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PROPONHO A AMPUTAÇÃO DO DEDO MÍNIMO…

Por

João Pedro Moura

O ensaísta francês Roger Caillois (1913-1978) publicou, em 1939, a obra “O Homem e o Sagrado”, editada há uma trintena de anos em Portugal pelas Edições 70.

Nessa obra antropológica, o autor, entre outras coisas, procurou discernir a correlação entre as súplicas à divindade, nas diversas religiões passadas e presentes, e o sacrifício que as pessoas entendiam e entendem fazer para obterem uma benesse divina ou aplacarem a “ira” dos deuses, quando as pessoas prevaricavam…

O esquema, basicamente, é simples: se uma benesse divina é uma coisa colossal e extraordinária, o “pagamento” da mesma deve ser efetuado com um esforço e sofrimento proporcionais…

O assunto tem a sua complexidade e não se esgota em explicações simples…

Refiro a obra de Caillois, apenas, para quem quiser aprofundar estudos sobre antropologia religiosa, psicologia de massas, etc.

Serve esta introdução para tratar da questão do sacrifício dos peregrinos fatimistas: marcham 100, 200 kms, rastejam centenas de metros, marcham de joelhos na mesma distância… etc.

É sempre a mesma coisa, ano após ano, desde 1917…

…Para só referir Fátima…

Mas essa gente casmurra e mentecapta não sabe praticar outros sacrifícios???!!!…

A que propósito entendem que a chamada “Nossa Senhora de Fátima” se compraz em observar tais comportamentos???!!!…

Pronto, querem fazer sacrifícios para agradecer à “Virgem Santíssima”?! Seja!

Por exemplo:

Que tal regressarem à escola para tentarem fazer, pelo menos, o 9º ano ou o 12º???!!!…

Seria um belíssimo sacrifício ver esse povo na escola, alguns mal sabendo ler, retomarem os estudos onde os deixaram, quando tiveram que ir trabalhar, ou porque os pais os obrigaram, ou porque desistiram por inépcia…

E quem diz o ensino básico… diz o superior…!…

Era ver o povo dos sacrifícios a caminho da escola, nos cursos noturnos, depois de um dia de trabalho extenuante, a esforçarem-se estrenuamente para assimilarem aquelas matérias de Ciências Naturais e de Físico-Químicas, de História, de Línguas Estrangeiras, de Geografia e demais disciplinas do cardápio escolar…

Era ver o sr. António debruçado sobre as leis da termodinâmica, a dona Augusta, com olhar grave, observando a eletrólise da água, o Marcolino, circunspeto, a estudar a Reforma Protestante, do séc. XVI, a dona Ermelinda conjugando o verbo “to be” e a senhora Maximiana ouvindo, radiante, o prof. de Geografia a descrever aspetos essenciais da economia agrícola de Portugal: ouvir falar das boas terras de Cebolais de Cima, Freixo de Espada à Cinta, Alguidais de Bota-Arriba, Lentiscais de Cacamijo e Cabeçais de Metralhadora à Coxa…

Enfim, isso é que seriam grandes sacrifícios, com uma grande vantagem: o povo ia aprendendo, ia raciocinando, ia acumulando saber, para o futuro e para o melhor desempenho profissional…

Mas, por que é que o povo não se lembra destes sacrifícios???!!!…

Enfim, admitamos que o povo religionário não se virará para a ciência… e recalcitrará no sacrifício puramente físico…

Mas então, proponho que, para não irem todos os anos a Fátima, como alguns fazem, em renovação de promessas, deveriam arranjar um sacrifício que fosse permanente, uma espécie de estigma ostentatório, que servisse de agradecimento e pagamento “ad eternum”…

…Proponho a amputação dum dedo mínimo! Nem mais!

Vejam a máfia japonesa – a Yakuza! Eles cortam, pelo menos, um dos dedos mínimos, como ritual de lealdade e de sacrifício! Aquilo é que é um caso sério e radical de devoção à causa!…

Comparados com a Yakuza, os peregrinos pedestres portugueses e outros mais parecem ovelhas perambulando pelos campos, cansadas e conformistas…

A amputação digital, não! É radical! É irreversível! Exprime um sacrifício e uma dedicação perpétuas! Mesmo que haja defeções, fica o estigma permanente!…

Agora, a nossa mansuetude ovelhum!…

Por isso, entendo que os mais dedicados à causa das promessas e seus pagamentos, sacrifícios e peregrinações anuais, deverão refletir sobre as vantagens da amputação digital e sua correlação com a benesse divina…

YakuzaYakuza 2

19 thoughts on “PROPONHO A AMPUTAÇÃO DO DEDO MÍNIMO…”
  • Molochbaal

    Ora, não é preciso tanta confusão.

    Porque não, simplesmente, como sacrifício, passarem a dizer a verdade ?

    Passarem a admitir que não fazem a mínima ideia se deus existe ?

    E, se existir, que não fazem a mínima ideia se será bom, mau ou assim-assim ?

    Dizerem a verdade e admitirem que sabem se deus é a favor, contra, ou está-se nas tintas em relação ao preservativo, a homosexulidade, o casamento, pertencer a uma igreja etc etc ?

    Era o género de sacrifício que faria um mundo melhor.

    Mas os crentes não estão dispostos a sacrificar-se tanto pelo seu deus.

    Dizer a verdade pode ser mais doloroso do que arrancar um dedo, para quem vive da sua negação.

    • Molochbaal

      Errata

      “admitirem que não sabem se deus é a favor, contra, ou está-se nas tintas em relação ao preservativo, a homosexulidade, o casamento, pertencer a uma igreja etc etc ?”

      É pedir de demais.

      Preferiam o arranca dedos…

    • Oscar

      “E, se existir, que não fazem a mínima ideia se será bom, mau ou assim-assim ?”

      Ó iditota, mas não és tu que julgas saber que Deus é mau ?

      Então,onde fica a tua coerência ó, imbecil ?

      • Molochbaal

        Eu ?

        Mas eu nem sei se deus existe ó badameco.

        O que é óbvio é que, se existisse um deus tal como VOCÊS dizem que existe, obviamente só poderia ser mau.

        O que eu estou a dizer é que VOCÊS inventaram um conceito de deus completamente ilógico, contraditório e inconsequente.

        Eu não digo que deus é mau, eu digo que VOCÊS são péssimos a inventar deuses.

        Concretamente inventaram um conceito de deus lógicamente impossível.

  • GriloFalante

    João Pedro Moura, é tudo uma questão de ser, ou não racional e, sobretudo, ter o sentido da oportunidade. Essa gente que, certamente, tem estado a viver com dificuldades, poderia, perfeitamente, oferecer os sacrifícios impostos pelo PPC, via Ministério das Finanças. Garanto que a senhora aceitaria de bom grado.
    Penso eu de que…

  • Anónimo

    Sr. João:

    Quero dizer-lhe que não sou Católico, mas sou Ortodoxo. Sei que o Sr. não sabe, mas ortodoxo significa correcto. Sobre esse assunto, o Sr. não tem nada a ver. Cada um é o que quer, e não lhe reconheço nenhuma autoridade nem aptidão ou competência para julgar os crentes.

    Esta sua opinião é, abusivamente, uma forma primária de insultar os crentes, com expressões como esta: ”gente casmurra e mentecapta”. Como se o Sr. não confirmasse, aqui, que não pode falar dos crentes.

    O Sr. está a insultar pessoas, por motivos religiosos, e não a criticar religiões. Isso chega para eu saber de quem se trata.

    Não sendo católico posso ter as minhas reservas sobre questões religiosas, sobretudo sobre assuntos como Fátima. No entanto, se os quiser discutir tenho que o fazer dentro dos limites da educação e do respeito. Quem assim não faz, demonstra logo, e inequivocamente, baixa cultura, falta de formação e de sentido de vivência em sociedade. Ora, o Sr. demonstra não ter cultura, não ter formação e não saber respeitar as regras da vida em sociedade. Não julgue que basta citar livros e autores para ser considerado instruído, quanto mais culto.

    Sou conterrâneo de Roger Caillois, mas resido em Portugal muitos anos. Quero-lhe dizer que a obra que Sr. cita não é um estudo antropológico.

    A antropologia é uma ciência muito mais complexa do que o Sr. conhece.

    É nesse aspecto que quero repor a verdade.

    Ao contrário daquilo que o Sr. aqui afirma, cerca 95% (dos quais 7% eram religiosos) dos estrangeiros visitantes do Santuário de Fátima, que efectuaram registo, entre os anos 2000 e 2007 tinham formação académica superior. Destes, mais de 80%, tinham pós graduação, mestrado ou doutoramento. O país com maior nível de formação era a Polónia e com menor era o Brasil.

    Inquéritos feitos em 13 de Julho de todos os anos, entre 2000 e 2007, demonstram que:

    – Apenas 0,05% dos visitantes não tinha completado a escolaridade obrigatória, segundo o seu grupo etário;

    – Cerca de 62% eram estudantes, e destes, mais de 80% frequentava o Ensino Superior;

    – Entre os estudantes universitários, a Medicina, e as Ciências Exactas (incluindo as engenharias) estavam representadas em cerca de 85%. Destes, a maioria já tinha visitado o Santuário pelo menos 2 vezes e contava voltar. Uma reduzida percentagem, cerca de 0,001%, dizia não ser crente, mas voltaria quando terminasse o curso;

    – Na importância dada à visita ao Santuário, numa escala de 0 a 10, cerca de 90% atribuía classificação muito alta/elevada (maior ou igual a 8).

    Este dados, com recolha cientificamente organizada, constam de um trabalho científico apresentado em Espanha e que a seu tempo será publicado, demonstram que o Sr. está muito mal informado sobre os visitantes de Fátima.

    Posso completar isto com a comparação relativa aos “Caminhos de Santiago”, onde os dados são relativamente semelhantes.

    No que respeita a “amputar o dendo mínimo”, o Sr. acaba por demonstrar que é igualzinho aos conservadores que praticam a excisão feminina ou a circuncisão ritual. O Sr. é um fanático que defende o indefensável mas, estou certo, para disfarçar e tentar emendar os disparates, vai dizer que era humor.

    Típico!

    • Oscar

      Não ligues ao imbecil do Sr. João. Ele até acha que as mulheres são substancialmente inferiores aos homens e que todas as pessoas muçulmanas, homens, mulheres e crianças, deviam ser chacinadas.

      Por isso, até deve estar todo contente por saber que os sunitas do Estado Islâmico já estão a matar todos os xiitas.

      Para esse idiota, isso já deve ser meio caminho andado para a Solução Final, que esse escroque aqui tem preconizado em diversas intervenções.

    • João Pedro Moura

      Sr. “ANÓNIMO”

      1- “Os visitantes de Fátima provêm preponderantemente de localidades rurais e semiurbanas – estes dois subconjuntos contribuem com 67,7% dos que já visitaram Fátima.”
      http://auren.blogs.sapo.pt/1333583.html

      2- “Dos 384 inquéritos a visitantes e entrevistas a autarcas e pessoas ligadas à hotelaria, religião e turismo, o estudo apresentado no Dia mundial do turismo revela que, o visitante de Fátima é maioritariamente do sexo feminino, tem uma idade média de 50 anos, é casado e apresenta formação igual ou inferior ao 2º ciclo. Existe uma elevada proporção de inactivos (46.4 por cento), como domésticas, estudantes ou reformados. “
      http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=8965&sec=6

      O sr. “Anónimo” refere “Inquéritos feitos em 13 de Julho de todos os anos, entre 2000 e 2007“, para os quais não apresenta título nem hiperligação…

      Mas eu apresento referências e hiperligações, demonstrando a pouca cultura e escolaridade dessa gente peregrina, néscia e crédula, contrariando esses “inquéritos” obscuros, sobre “visitantes estrangeiros”, que “efetuaram registo no santuário”…

      3- O Dictionnaire des Citations caracteriza, logo no início, Roger Caillois, como antropólogo…
      Basta ter lido tal obra de Caillois, como eu li, para se ver que é sobre antropologia religiosa, mas o sr. “Anónimo”, pelos vistos, não alcança tal complexidade, ao não reconhecer tal antropologia…

      “Anthropologue et poète français (1913-1978) dont l’oeuvre véhicule la réflexion sur l’imaginaire, le mythe et le sacré. (Acad. fr. 1971).”
      http://www.dicocitations.com/biographie/805/Roger_Caillois.php#

      4- Como deve saber, existe a liberdade de expressão, e eu reservo-me o direito de caracterizar os néscios e crédulos da religião, como ”gente casmurra e mentecapta”…
      … incluindo os “ortodoxos”…

      • Molochbaal

        Eu não sei os números de cor.

        Mas de facto, achei estranho que, numa população geral em que os licenciados são cerca de 12%, irem todos parar a Fátima, sem que se vejam lá os outros – então os outros 88% não pôem lá os pés ?

        Ainda por cima quando todos sabemos que os crentes praticantes são maioritariamente de terceira idade e de meios rurais ou de cidades pequenas, faixa etária e meios em que a percentagem de licenciados é ainda inferior.

        Entretanto, noto, que o ortodoxo (será o fifi?) disse, que efectuaram registo – o que implica que devem ter sido basicamente os que se deslocaram em missões oficiais, turismo de estilo, visitas de estudo ect etc, que seriam mais dados a protocolos, o que invalida logo todas as pretenções à visão do santuário como uma nova academia Ateniense.

        Isto é só tretas.

        PS I

        Confesso que também posso contribuir para a estatística da alta intelectualidade fatimeira, porque tenho formação superior e já fui e voltarei a ir a Fátima. Porque acho aquilo giro. O que prova que o facto de lá irem licenciados não quer dizer nada.

        PS II

        Entretanto, uma pessoa pode ter uma licenciatura e ser uma besta quadrada.

        Até pode ser muito bom (ou não…) na sua especialidade, mas ter uma cultura geral bastante baixa. Conheço muitos exemplos. Especialmente nas engenharias e afins.

        PS III

        Entretanto, também acho que exageras no tratamento que dás aos crentes.

        Certa crença pode ser irracional, mas o homem não é composto apenas de razão. Nem o maior dos ateus o é…

        • João Pedro Moura

          MOLOCHBAAL disse:

          “…e já fui e voltarei a ir a Fátima. Porque acho aquilo giro.”

          ???!!!…

          • Molochbaal

            Sim. E também entro ocasionalmente em igrejas. Kurto os aspectos artísticos, históricos, a calma e espiritualidade dos locais.

            Conforme eu já aqui disse muitas vezes, não sou a favor do desaparecimento da religião nem da igreja católica em particular. Aprecio muitos aspectos das mesmas.

            As minhas critícas vão apenas no sentido dos abusos que frequentemente praticam e no aspecto lógico, que tão maltratado é pela crença.

            Mas repito, desde que não prejudiquem a sociedade, não tenho nada contra, irracionalidades temos nós todos.

            Por exemplo, o que fazemos nós a conversar com o fifi, um atrasado mental que apenas está aqui para provocar por provocar, para dar nas vistas ?

            Achas que é muito racional ?

            Entre isso e acreditar na virgem venha o diabo e escolha.

            Por isso acho que quem quiser, faz muito bem em acreditar na virgem – desde que não me tente convencer que acreditar que uma mãe pode ser virgem é uma coisa muito racional.

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL disse:

            1- “Sim. E também entro ocasionalmente em igrejas. Kurto os aspectos artísticos, históricos, a calma e espiritualidade dos locais.”

            Claro que os meus pontos de interrogação e exclamação eram a brincar contigo…

            É compreensível que, agnósticos e ateus, entrem ocasionalmente numa igreja, por motivos históricos e artísticos. Eu também o faço. Se calhar, há “católicos” que entram menos em igrejas do que os ateus…

            Todavia, ir a Fátima?! Acho dispensável…

            Já agora, e como percebes mais de Fátima do que eu, o que é que há para lá?! Como é que são as suas praias (!…), as mulheres (as peregrinas…), os restaurantes, os sítios interessantes para visitar?…

            2- “Por exemplo, o que fazemos nós a conversar com o fifi, um atrasado mental que apenas está aqui para provocar por provocar, para dar nas vistas ?
            Achas que é muito racional ?”

            Esse “fifi” parece que tem uma fixação em ti… e tu nele…
            Tens cá uma paciência!…
            Não, realmente é pouco racional. Esse h.m. limita-se a uma fuga desesperada para a frente, tentando criar um turbilhão argumentativo, desconexo e provocatório, eximindo-se ao sério debate sobre os assuntos e descambando sempre para o vitupério e insolência inamistosas.

            Ele não sabe explicar o deus em que acredita, por isso, oscila entre os atributos de incognoscível e bondade, ao seu deus de fancaria, criando novelos de retórica balofa e coleções de inépcias sofísticas (aquela do deus fazer o mal, para eventual “finalidade dum bem superior”, é memorável…) sempre caldeadas de linguagem truculenta e ataques pessoais ofensivos…

            Ou me engano muito, ou a criatura está a tornar-se, progressivamente, descrente… reagindo com raiva incontida à desmontagem e aniquilamento do seu argumentário indigente…

            É como um exorcismo: o mal está lá dentro da criatura e nós, incréus, como que exorcizamos aquelas inculcações “demoníacas” de certos crédulos, levando-os a uma manifestação de raiva agressiva e pestilenta… quiçá, inspirada pelo Maligno…

            …Enfim, talvez seja a sua peculiar forma de mostrar o seu “amor aos inimigos”…

          • Molochbaal

            1- Arquitectonicamente aquilo é giro, monumental. A praça transmite uma certa grandiosidade.

            2-Não tinha pensado nisso. De facto, o fifi já tinha dito que sente “qualquer coisa” dentro dele. Não sendo nada de físico estamos perante um caso típico de possessão diabólica.

            Até a sua agressividade. Já tinha visto filmes de terror em k o demo se manifesta agressivamente, girando a cabeça á volta e vomitando coisas verdes. Mas nunca tinha visto o demo a mentir, adulterar o sentido das frases etc.

            Embora, claro, a mentira seja o apanágio tradicional do demo. Não se vê muito nos filmes, o que prova que estamos perante um caso da vida real.

            Talvez atirando-lhe baldes de água benta gelada ?

            De qualquer maneira, aqui vão as ultimas tentativas de exorcizar o fifi-luisoG célebre metastástico católico-travesty

            https://www.youtube.com/watch?v=ZOtIoBAxDUw

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL perguntou:

            “Talvez atirando-lhe baldes de água benta gelada ?”

            Não! Olha que o bicho é satânico e precisa de material mais pesado…
            Atirando-lhe antes com isto…

            http://www.youtube.com/watch?v=aF0yNmaG5zM

            http://www.youtube.com/watch?v=40pBQ62d5gA

            Ora, diz lá, meu caro Molochbaal, se eu não tenho bom gosto musical… para lidar com bestas satânicas?!…

          • Molochbaal

            Grande banda. Tenho alguns CD dos tipos.
            Mas, de facto, as letras soam um bocado como a argumentação do fifi – ninguém percebe nada.
            Mais um indício de possessão fifesca ?
            Estou a pensar que, tal como certas músicas tocadas ao contrário terão mensagens satanistas, a lógica do fifi, como satanista, também está ao contrário.
            Assim, para nós, um deus que torture crianças só pode ser um sacana – para o fifi é o máximo da bondade.
            Para os demónios do inferno, a moral é ao contrário, pelo que ele até está a ser lógico – para um demónio torturar crianças é bom. Logo, o deus-demónio dele é bom.
            Acho que podemos começar a juntar lenha para a fogueira – descobrimos um satanista possuído pelo demo.

    • Jorge Junqueira

      Anônimo, acho que você não entendeu nada do que o João escreveu. Leia novamente. Não é porque a pessoa tem o terceiro grau de escolaridade que pode ser considerado inteligente em todos os aspectos. O texto merece sim uma boa reflexão. Eu nunca vi um milagre onde um dedinho cortado cresceu, igual rabo de lagartixa.

  • Oscar

    O porco nazi do Molochbaal acredita em Deus, mas só se for mau e tirânico.

    Os peregrinos de Fátima acreditam que precisam de fazer sacrifícios a um Deus prepotente e que carece de louvaminhices.

    O porco nazi faz o culto de sacrifícios de crianças.

    Os peregrinos de Fátima adoram a representação de uma boneca de madeira.

    Afinal, acbam por ser muito mais evoluídos do que o porco nazi de Molochbaal.

    • Molochbaal

      Só tens mentiras como resposta ó clero-fascista ?

      Então tu apoias os nazis e depois vens chamar nazi aos outros ?

      Mas explica lá essa da maioria dos visitantes do santuário serem licenciados em engenharias… Pra gente se rir.

      E outra coisa ó palhacito, TU é que acreditas num deus que é muito bonzinho mas anda a torturar crianças até á morte.

      Eu só digo que esse deus não existe – por impossibilidade lógica.

      Deus pode existir, mas não será com certeza a palhaçada que vocês apregoam.

  • Jorge Junqueira

    Parabéns pelo Excelente o seu texto. Li duas vezes. Quando você fala de “casmurro”, me lembrou Don Casmurro. Um clássico da literatura brasileira.

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