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  • 13 de Agosto, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Fátima

A 13 de agosto na Cova da Iria – Peregrinação dos emigrantes

A Senhora de Fátima, a República e o salazarismo

Engana-se quem pensa que a Senhora de Fátima é apenas um dos avatares da Virgem Maria, personagem mítica com mais heterónimos do que Fernando Pessoa.

A Senhora de Fátima foi a criação clerical de um instrumento contra a República e uma imagem de marca do povo que a monarquia legou beato, analfabeto e supersticioso, um epifenómeno contra a laicidade, a democracia e o secularismo.

A «Senhora mais brilhante do que o Sol» iniciou a carreira de pitonisa na Cova da Iria, depois de vários fracassos em locais mais instruídos e urbanizados. Foi em 13 de maio de 1917 que apareceu, pela primeira vez, no ermo que a promoção pia transformou num dos mais concorridos destinos turísticos.

A Senhora começou por atrair a atenção de três pastorinhos, sendo a Lúcia a que ouvia e via, a Jacinta a que só ouvia e o Francisco que não ouvia nem via. Os rapazes são lentos a despertar os sentidos. Começou por dizer-lhes que Deus se encontrava muito zangado, que queria toda a gente a rezar o terço, e anunciou-lhes, em exclusivo, um imprevisível acontecimento, o fim da guerra em curso, como se o que tem início jamais tivesse fim.

Em 13 de outubro, perante vasta assistência, a Senhora de Fátima, excelente trepadora de azinheiras, fez um número privativo, só replicado nos jardins do Vaticano, à mesma hora, para conhecimento especial do Papa: pôs o Sol a rodopiar em tons de prata fosca, um episódio acrobático que assombrou a assistência.

Após 1926, consolidada a ditadura, e com o enviado da Providência no Governo, como a Lúcia havia de dizer ao cardeal Cerejeira, referindo-se a Salazar, a Senhora de Fátima dedicou-se à Rússia, que confundia com a URSS, cuja conversão rogava, através da reza do terço, e à defesa do regime, no plano interno, com a mesma prescrição e posologia.

Desistiu então de surgir aos pastorinhos e dedicou-se a visitar comunistas arrependidos, sobretudo os que não aguentaram torturas da Pide e entregaram camaradas. Conseguiu libertá-los da prisão e arranjar empregos, mimos que os conversos retribuíam com velas acesas à janela nos dias 13 de maio e de outubro de cada ano.

A Senhora de Fátima, entrava nas celas de presos políticos que tinham confessado tudo, a confissão é um alívio, e dizia-lhes que tinham sido enganados e deviam arrepender-se. Foi assim que o pai de um antigo e influente dirigente do PSD abjurou as ideias falsas, como alguns outros, e substituiu a foice e o martelo pelo terço e a cruz, a Internacional pelo Ave e a clandestinidade pelo sossego do lar.

A Senhora de Fátima pode ter sido clonada em outras latitudes de hegemonia católica mas a legítima, a original, com toque rural e determinação prosélita, é 100% nacional.

A AR, por reverência às maratonas pias que soem fazer-se ao santuário, resolveu criar, em 27 de junho de 2014, o Dia Nacional do Peregrino, devoção do PSD/CDS, ofuscada pela abstenção dos deputados do PCP, BE, 26 do PS e esconjurada com 4 votos contra do PS. O parlamento, que recusara o Dia Nacional do Cão, meritória iniciativa do PSD, elegeu então, por larga maioria, o dia 13 de outubro, desobrigados os deputados pios de votarem de joelhos e mãos postas.

Exultaram as sacristias e o santuário, com devotos comovidos com os votos da AR.

24 thoughts on “A 13 de agosto na Cova da Iria – Peregrinação dos emigrantes”
  • Oscar

    Os ateus acreditam que a vida animal surgiu da matéria. No fundo, acabam por acreditar numa versão moderna do Génesis

    Claro que os ateus também têm direito às suas crenças, por mais inverosímeis que sejam, como presumirem que os pedregulhos geraram células animais ou que o universo surgiu do mero acaso.

    Por isso, não vejo grande diferença entre os adoradores de Senhora de Fátima e os crédulos ateus.

    No fundo, cada um tem direito aos seus palpites. Afinal, vivemos em democracia.

    • Diana

      A vida animal é matéria. Não é crença, é conhecimento, é ciência.

    • Andre

      Não saber e aceitar determinadas teorias como sendo as mais plausíveis no momento, não são crenças. Porque crenças não mudam, opiniões e teorias científicas, estão sempre a mudar. E nós como seres racionais, devemos aceitar essas mudanças.

      • Oscar

        Uma teoria plausível tem muito que se lhe diga. depende bastante de quem acredita nela. E a teoria de que as céluluas animais provieram dos pedregulhos é uma crença um bocado rebuscada. Mas é como tudo nesta vida. Aqueles que acreditam na história da Senhora de Fátima também crêem na sua específica crença e consideram-na muito plausível.

        • Andre

          Obviamente que uma teoria só deve ser aceite, quando existem provas irrefutáveis para a sua aceitação. Mas tirando a origem do Big Bang e a origem da vida, que são os pontos mais desconhecidos de relevância da ciência, mas que havemos de lá chegar um dia, Deus cada vez tem menos por onde se pegue. Mas eu até sou uma pessoa que aceita e até posso compreender a crença em algo superior, ou um evento de criação, porque depende da perspectiva da pessoa que pode achar que faz mais sentido acreditar em Deus. Mas uma coisa é certa, seja Deus ou não, o Deus que as religiões pregam como verdade absoluta, esse é que não é de certeza.

          • Oscar

            O método científico não consegue demonstrar a existência ou inexistência de Deus, como também não consegue demonstrar toda a realidade da vida.

            Logo, também não pode provar que a Senhora de Fátima não apareceu na Cova da Iria aos pastorinhos.

            O facto de um fenómeno poder ser raro, não significa que a raridade não possa ocorrer.

            Karl Popper demonstra isso muito bem com a metáfora do cisne negro.

          • Andre

            Isso leva-nos sempre ao ponto de como provar a existência de algo que muito provavelmente não existe? Eu não consigo provar que tenho unicórnios invisíveis a pastar a minha horta, mas isso não quer dizer que eles existem. É um argumento falacioso.

            O facto de ser raro, concordo, mas então porque diz que células animais vindas de um pedregulho do espaço ou criação do universo são teorias mais descabidas que acreditar num Deus todo poderoso que criou tudo e toda a vida e depois aborreceu-se e fechou-se no quarto para não aparecer mais.

            Quanto a Fátima, é só olhar para o santuário para ver que aquilo só serviu para dar dinheiro a alguns à custa da ignorância de outros.

          • Paulo R

            «Eu não consigo provar que tenho unicórnios invisíveis a pastar a minha horta, » – Andre

            Podes.

            Para tal é necessário que a horta esteja a ser devorada, depois é necessário saber quem a devora. Para saber quem a devora formulam-se hipóteses. Inicialmente essas hipóteses podem abranger tudo, mas depois vão sendo eliminadas. Não terias dificuldade em provar quem devorava a horta.

            « Deus todo poderoso que criou tudo e toda a vida e depois aborreceu-se e fechou-se no quarto» – Andre.

            Isso equivale a negar tudo o que sobre Deus se tem dito e escrito. Não creio que seja argumento para levar a sério.

            «Quanto a Fátima, é só olhar para o santuário para ver que aquilo só serviu para dar dinheiro» – Andre.

            Completamente falso.
            Podemos dizer o mesmo da ciência, da democracia, da república, da liberdade, do ensino, da cultura, da família, da alimentação, dos hospitais, das farmácias…
            Stop que o rol já vai grande.
            O santuário presta um serviço aos seus utentes. Terá que o prestar de acordo com as exigências dos utentes e a dignidade dos que o procuram.
            O mesmo se passa com a loja do cidadão. Não queres dizer que a loja do cidadão deveria ser substituído por um conjunto de tendas de lona, ao ar livre?

          • Paulo R

            «Deus cada vez tem menos por onde se pegue.» – André.

            Pois a opinião generalizada é ao contrário.
            Quando mais sabemos conhecemos cientificamente, quando mais progredimos no conhecimento da génese do mundo físico e na forma como tudo funciona, mais a ciência comprova que tudo isto não pode ter sido obra do acaso.
            O genoma humano, por exemplo, é uma verdadeira “prova” de que aceitar “o acaso” como a sua génese é uma manifestação grosseira de imbecilidade.
            A Ciência mostra como as coisas estão feitas, como funcionam e como evoluem, a génese do “estão feitas” é a aproximação à obra de um Ser Criador.
            Isso a ciência nunca negou, nem pode negar.

            A Ciência está cada vez mais a provar que Deus, o Criador, é indispensável na cadeia de relações e génese daquilo que temos.

          • Molochbaal

            Claro. Nada veio do acaso. TUDO o que existe é design inteligente, plano divino de deus..

            Portanto, a epidemia de ébola está a ser propagada de propósito, por deus.

            Portanto, deus é um psicopata assassino.

            A tua lógica é lapidar.

          • Andre

            Molochbaal, mas já devias saber que quando é para o bem, Deus está presente, quando é para o mal, é só ele a trabalhar de forma misteriosa, ou a testar-nos. Lógica da conveniência religiosa.

          • Andre

            Caso se tenha esquecido, eu mencionei anteriormente que até compreendo essa perspectiva, para mim pessoalmente faz menos sentido do que a explicação do nosso universo por meio do mundo físico e não supernatural, nesse sentido somos todos agnósticos, cada um interpreta e faz com essa interpretação o que quiser.
            Agora, permita-me discordar mas religião, não tem explicações desse desconhecido. É claramente uma criação do Homem, com falhas humanas, cheia de hipocrisia, interesse próprio e muito pouco interesse em tudo o possa afetar essas crenças especificas.
            Em relação a Fatima, prestação de serviço? Pergunto-me se fazem devoluções as pessoas quando os pedidos à NªSªFatima não são realizados… E estatuetas de ouro e afins (supostamente vai contra os mandamentos) servem para cumprir esses serviços, não compare alhos com bugalhos

          • Paulo R

            «Agora, permita-me discordar mas religião, não tem explicações desse desconhecido.» – Andre

            De qual desconhecido? Do funcionamento do Universo?

            Evidentemente que não, pois a ciência não explica nada disso. Um grande problema é a ignorância que afecta as pessoas é o facto de buscar na Bíblia algo que não seja a religião.

            Julgava eu que toda a gente sabia que o Velho Testamento conta a História de um povo, enquanto o Novo Testamento conta a História e os ensinamentos de Jesus. Enganei-me, pois vejo gente que se diz culta a fazer considerações e afirmações tão primárias que, colocando-as no limite da ignorância total, demonstram muito pouca inteligência da sua parte.

            « É claramente uma criação do Homem » – Andre.

            As religiões são, toda a gente o afirma, corpos ético-morais e filosóficos, de base institucional, normativa, valorativa e dogmática.

            As religiões baseiam-se em princípios doutrinários que cada povo adapta à sua cultura. Daí que, por exemplo o cristianismo tenha vários ramos. O corpo doutrinário é o mesmo, mas cada cultura adapta-o à sua vivência. E, nenhuma está mal ou está bem. Cada uma tem um contexto.

            A “hipocrisia” e o “interesse próprio” são juízos particulares. Podem estes próprios juízos ser hipocrisia e asneira se saírem de quem não aceita a validade desses princípios religiosos.

            Acho que são ofensivas e inadmissíveis todas as afirmações de má-fé, sobretudo se forem feitas com o único intuído de insultar.

            Eu defendo que todo o insulto pessoal premeditado e perpetrado com dolo deveria ser criminalizado. Vê-se muitos exemplos disso no desporto, na política e na religião.
            A criminalização severa desse tipo de comportamento evitaria 90% dos conflitos e mais de 90% das mortes em lutas. Isto é ainda mais premente quando a “inteligência” de alguns países descobre que as lutas étnicas do Próximo Oriente e da África tem sido instigadas pelo “bloco negro” (um conjunto de laicistas, ateus e agnósticos, apostados em gerar o caos no mundo),

            Tudo crimes que passam impunes.

            « fazem devoluções as pessoas quando os pedidos à NªSªFatima não são realizados » – Andre.

            Respondo com duas perguntas:

            – Fazem devoluções aos adeptos os clubes que perdem o joga da final que levou a se deslocarem ao estádio?

            . Fazem devoluções os hospitais que não conseguiram curar um doente, ou médicos que não acertaram com o diagnóstico ou o tratamento?

            « E estatuetas de ouro e afins (supostamente vai contra os mandamentos) » – André

            No cristianismo nenhum estatueta ofende nenhum mandamento. E, não acredito que os ateus não usem os “souvenirs” dos locais que visitam. De ouro… acredito pouco.

            Fim: vou continuar as férias longe daqui.

        • Diana

          Você é a prova provada de que as células vieram dos pedregulhos. Que mais dizer?

          • Molochbaal

            É FALSO!

            O fifi não veio dos pedregulhos, veio dos calhaus.

      • Paulo R

        «aceitar determinadas teorias como sendo as mais plausíveis no momento, não são crenças» – Andre.

        Isso é a definição mais simples de “crença”. Julgo que confundes “crença” com “dogma”.

        Ao contrário do que vejo defender neste blogue, a ciência é mais “construção humana” do que certeza. Eu acredito na ciência, mas sei que ele é falaciosa por ser provisória. Logo não é verdade, é uma construção racional a prazo.
        E, é muito limitada. Imaginemos que existem extraterrestres e que diz sobre a sua presença é verdade. Nesse caso, uns 80% da física actual são falsos ou estamos a interpretar mal o que existe.

        • Oscar

          “Logo não é verdade, é uma construção racional a prazo.”
          Gostei desse argumento. Ainda bem que assim é. Se não fosse, não estaríamos, por exemplo, a um passo de dar combate ao Ébola. . Coisa que o tal deus nunca fez.

          • Paulo R

            Coisa que só Deus terá feito, pois os sobreviventes que têm resistido à doença não devem a vida à ciência, para além de, infelizmente, estarmos muito longe da cura.

        • GriloFalante

          Ando por aqui há alguns anos, e não me recordo de ter lido que a ciência é uma certeza. Pelo contrário, as únicas certezas que vejo por aqui plasmadas são as religiosas. Só a título de exemplo, há anos atrás, a ciência garantia que as sardinhas eram prejudiciais à saúde; depois, estudou-se e verificou-se que, afinal, são benéficas.
          Entretanto, e decorridos todos estes séculos todos, ainda ninguém se debruçou a estudar se Deus é, na verdade, uma coisa real ou um mito. Porquê? Porque não interessa, obviamente.
          A ciência não é, nunca pode ser, uma certeza. E ainda bem, de contrario estaríamos todos na Idade da Pedra, na melhor das hipóteses.

          • Andre

            Concordo . Ciência não nos dá certezas absolutas, e o que é aceite como verdade hoje pode não ser aceite amanhã. Diferente de religião que diz que a verdade que pregam é absoluta, mesmo quando provados no contrário.

          • Paulo R

            Não vou, obviamente, responder a menoridades intelectuais e faltas de educação que se dirigem a mim. Acho mais insultuoso dar atenção a determinadas aberrações intelectivas, do que escutar como se expressam certas pessoas rudes e ineptas. Tenho todo o respeito do mundo pelas crianças, e não tenho nenhum respeito pela canalha.

            « e não me recordo de ter lido que a ciência é uma certeza » – Grilo Falante.

            Confesso que, por essas exactas palavras, não posso afirmar que aqui se disse. Por um lado, passo por aqui muito poucas vezes, por outro, não fixei a forma como se costuma aqui tratar essa questão. Porém, foi esse o sentido dado aquilo que me levou a comentar.

            Isto porque, logicamente, não se pode chamar “verdade” a algo que se aceita, mas com a premissa de que pode não ser verdade ou que é uma explicação transitória. Por isso disse, e mantenho, que, nesse caso “não é verdade”.

            « ainda ninguém se debruçou a estudar se Deus é, na verdade, uma coisa real ou um mito. » – Grilo Falante.

            Imagino que esteja a reinar. São muitas as investigações nesse campo.

            Tomando o cristianismo como um simples exemplo, esse assunto tem envolvido cientistas de todas as áreas, desde a biologia e a química à física atómica. O mesmo se passa com fenómenos ditos “sobrenaturais”, e até com “milagres”. Falo de investigadores independentes, alguns agnósticos (porque cientistas assumidamente ateus há muito poucos).

            Paralelamente, mas um nível muito mais elaborado, isto leva-nos àquilo que eu costumo chamar “a luta de teorias”.

            A teoria da “complexidade especificada” ou a da “complexidade irredutível” não são mais teorias nem menos bem fundamentadas do que a teoria da “variação facilitada”.

            Podemos juntar a isto, como achega, aquilo que aqui se disse: «A ciência não é, nunca pode ser, uma certeza» (Grilo Falante). Então é absurdo fazer determinadas afirmações da mais irredutível certeza. Por exemplo, considero uma absurda estupidez que, nos EUA, seja o tribunal a decidir se uma teoria pode ou não ser aceite.

            Hoje temos a “teoria do aquecimento global”, mas também temos a “teoria do escurecimento global” (esta última é defendida por um ilustre e mal-amado comentador deste blogue). As duas são racionais e apresentam dados reais.

            «de contrario estaríamos todos na Idade da Pedra, na melhor das hipóteses » – Grilo Falante.

            Acho esta afirmação absurda. A ciência, para puder ser útil e ter aplicabilidade prática, tem ser vista com dogmatismo. Se assim não for não passa de um corpo teórico. Se não fosse tratada como irrefutável é que estaríamos na Idade da Pedra. Lembra-te que muitas das ciências alicerçaram-se na Antiguidade.

            Não estou a falar do “Dogma Central da Biologia Molecular”, mas de postulados que alicerçam a ciência em axiomas, tidos como indiscutíveis e irrefutáveis, numa ciência que é provisória e refutável.

            Se passarmos para os dogmas, então já é tudo falso.

            Jesus era filho de Deus. Por ser um dogma já não pode ser aceite, seja qual for a fundamentação, tenha ele ressuscitado pessoas, multiplicado os pães, curado paralíticos…

          • Andre

            Pode citar algumas dessas investigações do sobrenatural, que chegaram à conclusão que só podem ser explicadas pelo sobrenatural?

            Também existem cientistas que estudam o criacionismo…

            A ciência tem algo de muito belo, e que a religião não consegue fazer, consegue prever coisar, e não estou a falar de profetas (textos de literatura que têm 1001 interpretações, consoante os interesses do leitor e outros tipos). Através da observação continua, e após chegarmos múltiplas vezes a mesma conclusão, podemos dizer com 99,9% de certeza que um determinado evento vai ocorrer (ex: se eu largar uma pedra do telhado de um prédio, é garantido que ela vai cair), e esse principio ocorre em quase toda a ciência.

          • Paulo R

            «Pode citar algumas dessas investigações do sobrenatural, que chegaram à conclusão que só podem ser explicadas pelo sobrenatural?» – Andre

            Não, porque eu não disse nada disso.
            O que eu disse é que a ciência tem investigado, ao contrário do que aqui foi afirmado. Tem se interessado e muito.
            A ciência não tem explicação “científica” (passe a redundância) e ponto final.

            Antes de existir a ciência moderna já se previam acontecimentos como o citado. Isso nada tem de cientifico.

            Atenção que a ciência não pode prever o futuro.
            Grande parte das previsões são modelos mais empíricos do que científicos.

            Pode a ciência prever quando um pessoa vai morrer?

            Fim

  • celeste Martins

    Excelente trepadora de azinheiras…!!!! Um mimo de prosa e que nos oferece, grátis, o prazer de um amplo sorriso !!!!

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