E deste teu outro post, do crucifixo mergulhado em urina, que tu consideraste uma obra de arte ? Lembras-te, Rodrigues ?
Agora, imagina como seria o mundo se não existissem ateus mesquinhos como tu ou se alguém se lembrasse de mergulhar uma estatueta da tua mãezinha colocada no mesmo tipo de fluido corporal…
Nessa perspetiva, tenho de concordar contigo…
… Mas também o ateísmo me faz sentir bem…
…E, quiçá, o agnosticismo… para os agnósticos…
Afora isso, a questão crucial é sempre a da mentira e da verdade…
… E laborar numa mentira e no disparate, não me parece grande coisa… mesmo que as pessoas se sintam “bem”… ilusoriamente…
O alcool também é um veneno. Mas consumido com moderação pode ser uma das coisas boas vida.
Tudo é relativo. Muita mentira e disparate está por detrás de algumas das maiores obras da humanidade. Até certo ponto, até lhe podemos chamar liberdade poética.
Se algum disparate puder aliviar o sofrimento de um moribundo, esse disparate deixa de o ser, para poder ser considerado como um instrumento para um fim.
Eu, pessoalmente, prefiro a verdade, mas respeito quem se sirva dessa bengala. Porque a vida é fodida e nós não somos ninguém para criticar os expedientes que os outros arranjam para minorar o sofrimento.
GriloFalante
Exacto. Já alguém dizia que um crente é imensamente mais feliz que um ateu, do mesmo modo que um bêbedo é imensamente mais feliz que um sóbrio. Mas está bêbedo.
Molochbaal
Tens alguma coisa contra a bebida ?
Nunca bebes ?
E tabaco ? Também não ?
E uns chocolates ?
Temos de acabar com tudo o que faça mal ?
Queres uma sociedade de dietistas ferozes praticantes de pilatos, que vivam só para a verdade, em grutas, como o filósofo ?
A quem quiser viver assim muito bem, mas quem quiser chocolates, cerveja, putas ou ir à missa, também accho que faz muito bem. Quem somos nós para nos andarmos a armar em santos ?
Eu gosto de alanhar umas bebedeiras e de vez em quando ir às putas. Acaso vou-me armar em santinho, porque alguém gosta de ir à missa ? Isto é ridículo.
A religião só deve ser combatida, como tudo o resto, estritamente naquilo em que prejudique terceiros. Até essa linha vermelha, nenhum comportamento religioso deve ser censurado.
Podemos criticar a religião, apenas no sentido da constatação das suas falhas e não como crítica do comportamento de alguém.
Cada um comporta-se como quiser – desde k não prejudique terceiros, claro.
GriloFalante
Suponho que não percebeste o alcance do meu comentário. Mas também não me apetece explicar-to. Dá a impressão de que estás a ser atacado pela “síndrome do fifi”.Pelos vistos aquela merda “apega-se”, como dizia a minha avó.
Mas, para te ajudar, devo dizer-te que me estou cagando para quem bebe, fuma, fode, vai à missa ou leva no cu. Cada um vive como quer. Mas isso continua a não ter nada a ver com o meu comentário anterior.
Molochbaal
Ui que estás mal disposto hoje.
Estava apenas a tentar explicar-te a minha opinião.
Atão pronto, a religião é terrível e tudo o que quiseres.
Oscar
Os Molochos acham que a religião tem coisas boas,mas apenas quando se trata de sacrificarem crianças ao deus Moloch. Fora isso, pensam que só tem coisas más.
Imagina que não havia religiões e, o mais certo, é que tu nem estivesses aqui.
Se não existissem religiões, o mais provável é que todos ainda fossemos selvagens como tu e os a maioria dos ateus.
A propósito das torres: sobre o 11/09/2001, o mais provável é que tu sejas tão palerminha que estejas a engolir uma história que não tem nada de verdadeira
Sim. sim.
As fogueiras da inquisição ou o massacre de S. Bartolomeu não tiveram nada de selvagem.
Vocês é que são todos muito civilizadinhos. Deve ser por isso que tu, o único cristão do blog, também és o único que aqui faz ameaças de morte.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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22 thoughts on “Imagine que não havia religiões…”