29 thoughts on “Política e religião de mãos dadas”
Molochbaal
O caso mais paradigmático de ligação de religião e política no ultimo século, foi sem dúvida o nazismo. A maior parte dos aliados do nazismo estavam profundamente ligados á igreja católica ou ortodoxa.
Vemos o rexismo, do nome de legião do cristo rei, dar origem a uma divisão das SS, a legião de são Jorge, romena, era a conhecida guarda de ferro, ainda mais sanguinária do que as SS. Etc, etc.
Como é possível, depois disto tudo, ainda dizerem-se perseguidos pelo nazismo, é um mistério do senhor.
Sabes o que aconteceu a grande parte do património das igrejas por onde passou o nazismo?
Era tudo privilégios!
Sabes por que razão as religiões se aproximaram dos regimes fascistas?
Não seria para evitar o extermínio preconizado pela expansão do regime mais sangrento e violento de todos os tempos – os ateus comunistas?
Se em vez do fascismo, os países em causa tivessem estado sobre o jugo do comunismo, achas que a situação não seria muito mais desastrosa?
As provas estão à vista.
stefano666
“Não seria para evitar o extermínio preconizado pela expansão do regime mais sangrento e violento de todos os tempos – os ateus comunistas?”
mentira descarada
stefano666
esqueceu de falar disso…
a igreja tirou proveito da “proteção” nazi pra cometer crimes,
Molochbaal
A única cristã que foi realmente perseguida, foram as testemunhas de jeová. E não foi por motivos religiosos, foi por ser a única igreja cristã pacifista.
Os seus membros recusavam-se a cumprir o serviço militar, crime capital no III Reich.
Curiosamente, estabelece-se um paralelo com as perseguições de Diocleciano.
Contrariamente ao que a igreja diz, esses perseguições, as piores do império romano, não só não foram tão más como se pintam, como não se deveram a motivos religiosos, mas ao facto de extremistas cristãos provocarem disturbios no exército, tentando fugir ao serviço militar.
há países que chegam a tratar mal minorias religiosas (ou étnicas) por considerá-las “5ª coluna”
JoseMoreira
É um facto. Os romanos sempre foram tolerantes para com os costumes, incluindo as religiões, dos outros povos. Permitiam que os povos conquistados conservassem os seu cultos desde que, naturalmente, houvesse reciprocidade. Os cristãos nunca foram perseguidos por causa da religião, mas sim pelo que, em nome da religião, faziam.
Luís M
Claro, pois claro, os romanos sempre foram muito tolerantes, Algumas crucificações e cristãos atirados às feras, mas nada que afecte a tolerância dos romanos. Sabes muito, continua assim que vais longe.
Luís M
Está aqui um exemplo da enorme” tolerância” romana pela fé dos cristãos.
E agora pergunto ao José Moreira: ser-se ateu é sinónimo de ignorante ou de aldrabão ?
Molochbaal
Pelos vistos, não leste o texto que tu próprio linkaste.
Lá diz que Roma não perseguiu os cristãos nos primeiros dois séculos.
Diz que, quando começou a perseguir, foi por se pensar que os cristãos tinham lançado fogo a Roma.
Diz também que eram os cristãos que se recusavam a cumprir as sua obrigações na sociedade romana.
Ao contrário de todas as outras religiões, grande parte evitavam o serviço militar e cívico – as duas obrigações mais importantes para a manutenção da sociedade romana.
Estas foram as principais razões das perseguições.
Não são religiosas, mas sociais e criminais.
Os judeus também não eram pagãos, mas não foram perseguidos como religião. Porque cumpriam as suas obrigações político-sociais. Era a própria existência da sociedade que estava em jogo.
stefano666
no reta final do império romano,…. a ICAR tinha poder…
Luis
Onde estudaste tais teorias sobre o Império Romano?
O que faziam os cristãos em nome da religião e que, como afirmas, justificaram a sua perseguição?
Convém esclarecer, para que as pessoas não sejam por ti induzidas em erro, que a Palestina gozou de uma estranha e muito muito rara autonomia, incluindo religiosa, Mas, o cristianismo como religião germinou em Roma, num período em que a religião não era assunto que preocupasse o “Estado”. Até que aparecem “os cristãos” a serem perseguidos, e não os povos oriundos ou descendentes da Palestina. Muitos eram, inclusive, “civitas romanus”, perseguidos por serem adeptos do cristianismo.
stefano666
essas perseguições são propaganda barata
Luis
Quais as declarações publicas deles e de Hitler que têm enquadramento nas religiões citadas?
O que existia de religioso na sua actuação, ou de ligação à religião.
De certeza absoluta (falo por senso comum e não cientificamente), que a segunda religião mais perseguida pelo Nazismo foi o catolicismo e depois as outras religiões cristãs, Dito de outra forma: se verificarmos quem foram as vitimas do nazismo, teremos em primeiro lugar os judeus e depois os cristãos.
Hitler aproveitou-se da religião (melhor, das religiões…), mas era fortemente anti-católico e, de certo modo, ímpio. É comum, entre os estudiosos do assunto, aceitar-se que o nazismo tinha um culto próprio onde Deus era substituído pelo “chefe”, por Hitler em particular.
Surgiram movimentos, com ligações religiosas, que pretendiam travar o avanço do comunismo para Ocidente e tentar combatê-lo no Leste. Claro que sim e era impensável que assim não fosse. A primeira missão sócio-cultural do comunismo era exterminar o catolicismo, por se a única religião devidamente organizada, esclarecida e muito mais evoluída que o comunismo, capaz de lhe fazer frente.
O comunismo comportou-se com o catolicismo exactamente como o nazismo com os judeus. É difícil saber qual foi pior.
Nesse contexto, é perfeitamente aceitável e compreensível que os crentes tenham reagido contra o “holocausto católico” que os comunistas poriam em prática se não fosse a reacção (em boa-hora organizada) dos católicos.
Stefano, desiste. O antolo bem tenta mudar de nick, mas uma coisa, apenas, ele consegue: demonstrar que, mude ou não mude, continua a não perceber a ponta de um corno daquilo que se escreve.
É o nosso bom e velho fifi que, tal como o vinho, quanto mais velho melhor.
Tenho saudades do fifi mausão que me ameaça constantemente de morte. Principalmente quando falo da pedofilia no vaticano.
Será que devo republicar as ameaças dele ?
Luisa M
“então pq existem católicos no leste europeu e em Cuba ?”
Em primeiro lugar, concordo com o Luís e acho justo e bem fundamentado tudo o que ele afirma.
Quanto à tua pergunta, acho que devias perguntar antes: por que existem cristão na Coreia do Norte ou na China onde estão proibidos de praticar a sua religião, onde assistir ou praticar actos de culto é punido com pena de morte?
Ora tu sabes muito bem que a tua pergunta responde e documenta a inutilidade das cruzadas ateias, como o vosso blogue.
Existem crentes, cristãos e católicos nesses países, porque as religiões são indestrutíveis, Não é a força dos exércitos comandados por imbecis ateus, não é a força pregação ideológica dos sanguinários que impuseram os regimes terroristas ateus comunistas, muito menos a intensas campanhas de repressão dos crentes, nada disso consegue destruir as religiões.
Isso é o que a tua pergunta pode servir para justificar.
Se leres os links que coloquei, verás as ligações à religião.
Um dos partidos nazis que citei, chamava-se legião do cristo rei, outro, legião São jorge. Outro partido nazi tinha sido fundado por um padre e era dirigido por outro padre. Todos defendiam os valores cristão conservadores.
Se depois disto tudo, ainda não consegues ver ligações ao cristianismo, também não vale a pena eu estar com mais explicações, porque, se não vês, é só porque não queres ver.
Quanto a haver razões para a igreja apoiar o nazismo, sem dúvida que havia, muitas. Entretanto, também havia muitas para não apoiar.
Eu apenas expressei a minha incredulidade com afirmações mentirosas de que a igreja tivesse sido sistematicamente perseguida, por motivos religiosos, quando, em muitos casos colaborou activamente com o nazismo, sendo grande parte dos líderes nazis europeus membros activos de igrejas – alguns eram mesmo padres ou dirigentes laicos de organizações cristãs.
E tu sabes perfeitamente ( a menos que eu esteja enganada no meu juízo sobre a tua formação), que Hitler via a religião da mesma forma que tu aqui a vês e classificas.
Se existiam cristãos que ajudaram Hitler a chegar ao poder?
Claro que sim!
E no contexto que levou Hitler ao poder, toda a pessoa de bom-senso o faria, Aliás, a maioria dos alemães estava desse lado.
No mesmo ano em que Hitler escreve a “sua, dele, luta” (19249, foi criminalmente ilibado e considerado que não constituía qualquer perigo.
Na conjuntura alemã de então, ante a profunda crise e a proximidade do comunismo, e a julgar pela minha actual experiência de vida, nessa fase inicial de 1932/33, eu própria votaria em Hitler.
Por isso mesmo, no plebiscito de 1934, quase 90% dos alemães deram um voto de confiança à acumulação de poderes de Hitler.
Não vais dizer que 90% dos alemães eram malucos, pois não.
Curiosamente, nesta altura, muitas foram as personalidades católicas, como M. von Faulhaber, ou C. August von Galen, e mais tarde o Vaticano (por muito que te custe a engolir e por muito que inventes em contrário) que se insurgiram contra a aquilo que se ia conhecendo do nazismo.
As religiões ,ais significativas FORAM CONTROLADAS POR HITLER. Sabes que, ou se submetiam ou eram aniquiladas. Não se pode falar em colaboração quando estava em questão, APENAS a sobrevivência,
E, sim, Hitler perseguiu incontáveis religiosos cristãos por serem religiosos e se recusarem a aceitar a sua actuação
Luis.. vc cortou seu pau fora e virou “Luisa” ??? hahahaha
joel
Mais uma vez concordo inteiramente com o José Moreira. Os romanos sempre foram muito tolerantes com os cristãos. Essa história de o Diocleciano os ter perseguido é pura invenção. Os cristãos também nunca foram lançados às feras. Só se foi no filme do Ben Hur. Força José Moreira, mostra aí a esses pategos a tua sólida cultura geral.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.
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