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  • 19 de Setembro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

Deus & o Diabo, SARL

Há para aí quem acredite no Deus que ditou a um pastor de camelos, analfabeto e tribal, um livro tão detalhado que, da gastronomia ao sexo, da discriminação das mulheres à interdição do álcool, do número de orações diárias às relações sexuais, tudo seria feito segundo a sua vontade.

Esse Deus, tão rude e violento como o destinatário, afiançou-lhe que a sua tribo era a predileta, que as outras eram infiéis e deviam ser assassinadas pela seguinte ordem: primeiro os judeus e, depois, os cristãos e, posteriormente, todos os que não prestassem vassalagem ao profeta.

Antes desse esquizofrénico plagiador já o Deus do cristianismo tinha visitado a zona geográfica, feito milagres, pregações e ressuscitado mortos para que todos fizessem o que queria o Deus mais velho, a quem chamava pai, enquanto um pobre carpinteiro era substituído na paternidade, por uma pomba, e um anjo fez de alcoviteiro.

Também este plagiara um tal Jeová, o primeiro a ditar um livro, como se Deus fosse dado à literatura, que jurou amor a doze tribos de Israel e fez uma escritura de doação de terras que ainda mata que se farta entre fiéis dos diversos avatares do deus abraâmico.

Claro que para as religiões monoteístas é extremamente difícil explicar com o seu mito bom, generoso, omnipotente, omnisciente e omnipresente, as guerras, as tragédias e crueldades que ensanguentam o mundo.

Assim, os crentes começaram a desconfiar de Deus e passaram a acreditar no Diabo.

5 thoughts on “Deus & o Diabo, SARL”
  • Eduardo Russo

    De acordo com o texto , começo a acreditar naquela velha afirmação:
    deus criou o Homem e o diabo inventou a religião.
    Obrigado.

  • Eduardo Russo

    O que aconteceu com o artigo do advogado francês que foi publicado aqui no DA ? Era falso ? Foi censurado ? O que houve ?

    • Molochbaal

      Não confirmei, mas aposto que aquilo era falso. Tinha todo o aspecto de propaganda evangélica anti-muçulmana.

      • Eduardo Russo

        Grato pela informação. Não importa a autoria,mas é preocupante o avanço de religiosos na vida pública dos países. Estado laico é a garantia de respeito para todos. Obrigado

    • João Pedro Moura

      O artigo não é de Gilbert Collard, mas sim de John Harrison, suponho que um advogado inglês.

      O artigo foi publicado no blogue “terre disrael.com”, em 6-7-2009, e está aqui:

      http://www.terredisrael.com/infos/linfidele-par-john-harrison/

      Aquele blogue subintitula-se “A voz dos israelitas francófonos e dos seus amigos”.

      O desmentido de que o artigo não pertence a Collard está aqui:

      http://francaisdefrance.wordpress.com/2012/06/06/reflexions-de-gilbert-collard-sur-lislam/

      Seja como for, o conteúdo é muito interessante e alerta-nos para o avanço da imigração islâmica e das suas consequências políticas, no Reino Unido…

      …E eu acrescento na Bélgica, na Holanda e na França, a primeira linha de ataque da hedionda escumalha islâmica…

      John Harrison afirma que, dentro dos próximos 20 anos, haverá suficientes muçulmanos, no RU, para instalar um governo muçulmano ou de forte influência muçulmana, com propensão para aplicar a “sharia”, o código penal islâmico.

      Com taxas de natalidade, duplas e triplas, relativamente aos genuínos autóctones, a gentalha maometana será de 20 a 30% da população, dentro de 20 a 30 anos, naqueles países, e uns 50%, para o final do século, tornando grande parte da Europa um cenário de pesadelo político, social e… económico…

      Que fazer?

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