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Viva a República

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A Revolução de 1820, o 5 de Outubro de 1910 e o 25 de Abril são os marcos históricos da liberdade, em Portugal. Foram momentos que nos redimiram da monarquia absoluta e da dinastia de Bragança; são as datas que honram e dão alento para encarar o futuro e fazer acreditar na determinação e patriotismo dos portugueses.

Comemorar a República é prestar homenagem aos cidadãos que não quiseram mais ser vassalos. O 5 de Outubro de 1910 não se limitou a mudar de regime, trouxe um ideário libertador que as forças conservadoras tudo fizeram para boicotar.

Com a monarquia caíram os privilégios da nobreza, o imenso poderio da Igreja católica e os títulos nobiliárquicos. Ao poder hereditário e vitalício sucedeu o escrutínio do voto; aos registos paroquiais do batismo, o Registo Civil obrigatório; ao direito divino, a vontade popular; à indissolubilidade do matrimónio, o direito ao divórcio; à conivência entre o trono e o altar, a separação da Igreja e do Estado.

Há 104 anos, ao meio-dia, na Câmara Municipal de Lisboa, foi proclamada a República, aclamada pelo povo e vivida com júbilo por milhares de cidadãos. É essa data gloriosa que hoje se evoca no Diário de uns Ateus, prestando homenagem aos seus heróis.

Cândido dos Reis, Machado dos Santos, Magalhães Lima, António José de Almeida, Teófilo Braga, Basílio Teles, Eusébio Leão, Cupertino Ribeiro, José Relvas, Afonso Costa, João Chagas e António José de Almeida, além de Miguel Bombarda, foram alguns desses heróis que prepararam e fizeram a Revolução.

Afonso Costa, uma figura maior da nossa história, honrado e ilustríssimo republicano, mereceu sempre o ódio de estimação das forças mais reacionárias e o vilipêndio da ditadura salazarista. Para ele vai a homenagem de quem ama e preza os que serviram honradamente a República.

Há quem hoje vire costas à República que lhe permitiu o poder, quem despreze os heróis a quem deve as honrarias e esqueça a homenagem que deve. Há quem se remeta ao silêncio para calar um viva à República e se esconda com vergonha da ingratidão

Não esperaram honras nem benefícios os heróis do 5 de Outubro. Não se governaram os republicanos. Foram exemplo da ética por que lutaram. Morreram pobres e dignos.

Glória aos heróis do 5 de Outubro.

Viva a República!

57 thoughts on “Viva a República”
  • Oscar

    Só uma pergunta inocente : os ateus que não sejam repubicanos, socialistas e maçons podem inscrever-se na AAP, ou são considerados ” falsos ateus” e proscritos pelo grande inquisidor-mor do DduA ?

    P.S. Quanto a Afonso Costa andou à pancada até com alguns dos seus correligionários políticos. É esse o modelo de ética em que o Esperança se revê ?

    • Molochbaal

      Pois, é uma situação um bocado complexa.
      Um dos grandes objectivos da república era manter o império colonial. Foi só por isso que fez Portugal entrar na I guerra.
      Essa nossa participação belicista foi pura e simplesmente uma guerra imperialista, foi o equivalente à guerra colonial salazarista, só que muito mais sangrenta.
      Basicamente, em política colonial, Salazar foi apenas um continuador da I República.
      E em política social não deixas de ter razão – a república fartou-se de malhar nos trabalhadores.

      • João Pedro Moura

        MOLOCHBAAL disse:

        “Essa nossa participação belicista foi pura e simplesmente uma guerra imperialista, foi o equivalente à guerra colonial salazarista, só que muito mais sangrenta.”

        Molochbaal
        Analisar uma época anterior, segundo a mentalidade atual, é um erro chamado anacronismo…
        Se na época da 1ª República, o colonialismo era não só normal, como nem havia movimentos sediciosos independentistas, não só nas colónias portuguesas como também nas dos outros países colonialistas, então, não podemos falar em “participação belicista” ou “guerra imperialista”, até porque, foram os alemães que atacaram, primeiro, as nossas terras de Moçambique e Angola, a partir das terras deles de Tanganhica e Zanzibar e Sudoeste Africano, atuais, respetivamente, Tanzânia e Namíbia.

        Na época de Salazar e da guerra colonial, irromperam movimentos nacionalistas e já tinha havido tais movimentos e até independências, das metrópoles inglesa e francesa, portanto, já não havia anacronismo nenhum, mas sim nacionalismo africano maduro e reacionarismo salazarista…
        Agora, na época da primeira república… ainda é muito cedo falar de independência e libertação nacionalista…

        • Molochbaal

          “Analisar uma época anterior, segundo a mentalidade atual, é um erro chamado anacronismo…”

          Então não apresentem a primeira república como arauta dos valores do 25 de Abril.

          “nem havia movimentos sediciosos independentistas,”
          Como ?
          Grande parte dos territórias coloniais portugueses foram conquistados em guerras de invasão sangrentas, umas décadas antes da república.
          Como é possível que digas que não havia resistência à nossa ocupação ?
          Os territórios estavam “pacificados” porque muito recentemente tinha havido banhos de sangue pela sua conquista.

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL disse:

            1- “Então não apresentem a primeira república como arauta dos valores do 25 de Abril.”

            Ninguém apresentou o que dizes!
            1820, 1910, 1974 são “marcos históricos da liberdade em Portugal”, como diz o Carlos, e não “arauta dos valores do 25 de Abril”, como tu dizes…

            2- “Grande parte dos territórias coloniais portugueses foram conquistados em guerras de invasão sangrentas, umas décadas antes da república.
            Como é possível que digas que não havia resistência à nossa ocupação ?”

            Claro que há sempre resistência a uma ocupação qualquer…
            Mas, as terras africanas, tal como as americanas, “in illo tempore”, não eram especificamente deste ou daquele povo, porque tais povos não tinham demarcação territorial definida…

            Tanto podiam, os invasores e colonialistas, chocar logo contra povos indígenas, como não encontrarem ninguém. Depende das regiões onde se estabeleciam, regiões estas que não tinham nenhuma demarcação reconhecida, local ou internacionalmente. Eram outros tempos…

            A lei era a da força de ocupação… e depois logo se vê…

            A delimitação internacional de territórios coloniais, e, neste caso, foram os africanos, só adveio com a Conferência de Berlim (1885).

          • Oscar

            Ouve lá, li algures que um engenheiro aeronáutico ateu defende a tese de que Jesus Cristo nunca existiu. Entre outros autores, ele seleccionou, para prova de que J,C não era mencionado, mais de meia dúzia de ” escritores” que morreram antes de Jesus de Nazaré ter nascido. Tu,que és gajo, com grande cultura geral,sabes alguma coisa acerca desse humorista ?

          • Alfredo Marceneiro

            Há quem repita ad nauseam que na monarquia liberal havia pulsões autoritárias. Havia-as, é certo, mas tão contidas pela moldura da Carta e pela existência de uma chefia de Estado dinástica que tais derivas autoritárias se limitavam a assumir a figura de “ditaduras comissariais”, períodos de suspenção da actividade parlamentar. Ora, a República, aproveitou-se dessa figura e exerceu o poder ao arrepio das leis que ela própria promulgara. De 1911 a 1923, ou seja, oitenta por cento da sua existência, deixou de haver a tão aclamada fórmula canónica dos regimes de liberdade que desde o século XVIII são sinónimos de regimes com “separação de poderes”. Durante a República não houve, de facto, separação de poderes. Se estes estavam inscritos na Constituição, foram sucessivamente neutralizados pela governação expedita dos hierarcas agora festejados. A nomeação de juízes pelo governo, a existência de presos políticos (e de cárceres privados), o afastamento de chefes de Estado pelo governo, a censura e o poder da tropa, primeiro, e depois da Guarda republicana, são sobejas como eloquentes provas da ilegalidade permanente em que viveu essa mitificada República.

          • Molochbaal

            E a república fartou-se de malhar nos sindicatos.

            Tanto ou mais do que o Salazar.

          • Molochbaal

            Caro Moura.

            Desde os meus tempos de skin que não lia tão eloquente defesa do colonialismo. Por momentos lembraste-me dos velhos tempos a discutir política em volta de umas canecas de litro, antes de ir virar umas mesas.

            Deve ser do teu espirito republicano.

            Confirma-se que o espirito da primeira república tinha mais a ver com o Salazar do que com o 25 de Abril.

            Como é evidente, com poucas excepções, como os ciganos, ou em períodos excepcionais de invasão ou migração, TODOS os povos possuem territórios demarcados.

            Mesmo os povos nómadas, que habitam territórios onde não se encontra “ninguém” percorrem sazonalmente territórios perfeitamente demarcados.

            O facto de, naturalmente, não serem reconhecidas pelos invasores, como os europeus e tu próprio, não quer dizer que não existam.

            A conferência de Berlim não teve nada a ver com os povos africanos, excepto na medida em que institucionalizou a invasão europeia.

            Os territórios previamente demarcados pelos povos africanos foram rasgados em pedaços e divididos pelos invasores.

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL disse:

            1- “Desde os meus tempos de skin que não lia tão eloquente defesa do colonialismo.”

            Não se trata de “elogio”. Trata-se da verificação de factos e sua correta interpretação histórica.

            2- “Confirma-se que o espirito da primeira república tinha mais a ver com o Salazar do que com o 25 de Abril.”

            Não! O “espírito” da 1ª República continuou no “25 de Abril”. Tratava-se, há 100 anos, de regime democrático, mas de sufrágio limitado, e de gente razoavelmente liberal. O salazarismo era iliberal e antidemocrático.

            3- “Como é evidente, com poucas excepções, como os ciganos, ou em períodos excepcionais de invasão ou migração, TODOS os povos possuem territórios demarcados.”

            Dantes, não! As demarcações eram mais ou menos, nos territórios ocupados por povos primitivos, e não havia reconhecimento internacional ou pelas potências expansionistas…

            4- “Mesmo os povos nómadas, que habitam territórios onde não se encontra “ninguém” percorrem sazonalmente territórios perfeitamente demarcados.”

            Não necessariamente. “Percorrer” é uma coisa; exercer a soberania é outra! E as demarcações implicam mapas e sinais terrestres e reconhecimento internacional ou das potências interessadas…

            5- “O facto de, naturalmente, não serem reconhecidas pelos invasores, como os europeus e tu próprio, não quer dizer que não existam.”

            Mas a existência implica sinalética terrestre e o reconhecimento no concerto das nações…

            Não é por andares numa ilha, tu e uns quantos, que vais chamá-la tua ou vossa. Nem qualquer outro território.

            Tal desiderato deverá sustentar-se em ocupação efetiva e exercício de soberania, mais o reconhecimento internacional ou sua neutralidade, ou até exclusão externa, por princípio…

            6- “A conferência de Berlim não teve nada a ver com os povos africanos, excepto na medida em que institucionalizou a invasão europeia.
            Os territórios previamente demarcados pelos povos africanos foram rasgados em pedaços e divididos pelos invasores.”

            Logo, ao contrário do que tu disseste, teve a ver…

            Não se tratou de invasão, mas sim de expansão e exploração do desconhecido…

            Os povos autóctones não tinham territórios perfeitamente demarcados, como se demarca hoje e se respeita, no concerto internacional. E a mentalidade imperialista e colonialista não facilitava o entendimento, até porque se tratavam de encontros de culturas muito diferentes e desfasadas.

            Nestes casos, a lei da força e a ocupação efetiva é que vigoram.

            A Conferência de Berlim ratificou esta perspetiva. A carta das Nações Unidas (1945) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) tornaram obsoleta tal perspetiva.

          • O lápis da verdade

            O 25 de Abril é um acontecimento recente. não deixando por isso de ser o que mais mal contado se apresenta aos portugueses. A história da revolução que é apresentada é uma grande mentira. Os famosos capitães que fizeram a revolução tinham outros objetivos do que os que são apresentados. A participação comunista na “resistência” foi residual e não lhes dá o direito de se apresentarem como os obreiros da revolução. Os cobardes que fugiram para o estrangeiro, a viver à grande, e que depois apareceram de mãos limpas após o golpe como salvadores da pátria deveriam ter vergonha na cara, os que ainda são vivos, Soares e companhia. Traidores responsáveis pela morte de milhares de compatriotas.
            O 25 de Abril apenas serviu para substituir meia dúzia de energúmenos por uma catrefada deles, todos eles ricos hoje em dia, gente que nunca mexeu uma palha pelo país a não ser pela pregação populista.
            Muito ainda está para se saber. Quando estes senhores morrerem, talvez se possa contar a verdadeira história desta malta, os cunhais e afins.

          • Molochbaal

            “Substituir” ?

            Queres dizer acrescentar.

            Porque energúmenos como os Espirito Santo já nos andam a ordenhar à mais de 100 anos.

      • O lápis da verdade

        A guerra colonial teve como primeiro intuito a defesa dos portugueses que estavam a ser chacinados nas províncias ultramarinas que eram portuguesas há 400 anos. Algo que se continua a ocultar, sobretudo pelos estalinistas traidores que ajudaram à morte de compatriotas seus, procurando vender esses territórios aos russos, o que conseguiram.
        O que eram países organizados, com grandes cidades, produtivos e pacíficos, foi entregue à anarquia comunista e deu lugar a uma guerra civil que durou 20 anos e onde toda a gente roubou o que pode, desde russos a cubanos. Uma tristeza. E depois o fascismo é que é o mau da fita! O fascismo não foi bom para ninguém, mas ocultar da história o nojo que foi o comunismo por todos os lugares por onde passou é vergonhoso.

        • Molochbaal

          Tudo isso é verdade.

          Mas o que eu estava a dizer também não deixa de ser verdade.

          Os povos africanos foram militarmente conquistados.

          Povos com culturas antigas foram despojadas dos seus bens e reduzidos a mão de obra barata dos imperialistas europeus.

    • O lápis da verdade

      No período
      da I República, período que durou 16 anos, houve sete parlamentos, oito
      presidentes da República, 39 governos, 40 chefias de governo (um presidente do
      Governo Provisório e 38 presidentes do Ministério), duas presidências do
      Ministério que não chegaram a tomar posse, dois presidentes do Ministério
      interinos, uma junta constitucional, uma junta revolucionária e um ministério
      investido na totalidade do poder executivo. Foi pródiga em convulsões sociais e
      crimes públicos e políticos.
      Foi a confusão generalizada. Uma tristeza que conduzia a pouco e pouco o país para o caos e para a guerra civil.
      Mas as verdades não interessam a estes tipos. Só a mentira e o apagar da verdade histórica.

  • Count Castel

    xxx

  • O lápis da verdade

    Em 5 de Outubro de 1143, Afonso VII, Rei de Leão e Castela, reconheceu o Reino de Portugal nascido do Condado Portucalense e D. Afonso Henriques como seu Rei.
    Constituindo embora um processo com datas históricas marcantes que antecederam inclusive este evento, a data de celebração do Tratado de Zamora é considerada como a da fundação de Portugal como país soberano.
    Viva Portugal.

    • Molochbaal

      Isso aí não sei.

      Se calhar estavamos melhor como espanhóis.

      Chegou a por-se a hipótese da capital de Espanha ser Lisboa.

      A Península Ibérica unida tinha mais hipóteses de se impor na europa.

      Se os povos Ibéricos têm lutado em conjunto, ao invés de se baterem entre si em guerras sesseção, se calhar o norte da europa não tinha alcançado o poder absoluto que hoje dispõe.

  • Oscar

    Afinal, ainda tenho mais uma questão adicional a colocar ao Esperança: na AAP também são aceites os molochos nazis, ou esses também são considerados falsos ateus ou falsos agnósticos ?

    • Simeão

      Até idiotas como tu são aceites por aqui. Dá para todos. É a Casa Pia do esoterismo.

  • Alfredo Marceneiro

    Viva!

  • Alfredo Marceneiro

    Portugal aos portugueses!

    • Molochbaal

      O problema é que Portugal foi fundado e mantido por estrangeiros.

      A começar por forças militares de Leão, nobres franceses, cruzados de todas as nações do norte e mais tarde exércitos ingleses.

      O nosso primeiro conde era francês e o nosso primeiro rei era filho dele.

      Entregue aos portugueses, Portugal nunca teria alcançado enm mantido a independência.

      Hoje em dia ou éramos espanhóis ou pertencíamos ao califado do isis.

  • O lápis da verdade

    A nossa elite anda a comemorar os 100 anos de um golpe de estado ilegítimo. A I República foi um regime antidemocrático e violento. A atual democracia é mais parecida com a monarquia constitucional do que com a I República.

    I. É inacreditável a atual campanha de branqueamento da I República (1910-1926), um regime que não se recomenda nem ao menino Jesus. Com paciência de chinês, é preciso desmontar as mentiras sobre esse regime.

    II. Anda por aí o seguinte mito: a I República deu o sufrágio universal aos portugueses. Um mito que é uma mentira descarada, meus amigos. Logo no início, a I República manteve o voto censitário da monarquia constitucional. Pior: a partir de 1913, Afonso Costa & Cia. restringiram o direito ao voto. A I República acabou por cortar para metade o número de eleitores. Ou seja, a monarquia constitucional foi mais democrática do que a I República. Em anexo, convém deixar bem claro o seguinte: a I República não deu seguimento às reivindicações das sufragistas feministas. A lei eleitoral da I República excluía explicitamente as mulheres do direito ao voto . Ora, como é que se pode comemorar um regime que diminuiu a democracia em Portugal?

    III. No “ar do tempo” financiado a peso de ouro, paira outra coisa espantosa: na Monarquia não havia liberdade de imprensa, e foi a santa I República que deu essa liberdade ao país. Esta é de bradar aos céus, como dizia a minha avó. Meus amigos, a monarquia constitucional era um regime livre para os padrões europeus da época. Aliás, era por isso que os republicanos podiam ter os seus jornais e ganhar eleições (conquistaram, por exemplo, a Câmara de Lisboa em 1906, se não me engano). Ao invés, a I República atacou violentamente a liberdade de imprensa. Os jornais que criticavam o dr. Afonso Costa eram convenientemente atacados e pilhados. Como é possível comemorar um regime que usou a mais boçal violência contra a liberdade de expressão?

    IV. Por falar em violência, a I República atacou violentamente o mundo católico em geral (ex.: os jesuítas foram perseguidos) e o movimento operário. Como é que se pode comemorar um regime que reprimiu a liberdade religiosa e o sindicalismo?

    V. Nonagésimo mito a desmontar: a I República foi o regime que acabou com o analfabetismo em Portugal, dizem. Meus amigos, a primeira grande campanha de escolarização básica aconteceu já com o Estado Novo, com a geração dos meus pais, nos anos 50. A geração dos meus pais é a primeira a ser completamente alfabetizada.

    VI. Em suma, a I República foi um regime com donos exclusivos, os senhores do PRP. Como dizia João Chagas, a I República era uma “república para os republicanos” (i.e., os militantes do PRP) e não para todos os portugueses. Portanto, é um insulto comparar a nossa III República com a I República. Com todos os seus defeitos, o atual regime é mesmo uma democracia plena. A I República era um “estado de coisas” gerido de forma violenta por um único partido. Se querem comparar, então comparem a III República com a monarquia constitucional. Estamos a falar de dois regimes livres, e, além disso, têm algumas parecenças institucionais. Por exemplo, tal como o rei da Carta, o Presidente é um árbitro de todo o regime político; um árbitro com poderes que tendem a ser, vá, imprecisos e a variar consoante o ocupante do cargo.

  • O lápis da verdade

    D. Manuel II, de 20 anos, sucedera 32 meses antes ao pai, D. Carlos, assassinado em pleno Terreiro do Paço a 1 de fevereiro de 1908. A meio da tarde desse dia, sob um pálido sol de inverno, o penúltimo rei de Portugal e o príncipe Luís Filipe, herdeiro do trono, tinham sido assassinados a tiro quando seguiam num landau, pouco depois de terem desembarcado do vapor do Barreiro, no regresso do palácio de Vila Viçosa. O eco dos disparos de Manuel Buíça e Alfredo Costa, dois membros da sociedade secreta Carbonária, abalou a vida política nacional e anunciou para breve o advento da República, mas o regicídio foi considerado na altura pelos lisboetas quase como algo de natural. Sabe-se agora que se tratou de um plano articulado, que envolvia além dos carbonários muitas outras pessoas, algumas altamente colocadas. Numa reportagem publicada pelo New York Times em julho desse ano lia-se: “Diz-se que a rainha Amélia reconheceu num dos assassinos um proeminente líder político, mas guarda firmemente o seu segredo.”

    Implantada a República, em 1911 e 1912 grupos de monárquicos exilados em Espanha entraram em pé-de-guerra pelo Norte de Portugal, cercando vilas, investindo aldeias, aliciando camponeses e pastores para a causa derrotada.

  • O lápis da verdade

    “Bandidos da pior espécie, gatunos com o seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas natos com grandes patriotismos íntimos – de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime [republicano].” – Fernando Pessoa (1888 – 1935)

  • Outra via

    Todos os anos a 5 de Outubro, assistimos à repetição do mesmo ritual que não só já cansa, como se tornou entretanto demasiado caro para os bolsos do típico contribuinte português. A Terceira República Portuguesa – um regime gasto, corrupto e a cair de podre – celebra a imposição da sua antecessora em 1910 através de um golpe de Estado maçónico. Multiplicam-se por estas alturas os congressos e as conferências em que a Primeira República é romanticamente apresentada como o “ideal perdido”. Nas escolas, a pouca história que ainda se vai ensinando raramente aborda “o outro lado” da Primeira República. Quem escreve os manuais de história, é sempre muito rápido em dedicar páginas inteiras às torturas e prisões arbitrárias feitas pela PIDE/DGS durante o Estado Novo, mas sobre as torturas e prisões arbitrárias levadas a cabo pelo regime republicano – de imposição e inspiração maçónica – aí já poucos tocam no assunto…

    A Primeira República transformou a ditadura no seu modus operandi de governação, e na prática esta alternou sempre entre a supressão das liberdades e o anarquismo bombista. Quando o Partido Republicano foi fundado em 1876, os partidários das ideias republicanas não passavam de uma pequena seita que muitos tomavam por idealistas “lunáticos” e “utópicos”, concentrados principalmente em Lisboa, Porto e Coimbra, fora destes centros urbanos praticamente ninguém os conhecia. Fundado pela Maçonaria como uma via para atingir o poder absoluto, o Partido Republicano apenas se conseguiu desenvolver mais a sério a partir de 1890, devido em parte ao Ultimato Inglês com o qual o Partido Repúblicano capitalizou e por outro lado, devido à crise que a monarquia já vinha atravessando desde o início do século XIX e que se agudizou nos finais do mesmo.

  • O lápis da verdade

    O “braço armado” do Partido Repúblicano foi a Carbonária, um autêntico grupo terrorista na verdadeira acepção do termo, cujo objectivo era levar a cabo acções violentas e clandestinas. Foi esta mesma carbonária que veio a assassinar o Rei D. Carlos e o seu filho em 1908 e dois anos depois, desgastada por tanto caos e desordem, a monarquia constitucional acabou derrubada por via de um golpe de estado maçónico.

    Ao contrário da mentira soarista e maçónica tão propagada para enganar os mais ingénuos e desconhecedores da verdade, a Primeira República não deu o sufrágio universal aos portugueses como é comummente aceite. Ao invés, inicialmente foi mantido o sufrágio censitário herdado da monarquia constitucional e logo em 1913, Afonso Costa reduziu para metade o número de eleitores. Por outro lado, quando havia eleições era muito comum haver capangas ao lado das urnas de forma a garantir o resultado “adequado”…

    Outro dos alvos a abater pelo Regime Repúblicano foi a liberdade de imprensa que praticamente nunca havia sido restringida durante a monarquia constitucional. Bem pelo contrário, os republicanos durante a monarquia constitucional sempre tiveram toda a liberdade para imprimir e distribuir todos os pasquins e panfletos anti-monárquicos que quiseram. Mas uma vez chegados ao poder, não tardou para que estes “cospissem no prato em que comeram” e dessem início a uma campanha violenta contra a liberdade de imprensa. Por exemplo, era “normal” grupos de capangas como o da “formiga branca” tomarem de assalto e vandalizarem as sedes dos jornais dos seus opositores políticos.

  • O lápis da verdade

    Para além do grupo da “formiga branca”, havia inúmeros outros grupos armados que funcionavam como “braços armados” do grupo político ao qual estavam ligados. Tínhamos assim o grupo do “Pinto”, o grupo do “Ai-ó-Linda”, a “Camioneta Fantasma”, etc… Todos estes grupelhos funcionavam como pequenas células terroristas cuja única função era a de espancar, intimidar e destruir bens materiais pertencentes aos seus opositores políticos.

    O próprio regime Republicano também tinha na sua estrutura legal duas forças de polícia nas quais confiava para “tratar” dos opositores do regime, nomeadamente a Polícia Preventiva e a Polícia de Emigração criadas em 1918 e que posteriormente vieram a ter uma evolução vária.

    A Igreja Católica, que os republicanos haviam jurado exterminar em duas gerações, foi marcada como outro alvo a abater pelos mesmos. A fanática perseguição ao clero que se seguiu à implantação da república, assim como a humilhação a que muitos membros do mesmo foram sujeitos, não tardou a semear ódios entre a população que era à época profundamente católica e via com maus olhos esta afronta às suas tradições.

    Em apenas 16 anos, a Primeira República conseguiu o “mérito” de ter tido oito chefes de Estado, 52 governos, oito parlamentos e 11 ditaduras! Dos oito chefes de Estado, um foi assassinado, dois foram exilados, um resignou, dois renunciaram e um acabou destituído. Foi toda esta loucura e desordem político-social que levou as Forças Armadas a derrubar a Primeira República a 28 de Maio de 1926. Os partidos políticos, que se haviam transformado num autêntico cancro da Nação, foram mais tarde ilegalizados pelo Estado Novo, por culpa única e exclusiva do seu péssimo comportamento que havia deixado Portugal à beira do abismo.

    A Primeira República não conseguiu realizar quase nada daquilo a que se havia proposto em 1910 e a sua tão badalada “panaceia universal” para resolver todos os males da Nação traduziu-se através da miséria moral a que reduziu a política, em conjunto com o facto de ter deixado Portugal financeira e economicamente na sarjeta. Todo este desastre só podia inevitavelmente vir a desembocar numa ditadura como a do Estado Novo que se veio a consolidar definitivamente em 1933 e que se pautou pelo anti-parlamentarismo, anti-liberalismo e anti-marxismo como formas de inverter os males provocados pela Primeira República à Nação portuguesa.

  • Alfredo Marceneiro

    Esta é a ética dos republicanos modernos:
    Um grupo de cristãos decidiu organizar uma
    vigília de oração pelas crianças e contra a entrega destas a pares de
    homossexuais, às portas da assembleia da república, no dia 23 de Julho, pelas 21 horas.
    Como não vivemos nos tempos de Afonso Costa, a
    vigília foi autorizada. Vai daí, activistas lgbt(xpto) fizeram uma página no
    facebook recrutando gente para uma manifestação para esse mesmo local, dia e hora, à qual chamaram “manifestação a favor da co-adopção por casais
    homossexuais”. Ou seja, marcaram uma contramanifestação, o que é ilegal por interferir com um direito constitucional, “As
    autoridades deverão tomar as necessárias providências para que as reuniões,
    comícios, manifestações ou desfiles em lugares públicos decorram sem a interferência de contramanifestações que possam perturbar o livre exercício dos direitos dos participantes”, artigo 7º do Decreto-Lei 406 /74

    Não satisfeitos, ontem, a página do facebook
    que promove a Vigília de Oração, previamente infiltrada de activistas e
    simpatizantes lgbt(xpto) que tinham passado os últimos dias a insultar e
    provocar os que aderiam ao evento, foi alvo de um ataque sórdido e repugnante.
    Infelizmente, testemunhei-o pessoalmente ao entrar de boa-fé na página de um
    evento cristão, nunca imaginando ver coisas que me provocassem vómitos. Cheios
    de tolerância e respeito, como é hábito, activistas homossexuais encherem a
    página principal e os comentários das publicações (pormenor especialmente
    malicioso para notificar um aviso de resposta a quem tinha participado nessas
    conversas) com imagens pornográficas de uma violência, nojo e imoralidade
    indescritíveis.
    Por mero acaso, a essa hora não estava a aceder à internet num local público nem tinha crianças ou outras pessoas perto do
    computador. Não querendo entrar em detalhes, abria-se a página e tínhamos no ecrã cenas de sodomia, coprofilia e parafilias afins.
    Eu não as vi mas, mais tarde e depois da moderação limpar a página, outras pessoas indignadas relataram que também foram publicadas cenas pedófilas.
    Estes que exigem o “direito” a adoptar crianças, usam o terror psicológico e a desmoralização como táctica de guerra
    cultural. Não lhes chega terem as leis, o parlamento, o governo, os partidos, os tribunais, a união europeia, a onu, a imprensa e o diabo a quatro do seu lado. Havendo uma única pessoa que levante a voz contra a agenda gayzista, ficam histéricos e sentem-se legitimados para fazer uso da violência gráfica, verbal e apelos à intimidação e provocação física.
    Uma reacção tão vil, irracional e criminosa a uma simples e pacífica vigília de oração mostra quem comanda espiritualmente esta gente.

  • Um ateu anónimo

    Há que repor a verdade, de facto. Ateísmo não tem nada a ver com a República. Isto é apenas propaganda que define bem o carácter político desta organização AAP. O ateísmo sai muito mal com esta representação.
    Desde finais do século XIX que se organizaram em Portugal sangrentos atentados terroristas. O assassínio do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe, abatidos com tiros de pistola e carabina, na manhã de 1 de Fevereiro de 1908, quando desfilavam em carruagem aberta perante a multidão concentrada no Terreiro do Paço, em Lisboa, foi o mais espectacular acto de terrorismo até hoje cometido em Portugal. O golpe alcançou todos os objectivos da “forma superior de luta” que, do ponto de vista dos seus defensores, constitui a essência do terrorismo político. Atingiu o símbolo máximo do poder – e, praticado à luz do dia, conseguiu atrair toda a publicidade disponível na época: à falta de fotografias, a reconstituição desenhada do atentado foi capa de jornais e revistas em todo o mundo, da América à Rússia.
    Os regicidas, o empregado de comércio Alfredo Costa e o professor Manuel Buíça, chacinados no local por polícias e populares, pertenciam à Carbonária, sociedade secreta formada em 1896 por Artur Duarte Luz de Almeida, activista republicano e membro da Maçonaria.
    A Carbonária era, aliás, considerada o braço armado da Maçonaria, cujos rituais e estrutura copiava. As células carbonárias chamavam-se “choças”, “barracas” e “vendas”, equivalentes às “lojas” maçónicas. Os filiados tratavam-se por “primos” (os maçons são “irmãos”) e, em muitos casos, pertenciam simultaneamente às duas organizações.Os carbonários participaram na revolução de 5 de Outubro de 1910 e muitos deles integraram a Formiga Branca – nome pejorativo com que foi baptizada pelos inimigos a milícia semiclandestina do Partido Democrático destinada a apoiar pelas armas as instituições da I República (1910-1926).
    A Formiga Branca começou por combater as incursões monárquicas de 1911-12, mas rapidamente se dedicou à repressão de todos os opositores de Afonso Costa, o político mais influente do regime – desde os sindicalistas e os operários em geral até aos republicanos de outras tendências. O massacre da ‘Noite Sangrenta’, que se seguiu ao golpe de Estado de 19 de Outubro de 1921 e que vitimou, entre outros, o então chefe do Governo, António Granjo, e Machado Santos, o herói da revolução republicana, foi atribuído a elementos da Formiga Branca. Curiosamente, um dos primeiros actos dos golpistas foi a libertação do sargento José Júlio da Costa, que abatera com um tiro de pistola o presidente Sidónio Pais, na Estação do Rossio, em Lisboa, em 14 de Dezembro de 1918. O turbulento dia-a-dia da República tornou-se ainda mais agitado com a onda bombista que varreu o País, sobretudo Lisboa, entre 1919 e 1926. Os atentados foram atribuídos à Legião Vermelha, um grupo terrorista de ideologia mal definida. Na época, foi aparentada ao anarco-sindicalismo, tendência dominante do movimento operário português através da Confederação Geral do Trabalho (CGT, anarquista). Já depois do 25 de Abri de 1974, os históricos militantes anarco-sindicalistas Emídio Santana e Acácio Tomás de Aquino rejeitaram esse parentesco e ligaram a Legião a “bolchevistas” entusiasmados com o êxito, então recente, do comunismo na Rússia.
    Entre as vítimas da Legião Vermelha contam-se o magistrado Pedro de Matos, morto a tiro em 5 de Julho de 1920, e o comandante da PSP de Lisboa, tenente-coronel Ferreira do Amaral (tio–avô do eng. Ferreira do Amaral que o País conhece), gravemente ferido em 15 de Maio de 1925. Da sua cama no hospital, o próprio Ferreira do Amaral dirigiu a repressão, que culminou com a prisão e o degredo para África de mais de cem suspeitos.
    Foi o golpe de misericórdia na organização. O primeiro acto de terrorismo contra o Estado Novo, que governou Portugal até 1974, deu-se no dia 4 de Julho de 1937. Nesse domingo, pelas 10 horas da manhã, o presidente do Conselho, Oliveira Salazar, escapou ileso a um ataque à bomba, em Lisboa, levado a cabo por um grupo anarco-sindicalista chefiado por Emídio Santana.
    A acção directa ganhou contornos mais violentos quando o Partido Comunista Português criou a Acção Revolucionária Armada (ARA), em Junho de 1970. No mesmo ano, já Carlos Antunes e Isabel do Carmo, dissidentes do PCP, tinham criado o seu próprio movimento de luta armada – as Brigadas Revolucionárias (BR), por não concordarem com a forma da luta pacífica seguida até então pelo Partido Comunista. A ARA antecipou-se às Brigadas Revolucionárias – e reivindicou o primeiro atentado, à bomba, contra o navio Cunene, a 25 de Outubro de 1970, executado por Gabriel Pedro e Carlos Coutinho. Mas a acção mais espectacular ocorreu a 8 de Março de 1971, na Base Aérea de Tancos, e resultou na destruição de 16 helicópteros e 11 aviões.
    O período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, inaugurou uma época de terrorismo de direita. Ataques bombistas, assaltos a sedes do Partido Comunista e de sindicatos, atentados a tiro, espancamentos puseram o País, sobretudo o Norte, a ferro e fogo. O desmantelamento deste grupo, responsável por cerca de 370 acções, apenas começou em Agosto de 1976. As Brigadas Revolucionárias, fundadas em 1970 por Carlos Antunes e Isabel do Carmo, chegaram a 1974 com dezenas de homens em armas.
    A partir de Novembro de 1975, findo o período revolucionário, os brigadistas voltam à clandestinidade. A Polícia Judiciária desarticulou-os no Verão de 1978. Mas alguns destes operacionais, juntamente com Otelo Saraiva de Carvalho, fundaram as Forças Populares – 25 de Abril. Fizeram-se anunciar na madrugada de 20 de Abril de 1980. Seguiram-se seis anos de terror, incontáveis assaltos a bancos, 18 homicídios e alguns mais tentados.

    • Zeca Portuga

      eca Portuga Um ateu anónimo • há um minuto

      Sim, mas vossemecê não tem como branquear ideologia proto-nazi/ateia desse grupo terrorista do início do Séc. XX.

      Ainda bem que vossemecê teve o descorrimento de fazer uma brevíssima e sucinta resenha dos actos da corja terrorista.
      Toda a gente (incluindo os manuais de História) omite a “formiga branca” de “legião vermelha”, que eram a “al qaeda” e o “estado islâmico” (salvo seja) do republicanismo. Mas, estavam infestados dos mais retorcidos e recalcados ateístas e maçónicos.
      Das “vendas” e das “lojas” saíram os ideais pro-terroristas da actual “tasca ateísta”. Embora não seja leitor assíduo, noutros tempos isso era aqui pregado nos sermões dos ilustrissimos: Baal, Stefano, Kriphas-alemão-nazi, LGR, Moreira e quejandos. Além disso, tal perfilhação estava plasmada nas redacções do mestre-escola Esperança e alguns seus discípulos.

      Foram, também, esses ateístas comunas que atearam a “guerra em África”. Um cromo exemplar desses é o Samora.
      Deveria dar-lhe os meus parabéns por este texto, mas… espero para ver.

      • Molochbaal

        Eu era a favor do terrorismo ?

        Mas ó tuga, eu sempre disse que sou a favor da pena de morte para terroristas.

        Vocês não são capazes de abrir a boca senão para mentir ?

        Já metem nojo pá.

        • Zeca Portuga

          Eu era a favor do terrorismo ? – pergunta vossemecê.

          Não, o Baal é terrorista, não é apenas “a favor de…”. Simplesmente é tendencioso – os que não pode matar, pede pena de morte para eles.

          Tácticas!!!

          • Molochbaal

            Bonita resposta.

            É a chamada provocaçãozinha de merda. Não disseste virtualmente nada mas mandaste umas bocas.

            Enfim, de gente de merda…

  • O lápis da verdade

    Do Partido Republicano Português, essa agremiação terrorista que se apoderou de Portugal em 1910, brotaram três facções, eufemisticamente apelidadas de partidos políticos mas que, no fundo, apenas serviam para matizar um verdadeiro regime de partido único inteiramente dominado pelos “democráticos”. As poucas diferenças existentes entre eles estavam nos métodos utilizados mas, até estes, tendiam a uniformizar-se nas alturas críticas. O exemplo mais paradigmático talvez tenha sido o governo da “união sagrada” entre os “democráticos” e os “evolucionistas”. O ministério ainda durou cerca de um ano – uma eternidade para aquela gente – e serviu de base política alargada para o criminoso acto de forçar a entrada de Portugal na Grande Guerra.

    É sabido o quanto o actual PS gosta de reclamar para si a herança política da primeira república (ao que pode chegar o mau gosto…). A este propósito, não deixa de ser curioso que o trabalho de António COSTA passe em larga medida por procurar uma “união sagrada” com a facção de ANTÓNIO JOSÉ Seguro. Tal como, há um século atrás, Afonso COSTA teve de proceder em relação ao seu rival ANTÓNIO JOSÉ de Almeida. Até os nomes são os mesmos. Só se espera que, desta vez, o país saiba escolher outro rumo.

  • Policarpo

    Afonso Costa numa caricatura da época do seu governo (1913-14) na 1ª República. Pelo seu autoritarismo e pela perseguição que moveu contra os católicos, este político ficou conhecido como o “mata-frades”.
    Aqui está de facto a tolerância ateia.

    • Zeca Portuga

      O proto-nazi Costa não passava de um borra-botas com pentelhos à volta da boca.

  • Oscar

    Eu sei que sou um idiota, mas vocês abusam…

  • Zeca Portuga

    Pensei que era só eu que escrevia isto, que também está no meu blog:

    A Imposição da República – comemoração do acto terrorista de 5 de Outubro.

    Hoje é o dia “5 de Outubro”.

    Há quem dê grande significado a este dia e, por esse motivo, faça festa. Estão, logicamente, no seu direito.

    O “5 de Outubro” é o “11 de Setembro” em versão Lusa, dos idos anos do início do século passado.

    Estamos a falar da comemoração de um ataque terrorista contra o governo e a coroa do meu país.

    Estas coisas, para mim, não são dignas de apreço nem de comemorações.

    A julgar pelo que se vê, também os políticos e o povo em geral já vêem nisto uma estupidez. Uns dispensam o feriado, outros não aparecem para as raras e desusadas cerimónias.

    A “Imposição da República”, imposta pela força, num acto terrorista que custou caro à sociedade e ao país, não deixa de ser um crime histórico que agrada a alguns, mas que a maioria nem conhece.

    Ao contrário do que “os republicanos” tentam impingir, a Imposição da República custo muitas vidas, perseguições do tipo nazi (os grandes ideólogos da 1ª república foram proto-nazis), fome e desgraça generalizada, além de uma hecatombe económica que só Salazar conseguiu reverter.

    Porém, porque a minha Pátria é culturalmente rica, ainda subsistem muitos herdeiros da tempera heróica e sublime que espalhou a Europa e a civilização pelo mundo – são os continuadores da “raça” Lusa.

    Hoje, oculto entre os escombros da Pátria Lusa, há sem uma luz que brilha num recanto de paz, de bom-senso, de liberdade, de patriotismo e de saúde sociocultural. Aí comemora-se uma data importantíssima para o país – 5 de Outubro de 1148, o Tratado de Zamora.

    Viva Portugal!

    Viva a Casa Real Portuguesa!

    Viva Sua Alteza Real, D. Duarte Pio e toda a Casa Real Portuguesa!

    Portugal ainda pode voltar a ser um país sério, credível e digno.

    • Circo Luso
    • Molochbaal

      És mesmo palhacito.

      Para ti toda a gente é nazi.

      Olha que o Hitler não era ateu e os monárquicos alemães apoiaram-no meu mentiroso de merda.

      Até o príncipe herdeiro do império alemão trabalhou directamente com ele.

      Tudo o que tu não gostas chamas de nazi, fingindo que não sabes que havia muito mais nazis do teu lado do que do dos ateus, onde havia muito mais esquerdistas.

      Vocês são uns aldrabões tão merdosos e asquerosos que dão cabo de qualquer causa que defendam.

      Ps
      E és tão bronco que, como sempre, não percebes nada. O lápiz está a dizer que a monarquia era mais semelhante ao regime democrático actual do que a républica.

      http://fr.wikipedia.org/wiki/Guillaume_de_Prusse#L.27entre-deux_guerres

      O kronprinz Guillerme da Prússia com Hitler. Eram grandes amigos e apoiaram-se mutuamente.

      • Molochbaal

        Olha lá o príncipe herdeiro do reich alemão ó palhacito.

        Tu chamas nazis a todos os republicanos, democratas e esquerdistas, quando havia muitos mais nazis entre direitistas e monarquicos e, com certeza, nenhum entre os democratas.

        Tu és tão bronco que nem sabes o que é um nazi. Disseram-te que é uma coisa má, então tu chamas nazi a tudo o que não gostas.

        És um palhaço pá.

        • Molochbaal

          O príncipe herdeiro da família real alemã.

          • Molochbaal

            O bronco do tuga acha que os democratas é que são nazis !!!!!

          • Zeca Portuga

            O regime fascista nasceu, cresceu e chegou o poder pela via republicana e democrática, diga V. Ilustríssima inteligência o que quiser.

            Vejo que continua a usar fotos, Usar fotos oficiais é uma prova de aldrabice.

            Comentar um foto fora do seu real contexto, é mentir.
            também eu podia dizer que:
            O converteu-se ao Islamismo, ou a Jordânia passou a ser um estado católico; Jorge Sampaio é católico; Mário Soares é (ou foi) monárquico.

          • Molochbaal

            Caro atrasado mental.

            O verdadeiro fascismo, o italiano até foi uma MONARQUIA durante a maior parte da sua existência.

            Mussolini foi nomeado pelo rei. Rei que só o demitu mais tarde, não por grandes divergências, mas por estar a perder a guerra.

            Quanto a fotos fora do contexto, o princípe herdeiro da Prússiavestiu o uniforme de general SA para um baile de máscaras ?

            Tu és é um mentiroso nojento.

      • Zeca Portuga

        Então demonstra que o nazismo, o fascismo e o comunismo não eram regimes opressores que foram impostos em estados republicanos e por republicanos.

        • Molochbaal

          Caro atrsadinho mental

          O regime fascita verdadeiro, o italiano, foi imposto numa monarquia, tendo Mussolini sido nomeado pelo rei.

          Hitler chegou a pensar em restabelecer a monarquia, ou imediatamente ou designando o herdeiro da coroa como seu sucessor, como fez Franco.

          Deixa de ser mentiroso que só dás asco ás pessoas.

  • Mickael

    Mas será que o 5 de Outubro existiu ? Se quiserem eu posso arranjar 126 filósofos que nunca escreveram nada sobre a nossa implantação da República, alguns deles já mortos antes de 5/10/1910. Querem ? É só avisarem o João Pedro Moura que ele sabe onde trabalho.

    • Molochbaal

      Já que estás com a mão na massa, arranja 126 filósofos que garantam que as doze tribos de Israel ainda existem e que vocês não assassinaram mulheres sob a acusação de bruxaria.

      E um filósofo ou dois que te explique porque é que eu penso que é perfeitamente possível que jesus tenha existido, que eu já não tenho pachorra para te explicar mais vezes.

      • Mickael

        Aqui há tempos andei pela Suazilândia e descobri que há 126 escritores suazilandeses que não escreveram nada sobre a batalha de Aljubarrota. Cá para mim, 126 escritores suazilandeses valem muito mais do que os escritos do cronista Fernão Lopes. Este foi português, logo suspeito de ter inventado uma história para agradar aos lusitanos. Se os 126 suazilandeses nada escreveram sobre a batalha de Aljubarrota, então a conclusão só pode ser esta: a batalha de Aljubarrota é mero mito rural. Na verdade nunca ocorreu.

        • Molochbaal

          Sim.

          Mas se 126 escritores e historiadores suazilandeses não escreverem nada sobre Shaka Zulo a coisa fica um bocado para o estranho.

          O Moura referia-se a 126 escritores do império Romano, do qual jesus fazia parte.

          Do mesmo modo, duvido que consigas juntar 126 hsitoriadores tugas em que nem um alguma vez se tenha referido a Aljubarrota.

          A tua argumentação até seria gira, não fosse a demagogia rasca.

          • Oscar

            És burro. A grande maioria dos 126 notáveis citados pelo engengeiro aeronáutico eram gregos e filósofos. Tinham mais que fazer do que preocuparem-se com questões religiosas. Tu e o Moura devem pensar que, na época de Jesus Cristo, já existia a globalização, a televisão e a Internet. Enfim, quando é que vocês usam a cabeça para pensar logicamente ? Quanto a Aljubarrota, quem é que me diz que o Fernando LOpes não foi um grande aldrabão e que os outros historiadores se limitaram a seguir um troca-tintas? Podes ter a certeza que o Fernão Lopes não foi um grande mentiroso ?Por acaso conheceste-o ?

          • Molochbaal

            Não.

            Por isso é que, em história, tudo é verdadeiro ou falso até prova em contrário.

            Não sou como tu, que acreditas num deus sem saber porquê.

  • esteves

    Só cá falta o Fifi antisemita a largar bojardas. Mas deve andar muito ocupado a eleger palhaços e jogadores de futebol analfabetos lá para o Brasiu, esse país a ser destruido aos poucos pela tirania dos mensalões vermelhos.

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