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  • 21 de Agosto, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

“A MENTE DE DEUS É INCOGNOSCÍVEL”…

Por

João Pedro Moura

1- Os crédulos, na sua necedade larvar, para justificarem o injustificável, isto é, para tentarem paliar os males do mundo e a responsabilidade atribuída ao seu deus, porque podia evitar tais males e não os evita, alegam que ele não só tem mente (???!!!…) como é incognoscível!

Se temos um deus com mente, então também temos o mesmo com outras partes corporais, cujo conhecimento deixo à imaginação dos leitores…

Deve ser o famoso “Corpo de Deus”, que até originou um feriado…

Se tem “mente”, então, os crédulos terão de demonstrar os atos e ditos divinais, a partir dos quais se deduz uma mente de comando…

Quais são esses atos e ditos???!!!

Se se diz que a “mente” divina é incognoscível, então não podem afirmar deus, pois que não lhe conhecem a ”mente”, isto é, os atos e ditos que definem a mesma…

2- Os crédulos, no seu toledo intrínseco e fanatismo vesgo, de quererem, a todo o custo, justificar o injustificável, isto é, tentarem explicar, ante o mundo, os males que o eivam, afirmam que o seu deus de fancaria teria dado “livre-arbítrio” às suas criaturas, denotando que um colosso com poderes absolutos poderia criar pessoas e deixá-las fazer o que elas quisessem…

Ora, tal pretensão é ilógica, pela simples razão de que um deus, na medida do seu triplo omnipoder, sabe sempre o que é que cada pessoa fará até ao fim das suas vidas, pois assim as programou…

Pretender que deus criou pessoas e que, depois, elas são responsáveis pelos seus atos e ditos, é pretender que tal deus não só não tem poderes para saber o que vão essas pessoas fazerem, mas também lhe minguam os mesmos poderes para evitar males que tais pessoas façam…

Se deus é o criador absoluto, logicamente que é o responsável absoluto pelo produto da sua criação!

Portanto, fica demonstrado, à sociedade e à saciedade, a improcedência lógica do argumento do livre-arbítrio.

Pelo que, sobra aquilo que eu chamo de “Human Games”, denominação precoce, já na mira de eventual registo internacional de patente, que é a do deus ter criado pessoas para… brincar, jogar aos humanos, à laia dum “software” computacional e colossal qualquer, pelo qual o “senhor” dos néscios e crédulos se entreteria a manipular “robocops” e outros “robôs angelicais”, de forma humana …

Mas isto faz algum sentido???!!! Também nenhum…

… Porque, por definição, deus é imutável e não precisa de nada…

3- Alegam ainda, os divinais sandeus, que o seu mentor estratosférico, ao provocar maleitas e outros infaustos acontecimentos, serviria para a “finalidade dum bem superior”, bem esse que tais ineptos declaram “incognoscível”, para tentarem sonegar o esclarecimento devido e indeclinável do divino fautor, inerente a um natural e religioso conceito de bondade, sem a qual redundaria em conceção fictícia, fútil e inútil…

Ora, dizer que deus é bom e faria maldades e desastres, castigadores, para alcançar um “bem superior”, afirmação perfeitamente estouvada e gratuita, é simétrica de dizer que “deus é mau e faz bondades e venturas, felicitadoras, para alcançar a finalidade dum mal superior”, afirmação também sem nexo, mas da mesma lógica da anterior…

Se deus é bom, então fará coisas em conformidade e não por etapas fantasmagóricas e ilógicas, denotativas de poderes dúbios…

4-…E um ser imutável não pode criar, porque criar implica um estado anterior, negativo dessa necessidade, e um estado posterior, afirmativo dessa necessidade e sua concretização. Ora, um ser absoluto não tem necessidades, nem estados anteriores ou posteriores de nada…

Isto é, os crédulos, ao conceberem tamanha farsa divina, nem se dão conta do mistifório argumentativo em que imergem, inextricavelmente…

5- Que piadético, que grotesco, afirmar que a matéria deriva da obra criativa duma entidade essencialmente imaterial, sem forma, sem densidade, sem cor, sem cheiro, sem peso, sem comprimento, altura ou largura, quando a matéria se traduz por inúmeros parâmetros físicos!!!…

Como justificar que aquilo, essencialmente imaterial, criou isto, essencialmente material???!!!

O “corpo de deus”, em todo o seu esplendor!…

6- Se nós não sabemos como apareceu a matéria primordial, e nunca poderemos saber, mais vale estarmos calados e não especularmos sobre deuses ridículos, fúteis e inúteis…

Se nós não sabemos como se formaram as primeiras cadeias de aminoácidos e, sobretudo, as formas primevas de vida, ficamos curiosos e estudiosos sobre a matéria primordial e evolução natural e não divagamos sobre pretensos e excelsos colossos, que nada explicam…

7- Mas o que pensam e divulgam, em geral, os crédulos religionários sobre a origem do universo e da vida?!

Já não põem em causa a plausibilidade da teoria do Big Bang, mas, em vez de se ficarem pela incognoscibilidade científica do suposto tempo anterior ao BB, não, têm o desplante de afirmarem que foi o seu deus tolinho que criou a matéria original, sem o provarem…

Mais e pior: em vez de aceitarem a origem da vida como decorrente da complexidade do “caldo de cultura” primordial, há uns 3,5 biliões de anos, em que uma evolução de centenas de milhões de anos e biliões de biliões de conjugações materiais, nesse “caldo de cultura” original, provocou a ocorrência, em hipótese, obviamente, remotíssima e dificílima de surgir, duma cadeia de aminoácidos autorreplicativa, cuja complexidade evolucionista culminou no primeiro conjunto de bactérias, em vez de aceitarem, dizia eu, a plausibilidade lógica e material de tal evolução, não, reiteram que foi o seu deus maluquinho a criar a vida, toda…

Isto é: os crédulos, que pregam a incognoscibilidade do seu deus, para se safarem das situações mais prementes, passam, numa penada, à cognoscibilidade desconcertante da coisa divina, atribuindo-lhe, sem rebuço, a origem de tudo…

Um deus imutável, que, quiçá, sacudindo a pasmaceira torporosa que o entanguia, disse um dia: “fiat lux”…

Um deus, isto é, algo essencialmente imaterial a criar tudo essencialmente material…

…Mas que os crédulos, na sua estupidez infinita, acham mais plausível que seja uma entidade imaterial a criar o material e não a decorrência sucessiva de materiais…

…Algo que nenhum programa científico, nenhum grupo de investigação, nenhuma universidade admitem…

 

Assim, para que prestar culto a semelhante divindade???!!!

37 thoughts on ““A MENTE DE DEUS É INCOGNOSCÍVEL”…”
  • Oscar

    O João Pedro Moura ficou furibundo com o facto de a mente de Deus ser realmente incognoscível, como, por exemplo, sustenta Agostinho da Silva.

    Vai dai, chamou-lhe ” tolinho”.

    Mas quem chamou ” tolinho” ao Mestre Agostinho da Silva é o mesmo labrego que aqui já asseverou que ” as mulheres são substancialmente inferiores aos homens e nunca se lhes equipararão”.

    Tomando por referência essa ” pérola”, os leitores que retirem as suas próprias conclusões sobre a idoneidade ética e intelectual do JPM para se pronunciar sobre assuntos que estão muito longe da sua pequena racionalidade.

    • João Pedro Moura

      HETERONIMISTA METASTÁTICO disse:

      1-“O João Pedro Moura ficou furibundo com o facto de a mente de Deus ser realmente incognoscível, como, por exemplo, sustenta Agostinho da Silva.”

      Eu não me enfurio com tão pouco e não reconheço a Agostinho da Silva qualquer credibilidade científica ou filosófica para sustentar (in)cognoscibilidades divinas….

      2- «Mas quem chamou ” tolinho” ao Mestre Agostinho da Silva é o mesmo labrego que aqui já asseverou que ” as mulheres são substancialmente inferiores aos homens e nunca se lhes equipararão”.»

      Como tu, na tua insolência provocatória e perversa, não estás interessado em grandes esclarecimentos, também não gostarás de revelar a citação completa que eu emiti sobre as mulheres…

      …Porque, se revelasses, logo se ficaria a conhecer o real conteúdo de tal citação e a sua adequação à realidade…

      Conhecimento e fé, eis o teu real problema. Perversidade e insolência, eis o teu real caráter.

      3- “Tomando por referência essa ” pérola”, os leitores que retirem as suas próprias conclusões sobre a idoneidade ética e intelectual do JPM para se pronunciar sobre assuntos que estão muito longe da sua pequena racionalidade.”

      Tomando por referência este artigo, na caixa do qual este comentador aparenta fazer um comentário, os leitores que retirem as suas próprias conclusões sobre a idoneidade ética e intelectual do heteronimista metastático, para se pronunciar sobre assuntos que estão muito longe da sua enorme irracionalidade…

      …E que ele, como se vê, contorna-os, para disfarçar o arrasamento das suas idiotices crédulas…

      • Oscar

        Pssstttt….

        A REALIDADE DO PERFEITO ANORMAL

        “Acrescidamente, em matéria política, desportiva, direção de empresa, força determinativa, génio inventivo e criativo, as mulheres são substancialmente inferiores aos homens e nunca se lhes equipararão.”

        João Pedro Moura, ” Bardamerda Sr. Deputado”, DduA, 25/2/2012

        • João Pedro Moura

          Ah, estás a ver, h.e., pelos vistos ainda manifestas uns pingos de honestidade intelectual…
          Citação correta. Fidedignidade reposta…
          Não há nada que chegue a um debate honesto, destituído de insolências e perversidades.
          Para quê andarmos em disputas provocatórias e frívolas?!

          • Molochbaal

            As mulheres são inferiores aos homens, por exemplo, em força determinativa ?

            Havias de ter vivido no tempo de Catarina a grande, Boadiceia, Cixi, Isabel Iª de Inglaterra, Isabel iª de Castela, Teodora, czarina Ana, Maria Thereza da Aústria, etc, para lhes dizer isso pessoalmente.

            No seguimento, ias dar um evento espectacular, em praça pública. Provavelmente muito demoradooooo…

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL disse:

            “Havias de ter vivido no tempo de Catarina a grande, Boadiceia, Cixi, Isabel Iª de Inglaterra, Isabel iª de Castela, Teodora, czarina Ana, Maria Thereza da Aústria, etc, para lhes dizer isso pessoalmente.”

            1- Como sabes, em geral, são.
            Mais facilmente claudicam perante uma adversidade e choram, o que se compreende, pois a sua constituição biofísica assim favorece.

            Todavia, em certas circunstâncias, de premência e de orgulho ferido, a mulher pode determinar-se, afincada e consequentemente. Mas jamais se poderá equiparar ao homem, nessa e noutras matérias.

            Tal como nas prestações desportivas, mormente em atletismo, jamais conseguirá equiparar-se ao homem, dada a natureza da força física e da resistência feminina serem inferiores às do homem, nas mesmas circunstâncias…

            Claro que se compararmos uma atleta com um homem, não-atleta, a coisa muda de prestação, por razões óbvias, mas não por razões gerais…

            2- Quanto aos exemplos de mulheres que citaste, duvido que lá por serem rainhas fossem exemplos de grande força determinativa…

            Em História, é, por vezes, difícil destrinçar a realidade da ficção e os historiadores coevos poderiam gostar de exaltar certos reinados e reis e rainhas, para gozarem das boas graças dos mesmos…

            Além disso, não penses que, lá por serem rainhas, eram elas que determinavam tudo…

            Por trás de “grandes mulheres” reinantes haveria sempre capatazes muito influentes e gestores da coisa pública, com muita determinação…

            …Mas, as rainhas (e os reis…) é que assumiam, oficialmente, a autoria da governação e seus efeitos…

          • Molochbaal

            Tenho a impressão de que não percebes muito de mulheres.

            Prepara-te para uns choques inesperados ao longo da tua vida…

          • João Pedro Moura

            CORRIGENDA
            Onde escrevi, acima, “h.e.”, leia-se “h.m.”

    • Molochbaal

      Tu também já disseste que os cientistas não percebem nada de ciência, que tu é que percebias de tudo. Isso sim, é das maiores idiotices que já ouvi na vida.

      Não sei porque é que o Moura tem de seguir os conselhos do Agostinho, que, o próprio, até havia de achar natural que houvesse quem não concordasse com ele.

  • Oscar

    “Ó Tu, que estás além de todas as coisas!
    Até onde é diferente compor para Te cantar?
    Como podem palavras ser um hino a Ti?
    Palavra nenhuma é capaz de Ti expressar.
    Nenhuma inteligência pode perceber-Te
    Nenhuma inteligência pode captar-Te.
    Somente Tu és impronunciável,
    Não obstante tudo que de Ti se tem pronunciado.
    Somente Tu és INCOGNOSCÍVEL,
    Embora tudo que é pensado pertence a Ti.
    Em torno de Ti se reúne o desejo
    E e dor de todos os seres.
    Tudo te louva, canta um hino silencioso,
    Reconhecendo os teus vestígios.
    De Ti tudo se originou,
    Somente Tu, porém, não tens causa.
    Em Ti tudo permanece, a Ti tudo acorre;
    Tu és o fim de tudo; Tu é Uno e tudo
    Não sendo nem Uno nem tudo.
    Tu, que tens inúmeros nomes, como Te chamarei,
    O único inominável?”

    Proclo

  • Oscar

    ORAÇÃO AO DEUS DESCONHECIDO

    “Antes de prosseguir no meu caminho
    E lançar o meu olhar para frente
    Uma vez mais elevo, só, minhas mãos a Ti,
    Na direção de quem eu fujo.
    A Ti, das profundezas do meu coração,
    Tenho dedicado altares festivos,
    Para que em cada momento
    Tua voz me possa chamar.
    Sobre esses altares está gravada em fogo
    Esta palavra: “ao Deus desconhecido”
    Eu sou teu, embora até o presente
    Me tenha associado aos sacrílegos.
    Eu sou teu, não obstante os laços
    Me puxarem para o abismo.
    Mesmo querendo fugir
    Sinto-me forçado a servir-Te.
    Eu quero Te conhecer, ó Desconhecido!
    Tu que que me penetras a alma
    E qual turbilhão invades minha vida.
    TU, o INCOMPREENSÍVEL, meu Semelhante.
    Quero Te conhecer e a Ti servir”

    Friedrich Nietzsche (1844-1900) em Lyrisches und Spruchhaftes
    (1858-1888). O texto em alemão pode ser encontrado em Die schönsten
    Gedichte von Friederich Nietzsche, Diogenes Taschenbuch, Zürich 2000,
    11-12 ou em F.Nietzsche, Gedichte, Diogenes Verlag, Zurich 1994.

    • Molochbaal

      Tás muito poeta.

      Tá-se mesmo a ver que Nitzsche, por deus, queria dizer o macaquinho que trazes no bolso e a quem fazes dizer tudo o que queres que diga.

  • Oscar

    “Você tem de saber estar familiarizado com o misterioso, com a única
    coisa que você jamais conseguirá desvendar. E já que é impossível
    decifrar sua natureza interior, a solução do problema está em aceitá-la
    como sendo INCOGNOSCÍVEL. Essa é a única solução”

    Agostinho da Silva, ” Reflexões, Aforismos e Paradoxos”

    • João Pedro Moura

      “Você tem de saber estar familiarizado com a curiosidade científica, com a única coisa que você jamais conseguirá vendar. E já que é possível ir
      decifrando a natureza, a solução para o problema do seu conhecimento está em aceitá-la como sendo COGNOSCÍVEL. Essa é a única solução”

      JPM, “Tolinho da Silva e o Mistério da Sua Mente”

  • Oscar

    ” A INCOGNOSCIBILIDADE de Deus comparece sob a forma de um limite intransponível para a razão, logo para a filosofia”

    Denis Rosenfield, ” Descartes e as Peripécias da Razão”

    • João Pedro Moura

      “A COGNOSCIBILIDADE de Deus comparece, para os crédulos, sob a forma de um limite transponível para a fé, logo para a religião.”

      JPM, “H.E. e as Peripécias da Fé”

      • João Pedro Moura

        CORRIGENDA
        Onde escrevi, acima, “H.E”, leia-se “H.M.”, obviamente…

    • Molochbaal

      A incognoscibilidade de deus só não é um limite para ti, que até sabes que deus é bonzinho e tudo.

      Só te lembras dela como meio de fuga, quando és encostado à parede por desmascararem a impossibilidade lógica das tuas pretenções.

  • Oscar

    Bom, este capítulo está encerrado.

    Aguardemos pelo próximo, quando o bronco e misógino do JPM aqui vier reiterar a Solução Final, que já preconizou em relação a todos os muçulmanos, incluindo homens, mulheres e crianças:

    ” Sim, defendo o EXTERMÍNIO da gentalha muçulmana, mormente da sua hedionda escumalha, o maior perigo mundial”.

    De Lisboa a Paris, de San Francisco a Moscovo, de Porto Santo a
    Papeete, qualquer aeroporto internacional ou de voo doméstico está
    submetido a vigilância drástica e restritiva, tudo causado pela hedionda
    escumalha islâmica, que são homens, mulheres e CRIANÇAS, futuras
    escumalhas duma gentalha geneticamente incapaz de progresso normal e
    respeitabilidade cívica e que conseguiram pôr todo o mundo em alerta e
    restrição circulatória”

    João Pedro Moura

    Jesus Cristo o Exterminador Implacável DduA 6/9/2013

    A hedionda escumalha islâmica é para ser combatida e
    exterminada mesmo, se for necessária…

    Homens, mulheres e CRIANÇAS… porque tudo isso é islamismo boçal,

    “A política, a religião e o totalitarismo”

    João Pedro Moura

    DduA 25/8/2013

    • Molochbaal

      Mas qual é o teu problema com os extermínios do Moura ?

      Tu defendes a tortura e o extermínio como acto meritório.

  • Carlos

    João, depois de ler um comentário feito noutro post e com o qual concordo, quero fazer-te duas perguntas, a que farás o favor de responder de forma clara e objectiva:

    Primeira: Para ti, Deus existe ou não existe?

    • Oscar

      Independentemente da resposta que o JPM queira ou não dar à tua questão, permito-me citar a falaciosa posição que, quanto a ela, o mesmo indivíduo aqui assumiu em 13/5/2014:

      “Não há nenhuma prova da existência de Deus. É verdade.
      Logo, o ateísmo, baseado nisso, afirma que Deus não existe”

      JPM

      Portanto, seguindo o raciocínio dessa personagem,ele também poderia sustentar algo parecido com isto:

      “A é suspeito de ter assassinado B. Mas, porque não há
      provas de que A matou B, então afirmo que A não matou B ”

      Claro que A poderia mesmo ter matado B, independentemente de haver ou não provas de que A o matou.

      O mesmo se passa com Deus.O facto de não haver provas da sua existência, e o JPM nem sequer explicitou que provas reclamaria,não signifcaria que Deus não existisse.

      Logo, o raciocínio do JPM cai pela base. Deus pode existir, independendentemente de haver ou não provas da sua existência.

      Aliás, se a hipótese de Deus não fosse plausível, por que é que os ateus criam blogues para contestar essa existência ?

      Por que é que não existem blogues contra a existência do Adamastor, da Fada dos Dentes ou do Bule Voador ?

      Eles, os ateus, sabem bem que a hipótese de Deus é bem plausível.

      Por isso lhe conferem tanta importância, ao tentarem refutá-la.

      • João Pedro Moura

        HETERONIMISTA METASTÁTICO disse:

        1- «Portanto, seguindo o raciocínio dessa personagem,ele também poderia sustentar algo parecido com isto:
        “A é suspeito de ter assassinado B. Mas, porque não há
        provas de que A matou B, então afirmo que A não matou B “»

        A tua tentativa de comparar a pseudoexistência do teu deus com um suspeito de assassínio é verdadeiramente patética e grotesca!…
        A que ponto chega o teu desespero argumentativo, para comparares um suspeito de assassínio, portanto, uma pessoa, um ser real, existente (!!!), com uma entidade da qual não há qualquer prova da sua existência!…

        Chama-se a essa trapaça: coonestar, isto é, aparentar responder com honestidade, mas, ser manifestamente desonesto…

        2- “Claro que A poderia mesmo ter matado B, independentemente de haver ou não provas de que A o matou.
        O mesmo se passa com Deus.O facto de não haver provas da sua existência, e o JPM nem sequer explicitou que provas reclamaria,não signifcaria que Deus não existisse.”

        Claro, claro que A poderia ser o homicida de B…
        Claro, claro que o teu deus pode existir, mesmo sem haver provas da sua existência…
        É só afirmar que pode existir e a coisa ganha logo foros de plausibilidade existencial…
        …Como os bules voadores, a fada dos dentes e o Adamastor…

        … Só que o conceito de deus é mais convincente para os crédulos do que aquelas entidades…
        Ser omnipotente, omnipresente, omnisciente, criador, governador e justiceiro, enfim, é mais poderoso e criativo do que aqueles meros objetos…

        3- “Logo, o raciocínio do JPM cai pela base. Deus pode existir, independendentemente de haver ou não provas da sua existência.”

        Não, o meu raciocínio levanta-se pela base…
        O que nem chega a ter base é o teu deus, para cuja evidência não há a mínima prova, logo, a mínima base…

        4- “Aliás, se a hipótese de Deus não fosse plausível, por que é que os ateus criam blogues para contestar essa existência ?”

        Precisamente para contestar a falta de plausibilidade da coisa…

        5- “Por que é que não existem blogues contra a existência do Adamastor, da Fada dos Dentes ou do Bule Voador ?”

        Porque ninguém afirma a sua existência, senão, também levavam…

        6- “Eles, os ateus, sabem bem que a hipótese de Deus é bem plausível.
        Por isso lhe conferem tanta importância, ao tentarem refutá-la.”

        Deus foi imposto à humanidade pela força e ficou. É daí a falsa plausibilidade…
        …Mas desde há 2 séculos que está a perder força…
        Aguardemos a continuação da sua decadência, a ver até onde irá…

        • Ls

          «Deus foi imposto à humanidade pela força e ficou. »

          Acho pouco coerentes os argumentos que usas, mas esta frase é de gritos.

          Deus, na acepção que temos nas culturas evoluídas, é uma ideia-noção que acompanhou a evolução humana desde o inicio e de uma forma pacífica.

          “As religiões” é uma questão diferente.

          O ateísmo que aqui se pratica, muito obscuro e muito pouco instruído, não sabe distinguir Deus de religião.

          Há religiões que foram impostas, tal como há ateísmos que foram impostos.

          • João Pedro Moura

            LS disse:

            1- “Deus, na acepção que temos nas culturas evoluídas, é uma ideia-noção que acompanhou a evolução humana desde o inicio e de uma forma pacífica.”

            “Pacífica”???!!!
            Os 3 monoteísmos que é que tiveram de “pacífico”, até ao advento paulatino da laicidade?!

            O trono e o altar sempre estiveram aliados e as igrejas/religiões dominantes, preconizadoras da noção de deus, sempre foram impostas.

            2- “O ateísmo que aqui se pratica, muito obscuro e muito pouco instruído, não sabe distinguir Deus de religião.”

            Mas tu deves saber… e a gente fica à espera da tua explicação…

  • Carlos

    Do teu post:
    1 – Só dizes asneiras primárias.
    Ninguém conhece o pensamento que está no cérebro de ninguém, salvo que ele alguém o revelar.

    Daquilo que tenho visto, foi isso que aconteceu nas religiões.

    Eu sou novato nisto e já li estas coisas, tu já foste crente e nem isso sabes. Por isso, os teus comentários são balofos.

    2 – A tua resposta é ilógica e muito mal estruturada. O ser humano não pode ser programado e ter liberdade de tudo fazer. As duas coisas são incompatíveis. Ou segue um programa, ou então pode fazer o que lhe apetecer. A menos que tu consideres que liberdade é a capacidade de cada um fazer o que lhe mandam.

    Mas, mesmo um processador igual ao do meu PC, cuja criador dele, dentro dos limites do produto criado é omnipotente e omnisciente, criou um circuito para reagir de forma rígida, lógica e matematicamente fiável. Nem aí, do domínio da exactidão matemática, deixam de existir comportamentos intempestivos, imprevistos e que desafiam a lógica. Por isso todos os sistemas digitais dispõe de um Reset e de um WD (Watch Dog). Se isto acontece num sistema inanimado, como não aconteceria num ser inteligente e com liberdade.

    3 – A liberdade impõe a necessidade de responsabilizar os agentes que têm liberdade de acção. Só é possível manter a liberdade se alguém impuser limites e demonstrar inequivocamente ter força para conter os abusos.
    A liberdade sem este tipo de controlo externo, que se impõe sob sofrimento individual ou colectivo, dá origem ao caos.

    Isso está a acontecer em Lisboa, na Expo, nos EUA, na França, etc. Ou o Estado usa a força bruta (e infelizmente não está a usar, para mal de todos nós, tornado-se co-autor da desgraça universal), ou nunca conseguira conter o “homem-livre”.
    Falas dessa forma irracional e ilógica, porque, de certeza que nunca tiveste a responsabilidade de comandar pessoas.

    O mal existe, sem o mal mal não existia o bem.
    O que poderias questionar é se o mal atinge apenas os maus. Isso não sei responder-te, pois não sei quem é bom ou mau.
    Mas, numa perspectiva daquilo que tenho estudado sobre religiões (e comecei pelas orientais), vou dar-te um exemplo muito simples.

    Suponhamos que para que Deus queria mostrar como é má a morte de uma criança. Tu achas que morrer uma criança é algo inconcebível mau, pois a criança não fez mal a ninguém. Mas, se essa crianças fosses tu, que Deus usou como exemplo, não podes dizer que a criança seria uma má escolha, pois Deus saberia que no futuro tu serias um pervertido, um anti-Deus. A tua morte em criança, nessa exclusiva perspectiva (e apenas nessa), é igual a combater os campos de treino dos futuros terroristas, ou a apreender e destruir objectos que podem dar origem a actos criminoso.

    Não vou continuar, porque tudo o que dizes e de tão fraco poder argumentativo e tão mal fundamentado que não merece perder tempo a comentar.

    A única coisa que acho que merece ser comentada é a forma como tu tratas todos os crentes. És indecente com eles, por isso não podes queixar-te se te tratarem mal.

    • Molochbaal

      Ah.

      Portanto, os milhares de crianças que morreram no tsunami, eram todas umas sacanas de umas pervertidas, anti-deus, etc.

      Portanto tu estás ajustificar a tortura e morte de crianças.

      A juntar ás ameaças de morte com que constantemente “argumentas”, hás-de explicar qual é a diferença entre tu, o deoutro Mengele, ou um jiadista do isis.

      É que não se consegue ver diferença nenhuma.

    • Molochbaal

      “A única coisa que acho que merece ser comentada é a forma como tu tratas todos os crentes”

      Sim. Tu, que chegas que ameaças toda a gente de morte, e defendes a tortura e assassinato de crianças, é que és muito educadinho.

  • Molochbaal

    Não concordo que um eventual deus, perfeito e imaterial, não pudesse criar matéria.

    Lá voltamos nós, se é omnipotente, por definição, pode tudo.

    O mesmo argumento que arruma os crentes das religiões de pacotilha, também te arruma.

    Assim como é estupidamente ridículo pretender que um ser perfeito e omnipotente necessite de pratical o mal, para poder alcançar o bem, também é impossível dizer que um tal ser não pudesse criar.

    Se eu fosse omnipotente, até podia dar um pingo de inteligência ao fifi.

    Parece impossível, mas podia.

    • João Pedro Moura

      MOLOCHBAAL disse:

      “Não concordo que um eventual deus, perfeito e imaterial, não pudesse criar matéria.
      Lá voltamos nós, se é omnipotente, por definição, pode tudo.
      O mesmo argumento que arruma os crentes das religiões de pacotilha, também te arruma.”

      Pois, um eventual deus…
      É tão fácil dizer isso…
      Entre o imaterial e o material há um fosso intransponível…
      Se não se admitem “eventuais” deuses, ainda menos se admitem “omnipotências”…

      • Molochbaal

        Não há fosso nenhum caro Moura.

        A energia é apenas uma forma de matéria e vice versa.

        Entretanto, mesmo que houvesse, a palavra omnipotente expressa. claramente, que não existe nenhum obstáculo à sua vontade.

        Quanto a ser fácil ou difícil, estamos no campo da especulação pura, pelo que também é igualmente fácil dizer que não existe.

        • João Pedro Moura

          MOLOCHBAAL disse:

          “Quanto a ser fácil ou difícil, estamos no campo da especulação pura, pelo que também é igualmente fácil dizer que não existe.”

          Caro Molochbaal

          Para se poder afirmar que algo existe, tem de se apresentar prova do mesmo…
          Se se prevê a existência do “bosão de Higgs” ou se se previa a existência dum planeta (Urano) que perturbava a órbita do Neptuno, apresentaram-se tais hipóteses, baseadas no movimento de partículas, na Física infinitesimal, ou na excentricidade da orbitação planetária…

          … O que apresentas para um deus???!!!…

          Supor existências, porque sim… porque pode haver… porque a gente não sabe se não há… para que serve???!!!

          Deixa a Física do vácuo tratar das vacuidades…

          • Molochbaal

            Claro que não se pode afirmar a existência de deus, porque não existem provas. Mas pode-se propor essa hipótese, como outra qualquer, porque não existe qualquer prova que explique a origem do universo.

            Quanto a para que serve, obviamente que qualquer pessoa sente curiosidade acerca da origem e ainda bem que se colocam hipóteses. Significa que somos seres pensantes. Foi aliás isso que deu origem à ciência.

          • João Pedro Moura

            MOLOCHBAAL disse:

            “Claro que não se pode afirmar a existência de deus, porque não existem provas. Mas pode-se propor essa hipótese, como outra qualquer, porque não existe qualquer prova que explique a origem do universo.”

            Não, não se pode propor essa “hipótese”…
            Se releres o que escrevi acima, verificarás que uma hipótese científica terá de se escorar e deduzir a partir dum efeito…

            Assim, temos o “bosão de Higgs”, cuja existência é investigada, como hipótese de partícula ainda mais infinitesimal e justificativa da massa das outras partículas elementares, e a excentricidade da órbita de Urano, da qual se previu, como hipótese, que seria provocada por um planeta desconhecido, que, posteriormente (1846), veio a ser descoberto – Neptuno. Isto é, a existência deste planeta começou por ser admitida como previsão matemática…

            Portanto, uma hipótese tem de ser escorada em algo plausível…

            Como a “hipótese deus” não se baseia em nada de plausível, antes preconizando, logo à partida, uma entidade colossal, omnipoderosa, subvertendo, assim, o raciocínio científico, conclui-se que, sobre a “hipótese deus”, a posição científica é: inadmissibilidade de hipótese.

          • Molochbaal

            Caro Moura. O efeito é, evidentemente, o próprio universo, do qual se procura a causa. Não sei onde está a dúvida.

            “algo plausível…”

            Como não existe qualquer explicação para a origem do universo, a plausibilidade, por falta de conhecimento, terá forçosamente de ser muito vaga e alargada.

          • João Pedro Moura

            Onde eu escrevi “Urano”, acima, leia-se Plutão.

          • João Pedro Moura

            CORRIGENDA
            O planeta Neptuno é que “perturba” a órbita de Urano…

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