e outros colaboradores, entre os quais uma mulher, estavam todos de panos na cabeça, exceto a mulher…
    …Sabendo que a Arábia Saudita é um dos dois únicos países do mundo em que as mulheres são obrigadas a taparem a cabeça, na via pública…

    2- “E, mais surpreendente ainda, é a cumplicidade de países que procriaram evangelizadores, cruzados e inquisidores de que se envergonham.
    Surpreende-me que países, com massa crítica e instituições democráticas, se precipitem em aventuras patrocinadas por uma família medieval que dá o nome e é proprietária de um país. (…)
    A Europa e os EUA continuam a ter como aliado o país medieval onde germina a mais demente interpretação do mais primário dos monoteísmos.”

    Só quem não percebe ou não quer perceber nada de geopolítica é que faz afirmações dessas!…

    Ó Carlos, o que é que tu querias que os países ocidentais fizessem à Arábia Saudita???!!!

    Que lhe aplicassem um embargo geral, ou reduzido?! Que a levassem a um tribunal internacional, com um requisitório notável de denúncias de financiamentos, mais ou menos suspeitos, mesmo depois dessa mesma Arábia estar a participar na luta contra a hedionda escumalha do EIIL?!

    Imagina, Carlos, que os países ocidentais se lançavam numa campanha internacional antisaudita, para o isolamento deste país!…

    Imagina, Carlos, o acirramento de lutas internas e convulsivas no maior produtor mundial de petróleo!

    O que é que isso poderia provocar?!

    Se eles, sauditas, esporadicamente, já têm confrontos mortais com seitas e indivíduos, lá dentro, que ainda conseguem ser mais reacionários e tresloucados do que a clique cleptocrática dominante, como seriam as clivagens e convulsões internas num caso de “ataques” ocidentais a esse reino tenebroso???!!!…

    Geopolítica, meu caro Carlos, geopolítica!…

    • Molochbaal

      Pois.

      Sempre existem muçulmanos moderados.

      Se se aplicassem as ideias que defendias no passado, tínhamos que matar a Malala, o Talal, a mulher e as tipas que trabalham no escritório dele.

      • João Pedro Moura

        MOLOCHBAAL disse:

        “Se se aplicassem as ideias que defendias no passado…”

        As ideias que defendia no passado são as ideias que defendo no presente e defenderei no futuro…
        A hedionda escumalha islâmica combate-se a ferro e fogo, até ao extermínio.
        Como não se pode, nem se deve, exterminar todos, são os mais hediondos, que aparecem na primeira linha de combate, a serem atacados e exterminados.

        Isso não significa que esqueçamos as mulheres que os dão à luz, essas mesmas mulheres que os criam e que lhes instilam ódio doentio, de morte, ao outro, e as crianças que serão os homens e mulheres do futuro, no ciclo de reprodução da hediondez islâmica.

        Os israelitas, embora tenham sido muito brandos a tratá-los, nesta última guerra, em julho, é que têm dado uma resposta exemplar, de combate a esta peste emocional, que é a hedionda escumalha islâmica: sítio donde tivesse partido um foguete, na faixa de Gaza, na última guerra, era sítio para ser bombardeado, implacavelmente, estivesse quem lá estivesse, homens, mulheres ou crianças.
        São o inimigo! Um inimigo tenebroso e tresloucado, um carcinoma muito perigoso, que só pode ser tratado da única maneira: o extermínio.

        Mas, enfim, os israelitas lá sabem o que têm de fazer.
        Estivesse eu no comando político-militar das operações, como antigo militar, atirador especial de infantaria, e dar-lhes-ia o devido tratamento a esses arabescos…

        Quanto aos muçulmanos que se destacam, pacificamente, e clamam pela paz e dizem que a religião deles é pacífica e não votam nem sustentam a hedionda escumalha islâmica… são bem-vindos…

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