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O problema da indiferença.

Os teólogos chamam-lhe o problema filosófico do mal. O termo é enganador porque o problema a que se refere não está no mal em si. Está na hipótese de existir um ser infinitamente bondoso que tudo sabe e tudo pode. É essa hipótese que claramente não encaixa no que observamos. Mas como nas religiões não fica bem admitir erros, muita gente se tem dedicado, durante milénios, à tarefa fútil de arranjar desculpas para que um deus infinitamente bondoso permita tanta desgraça. Neste momento, a racionalização mais popular parece ser é a de que o mal existe porque Deus respeita a vontade de cada um e a liberdade é incompatível com a garantia de que só há bem e não há mal*.

Mesmo restringindo o problema ao mal – actos intencionais da vontade humana – esta justificação é inconsistente com o que observamos nos conflitos entre vontades diferentes. Se A tem vontade de fazer mal a B e B tem muita vontade de que não lhe façam mal, o que determina o resultado não é a justiça nem o respeito por quem tem mais vontade. É simplesmente a força física ou a arma mais eficaz. O que as evidências demonstram é que os deuses, se algum existir, respeitam mais a Kalashnikov do que a vontade livre de cada um.

No entanto, o problema é muito mais vasto do que o mal enquanto acto com intenção. Todos os anos morrem mais de seis milhões de crianças pequenas, de até cinco anos de idade. Morrem principalmente de pneumonia, complicações na gravidez, asfixia durante o parto, diarreia e malária (1). Não morrem por alguém ter desejado que morressem. Não é a maldade que as mata. São bactérias e protozoários, falta de alimentos e termos evoluído bípedes de crânio grande a partir de antepassados quadrúpedes, resultando na passagem de um feto cabeçudo por dentro de uma pélvis que tem de ser estreita para a mãe conseguir andar. As tragédias que ocorrem sem qualquer intenção, maldade ou culpa, como doenças e acidentes, são muito mais numerosas do que aquelas que se pode atribuir a um mal intencional. Seja como for, perante qualquer tragédia, a Natureza comporta-se exactamente como se não fosse governada com bondade, inteligência ou vontade. Para o universo, morrer o filho nos braços da mãe é o mesmo que cair uma gota de chuva num charco. Se alguma emoção governasse isto tudo não seria amor nem ódio. Seria a indiferença absoluta.

A tragédia é muito maior do que o sofrimento dos humanos de hoje. A nossa espécie já sofre há centenas de milhares de anos, os primatas há cinquenta milhões e os mamíferos há trezentos milhões de anos. E sabe-se lá quantas espécies capazes de sofrimento existiram nos quatro mil milhões de anos de vida neste planeta e em quantos outros planetas nos treze mil milhões de anos que dura este universo, imensamente mais vasto do que qualquer coisa que as religiões puderam imaginar. A indiferença do universo perante toda esta tragédia é um problema muito maior para a hipótese do deus bondoso do que os humanos serem mauzinhos de vez em quando, que não passa de um detalhe insignificante na história do sofrimento. No entanto, nada disto configura o problema filosófico que os teólogos apregoam. Distinguir entre o bem e o mal é um problema filosófico importante mas o mero facto de existir sofrimento e de ser possível agir com bondade ou maldade é filosoficamente tão misterioso como a existência da pedra pomes ou a possibilidade de fazer croché.

O “problema do mal” é apenas o problema de insistir, contra as evidências, que este universo é governado por um ser infinitamente bondoso. A alegação não só é obviamente falsa como até é moralmente repugnante. Sem um deus desses, muita da tragédia que enfrentamos é simplesmente algo que acontece. Uma doença incurável, um acidente imprevisível. Um azar, sem maldade nem culpa. Mas se acreditarmos num deus desses temos de acreditar que toda a tragédia é maldade porque temos de acreditar que toda a doença tem cura, que todos os acidentes são evitáveis e que a tragédia só acontece porque o ser supremo não se importa com quem sofre. A indiferença natural de um universo que não pensa nem sente torna-se na indiferença cruel de um deus que se limita a apreciar o sofrimento quando o poderia evitar sem qualquer esforço. Isto não é um problema filosófico do mal. É um problema psiquiátrico da fé.

* Isto é inconsistente com a tese de que Deus e todas as almas no paraíso têm vontade livre mas são incapazes de praticar o mal. A própria teologia exige que a vontade livre seja compatível com a bondade perfeita. Mas como é melhor refutar disparates com factos do que com outros disparates remeti esta objecção para o rodapé.

1- OMS, Children: reducing mortality

Em simultâneo no Que Treta!

25 thoughts on “O problema da indiferença.”
  • Oscar

    O problema do mal não é logicamente incompatível com a existência de Deus, se a sua ocorrência servir a finalidade de um bem superior.

    Por isso, o Ludwig não pode asseverar o que resulta do seu texto, tanto mais que, a existir um ser superior, o articulista não pode ter a pretensão de conhecer tudo acerca das motivações desse ser.

    • Molochbaal

      Bem fifi.

      Se acabaste de admitir que não fazes a mínima ideia das motivações de deus, estás a admitir que és um aldrabão, quando estás constantemente a afirmar que essas motivações são boas.

      Se tu não fazes ideia de quais são a smotivações de semelhante ser, estás a mentir, quando dizes que são optimas.

      O que se passa é que tu, para além de não fazeres a mínima ideia se deus existe ou não, também não fazes a mínima ideia se é bom ou mau, ou indiferente.

      Mas afirmas sempre certezas absolutas em tudo.

      Quando afinal acabaste de admitir que não sabes nada…

      Lá bit´tá têm vocês. Isto é, conversa de vendedor de feira.

      Lógica e seriedade é que não.

      • Oscar

        Ó palerma, eu disse que o mal não é incompatível com a existência de Deus, SE a sua ocorrência, por exemplo, servir a finalidade de um bem superior.

        Tambem disse que ninguém pode saber verdadeiramente das motivações e do plano de Deus.

        Logo, perante essas hipóteses, no plano lógico, é perfeitamente possível que o mal, moral e natural, seja compatível com a existência de Deus.

        Por isso, a tese do LK cai pela base. Ele não conhece todas as motivações de Deus, não consegue estar na mente de Deus, nem sabe se Deus possui alguma inexpugnável razão para permitir a ocorrência do Mal.

        Portanto, o argumento do LK é falacioso. Esse argumento assenta no pressuposto, não comprovado, de que Deus se orientaria pelos critérios humanos do Ludwig ou pela tua patética visão.

        Mas não. Deus, a existir, seguirá certamente os seus critérios.

        E não é nada crível que se orientasse pelo critério de um idiota como tu.

  • João Pedro Moura

    Resumindo este palavroso artigo:

    1- O problema do mal é logicamente incompatível com a existência de “deus”.
    Se existisse tal entidade, ainda por cima definida como bondosa, pelos crédulos, nunca permitiria que ocorresse qualquer mal no mundo.

    2- E se permitisse que ocorressem males, para quê cultuar tamanha aberração “espiritual”, capaz do bem e do mal???!!!
    De nada serviriam as orações impetrantes, pois que tal colosso da treta teria tudo previsto e nada teria que alterar, mesmo ouvindo uma impetração que, obviamente, seria induzida pelo divino colosso que, obviamente, faria o que predestinou há … biliões de séculos…

    3- Se esse “deus” de fancaria, concebido, historicamente, por néscios e crédulos, existisse, tudo estaria previsto por ele, desde a morte dum recém-nascido até sismos e outros cataclismos, passando por todo o tipo de desastres.
    Pois que esse “deus”assim determinaria, ou não fosse omnisciente, omnipotente e omnipresente…

    4- E só um cretino da credulidade é que admitiria que esse pseudocandidato a coisa, “deus”, faria coisas maldosas e desastrosas para “ servir a finalidade de um bem superior”…

    5- Não deixa de ser piadético, os cretinos da credulidade admitirem a existência dum “deus”, arrogando-se de conhecerem, suficientemente, as pretensões divinas, a ponto de afirmá-lo sem quaisquer provas…

    Nesta matéria, costumo citar a ideia lógica, evidente, axiomática e apodítica, do grande filósofo grego, Epicuro (341-270 a.c.), em matéria divina, que reduziu a escombros a esburacada conceção religiosa duns crédulos, no seu tempo, a propósito dum incêndio, num templo:

    “O fogo veio à casa do vosso Deus e consumiu-a.
    Pergunto-vos: por que razão não evitou esta calamidade, se realmente é justo e bom?

    Ou ele a quis evitar, mas não pôde; ou pôde e não quis; ou não quis nem pôde; ou, enfim, quis e pôde.

    Se quis e não pôde, é impotente; se pôde e não quis, é perverso; se não pôde nem quis, é impotente e perverso; se pôde e quis, é monstruoso.

    Assim, para que prestais culto a semelhante divindade?

    • Molochbaal

      Concordo.

      Mas ainda é pior do que isso.

      Quando os crentes, sovados no campo da lógica, se refugiam no seu ultimo reduto, afirmando que os caminhos de deus são insondáveis, isto é, afirmando-se ignorantes da vontade divina, estãoa provar que são mentirosos e que toda a religião não passa de um embuste.

      Precisamente porque a religião assenta em passar por ser a transmissão da mensagem de uma divindade qualquer.

      Ora, se os crentes acabam por admitir que é totalmente impossível perceber o que deus quer e quais são os seus verdadeiros objectivos, em nome de quem é que andam a apregoar a vontade divina da qual acabaram por admitir que não fazem a mínima ideia do que seja ?

      Todas as igrejas de portadoras de mensagens e de centenas de normas, regras e preceitos para estabelecer uma suposta vontade divina da qual, afinal, não sabem nada.

      Então afirmam-se intérpretes da vontade divina e depois admitem que não fazem ideia do que seja essa vontade ?

      Mas que cambada de aldrabões.

      Quando prega contra o preservativo ou a homosexualidade, um padre está simplesmente a ser mentiroso,

      Na realidade ele não faz a MÍNIMA ideia se deus será contra ou a favor de tais coisas.

      Quando diz o contrário é mentiroso.

  • Molochbaal

    Até que enfim que pegam com o assunto que realmente prova que todas as religiões do livro estão erradas.

    Estava a ver que não deixavam o campo da comparação de pilinhas, a ver quem tem maior fé, ou fezada, de coisas completamente fora do nosso alcance, como estabelecer se deus existe ou não existe. A minha fezada é maior do que a tua e outras especulações tão produtivas como estabelecer o sexo dos anjos.

    Agora, finalmente, abordam um tema facilmente demonstrável, aos olhos de todos.

    E o facto é que, sendo o mundo um local de extremo sofrimento, isso prova que não existe o tal deus bom, que as igrejas nos tentam impingir, enriquecendo no processo.

    A existir, deus ou é mau ou totalmente indiferente. Ponto.

    Quanto às teorias absurdas de que o sofrimento servirá uma causa maior, não passam da contradição mais idiota.

    O sofrimento pode servir de meio para uma causa maior para um ser falível e limitado, como nós.

    Para um ser omnipotente e omnisapiente, haveriam, por definição, milhões de alternativas ao sofrimento, para alcançar qualquer objectivo que seja.

    Sendo omnipotente, essas alternativas dependeriam somente da sua vontade.

    Ora, se escolhe o sofrimento para alcançar os seus objectivos, é porque prefere o sofrimento a alternativas sem sofrimento, porque o objectivo serlhe-á facilmente alcançãvel, seja como for.

    Logo, ou é indiferente ao sofrimento das vitímas ou tem gosto em que sofram.

    Ou então não existe…

  • Oscar

    “Neste texto, irei abordar o problema do mal do ponto de vista do não
    crente e tentarei demonstrar que, contrariamente ao que o argumento nos
    diz, o mundo que conhecemos é compatível com Deus”

    Jaime Quintas

    http://criticanarede.com/fil_mal.html

    • Molochbaal

      Caro atrasado mental.

      Se te deixares de bitátá de mongolóide e AO MENOS começares a ler os textos que tu próprio postas, vais ver que, apesar de completamente falacioso a favor da crença, o autor do texto que postaste conclui que, apesar de todas as parvoíces que debitou, não só consegue provar a existência de deus, como seuqer que deus seja bom.

      Pelo que voltamos ao início.

      Pode ser que um dia comeces a ler o que postas ao invês de armar ao intelectual de pacotilha a postar coisas de que nem sabes o que lá está escrito.

      • Molochbaal

        Errata

        “não só não consegue provar a existência de deus, como sequer que deus seja bom”

        O fifi postou um texto que não adianta nada para o assunto.

      • Oscar

        Pssttt….

        “Neste texto, irei abordar o problema do mal do ponto de
        vista do não crente e tentarei demonstrar que, contrariamente ao que o argumento nos diz, o mundo que conhecemos é compatível com Deus.

        Um mundo sem qualquer tipo de Necessidade é um mundo sem emoções, sem sentimentos, sem movimento. Se não queremos nada nem precisamos de nada, por que razão fazer seja o que for? Se pensarmos cuidadosamente verificamos que um mundo sem qualquer tipo de Necessidade por satisfazer não é um mundo bom; com efeito, é um mundo que dificilmente conseguimos conceber”

        Jaime Quintas

        http://criticanarede.com/fil_mal.html

        • Molochbaal

          Psssttt

          Se te deres ao trabalho de ler a conclusão, o autor conclui que a sua argumentação não prova que deus exista, nem que seja bom, nem que as suas intenções sejam boas.

          Começares a ler os textos que publicas, ajudava a melhorar a tua imagem de completo atrasado mental.

          Pssssttt II

          Mesmo assim a sua argumentação é à base de asneiras.

          A- Essencialmente diz que deus é omnipotente mas não muito, só um poucochinho omnipotente. O que quer isso dizer acho que ninguém nunca saberá.

          A omnipotência, por definição, é a capacidade de fazer TUDO, incluindo recriar as regras da realidade.

          B- Depois acrescenta que o sofrimento é muito útil. Uma criança morrer queimada viva, por exemplo, deve ser de uma extrema utilidade para o universo… Conversa de tarados como tu.

          C- Adianta ainda que é tudo uma questão de perspectiva. Porque o mundo podia ser pior.

          Este argumento é de uma inteligência verdadeiramente bacoral. Isto é, qualquer tipo de sofrimento podia ser pior, pelo que sofrer é optimo, porque podia ser pior. (!!!!!)

          Vocês estão mesmo desesperados. Já dizem dizem qualquer idiotice…

          D- depois diz que o passar necessidades, o sofrimento é optimo, porque sem ele não havia incentivos á vida.

          Caro atrasadinho mental, existem dois tipos de incentivos. O negativo e o positivo. O sofrimento é o negativo.

          O homem podia ter necessidades mas elas serem satisfeitas. Não estou a ver em que é que morrer de fome seja optimo para o universo.

          A concluir temos o costume.

          Vocês acabam sempre a elogiar o sofrimento.

          A aplicação prática da vossa teoria seria que não se deve minorar o sofrimento. Devia-se acabar com os médico e os bombeiros e os pais que gostassem mesmo dos filhos deviam torturá-los até á morte, por que é o sofrimento que permite a elevação espiritual.

          Conversa de tarados, de serial killers.

          Deve ser por isso que vocês fazem propaganda contra o preservativo.

          Mas acho muito bem que passes a ir ao dentista sem anestesia. Isso vai. com certeza, tornar-te um homem melhor.

          Porque pior do que já és é impossível.

          • Molochbaal

            Pssst III

            E o asneirento do autor afirma que as suas espatafúrdias tesse de que o sofrimento é optimo, uma maravilha, de que deus é omnipotente mas só um bocadinho etc, mesmo assim NÃO provam a existência de deus. NÃO provam que seja bom.

            A concluir, prova-se que vocês estão a MENTIR quando afirmam que deus é bom.

            Porque não fazem a mínima ideia.

          • Oscar

            Como era de esperar, um bronco como tu não consegue equacionar qualquer outro tipo de argumentação, que não seja a mais imbecil e estreita possível.

            Aquilo que eu disse, e mantenho, é que ninguém consegue captar a mente de Deus quanto à justificação da existência do mal no mundo e a hipótese de servir para um bem superior, que é logicamente concebível, só por si destrói toda a argumentação em contrário.

            Logo, não será um patarata, como tu, que há-de saber o plano divino de Deus.

            Portanto. ninguém pode obviamente afirmar que, pelo facto de existir mal moral e natural, Deus não é bom.

          • Molochbaal

            Ai não ?

            Então tu não consegues captar a mente de deus APENAS quanto à equação do mal ?

            Mas onde é que tu consegues captar a mente de deus em relação seja ao que for ?

            Ao pretenderes “captar” a mente de deus, não passas de uma ALDRABÂO DE MERDA”.

            Tu nem sabes o que andas aqui a fazer, quanto mais captar a mente de deus.

            Entretanto fica o facto.

            Se um deus omnipotente fosse bom, obviamente não criava o mal.

            O mal para criar o bem, apenas é justificável para criaturas limitadas e falíveis, não para um ser perfeito.

            A perfeição não admite erros, nem males menores.

            A perfeição é, por definição… PERFEITA.

            O que s epassa é que existem aldrabões a pretender “captar” a mente de divindades várias, com o objectivo de se autopromoverem.

            Tu, sem o teus deus, és apenas um taradinho dos blogs. Um troll de merda.

            Mas com o teu deus no bolso, a quem, obviamente, “captas” tudo oq ue leh vai na mente, já te julgas um Moisés da internet.

            Coitadinho…

          • Oscar

            É óbvio que ninguém pode conhecer a mente de Deus, a menos que alguém fosse Deus.

            Logo, ninguém pode asseverar que Deus não é bom por permitir a existência do mal no mundo, se tiver um motivo superior para tal.

            Ou seja, se o mal for necessário para a ocorrência de um bem superior, que só Deus pode conhecer.

            Óbvio,elementar.

            Aliás, não deixa de ser muito curioso que sejam os ateus a colocar a questão do mal, em termos filosóficos.

            Pois, não são os ateus e os agnósticos aqueles que dizem que tudo o que acontece no mundo é natural ?

            Então, se a vida, na sua exacta configuração,é natural, nessa óptica não haveria nenhum mal, na ocorrência da predação entre os animais, na morte ou nas doenças.

            Mas vocês tanto dizem uma coisa como outra.

            Exactamente como aquele chanfrado que se dizia nazi e antissemita ao mesmo tempo,

          • Oscar

            Errata:

            ” Exactamente como aquele chanfrado que se dizia nazi e não antissemita ao mesmo tempo”.

          • Molochbaal

            Ah. Não tem nada a ver mas está bem.

            Um verdadeiro nacional socialista nem devia ser antisemita fifi.

            Porque o antisemitismo é uma herança cristã, religiosa, que não tem nada a ver com raça, nação ou civilização.

            A maior parte dos judeus são de raça branca e encontram-se perfeitamente integrados na civilização ocidental e nas nações a que pertencem.

            O antisemitismo é uma contradição profunda do nacional socialismo. Uma das razões pela qual me afastei.

            Porque eu não tenho o teu mau hábito de encobrir as contradições com mentiras fifi.

            e quando estou mal mudo-me, como tu devias fazer quando te pôes a insultar toda a gente neste blog.

          • Molochbaal

            Caro fifi.

            Se não podes conhecer a mente de deus, mas asseguras que ele é bom, é mentiroso. Ponto.

            Porque não podes não conhecer e dizer que conheces ao mesmo tempo.

            Ou melhor, podes, como aldrabão que és, tu dizes qualquer coisa.

            Uma coisa é um mundo obra do acaso, onde não existe mal, porque tudo é natural. Não pensado.

            Outra é um mundo onde tudo foi pensado ao pormenor por um ser omnisapiente e omnipotente que, se deliberadamente cria sofrimento, obviamente que se coloca a questão do mal. Porque podia ter escolhido que o mundo fosse diferente – melhor.

            Continuas a apostar tudo na questão do bem maior, como se um ser omnipotente tivesse essas limitações.

            Um ser omnipotente não PRECISA de fazer o mal para um bem maior, pode simplesmente fazer o bem, porque não PRECISA de nada. O que quer faz. Ponto.

            Continuas a falar de deus como se fosse um ser humano, que precisa de causar sofrimento para alcançar algo. Deus não PRECISA, se ele criou o sofrimento é porque QUER O SOFRIMENTO.

            A menos claro, que admitas que também estavas a mentir quando disseste que acreditas num deus omnipotente.

            Afinal é mesmo omnipotente ou só um bocadinho ?

            Seja como for estás a mentir.

            – Estás a mentir quando dizes que um ser omnipotente precisa de algo para chegar a um objectivo.

            – Estás a mentir quando afirmas que deus é bom, mas depois admites que não fazes a mínima ideia do que deus é.

            PS

            Essa do nazi antisemita não deve ser para perceber. Que eu saiba quase todos os nazis são antisemitas.

            E isso tem a ver com ?

          • Oscar

            Ó bronco, eu não disse que Deus é bom.

            O que eu disse e reafirmo é que a existência do Mal não é incompatível com a bondade de Deus se, por exemplo, o Mal for necessário para um Bem superior.

            Por outro lado, volto a insistir, embora saiba que és tão idiota, que não consegues entender lógicas elementares, se Deus é o ser superior, ninguém pode conhecer a mente de Deus.

            Portanto, não se pode afirmar que o Mal é incompatível com a existência de um Deus bondoso.

            Simples. Trigo limpo, farinha amparo.

          • Molochbaal

            Trigo limpo farinha amparo, continuas a mentir como um animal.

            Afinal deus é ou não é omnipotente ?

            Se o é, não PRECISA de praticar o mal para um objectivo bom, porque um ser omnipotente NÃO precisa de nada. Simplesmente faz acontecer, é autosificiente na sua omnipotência.

            Continuas a fingir que não sabes ler.

            E sim, ó mentiroso de merda, já muitas vezes aqui MENTISTE dizendo que deus é bom, quando agora dizes que, afinal, não sabes o que ele é.

            O mal só será compatível com a existência de um deus bondoso, se esse deus não for omnipotente e omnisapiente – se for um deus limitado.

            Se me disseres que acreditas em Júpiter, posso conceder que deus seja bondoso num mundo mau, porque Júpiter não era omnipotente nem omnispiente.

            Mas vocês apresentam o vosso deus com esses atributos, no vemos agora que nem vocês acreditam.

            Vocês são uma cambada de mentirosos.

            Andam com um gtgrande bitátá acreca de deus todo-poderoso e tal e depois afinal, face às monstruosidades da criação, desculpam o vosso deus que, coitadinho, afinal não é nada todo-poderoso, mas apenas um bocadinho e que precisa de espalhar o mal para conseguir algum bem. Como se fosse um ser limitado.

            Um ser omnipotente não PRECISA de nada meu aldrabão. Faz acontecer as coisas.

            Volto a perguntar pela centésima vez.

            – Afinal acreditam num deus omnipotente ou não ?

            – Se não acreditam, porque raio nos andam a dizer que sim ?

            – Se reconheces que não conhecem as suas intenções, porque carga de água nos dizem que são boas ?

            PS

            Conpreendo que não possas responder a nada disto.

            Porque terias de reconhecer que és um aldrabão.

            Por isso sei que vais continuar a fugir à questão a repetir o mesmo fingindo que não estás a perceber as perguntas.

            Afinal fazer de parvalhão é o teu forte.

          • Oscar

            Pssstttt….

            1- Deus pode ser omnipotente, omnibenevolente e omnisciente;

            2 – O mal existe

            3- Deus pode ter uma razão incognoscível para permitir a existência do mal.

            Simples. Trigo limpo, farinha amparo. A tua tese taralhoca não tem pernas para andar.

            P.S. Tu de facto fazes-me lembrar um calhau.

            Mas os calhaus não pensam, embora haja tolos, como tu, que sustentam que os calhaus são os nossos antepassados mais remotos.

          • Molochbaal

            Sim.

            Davas um excelente advogado para serial killers.

            Charles Manson também é um gajo porreiro, mas tem uma razão incognoscível para andar a matar pessoas.

            Entretanto, obrigado por assumires que és um mentiroso.

            Pois se dizes que deus é incognoscível, não tens razão nenhuma para dizer que é bom.

            Como tu andas a dizer que é bom, mas perante as provas de que lançou o mal no mundo afirmas logo que é incognoscível, então és mentiroso.

            Pois se é incognoscível, não podes saber se é bom ou mau.

            Entretanto, para mim, quem faz o mal, podendo fazer o bem é mau. Ponto.

            Compreendo que, para ti, que defendes a inquisição, um torturador pode ser um porreiraço.

            Nada que me espante. Está de acordo com a tua linha habitual.

  • João Pedro Moura

    Há crédulos que, no seu toledo religioso, afirmam que o problema do mal, ante um deus “bondoso” que, por isso mesmo, poderia evitá-lo, servirá “a finalidade dum bem superior”…
    Mas não servirá, antes, “a finalidade dum mal superior”?…
    E não será, o deus dos crédulos, uma entidade, refinadamente, maldosa?…
    Como é?! Os crédulos ficarão na expetativa…”bem superior”… “mal superior”… bem me quer… mal me quer?!…
    A religião é a coisa mais estúpida do mundo… e arredores…

    • Molochbaal

      Ora.

      Os crentes “captam” por artes mágicas, tudo o que vai na cabeça do deus deles. Conhecem todas as suas vontades, desejos, intenções, tiques e maneira de ser.

      A não ser, claro, que a gente os confronte com as suas constantes contradições.

      Aí, de repente, já dizem que é impossível conhecer o que deus quer.

      Os mesmos tipos que apresentam milhares de regras que serão a vontade de deus, de repente admitem que não fazem a mínima ideia de qual é a vontade de deus.

      Assim, não são eles que metem a pata na poça e se contradizem, não, é a vontade de deus que é impossível de alcançar.

      Deus tem as costas largas.

      Dá para encobrir qualquer anormalidade que eles digam. Podem dizer qualquer parvoíce sem sentido, que se refugiam logo atrás da impossibilidade do conhecimento da vontade de deus.

      Facto que não os impede de continuar a impingir milhares de regras que serão vontade de deus. A tal que é impossível alguém saber qual seja…

      Isto é bitátá de vendedor de banha da cobra do piorio.

  • João Pedro Moura

    Há crédulos que, no seu desvario larvar de religionários, acham que o seu deus faz coisas por etapas…
    Temos, então, um deus em pleno laboratório: “ora, agora, vou matar mais umas crianças cancerosas… além, vou encurralar aquele povo numa montanha e deixá-los a penar à fome e à sede, com os mastins islamitas a acossá-los… ali, vou chacinar mais umas pessoas, lançando um dos meus bombistas-suicidas…
    …E tudo isto para servir a minha finalidade de alcançar um bem superior, que é a limpeza da raça humana, eliminando os fracos e promovendo os fortes…
    Mas tem que ser por etapas e infligindo grande sofrimento, porque eu, deus, apesar de omnipotente, não consigo fazer todo o bem superior duma vez…”

    Isto começa a dar vontade de sorrir…
    Ao que chega a coleção de inépcias sofísticas dos crédulos, quando arrasados pela divinal argumentação antidivina dos incréus…

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