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  • 7 de Março, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

“DEUS DÁ LIBERDADE AO SER HUMANO PARA FAZER O BEM OU O MAL”

Por

João Pedro Moura

1-      Esta é a enorme e fundamental falácia de todos os religionários…

Para a mente simplória e sumamente estúpida dos crédulos divinais, deus seria como que uma mera autoridade, dador benévolo de liberdade, para o bem e o mal, mas isento de responsabilidades, se a criatura se orientasse para o “mal”…

… Mas não pode ser!

2- E não pode ser, porque o tal deus não é, apenas, uma mera autoridade concessora de liberdades, mas, essencialmente, um criador, no dizer dos crédulos…

Ora, se é um criador, não pode ficar ilibado do mal, pois que “criou” pessoas maléficas, isto é, pessoas que se sentem impelidas para fazerem maldades. Pessoas que até podem, toda a vida, andarem certinhas sem fazer mal a ninguém, mas, um dia, cometeram um crime e uma maldade das grandes, para só falar das grandes…

3- Acresce que os crédulos do divino cometem um erro fundamental, também, de conceberem o tal deus como um ser antropomórfico que, supostamente, daria liberdades e que depois ignora o que se passaria no futuro, como qualquer ser humano concessor de liberdades aos outros…

…Mas deus não ignora e sabe sempre o que se passará no futuro… de resto, como se passou no passado…

… Porque deus é … deus… criador, governador e justiceiro, omnipotente, omnisciente e omnipresente…

4- Logo, deus, na medida em que criou um indivíduo que vai causar males, é responsável pela malevolência, pois sabe que tal indivíduo vai ser maléfico, porque assim deus o criou…

5- Portanto, se tanto pode haver “mal” como “bem”, para nada serve o culto a tal divindade…

6- Se deus deu liberdade às massas geológicas para elas se movimentarem devagarinho, sem causar estragos, ou rapidinho, causando mortes e destruições, para nada serve cultuar-se tal aberração… pois que esta é caprichosa… no bem e no mal…

7- Por isso, o raciocínio lógico do genial filósofo grego, Epicuro (341-270 a.C.), na questão divina, quando comentou um incêndio num templo, no seu tempo, é simplesmente devastador:

“O fogo chegou à casa do vosso Deus e consumiu-a. Pergunto-vos: por que razão não evitou esta calamidade, se realmente é justo e bom?

            Ou ele a quis evitar, mas não pôde; ou pôde e não quis; ou não quis nem pôde, ou, enfim, quis e pôde.

            Se quis e não pôde, é impotente; se pôde e não quis, é perverso; se não pôde nem quis, é  impotente e perverso; se pôde e quis, é monstruoso.

            Assim, para que prestais culto a semelhante divindade?”

Pergunto-me como é que os crédulos responderão a isto?…

52 thoughts on ““DEUS DÁ LIBERDADE AO SER HUMANO PARA FAZER O BEM OU O MAL””
  • Molochbaal

    É simples.

    Não respondem.

    Limitam-se a lançar provocações, criar confrontos, para esconder o facto de que o seu pensamento é baseado em falsidades.

    É impossível existir um deus omnipotente e absolutamente bom e, ao mesmo tempo, criador de um mundo, com os horrores que todos conhecemos.

    A tese da liberdade é uma aldrabice pegada.

    Por exemplo, no exemplo dado dos terremotos, deus decidiu respeitar a “liberdade” das placas tectónicas realizarem movimentos abruptos destrutivos ? Mas que imbecilidade é esta ?

    Evidentemente que, se o mundo tivesse sido criado de acordo com um plano de um deus bom e omnipotente, desastres como os terramotos simplesmente não existiriam.

    Mesmo em relação aos humanos o argumento da liberdade é falso. Em primeiro lugar, porque a maldade humana é também instintiva.

    A agressão existe inscrita nos nossos genes, como forma de assegurar a sobrevivência do mais forte, no mundo cão que o deus “bonzinho” teria inexplicávelmente criado.

    Ou seja, os instintos agressivos, foram-nos IMPOSTOS por um eventual criador. As pessoas “boas” têm de lutar para controlar os seus próprios instnios agressivos, têm de LUTAR CONTRA A NATUREZA QUE DEUS NOS DEU.

    Ou seja, a realidade é exactamente o oposto do que os centes dizem. Deus não nos criou “bonzinhos” e nós é que nos desviamos. É exactamente o contrário. Tal como fomos criados, somos predadores violentos, capazes de usar o nosso semelhante como almoço. É preciso um grande esforço para superar os instintos violentos que deus nos impôs.

    De qualquer forma, como o Esperança diz, mesmo nos casos de uma maldade “por escolha”, deus já saberia o que a criatura que estava a criar ia causar mal a outras criaturas. Ao criar, mesmo assim, essa criatura, estaria literalmente a criar o mal.

    Por outro lado, a tese da liberdade cria outra contradição. é que, ao dar liberdade absoluta aos “maus”, deus está a ir contra a liberdade das suas vitímas. Ninguém quer ser torturado até à morte por um serial killer.

    Mas deus cria um indivíduo que sabe que vai ser um serial killer e coloca-o no mundo, em posição de poder fazer mal às suas vitímas, destruindo automaticamente a liberdade destas na sua intenção de simplesmente viverem em paz. Logo, deus criou a situação de maldade.

    A isto tudo acresce o facto de ser realmente escabroso que um deus omnipotente, absolutamente bom e OMNIPRESENTE assista ao sofrimento mais abjecto sem que faça nada para o evitar.

    Assim, segundo os crentes, quando um serial killer tortura uma vítima inocente até à morte, quando uma vitíma de terramoto enterrada viva, asfixia lentamente num sofrimento atroz, deus está lá, naquele momento. Assiste a todo o sofrimento e não faz nada para o evitar.

    Um deus omnipotente absolutamente bom é capaz de assistir ao sofrimento de uma criança a ser torturada até á morte, por um assassino ou por uma força da natureza, mas não faz nada para o evitar.

    Isto para respeitar a “liberdade” da criança morrer em sofrimento atroz ? Mas quem é que quer morrer assim ?

    Tudo isto é absurdo.

    Mas prova exactamente o contrário do que os crentes afirmam.

    As suas fantasias de um deus bom, devem-se precisamente a precisarem de mitigar, com a figura de uma divindade amigável, o facto de o mundo ser um lugar de sofrimento.

    Acontece que, precisamente, se o mundo tem sido mesmo criado por uma divindade omnipotente amigável, NÃO podia ser um lugar de sofrimento.

    Venham a provocações dos crentes para tentar tapar o Sol com uma peneira.

    • stefano666

      Nem Hitler foi tão cruel quanto este suposto Deus.

    • Luisa

      Não me parece que os pais não dêem liberdade aos filhos e que estes, mesmo cilindrando os valores que lhes foram transmitidos pelos (por certo bons e desejáveis), não sejam execravelmente maus.

      Deus não deu a ninguém natureza pérfida e agressiva. Foste tu que te tornaste assim, mesmo contra os esforços dos teus pais, dos que se esforçaram em incutir-te bons princípios.
      Seria Deus se o maldade, a estupidez, a insolência, a agressividade e a ferocidade não fossem comportamentais, cultivadas e adquiridas de vontade própria.
      Mas são. para muitos mas não para uma minoria, como tu, por exemplo.

      Repara no caso do genocidio do aborto, É a maldade que tu defendes e que nada fica a dever à de Hitler, Pol pot e outros, e não é a Deus ou a sua doutrina ou a sua vontade, ou o que te ensinaram os teus pais, a cultura que te criou, etc. És tu que, conhecendo o bem o mal, preferes o lado do mal, seja no aborto , no caso dos gays, da violencia verbal e incitação ao ódio contra as religiões, mentido e inventado factos e´históricos, etc-

      • Molochbaal

        Cara “Luisa” mentirosa.

        A- Eu nunca defendi o aborto, excepto em caso de mal-formação do feto ou perigo para a mãe.

        B- Não fui eu que “inventei” que vocês assassinaram gente, com a inquisição, guerras e perseguições religiosas. Vem em todos os livros de história e até é admitido, em grande parte, pela tua igreja.

        C- Os únicos que aqui vejo a incentivar à agressão física e ao homicídio são vocês. Conforme todos puderam ver, estou constantemente a ser ameaçado de agressão e assassinato e a ver a minha família a ser insultada.

        Só tens isso como provocação? Não podias inventar alguma coisa que tenha a ver com o que está a ser discutido fifi ?

        Estás mesmo encostado à parede…

        Diz lá então como explicas que um deus bom crie o sofriemento mais abjecto.

        • stefano666

          …..

          • Molochbaal

            O padreca está a benzer as armas, porque, segundo o fifi, eles não sabem a diferença entre a dor e o prazer.

            Logo, pensam que os instrumentos de dor são um instrumento de prazer.

            A única explicação para esta confusão, é o uso abusivo de vibradores, de diâmetros sobredimensionados.

            Temos de lhes explicar, devagarinho, que dor e prazer são coisas diferentes – excepto para tarados do sado-maso como eles.

          • stefano666

            outras fotos da religião da paz….

  • Luís M

    Epicuro concebeu Deus e um mundo perfeito, onde não existisse o mal. Mas a existência de Deus é perfeitamente coadunável, em termos lógicos, com a existência do Mal moral e natural, se esse Mal servir para o objectivo de um Bem superior. Logo, o argumento de Epicuro é fácilmente refutável a partir da objecção de que a concepção de Deus não é logicamente incompatível com a existência desse Mal.

    • Molochbaal

      Ah.

      Em desespero de causa, começa a explicação a típica explicação sado-maso.

      Não a tinha abordado, porque é demasiado tarada.

      Então o horrível sofrimento que deus inflige aos seus queridos filhinhos faz bem.

      Faz bem a quê, exactamente ?

      Por exemplo, uma criança morrer esmagada, num terremoto, a que é que faz bem ?

      • Luís M

        A explicação típica sado-maso é mais do estilo ” Deus só pode ser mau” . Omnipotente, omnisciente e mau. Mas há também quem acredite nessa hipótese. Bom, não seria propriamente acreditar. Seria mais algo parecido com ” não acredito em Deus, mas admito”. Ou algo do estilo ” Deus é um Mistério Absoluto”.

        Essa, sim, é que é a explicação típica do desespero de causa.

        Daqueles que, afinal, acreditam em Deus como Mistério Absoluto, mas que depois se põem a mandar palpites sobre o que um Deus omnipotente pode ou não fazer.

        Essa, sim, é uma hipótese de um verdadeiro tarado.

        • Molochbaal

          Resumindo, caro luis/luisa/carlos/fernando/etc/ect/etc, não respondes a nada.

          Sabes muito bem que eu não acredito num deus assim ou assado, mas simplesmente já não sabes o que hás-de dizer.

          Comprova-se assim que vocês acreditam só por acreditar. Porque vos dá jeito, para enganar os vossos medos.

          PS

          Olha, como expediente, para desviar a atenção do facto de que foste encostado á parede, podes continuar a ameaçar-me de morte e a dar vivas à inquisição.

    • João Pedro Moura

      LUÍS M disse:

      1- “Mas a existência de Deus é perfeitamente coadunável, em termos lógicos, com a existência do Mal moral e natural, se esse Mal servir para o objectivo de um Bem superior.”

      Lê-se, relê-se…e fica-se desconcertado com a tese do Luís M, que admite coadunação entre um deus fautor de Mal, “moral e natural”, e um “Mal” ao serviço dum “Bem superior”…

      O que mais poderão inventar os crédulos, para justificar o seu deus inexistente, fútil e inútil???!!!…

      É caso para perguntar ao sr. Luís M, se, simetricamente, um “deus fautor de Bem”, “moral e natural”, seria coadunável com um “Bem servir para o objetivo dum Mal superior”?…

      Que desatino!…

      Temos, então, um “Mal” que poderia servir para o objetivo dum Bem superior”!…

      Eu até chego a suspeitar que o impenitente Luís M é capaz de dar exemplos disso…

      2- “Logo, o argumento de Epicuro é fácilmente refutável a partir da objecção de que a concepção de Deus não é logicamente incompatível com a existência desse Mal.”

      O Luís M não percebeu nada da objeção antidivina de Epicuro!…

      Este não nega um deus maléfico, perverso, impotente ou monstruoso!

      Epicuro objeta, depois de enunciar as proposições lógicas sobre um deus e um incêndio, deus esse que poderia evitar esse mal, mas não evitou:

      “ Assim, para que prestais culto a semelhante divindade?”

      Percebeu agora, crédulo Luís M?!

  • Luís M

    João Pedro Moura talvez não saiba que Epicuro não foi ateu e que acreditava em Deus.

    Quem tiver essas dúvidas, pode, no entanto, conferir aqui:

    “Depois de aceitar deus como o ser imortal e bem-aventurado descrito
    pela opinião popular, nada mais lhe atribuas que seja estranho à sua
    imortalidade ou à sua bem-aventurança, mas antes acredita acerca dele
    seja o que for que possa sustentar a sua imortalidade bem-aventurada. Os
    deuses existem realmente, pois a nossa percepção deles é clara; mas não
    são como a multidão os imagina, pois a maior parte dos homens não retêm
    a imagem dos deuses que primeiro recebem”

    Epicuro, ” Carta a Meneceu”

    http://criticanarede.com/meneceu.html

    P.S. Vá, João Pedro Moura, começa a preparar o teu próprio texto a insultar o Epicuro de “mente simplória e sumamente estúpida” de crente divinal.

    Por esta não esperavas? Há dias assim…

    • Padre António Fernando OD

      “João Pedro Moura talvez não saiba que Epicuro não foi ateu e que acreditava em Deus.”
      Fifi, tu querias dizer “acreditava em deuses”. É o que dá a argumenração “ad hominem”; porque da outra… estamos conversados.

      • Luís M

        Ó Lili, és assim tão peco de raciocínio que não consegues entender o básico ?

        Repara então Lili:

        “Depois de aceitar deus como o ser imortal e bem-aventurado descrito pela opinião popular, nada mais lhe atribuas que seja estranho à sua imortalidade ou à sua bem-aventurança”

        Os romanos também acreditavam num deus principal, um tal Zeus, que seria visto como o ” pai dos deuses” .

        Pelos vistos, era essa igualmente a perspectiva de Epicuro. Acreditava num deus principal e noutros deuses.

        Mas isso é demais para a tua escassa cultura geral.

        Deixa lá, Lili:

        Há sempre a hipótese de regressares à escola primária para conseguires entender uma frase tão elementar como aquela que citei e para conseguires saber quem foi Zeus ou similar.

        • Padre António Fernando OD

          “Os romanos também acreditavam num deus principal, um tal Zeus, que seria visto como o ” pai dos deuses” .
          Sim, fifi travesti, Zeus zangou-se com os gregos e pediu a naturalização romana. Aproveitou-se da ausência de Júpiter, que tinha ido ensinar fifis.

          • Luís M

            Enganei-me Lili, acontece aos melhores. Em relação aos romanos,queria dizer obviamente Júpiter, que é o equivalente do pai dos deuses gregos, Zeus.

            Mas o erro é irrelevante.Epicuro era crente em Zeus, ou seja, no equivalente ao ” pai dos deuses”

            E Epicuro aceitava esse deus, ” como o ser imortal e bem-aventurado descrito pela opinião popular”.

            P.S. Ó Lili, agora deu-te para tentares passar por António Fernando ? És um invejoso Lili, assim nunca mais consegues ultrapassar o teu conhecido complexo de inferioridade…lol

          • Molochbaal

            “complexo de inferioridade”

            Dizes o mesmo a todos.

            E eu a pensar que a gente tinha uma relação original.

    • João Pedro Moura

      LUÍS M disse:

      “João Pedro Moura talvez não saiba que Epicuro não foi ateu e que acreditava em Deus.”

      Eu sei que ele não teria sido ateu, no sentido moderno e comum da palavra, mas o seu, dele, pensamento é o de cripto… ateu…

      Porque, naquele tempo, e até à revolução francesa e revoluções liberais do séc. XIX, era difícil a um ateu convicto proclamar o seu ateísmo, sem consequências criminais ou quaisquer outras sociais.

      Por isso, os ateus, tinham cuidado com o que diziam, para não serem molestados pelos poderes dominantes.
      Por coisas parecidas é que Sócrates foi condenado à morte…

      Como se pode ler, na carta que o Luís M transcreveu, Epicuro remete os deuses, e não “Deus”, apenas para uma “imortalidade” e uma “bem-aventurança” vagas, dissociadas duma hipotética intervenção na
      sociedade:

      “Não é o homem que destrói os deuses da crença popular que é
      ímpio, mas antes quem descreve os deuses nos termos aceites pela multidão. Pois as opiniões da multidão sobre os deuses não são percepções mas antes falsas suposições. De acordo com estas superstições populares, os deuses enviam grandes males aos perversos, e grandes bem-aventuranças aos íntegros, pois, sendo sempre favoráveis às suas próprias virtudes, aprovam quem é como eles, encarando como estranho tudo o que é diferente.”

      Portanto, Epicuro, desvalorizava o poder divino e sua suposta intervenção social ou individual, o que contrariava a conceção vulgar entre os crédulos de antanho.

      Na prática, Epicuro, o criptoateu, desvalorizou os deuses, porque, decerto, não os poderia denegar, incolumemente…

      E esta denegação prática mais é reforçada com a argumentação
      devastadora que Epicuro desenvolveu contra os crédulos de antanho, a propósito dum incêndio num templo, no seu tempo, que eu citei…

      Argumentação essa própria dum indivíduo de mente
      rebuscada e sumamente inteligente… ao contrário dos crédulos…

  • Luís M

    E que dizer de alguém, como o Moura, que acha que as mulheres são substancialmente inferiores aos homens ?

    Mente simplória e sumamente estúpida estaria adequado ?

    • João Pedro Moura

      LUÍS M disse:

      “E que dizer de alguém, como o Moura, que acha que as mulheres
      são substancialmente inferiores aos homens ?”

      Transcreva essa minha suposta afirmação, data e local…
      … A ver se consegue…

  • JoseMoreira

    O “livre-arbítrio” é uma falácia que se contraria a si própria pela alegada omnisciência divina. Vamos supor que sim, que Deus existe e que sabe, perfeitamente o que vai acontecer no futuro. Se perguntares a um crente qual vai ser o local onde vai passar férias, nesta altura do ano ele certamente ainda não saberá; por isso, é natural que te responda: “Sei lá, Deus é que sabe.” E é aqui que o “livre-arbítrio” cai por terra; porque esse crente vai, quer queira quer não, passar férias ao local que “Deus é que sabe”. No entanto, mentecapto como é, ficará convencido de que ele é que decidiu. Não decidiu nada, já estava destinado.

    • joel

      Ó, o grande José Moreira voltou, sempre com a sua lábia muito bem apurada. Gosto muito de te ver com o ar tão sério e erudito da tua foto de apresentação. És um verdadeiro aristocrata do saber. Aquela mãozinha no queixo não engana ninguém, define um ateu de inteligência superior.

      Sim sim, que outro Homem poderia lembrar-se de mostrar que afinal os romanos nunca perseguiram os cristãos, que Dioclecianio e Nero sempre foram muito tolerantes com eles ?

      Ai José Moreira, se não fosses tu, a estas horas ainda estaríamos condenados à manutenção dos feriados religiosos do Natal e da Páscoa.

      Mas, com a tua fina e irónica inteligência, doravante passaremos a celebrar, em sua substituição, os feriados pagãos do Natalis Invictis Solis e do Dia do Orgulho Pagão.

      Olha, vai falar com a Assunção Esteves, que ela já anda a dizer que a tua ideia é genial.

      Qualquer dia, o Cavaco condecora-te e é muito bem feito.

  • Luisa

    Responderão a quê, concretamente? A ti? A Epicuro?

    Repara como os ateus estão atrasados no tempo que ainda hoje usam os mesmos argumentos de Epicuro.

    Epicuro vive e fala num contexto muito anterior ao cristianismo, numa contexto mitológico. Nesse contexto é o mesmo que perguntar por que razão o super-homem partiu um braço ao cair do cavalo.

    • António Fernando OD

      Ó traveca, e tu acreditas no super-homem?
      LOL!!!!

    • João Pedro Moura

      LUÍSA disse:

      1- “Responderão a quê, concretamente? A ti? A Epicuro?”

      Obviamente que responderão às proposições lógicas de Epicuro…
      …Se conseguirem…

      2- “Repara como os ateus estão atrasados no tempo que ainda hoje
      usam os mesmos argumentos de Epicuro.”

      Os argumentos de Epicuro são intemporais, porque decorrem de raciocínios lógico-matemáticos.

      Aproveitando a inépcia da dona Luísa, também poderei retorquir, na mesma lógica de raciocínio: “Repara como os crentes estão atrasados no tempo que ainda hoje usam os mesmos argumentos da Bíblia”…

      3- “Epicuro vive e fala num contexto muito anterior ao cristianismo, numa contexto mitológico. Nesse contexto é o mesmo que perguntar
      por que razão o super-homem partiu um braço ao cair do cavalo.”

      Que é que este seu mistifório desconexo significa, dona Luísa???!!!

      • Luisa

        1 – A argumentação de Epicuro é pouco lógica ou uma espécie de lógica restrita (ou difusa, sei lá), Lógica… é-o na tua falaciosa e simplória argumentação. Desde logo partes (tu e Epicuro) de uma proposição errada: o templo não é “a casa de Deus”, mas uma casa que os homens fizeram para cultuar Deus. Partindo desta proposição falsa, tudo o que se segue nada tem de lógico.

        2 – Tudo o que é fruto da mente humana é racional. Doutra forma nem existiria.
        Daí até ser universalmente aceitável ou correcto vai uma distância indeterminadamente grande.
        É o caso da argumentação de Epicuro, racional mas pouco lógica e nada matemática, Tal como a questão da quadratura do circulo, são impossibilidades formais porque partem de uma premissa errada.
        A questão de Epicuro seria mais séria e lógica se partisse da uma premissa lógica: A questão do incêndio tem alguma coisa a ver com Deus? Sim ou Não?

        A Bíblia (na perspectiva Cristã, o Novo Testamento), contêm a revelação de Deus. Deus é atemporal, imutável e perfeito. Já o pensamento e os argumentos de um humano, além de limitados na objectividade e alcance, valem apenas como construção humana para quem os aceitar como tal.
        Portanto, a Bíblia não contém argumentos. Contém princípios.

        3 – Epicuro demonstra nada conhecer de Deus. Para ele, como para os actuais ateus ignorantes, Deus fica muito além daquilo que ele (e eles, ateus) alcançam. Daí que vejam Deus numa perspectiva humana, com qualidades, características e fraquezas dos humanos. Ou seja: não conseguem atingir a amplitude de Deus e concebem-no como um humano com super-poderes. Acho que tu és um dos que não conseguem ir mais além do Deus super-homem.
        Por isso me espanta que queiras discutir sobre Deus, quando nem consegues perceber do que estás a discutir. .

        • João Pedro Moura

          LUÍSA disse:

          1- “Desde logo partes (tu e Epicuro) de uma proposição errada: o templo não é “a casa de Deus”, mas uma casa que os homens fizeram para cultuar Deus. Partindo desta proposição falsa, tudo o que se segue nada tem de lógico.”

          “Casa de deus” é uma expressão que qualquer crédulo, de cristão a muçulmano, passando por judeu, dirá da “casa que os homens fizeram para cultuar Deus”. Mas a dona Luísa entretém-se com truísmos distrativos, para desviar a lógica argumentativa…
          Em “Casa de…”, o “de” é o complemento do nome, denotativo de pertença ou concernente a…
          … E o fogo chegou a tal casa e queimou-a. Como é que deus permite tal queima duma “casa que os homens fizeram para cultuar Deus”?!
          Eis o argumento lógico! E continuaria a ser argumento e a
          ser lógico, mesmo que o fogo atingisse qualquer outra casa, ou que fosse um sismo ou um acidente qualquer…

          … A lógica argumentativa é sempre a mesma: como é que deus permite um mal, se tem poderes para evitá-lo???!!!

          Está a perceber este argumento lógico elementar, dona Luísa?!…

          2 – “Tudo o que é fruto da mente humana é racional. (…)
          A questão de Epicuro seria mais séria e lógica se partisse da uma premissa
          lógica: A questão do incêndio tem alguma coisa a ver com Deus? Sim ou Não?”

          a) Nem tudo “o que é fruto da mente humana é racional”.

          Exemplos de tais “frutos”: um mata-se; outro viola uma criança; outro ameaça de morte, ou mata mesmo, quem lhe desagradar. Isto é racional?!…
          … Para só referir estes exemplos…

          b) Sim, claro que a questão do incêndio tem “a ver com Deus”?
          Aliás, qualquer questão tem “ a ver com deus”, pois que se trata duma entidade que, segundo os crédulos, é criadora, governadora e justiceira, omnipotente, omnipresente e omnisciente.

          Então, ó dona Luísa, acha que alguma coisa poderia escapar ao conhecimento e à capacidade de intervenção do seu deus???!!!
          Deus, na medida em que tudo pode fazer, permite, ou não, tudo!
          Que raio de conceção tem do seu deus, dona Luísa???!!!

          3- “A Bíblia (na perspectiva Cristã, o Novo Testamento), contêm a revelação de Deus. Deus é atemporal, imutável e perfeito. (…) Portanto, a Bíblia não contém argumentos. Contém princípios.”

          a) Na perspetiva cristã não é só o Novo Testamento, mas também o Velho…
          …É que eu, uma vez, vi uma Bíblia, e lá estavam os 2
          testamentos, portanto, a “perspetiva cristã” assume e integra o vetusto…

          b) Eu até diria mais do que a Luisinha: “Deus é atemporal, imutável e perfeito”, criador, governador e justiceiro mais os 3 “omnis”…

          c) “A Bíblia não contém argumentos”?! Só princípios?!
          Que é que a Luisinha me diz disto:

          Marcos, 16, 16:
          “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

          O argumento justificativo desta futura (já não houve?!…) matança dos inocentes religionários judeus, muçulmanos, crédulos doutra igreja, indiferentes e ateus, é o de que é necessário ser batizado e crédulo daquelas coisas (?!…)… para se poder continuar a viver…

          Mais:
          João 15, 5-6 :
          “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
          Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.”

          O argumento justificativo destoutra futura (já não houve?!…) matança dos inocentes religionários judeus, muçulmanos, crédulos doutra igreja, indiferentes e ateus, é o de que, o Vosso Senhor, Luisinha, é a “videira”, isto é, a fonte primacial, e a Luisinha e os outros correligionários são as “varas” acolitadas à “videira”.
          Logo, se as “varas” não se entrelaçarem com “amor” e “submissão” na videira, serão lançadas ao fogo…

          Ora aqui temos a fonte argumentativa inspiradora da Inquisição, para queimar pessoas…

          Para o caso de ainda não ter reparado, Luisinha, um corpo doutrinário contém, “princípios” e “argumentos”, senão, não era nada…
          Elementar, idiotinha Luisinha…

          4 – a) “Epicuro demonstra nada conhecer de Deus. Para ele, como para os actuais ateus ignorantes, Deus fica muito além daquilo que ele (e eles, ateus) alcançam.”

          A dona Luísa tem razão. Agora dou-lhe razão…
          De facto, Epicuro e os “atuais ateus”, eu incuído, nada conhecem de “Deus”…
          …Só aquilo que a mente da Luisinha e quejandos alcançam, que, como ela insinua, “fica muito além daquilo que ele (e eles, ateus) alcançam”…

          5-
          a) “Daí que vejam Deus numa perspectiva humana, com qualidades, características e fraquezas dos humanos. Ou seja: não conseguem atingir a amplitude de Deus e concebem-no como um humano com super-poderes.”

          O que vale é que a Luisinha e quejandos heteronimistas
          metastáticos veem o Vosso Senhor diferentemente dos ateus, isto é, Luisinha e congéneres veem-no numa perspetiva desumana, sem as qualidades, características
          e fraquezas dos humanos…
          Ou seja: conseguem atingir a “amplitude de Deus” e concebem-no como um omnipotente…

          Será que estes religionários estarão dotados de ”superpoderes”?…

          c) “Por isso me espanta que queiras discutir sobre Deus, quando nem consegues perceber do que estás a discutir.”

          Por isso não me espanta que a Luisinha queira discutir o seu deus, pois acha que consegue perceber e explicar o que está a discutir…

          • Luisa G

            1- “(…)o “de” é o complemento do nome, denotativo de pertença ou concernente a…”

            Exactamente por isso: como podes tu ou Epicuro afirmar que Deus queria essa casa construída em seu nome?

            Quantas pessoas recusam prémios? Eu, por exemplo, ficaria ofendida com um elogio de um ateu se fosse em matéria religiosa.

            Quem disse que Deus aprovava aquela casa?

            Como sabes tu que destruir uma casa particular, seja pelo fogo, pela água ou por um terramoto, é uma coisa má? E se essa casa encobrir algo de maléfico?

            Mas, no essencial, quem és tu ou Epicuro para decidir e certificar a universalidade do que “é bom” ou “é mau”?

            A argumentação de Epicuro pode ser anedótica, uma questão de julgamento particular, uma opinião… mas de lógico, e muito menos de universal, nada tem.

            “Está a perceber este argumento lógico elementar?!…

            2 – a)“Nem tudo “o que é fruto da mente humana é racional”.”

            Asneira!

            Tudo o que é fruto da mente humana é racional por inerência.

            O que estás a confundir, mais uma vez, é a relevância moral do acto com a objectividade da génese racional dele.

            Um crime cometido por um ser consciente e com maturidade racional, é um acto racional e, infelizmente, quantas vezes é de uma profundidade racional desmesurada. Isso não significa que ele não seja desumano, cruel, vil e humanamente incompreensível

            b) “Aliás, qualquer questão tem “ a ver com deus” …

            Exactamente porque pode, porque é omnipotente, usará a sua capacidade de intervenção nos actores e nos actos que quiser. E, deixar que alguém arque com a consequências dos seus actos, que seja por eles responsabilizado directa ou indirectamente, é uma característica da rectidão da justiça.

            Aliás, é indispensável que as pessoas sintam as consequências ou os efeitos de seus actos (ou das suas intenções), para saber ajuizar do valor e da abrangência daquilo que fazem. É por isso que se treina, que se simula que se experimenta.

            3- a) Cristã, respeita a Cristo. Esse é o assunto do Novo Testamento. Daí que a maiorias das religiões cristãs apenas aceitem o Novo testamento, o que leva, por exemplo, a que os Gideões só distribuam o Novo Testamento.

            c) “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

            Eu fico a duvidar se tu és assim tão curto de inteligência ou se usas a hipocrisia como uma carapaça.

            TODA a gente sabe que “será condenado” ou “lança-se no fogo e arde” e semelhantes, não se referem a actos deste mundo, mas sim “na vida eterna”.

            Ora, são as pessoas que fazem das palavras da Bíblia aquilo que tu fazes, que podem ser perigosas e podem aproveitar a sua tresloucada estupidez, junta com a ignorância, para pôr em prática as sua taras homicidas.

            Dentro das religiões há uma boa parte de gente ateia como todos vós, gente perigosa e desequilibrada, que usam qualquer justificação para exercer as suas taras.

            Tu sabes muito bem que esse é o teu caso. Toda a gente vê, pela forma como te expressas, que se tu tivesses oportunidade de matar sob o pretexto religioso, dir-te-ias o mais fervoroso crente, para poder exercer a tua maldade. `

            SÓ gente como vós faz estas afirmações e toma tais atitudes.

            4 – a) Em matéria de religiões é uma nulidade. Isso está provado.
            A atitude típica do ignorante é achar que sabe tudo, mesmo sem se ter informado de nada.

            5- a) Os crentes são pessoas de espirito aberto, de mente limpa e que não se deixam levar pela lábia de algum demente. Os crentes não competem pela estupidez, a ver quem é o pior, quem tem consegue ser o mais imbecil e malcriado. Os crentes preferem perceber o porquê das coisas.

          • João Pedro Moura

            LUÍSA G disse:

            1- “Exactamente por isso: como podes tu ou Epicuro afirmar que Deus queria essa casa construída em seu nome?
            Quem disse que Deus aprovava aquela casa?
            Como sabes tu que destruir uma casa particular, seja pelo fogo, pela água ou por um terramoto, é uma coisa má? E se essa casa encobrir algo de maléfico?
            Mas, no essencial, quem és tu ou Epicuro para decidir e certificar a universalidade do
            que “é bom” ou “é mau”?”

            a) A questão não está em saber se deus queria a casa, mas sim que os seus religionários a queriam, como quaisquer outros querem os seus templos, para cultuarem um deus que deixou uma casa a arder, porque não quis ou não pôde deixá-la incólume…

            b) Os seus religionários é que a aprovam… e viram-na incendiar-se…

            c) Então, destruir uma casa particular será uma coisa boa, do ponto de vista de quem a frequenta para cultuar um deus?!…

            d) O raciocínio não é esse. Estás a desviar-te, como sempre…
            O raciocínio é: por que é que deus permite o mal, neste caso, uma queima duma casa…
            É elementar e universal a noção do que é um bem ou um mal, independentemente dalgumas variações.
            E o incêndio numa casa, frequentada por indivíduos, é um mal.

            2 –
            a) “Tudo o que é fruto da mente humana é racional por inerência.
            Um crime cometido por um ser consciente e com maturidade racional, é um acto racional e, infelizmente, quantas vezes é de uma profundidade racional
            desmesurada.”

            Como é que um ato “racional” pode ser “de uma profundidade racional desmesurada”???!!!…

            b) “Exactamente porque pode, porque é omnipotente, usará a sua capacidade de intervenção nos
            actores e nos actos que quiser. E, deixar que alguém arque com a consequências dos seus actos, que seja por eles responsabilizado directa ou indirectamente, é
            uma característica da rectidão da justiça.”

            Mas se o teu deus tanto pode beneficiar como prejudicar, causando os maiores males do mundo, para que serve
            cultuar um deus assim???!!! E ter uma “rectidão da justiça” assim???!!!…

            3-
            a) “Cristã, respeita a Cristo. Esse é o assunto do Novo Testamento.
            Daí que a maiorias das religiões cristãs apenas aceitem o Novo testamento, o que leva, por exemplo, a que os Gideões só distribuam o Novo Testamento.”

            E quantas mais igrejas é que tu conheces, para além dos “Gideões”, que só aceitam apenas o Novo?!…

            b) “TODA a gente sabe que “será condenado” ou “lança-se no fogo e arde” e semelhantes, não se referem a actos deste mundo, mas sim “na vida eterna”.”

            Mas mesmo sendo atos “doutro mundo”, que justiça é essa de punir com pena infernal os outros???!!! E quem define os “outros”???!!!…

  • Epicurista

    O argumento de Epicuro é um argumento relevante. Com base na sua linha de raciocínio, ele não põe em causa a omnipotência ou a omnisciência de Deus, mas apenas a sua bondade. Na Grécia antiga, a dialéctica funcionava de uma forma inteligente. Os argumentos eram escalpelizados com grande rigor e sabedoria, como acontecia com Epicuro.

    Epicuro parte do pressuposto de que a existência do Mal, nas suas diversas manifestações, afasta a concepção de um Deus bondoso.

    Mas eu pergunto: quando uma mulher grávida está prestes a dar à luz e tem dores de parto, essa dores representam um Mal ou um Bem ?

    Epicuro poderia ser tentado a dizer que um Deus bom teria evitado que as mulheres sofressem dores de parto ou outro tipo de dores.

    Mas hoje sabemos que a dor teve e tem um importantíssimo papel na evolução.

    A dor é uma defesa do organismo, é uma representação cerebral de que algo está mal.

    Se alguém se escalda com água a ferver, a reacção imediata do ser humano é afastar-se dessa fonte de sofrimento. Se a dor não funcionasse, se alguém metesse uma mão numa panela de água a ferver e não sentisse dor, o que é que lhe aconteceria ?

    Essa dores representam um Mal ?

    Há vários males, é certo. E as dores de parto não são comparáveis aos horrores de um qualquer holocausto.

    Mas o que é que sabemos que fica para além da morte ? Será que tudo termina nesse momento ? Será que inexiste um sentido espiritual para o sofrimento nesta vida terrena ?

    Essa poderia ser a resposta de Deus, se existir.

    A verdade é esta: não sabemos. Mas, no plano lógico, podemos admitir que um Deus bom, omnipotente e omnisciente, poderá ter razões para ter criado o mundo exactamente como o criou, incluindo a dor e o sofrimento que tanto assolam a Humanidade.

    Seja como for, o problema do Mal é, de facto, um problema filosófico relevante, seja para os ateus, seja para os crentes.

    E a aparente aporia de Epicuro é para ser levada em linha de conta.

    Agora, estejam à vontade para me insultarem.

    • João Pedro Moura

      EPICURISTA disse:

      1- “Mas eu pergunto: quando uma mulher grávida está prestes a dar à
      luz e tem dores de parto, essa dores representam um Mal ou um Bem ?”

      A dor física representa um mal, isto é, uma situação constrangente e avisadora dum desequilíbrio qualquer do organismo.
      Todavia, a dor tem uma faceta benévola, pois que avisa… previne… prepara…
      Nessa perspetiva, a dor é uma imanência dum ser vivo…

      2- “Mas o que é que sabemos que fica para além da morte ? Será que
      tudo termina nesse momento ? Será que inexiste um sentido espiritual para o sofrimento nesta vida terrena ?”

      Para além da morte… está… a morte…
      Terminou essa vida…
      Os crédulos é que gostam muito de especular sobre isso… mas não adianta nada…

      3- “A verdade é esta: não sabemos. Mas, no plano lógico, podemos
      admitir que um Deus bom, omnipotente e omnisciente, poderá ter razões para ter criado o mundo exactamente como o criou, incluindo a dor e o sofrimento que tanto assolam a Humanidade.”

      É completamente antitético preconizar-se um deus bom, mas fautor de mal…
      E ainda mais fútil e inútil defender-se um deus, sem prová-lo…

      4- “Agora, estejam à vontade para me insultarem.”

      A que propósito é que alguém iria “insultar” o Epicurista?!
      Fez algum mal ou tratou mal alguém?!

      • Molochbaal

        Se calhar está com medo que descubram que é o mesmo que anda a ameaçar de morte o pessoal todo…

      • Luisa

        Asneira sobre asneira.

        Um Torre de Babel de asneirada.

        “Para além da morte…
        Os crédulos é que gostam muito de especular sobre isso… ”

        Vi logo que vives noutro mundo e não sabes do que se está a discutir.
        Quem hoje discute sobre o assunto não são os crentes, é a comunidade cientifica. Muitos são os estudos rigorosos que hoje ocupam gente da ciência, na discussão do assunto.
        Afinal quem se ocupa a discutir? são os crentes ou a ciência?

        Todos os teus argumentos são de inferioridade intelectual que dá dó.

        • Molochbaal

          A comunidade científica está a discutir o céu e o purgatório ?

          Qual é a revista “científica” que assinaste ? O cavaleiro da imaculada ou o Clarim do Vaticano ?

          E então ? O ciclotrão do CERN já demonstrou a existência do purgatório ? E Einstein, passava a vida a discutir o sexo dos anjos ?

          Fifi, cada vez te enterras mais. Tu não dás duas para a caixa.

          Olha, usa o teu nick carlinhos para nos ameaçar de morte. Estupidez por estupidez, vai mesmo até ao fim…

        • João Pedro Moura

          LUÍSA disse:

          “Quem hoje discute sobre o assunto não são os crentes, é a
          comunidade cientifica. Muitos são os estudos rigorosos que hoje ocupam gente da ciência, na discussão do assunto.”

          A “comunidade científica” discute que assunto, dona Luísa?!

          Quais são os “estudos rigorosos que hoje ocupam gente da
          ciência, na discussão do assunto”, dona Luísa?!

          • Luisa G

            Vida além da morte.
            Não existe nenhuma grande universidade onde não existam estudos sobre o assunto.

            Claro que há sempre os mesmo a negar antes de estudar, a dar opiniões antes de escutar os factos, a armar-se em especialistas sem nada saber.

            Estas questões têm, curiosamente, ocupado muitas pessoas em universidades de estados/regimes ateus-

          • João Pedro Moura

            LUÍSA G disse:

            1- “Vida além da morte. Não existe nenhuma grande universidade onde não existam estudos sobre o assunto.”

            E o que concluíram até agora?!

            2- “Claro que há sempre os mesmo a negar antes de estudar, a dar opiniões antes de escutar os factos, a armar-se em especialistas sem nada saber.”

            Claro que há sempre os religionários, como o Luísa, a afirmar antes de estudar, a opinar antes de ouvir os factos, a armar-se em especialistas, sem nada saber…

    • Molochbaal

      “Mas eu pergunto: quando uma mulher grávida está prestes a dar à luz e tem dores de parto, essa dores representam um Mal ou um Bem ?”

      Evidentemente que é um mal.

      Qualquer criador bom e omnipotente criaria um mundo onde as mulheres não sofressem ao dar à luz. Ao invês disso, não só sofrem, como, antes da medicina moderna, o parto era uma das principais causas da morte feminina.

      Obviamente que, um deus que criou um mundo assim, só poderia ser mau.

      Quanto ao argumento de que o sofrimento é “bom” para a evolução, remete para o mesmo problema.

      Para já, o sofrimento nem sempre é bom. Alguém ser torturado até à morte, por uma pessoa ou força da natureza, não é bom para nada nem para ninguém.

      Depois, mesmo que fosse, um deus bom, obviamente que teria criado outros mecanismos de evolução, não dolorosos.

      Um deus que, podendo escolher outros mecanismos, faz depender a evolução do sofrimento, só pode ser um sádico tarado.

      Claro que já percebemos que já percebeste. Estás simplesmente a falar por falar, só para não admitir o óbvio.

      • Luisa

        Nem se quer percebes a diferença entre dor e crime.

        Sabes que não é fácil estabelecer o limite entre dor e prazer, ou entre deleite e sofrimento?

        Se alguém tortura alguém, não é o sofrimento “natural” que está em causa. É a questão da maldade de alguns humanos que só se sentem bem a tentar enfrentar, provocar, massacrar e provocar sofrimento em alguém, Estes ateus são especialistas no assunto. Este Blogue serve, precisamente, para tentar ofender, prejudicar, maltratar, provocar e “causar sofrimento” nos crentes.
        Não vejo aqui nada sobre ateísmo. Vejo ataques e ofensas contra os crentes.
        Provocar o mal, a dor, o sofrimento… isso são objectivos de ateus, não de Deus.

        • Molochbaal

          “Sabes que não é fácil estabelecer o limite entre dor e prazer, ou entre deleite e sofrimento?”

          Da parte de um tarado como tu, não esperava outra coisa.

          Já não sabes o que hás-de dizer.

          Portanto, para ti, uma criança torturada ou esmagada num terremoto, tem imenso prazer.

          Palavras para quê ?

          És um psicopata e basta.

          • Luisa G

            Uma criança ou um adulto torturado é um crime e nada tem a ver com o “sofrimento” no sentido da génese objectiva da “dor”.

            Como queres que as pessoas te levem a sério e te respeitem se tu és absurdamente estúpido e malcriado?

    • Molochbaal

      “Mas, no plano lógico, podemos admitir que um Deus bom, omnipotente e omnisciente, poderá ter razões para ter criado o mundo exactamente como o criou, incluindo a dor e o sofrimento que tanto assolam a Humanidade.”

      O que podemos concluir é que não fazes qualquer ideia do que possam ser essas razões, com que procuras justificar o comportamento cruel e imoral do teu deus.

      • Luisa

        Logicamente, como premissa, sem dor e sofrimento, nunca saberias o que é prazer e o que é dor.

        Claro que, como nem gramática sabes (Deus escreve-se com maiúsculas), dando erros primários e sistemáticos, não precisas de te arvorar em instruído. Os factos falam por si.

        • Molochbaal

          Se o teu deus fosse bom, eu poderia conhecer o prazer, mas não a dor.

          Porque a dor não existiria.

          O teu argumento é, portanto, que deus é bom, porque nos proporciona o conhecimento da dor.

          Portanto, é bom que se faça sofrer as pessoas, para elas aprenderem.

          Logo, quem faz sofrer é bom.

          A tua argumentação já está ao nível de um serial killer.

          Estás cada vez mais básico. E os instintos criminosos que deus te deu saltam à vista.

          • stefano666

            se deus fosse bom… não haveria famintos… inclusive criancinhas

        • Molochbaal

          Mas para que é que alguém quer saber o que é a dor ?

          Talvez um tarado como tu.

          Segundo as tuas teorias, um gajo, ao ser atropelado por um camião, grita de alegria, porque está a aprender imenso.

          Não passas de um tarado.

          Escrevo deus com letra pequena, porque o vosso não passa de mais um deus, entre muitos.

      • Epicurista

        Mas Deus é um Mistério Absoluto, essa é a tua própria tese, conforme já tive oportunidade de saber.Portanto, também não fazes a menor ideia do que possam ser essas razões.

        Mistério Absoluto é mesmo Absoluto. Queres ver ?

        ” SE EXISTE ALGO OU NÃO QUE POSSAMOS CLASSIFICAR DE “DEUS” É UM ENIGMA ABSOLUTO E A ÚNICA ATITUDE LÓGICA É CONFESSAR HUMILDEMENTE QUE NÃO FAZEMOS A MÍNIMA IDEIA”

        Molochbaal

        ” Acreditar, saber e afirmar”, DduA, de 24/9/2013

        • Molochbaal

          Sim.

          Deus é um mistério absoluto.

          Logo, quem lhe atribui determinadas qualidades, sem nada conhecer, como vocês fazem, não passa de um mentiroso de merda.

          Entretanto, deus pode ser um mistério absoluto, mas o mundo não.

          Todos vivemos no mundo, logo temos conhecimentos acerca dele. Pretender que, como não conhecêmos deus, não podemos conhecer o mundo é uma completa estupidez. Porque deus nunca ninguém viu, mas o mundo vemos todos os dias.

          E todos podemos ver que o mundo está cheio de sofrimento.

          Logo podemos ter a certeza absoluta que o mundo não foi criado por um deus bom, porque um deus bom não criaria sofrimento.

          As tuas teorias de o sofrimento dá muito gozo, ou que os ateus são os únicos responsáveis pelo sofrimento, etc, não passam de provocações de atrasado mental.

          Como sempre, estás a tentar criar um clima agressivo, para fugir às perguntas.

          Olha, usa o teu nick carlinhos, para dar vivas à inquisição. É uma das tuas melhores tácticas para tentar esconder que. de facto. não consegues responder a nada.

  • Reinerio

    João Pedro moura que Deus tenha compaixão de ti, pois ele te ama e te respeita a sua forma de pensar.
    Fique com Deus

  • guimaraes

    Deus deu liberdade ao Homem para fazer aquilo que ele quiser. Se é bom ou mau, isso só o Homem pode julgar. No entanto, esta raça precisa de algo que se mova, algo que a inspire, e nao…nao tou a falar de partidos, clubes desportivos nem nada do género. Estou a falar em fé, que todos possuímos, Toa a gente diz : ” eu tenho fé que a minha vida vai mudar”; eu tenho fé nisto e aquilo… Se temos a chamada fé, porque não acreditar num entidade superior? Para fazer tal ato, digo-vos ja que falta pouco.

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