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  • 13 de Outubro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Era assim na ditadura clerical-fascista

Reportagem sobre católicos portugueses e Igreja no Estado Novo vence Prémio

Igreja Estado_NovoDa autoria de Joaquim Franco, Jornalista da SIC e investigador em Ciência das Religiões na ULHT, a reportagem Esplendores, que retrata a relação entre Igreja, Estado e sociedade, venceu o 17º Prémio Orlando Gonçalves.

A reportagem (que pode ser vista aqui) faz uma ponte de 60 anos: em 1953, o poder político, local e nacional, convivia confortavelmente com o poder eclesiástico, numa cumplicidade quase inquestionável. Vários grupos de católicos e os movimentos de Acção Católica politizavam-se e desenhavam já um compromisso social nem sempre em sintonia com uma hierarquia maioritariamente comprometida com a situação.

Era uma sociedade estratificada e conservadora. A economia do país começava a recuperar, mas havia perseguição e censura. Acentuava-se a emigração e o êxodo para o litoral.

Toda a informação em RELIGIONLINE

2 thoughts on “Era assim na ditadura clerical-fascista”
  • Molochbaal

    Estou muito triste.

    O fifi não justificou a colaboração da sua igreja com o fascismo dizendo k a culpa é minha.

    Será por ter substituído S. Tomás e S. Agostinho por Nitzsche, como guia espiritual ?

    Será por isso que já desmente a sua igreja, afirmando-se relativista moral ?

    Ou será por saber que esses santos eram muito piores k o filósofo ateu, justicando o uso da violência, do terror e da pena de morte contra quem não acreditasse na igreja, apresentando-se, muito mais k o filósofo, como os verdadeiros inspiradores dos totalitarismos do Séc XX ?

    Nuna saberemos, porque foge a todas as perguntas, dizendo k a culpa é do deus dos ateus. Será k a sífilis também lhe roeu os miolos ?

  • Pedro24.

    O que incomoda os ateus, diz o Carlos Esperança, é a atitude unânime de todo o povo que, com visível alegria e felicidade, participava (eu diria que comungava) nestes actos festivos.

    Fazia-o naquele tempo e ainda o faz hoje. De visita a uns amigos, assisti em Maio passado a uma visita pastoral numa aldeia quase suburbana do litoral. A festa aqui descrita vivia-se este ano nessa terra.
    Um extenso tapete florido, fogo de artificio, um majestoso arco enfeitado, “vivas” e flores sobre o Bispo, eram bem mais expressivas do que no caso relatado.

    Sessenta anos depois, a não ser o gravíssimo despovoamento que destrói o país, tudo continua muito semelhante a esse tempo.

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