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  • 13 de Maio, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Fátima

AS PEREGRINAÇÕES A FÁTIMA

pedro moura pedro Moura_2

 

Por

João Pedro Moura

 

Dentre as diversas modalidades de prática católica avultam as peregrinações promissórias e pedestres a Fátima.

O que é que essa populaça vai fazer a Fátima?!

Vai agradecer à “Virgem Santíssima” a “graça recebida”. Seja.

Mas por que é que os peregrinos vão a pé, das suas residências até ao santuário, em notório sacrifício físico e não só, procedendo alguns deles, em plena praça do santuário, ao rastejamento ou à marcha genufletida até ao objetivo?!

Fazem isso como forma de agradecimento e “pagamento” duma promessa unilateral que fizeram à tal “Senhora”.

Suponho que tais práticas extremas são directamente proporcionais ao valor da “benesse recebida”, no entendimento de tal gente…

1-    PRIMEIRA CONTRADIÇÃO – PRIMEIRO DISPARATE:

Se essas pessoas fazem as suas rezas em casa, como é de crer, rogando por ajudas à “Nossa Senhora de Fátima”, é porque admitem que tal entidade divina as ouve, o que, de resto, está conforme o dom da ubiquidade (omnipresença), condição “sine qua non” duma entidade do jardim da celeste corte, necessariamente também omnisciente e omnipotente.

Logo, a ida a Fátima, para agradecer, contradiz a premissa da omnipresença e a oração doméstica.

Portanto, ou tal entidade do aprisco estratosférico não é omnipresente, porque só está em Fátima, e então tal “Senhora” não ouviu a prece doméstica, ou é omnipresente, mas então carece de sentido a ida a Fátima em agradecimento, pois que bastaria fazê-lo em casa.

Desta contradição não se pode sair.

2-    SEGUNDA CONTRADIÇÃO – SEGUNDO DISPARATE

Pondo de lado a impossibilidade de demonstrar que foi a entidade divina que resolveu o problema que motivou o apelo impetratório e a promessa de marcha peregrina, pois que os crédulos não conseguem evidenciar, jamais, o nexo causal entre a prece e a eventual solução do problema, mesmo que afirmem, pertinazmente, que sim, que foi a virginal “Senhora” que os satisfez, pergunto:

– Qual a correlação exacta entre a pretensa graça recebida e o sacrifício ingente que a criatura impetrante infligiu a si própria?!

Não dizem os crédulos que a “Nossa Senhora de Fátima” é bondosa e misericordiosa?! Dizem!

Mais: não dizem os crentes que tal “Senhora” é infinitamente bondosa e infinitamente misericordiosa?! Dizem!

Então, fazer-se tamanho sacrifício, como ir a pé, rastejar, marchar de joelhos, equivale a admitir que a divinal “Senhora” desse povo, crédulo e néscio, se compraz com o sofrimento alheio! Aliás, não se compraz, simplesmente, compraz-se sadicamente com tais multidões doridas, assim a modos que pensasse: “ai queres a cura para os teus males?! Toma lá a minha graça curativa, mas tens que fazer um grande sacrifício para me agradeceres e pagares, pois que eu só me sacio com a dor alheia!”…

Eis uma senhora bondosa e misericordiosa?! Não!

Eis, então, uma senhora maléfica e sádica! Mas não pode ser!… Os crentes dizem que ela é bondosa…

Então, não faz sentido sujeitarem-se a penosos sacrifícios para agradecerem a uma “criatura” considerada, essencialmente, bondosa e misericordiosa!

Aliás, por definição, um deus é imutável: não tem alegrias nem tristezas; não mora aqui nem acolá; não precisa de preces nem de dar graças, pois que já sabe o que a pessoa quer, muito antes de ela pedir. É omnisciente, sabe tudo, e só se pede a quem não sabe e nunca a quem já sabe o que vai acontecer, muito antes de se lhe pedir…

Ir a Fátima, agradecer, contradiz a ubiquidade divina!

Ir a Fátima, em sacrifício, contradiz a bondade e misericórdia divinas!

Há anos eu fiz uma pequena colecção de notícias de acidentes de viação relativos às idas e vindas de Fátima. Eram tantos que eu depois desisti…

Acidentes de viaturas automóveis, umas contra as outras e despistes, mas também atropelamentos.

O que significa que os peregrinos, esses tolos, morrem como os outros… ou ainda mais…

É patético ver esses sandeus a fazerem e executarem “promessas”, agradecendo pretensas “benesses divinas”, como curas e outras venturas, que são puras perdas de tempo.

29 thoughts on “AS PEREGRINAÇÕES A FÁTIMA”
  • Ja_Deista_Nao_Sou

    1- “É patético ver esses sandeus a fazerem e executarem “promessas”,
    agradecendo pretensas “benesses divinas”, como curas e outras venturas,
    que são puras perdas de tempo”

    João Pedro Moura

    2 -” Esse verme, esse parvalhão, esse desorientado do Ricardo Pinho lançou um vitupério, aqui há uns meses, extremamente ultrajante contra o Diário Ateísta, onde estava o essencial da comunidade ateísta portuguesa.
    Diário Ateísta esse de que tal verme fazia parte, como colaborador e até
    fundador, mas que nunca escrevia nada, nem a criticar nem a enaltecer.
    Para aí uma vez por ano, é que esse censor vermicular, com tendência para aobscuridade, sacudia o langor tórpido que o tolhia e fazia um artiguelho qualquer…

    De repente, aqui há uns meses, o sandeu Pinho teve o ataque anual de
    articulação e publicou um artiguelho, simplesmente abjeto, contra o Diário
    Ateísta, increpando, em abstrato, todos os colaboradores e artigos, com
    pretensão arrasadora do diário, numa linguagem soez, provocatória, subversiva e desatinada.

    Perante tal desfaçatez, a boa gente do DA emigrou e fundou o Diário de
    Uns Ateus, deixando o desequilibrado verme entregue às inocuidades intelectuais do seu DA, que, parece-me, passou a copiar artigos do Diário de Uns Ateus, e abrindo-se à colaboração doutros parvalhões censórios doutra casa.Agora, o tolaz Ricardo Pinho, vendo o seu DA decadente e sem préstimo, à maneira do dono, fechou as portas por insolvência intelectual…
    Vai-te embora, toleirão, desaparece, censor espúrio e vermicular!!!”

    João Pedro Moura

    3 -“Sim, defendo o extermínio da gentalha muçulmana,
    mormente da sua hedionda escumalha, o maior perigo mundial.”

    “De Lisboa a Paris, de San Francisco a Moscovo, de Porto Santo a Papeete,
    qualquer aeroporto internacional ou de voo doméstico está submetido a
    vigilância drástica e restritiva, tudo causado pela hedionda escumalha
    islâmica, que são homens, mulheres e crianças, futuras escumalhas duma
    gentalha geneticamente incapaz de progresso normal e respeitabilidade
    cívica e que conseguiram pôr todo o mundo em alerta e restrição
    circulatória.”

    João Pedro Moura

    Jesus Cristo o Exterminador Implacável DduA 6/9/2013

    “A hedionda escumalha islâmica é para ser combatida
    e exterminada mesmo, se for necessária…
    Homens, mulheres e crianças… porque tudo isso é islamismo boçal”

    “A política, a religião e o totalitarismo”

    DduA 25/8/2013

    4-“Acrescidamente,em matéria política, desportiva, direção de empresa, força determinativa, génio inventivo e criativo, as mulheres são
    substancialmente inferiores aos homens e nunca se lhes equipararão.”

    João Pedro Moura, ” Bardamerda Sr. Deputado”, DduA, 25/2/2012

    5-“A psicologia da pessoa homossexual, denotando um carácter mais delicado e baralhado de atributos…”

    João Pedro Moura,”Bardamerda Sr. Deputado”, DduA ,25/2/2012

    Como é que este imbecil consegue ser aceite como regular colaborador do DduA ? Será por estar ao nível do diário que o acolhe ?

    • Provocador

      O que é que isso tem a ver com o post?
      Já tomaste os comprimidos?

    • Provocador

      Porquê? Também querias ser “colaborador” do DduA?
      Não tens nível que chegue.

    • Carlos

      Perfeitamente de acordo e vale a pena realçar:

      QUANDO AQUI SE DIZ QUE ESTE BLOGUE É CONTRA AS CRENÇAS E
      NÃO CONTRA OS CRENTES. É MENTIRA!

      O que aqui está escrito são insultos a crente e não à sua religião.

      Todo o texto é dedicado a chamar “tolos”, “sandeus” e semelhantes aos crentes. Ou seja, digam a verdade: este blogue é destinado a expressar o ódio aos crentes e não às religiões.
      A verdade é esta!

      E então podemos falar de outra forma.
      Além de que o restante é apenas estupidez. Qualquer pessoa que promete fazer algo, que o faz de livre vontade e consciente, deve cumprir. Seja o que for.

      Entre nós, humanos, o sentido de gratidão, muitas vezes, não se limita a dizer “obrigado”. Aqui está um exemplo disso. Como forma de agradecimento, já levei gente amiga a vários lugares e aí confraternizamos.
      Nada tem de contrário à ubiquidade divina.

      A bondade , em geral, não tem a ver com o conhecimento de uma situação concreta. Eu sei que as crianças do norte do Mali estão a passar fome. Sei e lamento, mas não vou fazer nada de especial. Mas, se uma delas me pedir, em particular, e se eu vir que merece ajuda, talvez a ajude.
      A bondade tem destas coisas.

      A bondade de Deus pode até ser invocada para dar juizinho ao Moura. Não sei é se ele merece e a Deus está pelos ajustes de me ouvir. Mas que o Moura necessita urgentemente… Está aqui, neste texto, a prova.

  • carlos cardoso

    É efectivamente de lastimar que ainda haja tantos portugueses tão supersticiosos.

    Já há várias décadas que uma certa hierarquia da igreja católica vem criticando as tais marchas genuflectidas, embora não se coibindo de acolher os benefícios financeiros muitas vezes paralelos a tais práticas.

    • Carpinteiro

      Mas o que é que tu tens a ver que haja ou não haja portugueses supersticiosos. Isso é da tua conta ? Mete-te na tua vida, ó palonço.

      • carlos cardoso

        E tu vai mas é pregar uns pregos na testa, ó carpinteiro.

        • antoniofernando

          Calma, Carlos. É o idiota de serviço a, mais uma vez, usar um nick alheio.
          Só lamento ér não saber o que é que o imbecil anda a fumar; pela amostra, deve ser bom, mas isso ele não partilha com os ateus.

      • carpinteiro

        Ah! grande TONY!!
        E eis que o teu melhor amigo, e da tua “maravilhosa esposa ateia”, opera em ti maravilhas! Nota-se…

        Aproveita e limpa os cantos da boca…

        Ps. A culpa não é tua, é de quem te deixa andar aqui a fazer figura de palhaço.

  • Molochbaal

    Realmente, se existisse um deus bom, nem era preciso pedir-lhe curas, nem nada, simplesmente porque não existiria nada de mal no mundo.

    O simples facto de os crentes pensarem que é preciso pedir, prova que o deus deles não existe.

    Um deus bom, simplesmente faria o mundo sem doenças, velhice e morte.

    Como o mundo não é assim, está provado que esse deus não existe.

    • GriloFalante

      Não existe nenhum. Aliás, estou convencido de que se existisse já se teria manifestado, só para fechar a boca a agnósticos como tu ou a ateus como eu.

      • Molochbaal

        Sim. Talvez com relâmpagos. Ou então a terra abria-se para nos engolir.

        Afinal de contas, um dos milagres atestados pela Bíblia deles, garante-nos que deus matou um desgraçado de um crente, apenas porque, na melhor das intenções, tinha tocado na arca, apoiando-a, para não cair.

        Mas ainda estamos a tempo. Outro dos milagres do deus bonzinho deles é ressuscitar os mortos, apenas para os torturar para toda a eternidade.

        E os crentes presentes, influencidados pela extrema bondade do seu dues, já várias vezes nos desejaram a morte e todo o sofrimento possível.

        Quanta bondade existe nos meios religiosos.

        Quer nos seus mitos e ideologia, quer nas atitudes, não hesitam em gabar-se de torturas e massacres, ameaças, etc.

        Enfim, mais provas de que não existe o tal deus bonzinho de que nos falam.

  • M.

    Vamos lá tentar sair destas contradições. Para tal comecemos com uma pequena história, ficcional, mas com a qual a maior parte das pessoas poderá concordar e até mesmo identificar-se:

    Um rapaz, assim que consegue o seu primeiro emprego, decide que é altura de casar com a sua namorada. Para tal, poupa com muito sacrificio os primeiros meses de ordenado para lhe comprar um anel caro e esplendoroso, e para um fim de semana em Espanha, onde os dois se conheceram, local que pensa ser adequado para o pedido de casamento, para ele tão importante. Depois de um jantar muito agradavel num restaurante de luxo, vão os dois fazer uma caminhada à beira-mar e, no preciso local onde os dois se viram pela primeira vez, com a lua cheia a reflectir-se no mar e no esplendor da areia branca, o rapaz, de joelhos, pede a namorada em casamento, e ela aceita.

    Analizemos agora esta história à luz da lógica do post inicial:

    1 – Faz algum sentido um sacrificio destes, desperdiçar tanto dinheiro, quando podia ter feito a mesma pergunta na cidade onde ambos vivem, e na casa de um deles? Poupava-se muito dinheiro, e a resposta da rapariga seria a mesma. Para quê ir a Espanha? Com certeza a resposta da namorada não está dependente das coordenadas geogréficas da pergunta.

    2 E para quê genuflectir-se durante o pedido? E estourar dinheiro num anel carissimo? Se a resposta da rapariga depender do preço do anel e da posição do namorado, não será uma namorada muito intresseira, e que não ama verdadeiramente?

    Mais extravagante ou menos extravagante, acho que quase toda a gente conhece histórias do género, sem no entanto duvidar da razoabilidade do momento ou da paixão dos namorados.

    Se olharmos para a devoção das pessoas a Fátima do modo que olhamos a devoção de um rapaz à sua namorada, percebemos a adequação amorosa do acto. Tal como não é a namorada que exige a viagem a espanha e o preço do anel, e aceitaria o pedido se este fosse feito muito menos formalmente, o rapaz percebe que o seu amor por ela é de tal forma grande, e o amor dela por ele de tal forma extraordinário, que apenas um acto tão extravagante se torna adequado ao momento. Há algo na natureza do amor que impele à criação de acções exorbitantes.
    Do mesmo modo, há algo na natureza do amor que impele à realização de actos formais, rituais. Daí ser usual o joelho em terra e o anel no pedido, daí se festejarem ciclicamente os meses e anos de namoro, daí as pequenas tradições que cada casal vai criando para si.

    Toda a gente sabe que todas essas coisas são acidentais, são externas ao amor que existe entre o casal, mas ao mesmo tempo são a forma mais adequada que os próprios encontram para exprimir o mesmo amor. Do mesmo modo os actos devocionais a Fátima. Toda a gente sabe que são acidentais, externos, mas são a forma mais adequada que muita gente encontrou para exprimir a sua devoção.

    • GriloFalante

      A história, embora ficcionada, tem todos os ingredientes para ser real. É essa a diferença.
      Por outro lado, quando a lei dita de Deus garante, logo no artº 2º que não se fará “imagem de escultura…” “não a adorarás nem lhe prestarás culto”, está-se mesmo a ver que o dinheiro fala mais alto que o tal Deus.
      Se ele existisse, muita chatice iria haver.

      • Nem Mais

        Isso aplicava-se na vigência do Antigo Testamento. Porém, o cristianismo passa a ter uma imagem de Deus – Jesus Cristo.

        Caduca, para os cristãos, a vigência dessa prerrogativa.

        • GriloFalante

          Só uma pergunta: e quem a caducou? Foi o legislador, ou foram os seus inventores?
          De qualquer modo, sabemos, e tu acabas de confirmar, que Deus é aquilo que os crentes queiram que seja.
          Já agora: é, ou não, verdade que “a palavra de Deus é perene e imutável”? Ou será que se tornou “irrevogável” à maneira do Paulo Portas?

          • Lenhador

            Foi a nova fase da revelação Divina.
            Ou seja: a “nova ordem” da ligação entre Deus criador e o Homem.

            A chegada de Jesus Deus um rosto à encarnação de Deus.
            Coisa que até uma criança percebe…

      • Molochbaal

        Pois. parece que os mandamentos divinos têm prazos de validade.

        É como o governo quer fazer com as contratações colectivas.

        Sim, pois, a gente disse uma coisa, mas agora já queremos outra e tal.

        Tratando-se de deus, até matou e mandou matar povos inteiros, por adorarem imagens, mas agora parece que já já não faz mal. deus mudou de ideias e até já acha piada a isso.

        O que nos leva à questão do inferno. Deve haver muitos desgraçados a penar por coisas que deus já despenalizou há séculos.

        É o que se chama estar no lugar certo, no momento errado…

        Estou em pulgas é para ver qual é a situação do mandamento que falava na mulher do próximo.

        Por acaso não sabes se também já caducou ?

        • Molochbaal

          Aliás, esse mandamento é bastante curioso.

          Inclui a mulher numa lista de PERTENCES do homem, na qual estão incluídos o boi e o jumento.

          Concretamente, na ordem de importãncia das coisas, a lista menciona a CASA do homem à frente da mulher.

          Vá lá que a mulher está à frente do escravo e do boi, que, por sua vez, ultrapassam em valor o jumento.

          Concretamente, a mulher está pouco acima do MEIO da lista dos pertences mais importantes para o homem.

          • Carlos

            E a mulher não é pertence do homem como o homem é pertence de uma mulher?
            Ou será que achas que a mulher, por ser mulher, é pertenças de todos e o homem, por ser homem, pertence a uma só mulher.

    • Nem Mais

      Eis, caro M., um comentário cuja excelência ultrapassa o valor de todos os que se fizeram neste blogue durante meses.

      Acho que deixou claro, com uma imagem que toda a gente abarca, uma explicação para algo que os ateus têm muita dificuldade em entender.

      Vejam como é fácil de perceber.

      Bem-haja!

    • Molochbaal

      A diferença começa logo em que tudo na tia história parece muito agradável.

      O jovem poupou para passarem um fim de semana de sonho, para os dois.

      Uma namorada decente, não gostaria de ver o seu namorado com os pés e joelhos em sangue, a humilhar-se, para lhe provar fosse o que fosse.

      Mais. Uma jovem decente, provavelmente até acabaria com a relação, se, em vez de degustar o bom jantar no tal restaurante de luxo, o seu aspirante a noivo se pusesse a rastejar de joelhos, a cantarolar que a amava, em volta da mesa onde ela trincava a bela da lagosta. Tamanha bajulação até lhe tiraria o apetite, por ser enojante e doentia. Escandalosa até. A relação não passaria daquela noite. Acabaria logo ali, no restaurante de luxo.

      Simplesmente porque ela concluiria que o gajo era doido e poderia até ser perigoso.

      A menos que ela fosse também fosse, além de doida, uma megera.

      Ora, só alguém pensar que uma divindade se pode satisfazer com o sofrimento e humilhação de alguém, já nos prova que essa divindade não é realmente percepcionada como uma entidade benigna pelos próprios crentes.

      Uma divindade benigna não precisaria que lhe pedissem nada, simplesmente facultaria logo tudo de bom para toda gente.

      E, principalmente, uma divindade benigna, não exigiria adoração e rebaixamento em troca da sua benignidade. isso até seria ofensivo, para parecia que as benesses divinas, não eram devidas à boa índole da divindade, mas simplesmente um incentivo à bajulação e adoração.

      Uma divindade realmente benigna ficaria profundamente ofendida por os seus crentes pensarem que ela pudesse gostar de os ver de joelhos.

      • M.

        Na minha história o rapaz fez o pedido de joelhos, humilhando-se e rebaixando-se… E o dinheiro estourado no anel não foi para prazer dos dois mas apenas da rapariga.

        • Molochbaal

          Ah. Sim.

          E aposto que se recusou a comer do prato do restaurante de luxo.

          Em vez disso os criados trouxeram-lhe os restos do lixo. que ele comeu do chão.

          Coitado que não teve prazer nenhum com aquilo tudo.

          Está-se mesmo a ver.

          E a suposta “humilhação” e “sofrimento” do rapaz é apenas simbólica. Ajoelha alguns segundos e já está.
          Não sofreu nada.

          Comparar isto com andar até Fátima até ficar com os pés em sangue e depois dar voltas de joelhos ao santuário é palermice pura.

          É que é disso que estamos a falar. Humilhação e sofrimento e não uma brincadeira simbólica.

          Tu, quando te declaraste á tua mulher, foste do Porto a Lisboa a pé, e depois deste 50 voltas ao quarteirão, de joelhos até que ela te aceitasse ?

          Então os meus parabéns.

          Casaste com uma dominatrix do sado-maso.

          Espero que gozes muito.

  • Ja_Deista_Nao_Sou

    Não acredito que Maria, mãe de Jesus, tenha aparecido em Fátima, mas respeito absolutamente as crenças de todos quantos possuem outro entendimento.

    Na mesma linha segue o padre Mário de Oliveira, cujas reflexões muito admiro, embora também dele divirja em variados aspectos.

    No entanto, sugiro que vejam todo o vídeo. Trata-se de uma excelente intervenção, bem demonstrativa de que não há apenas uma única forma de se viver a fé em Deus.

    http://www.tvi24.iol.pt/programa/4278/7

    • Molochbaal

      Tens de nos dar a lista dos milagres em que queres que acreditemos.

      Porque há milagres em que não acreditas, mas há outros em que nos inusultas por nós não acreditarmos.

      Parece que o teu respeito absoluto pelas opiniões dos outros só se aplica se os outros forem católicos.

      • Ja_Deista_Nao_Sou

        Olha quem fala, Molochbaal, o maior badalhoco deste site.

        • Molochbaal

          Sim ?

          Eu já aqui defendi muitas vezes a igreja católica.

          Tu já algumas vez defendeste os ateus ?

          Vê-se quem é o badalhoco lambe botas.

          Mas manda lá a tal lista.

          Portanto, para começar, somos obrigados a acreditar no tal milagre da perna que cresceu no Séc. XVII e no sudário, porque se não somos estúpidos e tal.

          E que temos de acreditar nos testemunhos e tal-

          Mas na senhora da azinheira já podemos não acreditar, que tu autorizas.

          Aí já admites que os testemunhos possam estar viciados. Obrigado pelo favorzinho.

          Manda então a lsita dos milagres emq ue etmos, obrigatoriamente de acreditar e aqueles em que temos dispensa de crendice.

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